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Entenda o que é capital de giro e como calculá-lo

Vamos ver de uma forma simples e objetiva o que é capital de giro de uma empresa e um exemplo de como calcular o seu valor.
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capital de giro é um valor monetário que a empresa deve manter em seu caixa para poder “girar” no mercado que atua durante um determinado período, que normalmente é de um mês. Este valor financeiro a empresa deve manter disponível para financiar seu ciclo operacional, que é a aquisição de matéria prima, garantindo assim seu fluxo produtivo que junto com outros elementos mantem a empresa competitiva no mercado.
Abaixo vamos ver os elementos que compõem o capital de giro:
1 – Devedores por vendas (Os clientes)
É o valor correspondente ao que foi vendido a cliente no caso de uma venda a prazo. Ou seja, a empresa acaba financiando o produto ao seu cliente. Geralmente comercializa seus produtos de 30, 60 ou 90 dias.
Se uma empresa comercializa seus produtos com prazo de 45 dias isso significa que irá receber somente após 45 dias da data da venda. Sendo assim o valor correspondente a Devedores por Vendas será o faturamento multiplicado pelo índice em dias de 45/30.
Ex: Sua empresa vende Tubos de Aço e o total faturado é de R$ 500.000. Se sua politica de vendas é de 45 dias o valor correspondente a Devedores por Vendas é de R$ 750.000.
Temos: 45/30 x R$ 500.000 = R$ 750.000
2 – Estoques de Material Direto
É o valor monetário dos materiais diretos que a empresa mantem em estoque para não sofrer paradas na produção. O estoque proporciona à empresa uma produção constante evitando prejuízos por falta de produtos acabados.
A empresa deverá utiliza outras ferramentas para analisar corretamente a quantidade de material que deverá ser mantida no seu estoque, levando em consideração prazos de entrega, durabilidade e preço.
Sendo assim, se uma empresa necessita manter um estoque  de material durante 10 dias o montante correspondente deste estoque será o valor da compra deste multiplicado pela razão de 10/30.
Ex: Se sua empresa compra neste mês R$ 200.000 em Chapas de Aço (Material Direto) e decide manter sete dias de estoque deste material o valor do estoque de chapas de aço será de R$ 46.666.
Temos: 7/30 x R$ 200.000 = R$ 46.666
3 – Estoques de Produtos Acabados
É o valor monetário correspondente aos produtos acabados que sua empresa deve manter em estoque para atender seus clientes. Estes produtos em estoque garantem o atendimento continuo aos pedidos e sua empresa não corre o risco de perder vendas e gerar insatisfação do cliente.
Estes estoques também deverão ser mantidos com base em outras ferramentas respeitando sua durabilidade e também a sazonalidade.
Sendo assim, se sua empresa precisa manter uma estoque para atender a demanda de seus clientes por um período de sete dias, o valor deste estoque será o custo total multiplicado pela razão de 7/30.
EX: Sua empresa apresentou em certo mês um custo total de R$ 300.000. Você definiu que precisa manter um estoque de 10 dias de produtos acabados para não faltar produtos e perder vendas. Calculando chegamos ao resultado de que o valor correspondente do seu estoque de produtos acabados será de R$ 100.000.<
Temos: 10/30 x R$ 300.000 = R$ 100.000
4 – Fornecedores
É o valor que os fornecedores de materiais diretos financiam a empresa que os adquiri para pagamento a prazo. Este financiamento decorre da função de pagar pelos materiais com um prazo para pagamento que poderá ser de 30, 60 ou 90 dias.
Sendo assim, se sua empresa realiza uma compra para efetuar os pagamentos em um prazo de 45 dias, o valor correspondente a fornecedores será o resultado do montante da compra multiplicado pela razão 45/30.
EX: Em um determinado mês sua empresa comprou R$ 200.000 em materiais diretos. Sua condição consiste em pagar os seus fornecedores em 45 dias da data da compra. Calculando chegamos ao valor de R$ 300.000.
Temos: 45/30 x R$ 200.000 = R$ 300.000
Chegamos então a conclusão que os fornecedores de sua empresa estão lhe financiando em um valor de R$ 300.000.
Como calcular o capital de giro?
Vamos ver agora o cálculo do capital de giro conforme dados acima, ressaltando que todos o elementos são negativos e o único positivo são os fornecedores.
Elementos Negativos = São representados por aqueles que a empresa deve dispor de dinheiro suficiente no seu caixa para girar a empresa por 30 dias.
Elementos Positivos = Os fornecedores são os únicos elementos positivos, pois eles financiam os materiais diretos para a empresa que passa a ser uma devedora aos seus fornecedores.
Vamos ver agora com base nos dados citados o valor do capital de giro necessário para sua empresa “girar” o negócio por 30 dias.
Cálculo:
Elementos Negativos
+ Devedores por Vendas = R$ 750.000
+ Estoques de Materiais Diretos = R$ 46.666
+ Estoques de Produtos Acabados = R$ 100.00
Total de Fatores Negativos = 896.666
Elementos Positivos
- Fornecedores = R$ 300.000
Total dos elementos positivos = R$ 300.000
Capital de Giro = R$ 896.666 – R$300.000 = R$596.666

Chegamos então a um valor de R$ 596.666 (896.666 – 300.000) que é o capital de giro necessário para que sua empresa mantenha seu ciclo operacional por 30 dias.
Portanto tenha em mente que a boa administração do seu capital de giro é um dos pontos chaves para garantir o sucesso do seu negócio, aproveitando as oportunidades sem prejudicar a saúde financeira da sua empresa.
Bons Negócios,
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Tabela de como calcular o custo hora de um funcionário


Vamos ver neste artigo como calcular o custo de um funcionário na empresa, incluindo os principais encargos conforme a CLT

Antes falar sobre como calcular o custo hora de um funcionário com encargos, temos que ter em mente que o maior e mais importante bem que uma empresa tem são as pessoas. São elas que se esforçam para operar maquinas, produzir e gerar lucros. Nos dias atuais máquinas realizam funções de dezenas ou centenas de pessoas, porém, o material humano sempre será aquele que realmente completará este ciclo para a sobrevivência da organização.
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É fato de que empresas que não investem nos seus colaboradores, e não atribui a eles uma boa condição de trabalho, e salários compatíveis com mercado certamente está perdendo competitividade pois, funcionário satisfeito produz mais e melhor e com isso prejuízos e índices de retrabalho menores e lucros maiores.


Bom nosso objetivo então e mostrar de uma forma simples quanto custa um colaborador de uma empresa com todos os encargos mínimos conforme nossa legislação. Lembrando que utilizaremos abaixo um exemplo onde quaisquer diferenças de valores podem ser alteradas e corrigidas.


No final do exemplo você chegará à conclusão porque muito se diz que um funcionário custa o dobro ou mais que isso para a empresa.


Não devemos esquecer que todos estes custos devem ser embutidos na formação de preço de um produto para que empresa obtenha os lucros desejados.


Cálculo do Custo Hora de um Funcionário Base Anual:

Ex: Você precisa de um Torneiro Mecânico e está disposto a pagar a este profissional R$ 8,00 a hora trabalhada. Sabendo-se que a legislação permite uma jornada de 44 horas semanais teremos então 220 horas mês.


Veja então:

Jornada = 220 horas / 30 dias = 7,3333 Horas/Dia ou 44 Horas da semana de 6 dias = 7,3333 Horas/Dia


Para continuarmos nosso raciocínio e chegarmos a este custo final, vamos ver na tabela abaixo comocalcular o número de dias a disposição da empresa durante o ano.
Numero total de dias no ano365
(-) DSR* (52 dias – 4 dias já incluídos nas férias48
(-) Férias 30
(-) Feriados (Em média)12
(=) Numero de dias a disposição da empresa (NDD)275


* DSR – Descanso Semanal Remunerado.


Com base no resultado acima vamos calcular o numero de horas a disposição da empresa (NHD)


NDD x Jornada = NHD


275 dias x 7,3333 = 2.016,67 Horas no ano disponível para a empresa.


Vamos agora ver na próxima tabela como chegar ao valor real do custo hora deste trabalhador que você pretende contratar para a empresa considerando os encargos mínimos exigidos por lei.


Calculando o custo hora base anual:
$
Salários2.016,67 x $ 8,0016.133,36
DSR48 dias x 7,3333 x  $ 8,002.815,98
Férias220 Horas x $ 8,001.760,00
Adicional de Férias1/3 de $ 1760,00586,66
Feriados12 dias x 7,3333 x $ 8,00703,99
13º Salário220 Horas x $ 8,001.760,00
Total das Remunerações23.759,99
Encargos Sociais (Mínimo exigido por lei)
Previdência Social: 27,8% indústria x $23759,996.605,27
FGTS: 8% Salário $ 23759,991.900,79
Outros:
Plano de Saúde $ 100,00 Mensal1.200,00
Cesta Básica $ 120,00 Mensal1.440,00
Custo Total34.906,05
Custo Hora = $ 34.906,05 / 2.016,6717,30


Chegamos então a um valor de $ 17,30 reais o custo da hora com encargos de um futuro torneiro mecânico que você pretende contratar, onde o custo deste colaborador será 116% acima do valor do contrato estabelecido, ou seja este colaborador lhe custará mais que o dobro devido aos benefícios e encargos atribuídos.

Valor contratado = $ 8,00

Valor que devera compor os custos deste trabalhador na formação de preço de um produto= $ 17,30

Custo = 116% +

Os administradores e formadores de custos devem ter muita atenção neste cálculo na hora de fechar um serviço ou fabricar um produto, pois, um erro nesta apuração de custo hora pode fazer com que sua empresa produza sem lucro algum ou até mesmo no prejuízo.
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Classificação de custos e despesas na formação de preço de venda




Vamos os principais gastos e como classificar os mesmos na hora de formar o preço de venda de um produto

Para um bom entendimento na hora de levantar os gastos que se tem para produzir um determinado produto, precisamos entender o que são custos e despesas. Vamos ver abaixo de uma forma simples e resumida do que são alguns dos principais custos e despesas, e como são classificados.


Custos Diretos (CD)


São os custos mensuráveis durante a fabricação do produto como, por exemplo, a quantidade de matéria prima que será utilizada a fará parte do produto final.

Ex: Para produzir uma roda de um carro utiliza-se 20 kg de aço carbono, sabendo que o quilo do aço é R$ 2,00 o custo direto de matéria prima neste produto será de R$ 40,00 para se produzir uma unidade do item.


20 kg x R$ 2,00 = R$ 40,00


Devemos relacionar também a Mão de Obra Direta (MOD) que são os custos dos operários ligados diretamente na produção da roda.


Ex: Se o custo da hora de seus operários é de R$ 8,00 e estes trabalham 100 horas para produzir 500 rodas. Pode se afirmar que o custo de Mão de Obra Direta (MOD) será de R$ 1,60 por unidade produzida.


(R$ 8 x 100h) / 500 Un = R$ 1,60 Por Unidade


Custos Indiretos de Fabricação (CIF)


Estes custos necessitam de alguns cálculos para serem distribuídos aos diferentes produtos fabricados pela empresa, por serem de difícil mensuração são classificados como custos indiretos.


Ex:


- Depreciação de equipamentos


- Aluguel de fabrica


- Salários dos supervisores de equipe, etc.


Custos Fixos (CF)


São os custos que não sofrem alteração de valor independente do volume de produção da empresa. Os exemplos abaixo mantem os valores fixos independentemente se a empresa produziu 1.000 rodas ou 10.000 rodas em um determinado período.


- Aluguel de fábrica


- IPTU da fábrica


- Seguros da fabrica, etc.


Normalmente os custos fixos são alocados aos produtos por meio de cálculos (rateios), pois, a maioria dos custos é indireta.


Custos Variáveis (CV)


São os custos onde os valores se alteram em função do volume produzido.


- Matéria prima consumida


- Horas extras de produção


- Mão de obra direta


Estes custos sempre apresentarão variação em função das quantidades produzidas.


Custo Total (CT)


Custo total é a soma dos custos fixos e variáveis da empresa ou dos custos diretos mais os custos indiretos de fabricação.


CT = CF + CV ou CT = CD + CIF


Se a empresa conhecer o seu Custo Variável Unitário (Cvu) e as quantidades (Q) produzidas podemos usar a formula abaixo.


CT = CF + CV (1)


CV = Cvu x Q (2)


Substituindo-se (2) em (1), temos.


CT = CF + Cvu x Q


Custos mistos

Custos mistos são aqueles que apresentam uma variação em função do nível de produção mais que também tem uma parcela fixa. Esta parcela fixa ocorrerá mesmo que nada seja produzido.


Ex:


Energia elétrica: A distribuidora cobra uma taxa mínima mesmo que não haja consumo no período.


Combustível para caldeira: Varia de acordo com a produção, porém, quando não está sendo usada gera um custo mínimo para mantê-la aquecida, pois não pode ser desligada.


Despesas


As despesas são classificadas em fixas e variáveis como venda e distribuição dos produtos.


Podemos citar alguns exemplos de despesas fixas:


- Aluguel de um escritório de vendas


- IPTU de prédio da filial


- Aluguel de carros dos vendedores, etc.


As despesas serão consideradas variáveis quando ocorrem em função do volume de vendas.


Podemos citar alguns exemplos de despesas variáveis.


- Comissão dos vendedores


- Bonificação sobre vendas


- Frete de entrega dos produtos


- Pedágios, etc.


Para mais informações sobre formação de preço leia também o artigo: O que é mark-up e como calcular este índice
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Redução de Custos

Postado por: Sidney Matos 

Normalmente quando se fala em crise ou mesmo em necessidade de melhorar os resultados a primeira reação em muitos casos é de cortar gastos, ao invés de melhorar seus custos, o que são coisas muito diferentes.
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Entendo que redução de custos é diminuir a representatividade de custos frente aos ganhos, torná-los mais eficientes, ou seja, identificar quanto seus custos representam no faturamento total hoje e procurar melhora-los.
Cortar gastos é cortar o cafezinho, o papel da impressora, a qualidade da refeição, do transporte, etc. medidas que definitivamente não agregam valor ou diminuem a representatividade dos custos. Pior ainda, reduzem a motivação dos funcionários e causam prejuízos maiores para empresa.
Para reduzir custos é preciso ser inteligente, podendo chegar ao ponto de enxergar que pode gastar até um pouco mais em m determinado processo e vender mais ou com melhores margens.
A primeira atitude numa crise ou na necessidade de melhorar seus resultados é verificar quais oportunidades estão disponíveis no negócio, por exemplo: podemos passar a representar ou fabricar mais uma linha de produtos se a que representamos/fabricamos não está sendo lucrativa o suficiente para pagar nossas contas como no passado? Se a lucratividade está aquém dos objetivos e tomamos o caminho do corte de gastos começamos a definhar o negócio até seu padecimento total.
Pode parecer um exagero mas acontece com mais frequência do que imaginamos, principalmente em empresas onde o dono/CEO esta bem perto da operação/chão de fábrica e acredita ser o dono da verdade, sempre.
No corte de gastos a decisão vem de cima e  envolve no máximo o comprometimento dos gerentes, se estes não tiveram seus ganhos afetados, ou seja, a organização não etá nem envolvida muito menos comprometida.
Na melhoria de resultados através da melhoria dos custos, ou seja, redução dos custos comparado ao faturamento total, cabem atividades em todas as áreas, de vendas a produção, de logística a financeira. Todos os funcionários tem o compromisso de tornar a empresa mais eficiente. Iniciativas de Marketing, melhoria de qualidade de produtos e processos, reavaliação de fornecedores, etc. tudo é possível quando toda organização está empenhada em melhorar resultados.
Umas das melhores maneiras de melhorar resultados é a revisão de processos, sempre é possível melhorar!!!
Rever processos é não estar contente com o status quo e querer de verdade melhora-lo. Empresas que reveem constantemente seus processos, são mais lucrativas, seus produtos tem maior qualidade, seus serviços maior eficiência, seus funcionários são mais motivados.
Enfim, melhorar os custos é mais saudável para toda organização, seja por meio de programas de sugestão de melhorias ou por consultorias especializadas. Cortar gastos simplesmente é centralizador, ineficiente, corta o necessário para desmotivar sem alcançar o resultado desejado.
Cortar Gastos é pontual, Reduzir custos através da melhora de processos é sustentável.

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PISCINAS – PARTE 2



A construção de piscinas nos mostra interessantes situações que podemos analisar para entender como as cargas são fornecidas e absorvidas em uma estrutura. Os leigos pensam que uma piscina deve ter estrutura extremamente forte, para aguentar o “peso” da água. Mas será que isto é verdade? Nem sempre.
A questão é entender o princípio estrutural, o modelo físico e matemático que nos mostra como as forças serão originadas e quem vai resistir a elas. No caso em que a estrutura deve suportar o “peso” da água, o modelo estrutural seria equivalente a uma bacia ou tanque, um vasilhame qualquer, acima do solo, cheio de água:
Nos líquidos, a pressão se propaga uniformemente em todas as direções. Assim, o peso da água se distribui pelas paredes do vasilhame. Portanto, as cargas laterais A e B teriam que ser suportadas pelas respectivas paredes. Já o peso da água em si vai ser transmitido ao fundo do recipiente e deste para o solo.
Mas este esquema estrutural só é válido para o caso de piscinas elevadas, onde as paredes ficam acima do nível do solo e que são raras. No geral, as piscinas ficam mesmo é enterradas, neste caso a dissipação das cargas fica assim:
O que mudou? A carga C continua sendo mandada para o solo, mas as cargas A e B são suportadas não mais apenas pelas paredes laterais, mas também pela terra que fica ao lado, ajudando na resistência das paredes. Mas será que é bem assim, ou seja, a água fazendo peso sobre a terra? Veja o que aconteceria se retirássemos a água da piscina:
Ou seja, quando a piscina está enterrada, ao contrário do que muitos pensam, é a terra que pressiona as paredes — e não a água que faz peso sobre as laterais…
Isto acontece porque a terra é mais pesada que a água. Um metro cúbico de terra pesa entre 1.200 a 1.600 Kg enquanto que o mesmo volume de água pesa 1.000 Kg, ou seja, se fizermos um buraco na terra e enchermos de água, temos que cuidar na verdade é para que a terra fique firme, pois sua tendência, como é mais pesada, é empurrar a água e desbarrancar. A estrutura de concreto ao redor da piscina tem, então, duas finalidades principais: segurar a terra ao redor da piscina, e também para servir de base para a impermeabilização e acabamento.

Contenção da terra

Na prática a terra pode estar mais ou menos compactada, aderida ou não às beiradas da piscina. Assim, a boa norma de projeto de laterais de piscina recomenda armação nos dois lados, ou seja, as paredes e fundo podem funcionar tanto recebendo esforço de dentro para fora quanto vice-versa, além de resistir também à torção, para o caso de ocorrer recalque diferencial, ou seja, se uma parte do solo afundar mais do que outra, a estrutura estará apta a resistir aos esforços desta mudança de apoio, sem fissuras que comprometam a estanqueidade. É necessário que a estrutura mantenha sua rigidez, para que possa dar suporte à impermeabilização e aos acabamentos.

Impermeabilização e Acabamento

É uma questão muito importante nas piscinas, pelo lado financeiro e também pela estabilidade estrutural. É caro manter milhares de litros de água tratada. Outro ponto crítico dos vazamentos é quanto à estabilidade dos talude laterais. As infiltrações sempre tendem a aumentar, pois a água começará a carrear terra, aumentando o esforço sobre a estrutura que já está trincada, e consequentemente, também a infiltração, num ciclo vicioso que poderá levar à inutilização da piscina.
Assim, é importante que a estrutura tenha rigidez condizente com o tipo de impermeabilização usada.
O tipo de acabamento está ligado ao tipo de estrutura e de impermeabilização. Azulejos suportam pequenos movimentos estruturais, desde que a impermeabilização fique intacta. As lonas vinílicas são mais flexíveis, indicadas para casos onde a estrutura não é inteiramente rígida ou onde a piscina está localizada em solo instável. As piscinas também podem ser pintadas com tintas especiais, enfim, há inúmeras opções e considerações a serem feitas quanto ao revestimento de piscinas.
Mecanismo de construção de piscinas compreendido, agora é só deitar, relaxar e curtir o verão….
Fonte: IBDA – Fórum da Construção
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PISCINAS – PARTE 1

 

Piscinas não são apenas uma excelente forma de lazer: são também parte da decoração da casa e agregam valor ao imóvel. As piscinas estão cada vez mais populares. Quanto da construção de uma, diversos fatores como tipo de solo, posição do sol, tamanho do terreno poderão interferir.

O preço vai depender do tipo e do tamanho da piscina. A evolução tecnológica trouxe novos materiais – o vinil e a fibra de vidro, por exemplo – que podem reduzir em até 70% o custo do produto.  Em questão de resistência, durabilidade, beleza, sofisticação de revestimentos e valorização do imóvel, a melhor opção ainda é a piscina de Concreto Armado, visto que Vinil e Fibra de Vidro são na realidade revestimentos sobre uma estrutura de sustentação.


Ao contrário do que muitos dizem, a diferença fundamental entre as piscinas de concreto armado e vinil está na estrutura e não no revestimento. O concreto armado é executado com malha de ferro dupla no piso, parede e borda, preenchidos com concreto usinado formando uma peça monobloco, com espessura média entre 12 a 15cm. É auto portante, não depende do terreno para se apoiar, e pode ser executado em qualquer tipo de solo ou até mesmo acima do solo (suspensa).




A estrutura para o vinil é composta apenas de uma parede de blocos sustentada por colunas e em cujo fundo é executado um contra-piso de concreto armado com uma malha simples de ferro sem ligação com a parede. Não pode ser executado em qualquer terreno, como por exemplo os que possuem lençol freático. É uma opção, se o orçamento estiver apertado. No entanto, para que a piscina seja mais barata do que a piscina de concreto armado, o terreno deverá ser plano e resistente. Caso contrário será necessário reforçar da estrutura de tal modo que o seu custo acaba chegando próximo a de concreto armado. O vinil também não é tão durável – pode sofrer a ação dos produtos químicos causando manchas e perde seu brilho original em pouco tempo.
A piscina de Fibra de Vidro também é outra opção mais barata do que o concreto armado. Diferente da piscina de vinil, não existe liberdade de escolha nos modelos, que já são pré-existentes. A fibra com o tempo também perderá o seu brilho original, podendo manchar, criar bolhas e , dependendo da qualidade da estrutura, trincar. Assim como na piscina de vinil, são necessários cuidados especiais com a estrutura que vai suportar a pressão da água.

Para ter sua piscina

Primeiro passo: Contrate um arquiteto para elaborar o projeto. É nele que se define as instalações elétrica e hidráulica e a iluminação da piscina. Cada detalhe precisa ser bem elaborado e estudado, para que problemas mais sérios não aconteçam e você tenha prejuízos ao invés de descanso. Tome o cuidado de verificar se o arquiteto possui o registro CREA.
Segundo passo: Escolha uma empresa adequada.  É importante que você verifique se a empresa que escolheu tem bons antecedentes e é bem vista no mercado. Peça que os responsáveis façam uma visita ao local onde será construída a piscina e solicite um orçamento.
Terceiro passo: Pesquise o preço das piscinas. Com o projeto em mãos e a idéia do tipo de piscina que você vai construir, comece a pesquisa de preços para a compra dos materiais.
Quarto passo: Acompanhe a construção. Se não tiver o tempo disponível, não tem problema. O fato de ter contratado um engenheiro de confiança vai ser imprescindível nessa hora.

O que se deve levar em conta

Espaço disponível para a instalação: Você não pode esquecer que o espaço deve incluir, além da piscina, uma área de lazer ao redor, mesmo que pequena. Uma regra simples para saber qual o tamanho ideal do terreno é multiplicar a área da piscina por dois. Assim, uma piscina de 6m x 4m, ou 24m2, precisa de um terreno com, no mínimo, 48m2 – o dobro da sua medida.
Profundidade: Já não se recomenda a construção de piscinas muito fundas. A profundidade ideal fica entre 1,30 e 1,40m na parte mais funda, suficiente para permitir a prática de natação. Na prainha, parte mais rasa, indicada para as crianças e para o descanso dos adultos, a medida vai de 0,40 a 0,50m.
Onde está o sol: Não adianta investir na construção da piscina e colocá-la em um espaço onde o sol não apareça. Escolha o local mais apropriado.
Características do solo: As características do solo são decisivas para quem pretende construir uma piscina. Para evitar problemas, procure um documento chamado sondagem do subsolo. Ele revela as camadas do terreno e suas características. Caso você não tenha esse documento, peça ao engenheiro para verificar que tipo de solo é o seu terreno.
Paisagismo: Não é aconselhável construir a piscina em locais que possuam pinheiros, eucaliptos e árvores futíferas (elas soltam folhas com frequência). Procure locais mais abertos e peça a ajuda de um paisagista para decorar o espaço.
Projeto bom, piscina pronta, agora é só deitar, relaxar e curtir o verão….
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MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DE UMIDADE NA AREIA

MÉTODO SPEEDY

Este método fixa o procedimento para a determinação do teor de umidade de solos pelo emprego do aparelho “Speedy”. O método é aplicável somente para solos que não contenham pedregulho, ou agregado, e é apropriado somente para o controle de compactação de solos, solo-cimento e misturas estabilizadas, de granulometria fina.

“Speedy” é um aparelho patenteado a nível mundial e que se destina à determinação rápida do teor de umidade e já incorporada à tecnologia brasileira.
A preparação da amostra do solo seguiu a seguinte sequência: Preparou-se e pesou-se usando a balança uma amostra de areia úmida, em seguida, para determinar a pressão, colocaram-se na garrafa do aparelho duas esferas de aço e duas ampolas de carbureto de cálcio. Era preciso colocar na garrafa o peso exato da amostra desagregada, de acordo com a umidade prevista, o teor de umidade da nossa amostra era de aproximadamente 10%. Mantendo a tampa do aparelho para cima, agitou-se vigorosamente cerca de dez vezes, com movimentos verticais a fim de uniformizar a temperatura do aparelho. Colocou-se o aparelho em posição horizontal para efetuar a leitura do manômetro, após o estacionamento de sua agulha.
Destampou-se o aparelho para despejar o seu conteúdo numa superfície limpa, para inspeção. O operador deve destampar o aparelho com cuidado, mantendo-o afastado de seu rosto, pois os gases que escapam são tóxicos e explosivos.
Por fim determinou-se a umidade pela curva de calibragem do manômetro onde grau de imprecisão dependerá do tipo de solo. A porcentagem de umidade da areia obtida no manômetro foi de 10,2%.
A determinação do teor de umidade de solos e agregados miúdos com a utilização deste método tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado.
CaC2 + 2 H2O  C2H2 + Ca(OH)2
(carbureto de cálcio + água  acetileno + hidróxido de cálcio)
O gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional a quantidade de água existente na amostra. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação da quantidade de água em uma amostra, e em consequência, de seu teor de umidade.
MÉTODO FRIGIDEIRA (ÁLCOOL)
Neste método, primeiramente tarou-se a frigideira, logo em seguida, pesou-se 70g de areia úmida, então se colocou por cima da areia uma porção de álcool (não determinada). Após, colocou-se cuidadosamente fogo no álcool misturado com a areia, mexendo-se com uma colher com finalidade de diminuir a umidade da areia.
Para testar se a areia perdeu totalmente a umidade colocou-se uma tampa (superfície espelhada) sobre a frigideira e depois de mais ou menos um minuto retirou-se a tampa e testou-se com o dedo se ainda existia umidade.
Então, quando retirada toda a umidade da areia, pesou-se novamente a mesma. O resultado obtido com a última pesagem foi de 61,6g, sendo que seu peso inicial (úmida) era de 70g, uma diferença de 8,39g ( praticamente 12% de massa).
Dois grandes inconvenientes nesse processo são: o primeiro a questão de segurança e o segundo está relacionado a qualidade do álcool, normalmente o álcool apresenta uma grande quantidade de água em sua constituição, assim sempre haverá um resíduo de água a cada queima, mascarando o resultado. Pode-se utilizar álcool isopropílico PA com 99,9% de pureza, trata-se de um produto não muito fácil de se encontrar.
MÉTODO FRIGIDEIRA (AO FOGO)
Através do método de frigideira diretamente ao fogo, inicialmente tarou-se somente a frigideira, em seguida pesou-se 70g de areia úmida. Em seguida colocou-se cuidadosamente sobre o fogareiro a frigideira. Mexeu-se a areia por um determinado período para evaporar a umidade, logo após, retirou-se a frigideira do fogo colocando-se uma superfície espelhada sobre a mesma, com a finalidade de testar se realmente a areia esta seca, caso não esteja, coloca-se no fogo novamente até secar.
O peso final obtido da areia seca foi de 62,76g, sendo que seu peso inicial (úmida) era de 70g, uma diferença de 7,24g.
O experimento foi feito com uma pequena quantidade de areia, obviamente, dando uma pequena diferença em gramas, pois, em porcentagem temos uma diferença de praticamente 10,3% de massa, mas que pode ser tornar enorme quando, por exemplo, se compra areia para utilizar em grandes construções, como edifícios, pontes, tuneis, etc.. O mesmo vale para o experimento anterior, da frigideira com álcool.
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