Existem várias práticas que devem ser evitadas ao preparar concreto, pois podem comprometer a qualidade e durabilidade do material. Aqui estão alguns erros comuns e com certeza é uma excelente maneira de se fazer um ótimo NOCRETO...
Proporções Incorretas: Usar proporções erradas de cimento, agregados e água pode resultar em um concreto fraco e de má qualidade.
Água em Excesso: Adicionar água demais para facilitar a mistura pode reduzir significativamente a resistência do concreto.
Mistura Inadequada: Não misturar os componentes de forma homogênea pode levar a segregação dos agregados e variações na consistência do concreto.
Uso de Agregados Sujos: Agregados com impurezas como argila, material orgânico ou poeira podem afetar negativamente a aderência e a resistência do concreto.
Tempo de Mistura Insuficiente: Um tempo de mistura muito curto ou muito longo pode prejudicar a qualidade da mistura.
Curar Inadequadamente: Não curar o concreto corretamente pode resultar em fissuras e redução da durabilidade.
Condições Climáticas Adversas: Trabalhar com concreto em condições extremas (muito frio ou muito quente) sem medidas adequadas de proteção pode causar danos.
Uso de Concreto Vencido: Utilizar concreto que já começou a endurecer pode comprometer a integridade da estrutura.
Falta de Vibração: Não vibrar adequadamente o concreto pode deixar bolhas de ar e vazios, reduzindo sua resistência.
Não Seguir Normas e Recomendações: Ignorar normas técnicas e recomendações dos fabricantes pode levar a problemas graves na estrutura.
O concreto, por definição, é uma mistura de agregados finos, grossos, cimento e água. A origem do termo vem do latim “Concrescere”, que significa “crescer junto”. E essa definição faz todo sentido quando analisamos o material que conhecemos hoje. É a combinação desses componentes que resulta em um produto final que atende a requisitos específicos.
No entanto, nos dias atuais, qualquer mistura de agregados, cimento e água é chamada de "concreto". Isso nos leva a uma reflexão interessante: Para crescer, algo precisa nascer e passar por procedimentos específicos. Então, como podemos classificar uma mistura que não segue uma dosagem prévia como concreto?
Vamos fazer uma analogia: se pegarmos uma garrafa de água e dissermos que veio da igreja, ela é considerada "água sagrada". Se for comprada no supermercado, é apenas "água". Então, por que uma mistura de concreto estudada e uma sem estudo são ambas chamadas de concreto?
Dessa reflexão surgiu a ideia de uma nova designação para o concreto não estudado: "NOCRETO". O mundo funciona melhor com ordem e definições claras. Um nome atribui valor, e cada nome deve ser respeitado pelo que representa. Assim como um tigre e um gato são da mesma família, mas não são a mesma coisa, concreto e nocreto também devem ser distinguidos.
**Como diferenciar Concreto e Nocreto?**
O concreto é uma mistura homogênea de agregados finos, grossos, cimento e água. Ele passa por um processo de dosagem, mistura, colocação e cura, resultando em um produto final que atende aos requisitos pré-definidos.
**De onde nasce o concreto?**
Assim como o nascimento de um ser humano, o concreto nasce de uma necessidade ou ideia. Os parâmetros do traço de concreto são definidos com base em características como resistência e trabalhabilidade, visando a otimização aos 28 dias.
**Por que concreto não é nocreto?**
O concreto tem uma curva de mistura, uma previsão e é estudado para se obter determinado resultado. Já o nocreto é uma simples mistura de agregados, aglomerante e água, com previsão baseada na experiência de um mestre.
Para terminar, é essencial dividir concreto dosado e não dosado, atribuindo uma designação clara a cada um, assim como fazemos com engenheiros e técnicos.
O CONCRETO tem uma curva de mistura, tem uma previsão e foi estudado para ser obtido.
O NOCRETO é completamente o inverso, simplesmente uma mistura de agregado, aglomerante e água com previsão de experiência de um mestre ou mesmo de curiosos.
Vote nos comentários quem é um CONCRETO e quem é NOCRETO !!
Qualquer um dos dois tipos de serviço pode atender muito bem às suas necessidades. Contratando uma construtora, que geralmente é um contrato fechado, geralmente toda essa dor de cabeça de cálculo de variáveis e possíveis alterações no valor do contrato não serão necessárias. Quando o projeto está sob sua responsabilidade e de um arquiteto/engenheiro, a decisão pode ser mais delicada.
Ao contratar um pedreiro, você tem duas duas opções de pagamento para o serviço: por empreitada ou por dia de serviço. Cada tipo de contrato tem vantagens e desvantagens para o consumidor e para o pedreiro. Enquanto você, como consumidor está, obviamente, interessado nos prós e contras para si mesmo, a compreensão de como o contrato funciona e a natureza do serviço vai te dar uma vantagem na economia.
Pedreiro por empreitada ou por dia: o contrato por empreitada
Uma empreitada ou contrato de preço fixo são modalidades de contratos com pedreiro. Para projetos pequenos e simples, esse tipo de contrato vai funcionar muito bem. Agora projetos mais complexos e maiores, o custo final pode acabar mais elevado, podendo sofrer alterações no contrato, com os custos saindo um pouco do planejado. Principalmente se você está pretendendo fazer alterações no projeto no meio do caminho, a empreitada pode sair bem mais cara do que inicialmente planejada.
Problemas no meio do caminho também podem resultar em aumento nos custos da empreitada. Por exemplo, uma casa ou apartamento mais antigo que está passando por uma reforma pode encontrar mais problemas do que um imóvel novo ou construção do zero, o que resulta em um aumento nos custos da empreitada. Pode ser um cano furado, uma parede que revela algumas gambiarras de pedreiros anteriores, etc.
Geralmente o contrato tem uma cláusula sobre possíveis alterações. E o pedreiro não é obrigado a fazer o serviço que não estava no acordo original. Ou seja: ou você aceita pagar a mais ou o projeto não vai pra frente. Pode ficar acordado uma porcentagem ou um valor fixo pelo serviço quando há algum imprevisto. Melhor estabelecer essas regras do que no meio do projeto ser surpreendido com custos bem acima do que planejado.
Pedreiro por empreitada ou por dia: o contrato por dia
O contrato por dia pode parecer sair mais caro, mas quando você toma consciência de que o pedreiro não é obrigado a fazer serviços que não estavam discriminados no contrato inicial, se ele se deparar com problemas ou situações inesperadas durante a obra ou reforma. Nisso, há uma clara vantagem para o contrato por dia.
No contrato por dia, o pedreiro vai ter que lidar com todos os problemas que aparecerem durante a obra, sem poder cobrar a mais por isso. Em obras maiores, de longo prazo, quando o projeto é menos complexo, esse tipo de contrato por dia pode ser a melhor opção.
Profissionais que não tem muita qualidade podem enrolar o serviço, e acabar resultando em custos bem mais altos para seu projeto de reforma.
Qual o melhor para seu projeto: contratar o pedreiro por dia ou por empreitada?
Casas e apartamentos antigos, em obras emergenciais, podem ter que lidar com obras e reformas pagas por dia ao pedreiro, não por opção, mas por necessidade.
Uma obra ou reforma em casa nova de longo prazo pode ter um valor fechado, com critérios para alterações no preço para possíveis imprevistos.
Obras e reformas pequenas, planejadas, podem ser combinadas com o pedreiros e definidas um valor por dia de trabalho.
Um bom engenheiro, arquiteto, ou mestre de obras, sentando com você e analisando seu projeto, conseguirá te dizer bem qual o melhor tipo de contrato de pedreiro é melhor para seu projeto. E nem sempre o mais barato é o melhor: você tem que usar o que for mais eficiente (custo e benefício, juntos), e não o mais barato.
Recibo e como pagar autônomo
Quando você for pagar o pedreiro, peça o recibo, com discriminação dos serviços prestados pelo pedreiro, seja por dia ou por empreitada. Você tem que fazer essa exigência do pedreiro. É necessário pagar o pedreiro e não apenas ele, e você precisa pagar também o INSS do mesmo, a não ser que pague ele por um CNPJ de MEI, Microempresário, ou CNPJ individual. Esse recibo é também a forma de você garantir que o contrato será respeitado, e que qualquer problema depois que o projeto for terminado poderá ser consertado, exigindo dos profissionais envolvidos a correção dos problemas. Sem o recibo, fica muito mais difícil.
Qual tipo de contrato você acha melhor com pedreiros? Por dia ou por empreitada? Por que?
Introdução: O plano de rigging é essencial para garantir a segurança e eficiência em operações de içamento e movimentação de cargas. Neste artigo, exploraremos o que é o plano de rigging, sua importância e como aplicá-lo especificamente em obras de pré-fabricados de concreto.
O que é o Plano de Rigging? O Plano de Rigging consiste em um documento detalhado que abrange todas as fases do processo de içamento, desde a análise das condições do local até a escolha do equipamento adequado, como guindastes. Ele visa minimizar riscos, assegurar a integridade das cargas e das estruturas envolvidas, além de otimizar os recursos disponíveis.
Por que é Importante?
Evita acidentes e perdas de tempo.
Analisa as condições do solo, vento e carga.
Define soluções para içamentos seguros e eficientes.
Passos para Implementação:
Análise de Risco:
Avalie as condições do local, incluindo solo, vento e espaço disponível.
Identifique potenciais riscos e obstáculos.
Seleção de Equipamentos:
Escolha o guindaste adequado com base na carga e na área de trabalho.
Verifique a capacidade de carga e alcance.
Planejamento da Operação:
Determine a sequência de movimentação da carga.
Defina os pontos de ancoragem e amarração.
Treinamento e Supervisão:
Capacite a equipe envolvida no içamento.
Mantenha a supervisão durante toda a operação.
Conclusão: O Plano de Rigging é uma ferramenta fundamental para garantir a segurança e o sucesso em obras de pré-fabricados de concreto. Ao aplicá-lo corretamente, você protege sua equipe, sua carga e sua obra.
Veja o que é o bloco de coroamento, sua classificação, seu método de dimensionamento e o seu processo de execução passo a passo.
O bloco de coroamento ou bloco sobre estacas é um elemento estrutural de concreto armado, que é moldado in loco, ou seja, no próprio canteiro de obra. Sua função é transmitir as cargas que chegam na estrutura para as fundações profundas na obra, que são as fundações do tipo estacas ou tubulões.
Os blocos de coroamento são utilizados para distribuir as cargas da estrutura de maneira uniforme para cada estaca ou tubulão na fundação.
No caso de estacas, os blocos podem ser executados sobre diversas estacas e o que vai definir a quantidade delas é a capacidade de carga de cada uma e a resistência do solo, que são fatores muito importantes na escolha do tipo da estaca e do dimensionamento do bloco de coroamento.
No caso de tubulão, o bloco de coroamento é executado sobre um tubulão, se tornando um elemento de transição entre a estrutura e a fundação.
Classificação do bloco de coroamento
O bloco de coroamento pode ser classificado como bloco rígido ou bloco flexível. Essa classificação é muito importante, pois dependendo do tipo de bloco, o seu comportamento estrutural e método de dimensionamento será diferente.
Bloco de coroamento rígido
O bloco rígido, como o próprio nome já sugere, não sofre deformação durante a sua aplicação dentro da obra. Com isso, a rigidez acaba não afetando na transmissão das cargas da estrutura para a fundação.
Dessa maneira, esse tipo de bloco apresenta um comportamento estrutural que possui as seguintes características:
A estrutura trabalha a flexão em 2 direções, igual a estrutura de laje. Ou seja, com a carga chegando no bloco, o mesmo tende a deformar nas 2 direções.
A transmissão dos esforços da estrutura para as estacas acontece a partir de um fenômeno conhecido como “diagonal comprimida”.
O carregamento que chega no bloco acaba concentrando uma força de tração na linha das estacas.
Além da estrutura sofrer flexão em 2 direções, podemos dizer a mesma coisa para o cisalhamento. No entanto, a sua ruptura não acontece por tração diagonal (várias fissuras em várias diagonais), mas sim, por diagonal comprimida.
Para que o bloco seja considerado rígido, o ângulo da biela mais afastada deve apresentar um valor mínimo de 33,69°.
A figura abaixo ilustra como deve ser verificada o valor desse ângulo:
Onde:
a – distância entre as estacas mais afastadas na direção considerada;
ap – dimensão do pilar na direção da face considerada;
d – distância entre a face do pilar e o eixo de centro das estacas mais afastadas;
ht – altura do bloco de coroamento;
emb – altura do embutimento da estaca no bloco de coroamento;
Yc,g – distância do topo da estaca até o centro de gravidade do feixe de armaduras;
dútil – altura útil do bloco de coroamento;
α – ângulo da biela.
Caso o valor do ângulo seja maior que 33,69°, temos um bloco rígido, caso contrário, consideramos o bloco como flexível.
Bloco de coroamento flexível
O bloco flexível, ao contrário do bloco rígido, sofre deformação na presença de carregamento chegando da estrutura. Por causa disso, a transmissão das cargas não acontece de maneira uniforme para todas as estacas, o que torna mais complexo definir a distribuição dos esforços para cada uma.
A transmissão varia de acordo com a distância entre o ponto de carregamento no pilar e a estaca. Neste caso, as estacas mais distantes recebem menos carga, quando comparadas com as estacas próximas ao pilar.
Devido a essa complexidade, essa distribuição de cargas nas estacas geralmente é realizada a partir de softwares que utilizam como método de cálculo os elementos finitos.
Com relação ao comportamento estrutural do bloco flexível, a NBR 6118:2014 cita que devemos realizar uma análise mais completa sobre o bloco. Essa análise deve contemplar a distribuição dos esforços nas estacas, dos tirantes de tração e a verificação da punção.
A punção é quando o pilar rompe o bloco por cisalhamento, ou seja, perfurando o bloco.
Para simplificar, imagine um lápis sobre uma folha de papel. Quando aplicamos uma força elevada no lápis, o mesmo acaba perfurando o papel. Isso é o fenômeno da punção.
Por fim, conforme explicamos anteriormente, para que o bloco seja considerado flexível, o ângulo da biela mais afastada deve ser menor que 33,69°.
Método de dimensionamento do bloco de coroamento
Assim como o comportamento estrutural, o método de cálculo do dimensionamento é diferente para o bloco rígido e bloco flexível. Por isso, devemos observar com atenção sobre essa classificação, pois a escolha é de grande importância para o melhor desempenho da estrutura.
No caso do bloco rígido com uso de 2 a 6 estacas, utilizamos o método das bielas e tirantes. Inclusive, esse é o método recomendado pela NBR 6118:2014 para o dimensionamento do bloco.
O método tem como base os estudos realizados por Blévot e Fremy, no ano de 1967, que consiste no modelo de treliças internas imaginárias, as quais são submetidas por ações de compressão (bielas) e tração (tirantes).
A figura a seguir apresenta esse modelo das bielas (linhas pontilhadas) e tirantes (linhas contínuas):
Já para bloco rígido com mais de 6 estacas, utilizamos outro tipo de cálculo. O método foi definido pelo Comité Euro-international du Béton (CEB) e Fédération Internationale de la Précontrainte (FIB), em 1970, ou CEB-FIB (1970).
Esse método tem como base a teoria da flexão, em que devemos considerar tensões normais e tangenciais para a verificação da segurança da estrutura.
Até agora, percebemos que todos os métodos são realizados a partir de 2 estacas ou mais, pois o cálculo para 1 estaca é uma situação diferente.
O cálculo é feito a partir dos esforços de fendilhamento, que são esforços de tração transversais em relação à aplicação da carga, os quais o bloco deve evitar.
Com relação ao bloco flexível, não existe um modelo específico para o cálculo do dimensionamento.
Na literatura, existem autores comentando que o cálculo deve ser feito como se o bloco fosse uma sapata flexível, enquanto que para outros, como se fosse uma laje flexível.
Processo de execução do bloco de coroamento
O processo de execução de um bloco de coroamento geralmente possui 7 etapas que são:
1. Abertura de vala
Na primeira etapa, realiza-se uma abertura da vala que será o bloco de coroamento. É importante salientar que o processo da escavação deve seguir de acordo com as dimensões descritas no projeto de fundação.
Os equipamentos utilizados variam de acordo com o tamanho da estrutura. Para pequenas dimensões, a escavação pode ser realizada de forma manual, e no caso de grandes dimensões, pode-se utilizar equipamentos que realizam esse processo de forma mecanizada.
Durante a concretagem das fundações profundas (estacas ou tubulões), o concreto é lançado até atingir uma altura maior que a cota de arrasamento.
Isso é feito, pois o concreto que fica no topo das fundações é de baixa qualidade. Sendo assim, nessa etapa, realizamos o corte desse excesso de concreto até a cota de arrasamento.
O nível do topo das fundações não deve ficar no mesmo nível que o solo escavado, mas sim, acima desse nível (geralmente 5 cm acima do nível do fundo do bloco). O motivo é para ajudar na introdução do bloco de coroamento na fundação.
Em relação aos equipamentos, podemos utilizar marteletes ou equipamentos hidráulicos, dependendo do tamanho e da quantidade de fundações existentes na obra.
Além disso, devemos tomar cuidado no momento da preparação pelo motivo de que o corte deve ser adequado, com o topo regular e plano para permitir transferência das cargas conforme previsto no projeto de fundação.
3. Execução do lastro de concreto magro
No fundo da vala, coloca-se uma camada fina de lastro de concreto magro (geralmente 5 cm de espessura), que é um tipo de concreto que não apresenta função estrutural.
A sua função é regularizar a superfície do terreno, além de evitar que o bloco de coroamento fique em contato com o solo, pois a umidade e as substâncias químicas presentes no solo podem diminuir a resistência da estrutura.
4. Montagem das formas
As formas podem ser feitas de madeira, aço, alumínio ou plástico. Essa montagem é realizada sobre o lastro de concreto magro.
As formas têm objetivo de moldar a estrutura de concreto até atingir a resistência de projeto, além de evitar o desperdício dos materiais presentes no concreto, como os agregados e a água, que são essenciais para o alcance da resistência.
Durante a montagem, é utilizado sarrafo guia e gastalho para guiar no posicionamento das formas do bloco de coroamento.
O travamento vertical pode ser realizado a partir de pontaletes, enquanto que utilizamos vigas ou travamentos metálicos para o travamento horizontal.
E para finalizar essa montagem, utiliza-se tensores de amarração nas formas. Vale lembrar que a montagem das formas deve seguir de acordo com o projeto de fundação, seguindo as dimensões e distâncias calculadas.
5. Instalação das armaduras
Finalizada a etapa da montagem das formas, pode-se iniciar a instalação das armaduras na estrutura, seguindo conforme está descrito no projeto de fundação.
Os cuidados que são necessários ter é com relação ao atendimento das especificações do projeto, ou seja, a quantidade, o tamanho e o espaçamento entre as barras de aço. Ainda, deve-se realizar uma limpeza nas armaduras também.
Isso é feito para que o bloco tire o máximo de desempenho possível, sem causar problemas para a construção.
A instalação das armaduras pode ser realizada fora das formas em caso de blocos de pequenas dimensões. Caso contrário, a montagem deve ser feita dentro das formas, no local indicado no projeto.
Por fim, antes de iniciar a concretagem, é importante fazer uma inspeção na armadura, com o objetivo de observar se está tudo certo em relação ao projeto.
6. Concretagem do bloco de coroamento
A concretagem é realizada no próprio local da obra, sendo assim, o concreto pode ser preparado no canteiro de obra ou vir pronto das empresas, utilizando o concreto usinado.
Primeiramente, deve-se molhar as formas para que não tenham materiais que se misturem com o concreto, evitando que as formas absorvam a água do concreto, caso o material seja de madeira.
Outro cuidado que temos que observar é com relação ao deslocamento das armaduras durante o lançamento do concreto. Caso isso aconteça, deve-se interromper a concretagem, arrumar as armaduras na posição correta, e só assim, dar continuidade com a execução.
O lançamento do concreto deve ser contínuo para que não exista juntas de concretagem. Deve-se utilizar o vibrador de imersão, com o objetivo de evitar a formação de vazios no bloco. Tudo isso é feito para melhorar o desempenho da estrutura.
A concretagem é finalizada assim que o concreto cobrir toda a armadura e o valor desse cobrimento está presente no projeto de fundação. O cobrimento é importante para evitar que aconteça a corrosão do aço.
7. Retirada das formas
A retirada das formas deve ser realizada assim que o concreto atingir sua resistência de projeto.
É necessário tomar alguns cuidados no momento da retirada das formas para que não cause grandes impactos no bloco.
Como a estrutura ficará em contato com o solo, é necessário realizar a impermeabilização do bloco, com o intuito de evitar a infiltração para seu interior.
Finalizada essa etapa, o bloco de coroamento já está pronto para receber o pilar e as cargas que chegam até a estrutura.
No vídeo a seguir é possível visualizar todo o processo de execução de um bloco de coroamento.
Conclusão
Neste artigo, abordamos o conceito do bloco de coroamento, sua classificação e o método de cálculo para cada tipo, além do seu processo de execução. Com isso, esperamos que o texto tenha contribuído para o seu conhecimento acerca do tópico apresentado.
As vigas baldrame são elementos estruturais que têm função de receber cargas da estrutura e transmiti-las aos elementos de fundação.
As vigas baldrame são os elementos estruturais que dividem a infraestrutura (fundação) da supra estrutura (estruturas acima do solo, em geral) e podem ou não estar abaixo do nível do terreno.
Quando falamos apenas em baldrames, há quem conheça como sinônimo de sapata corrida, que é um tipo especial de sapata.
O PAPEL DAS VIGAS BALDRAME
Na concepção estrutural de edifícios em concreto armado, as vigas baldrame recebem as cargas de paredes e outros elementos e as transmitem aos elementos de fundação, como sapatas ou blocos de coroamento.
Quanto ao formato, em nada diferem das demais vigas da edificação, não sendo consideradas parte da fundação em si.
COMO EXECUTAR AS VIGAS BALDRAME?
Finalizados os elementos de fundação, como sapatas ou blocos de coroamento de estacas, deve-se dobrar as armaduras e fixar as formas (sustentadas por cimbramento) das vigas baldrame. Dependendo do nível do terreno, pode haver a execução sem o fechamento da face inferior da forma.
A falta desse fechamento pode permitir o escorrimento de nata de cimento, ou ainda uma perda no concreto, comum em concretagem sobre solo. Assim, antes da concretagem, deve-se buscar executar as formas bem rentes ao solo e colocar lastro de brita na superfície inferior.
Após a concretagem das vigas baldrame, com vibração durante a execução e cura nos dias seguintes, deve-se promover a impermeabilização da face superior, a fim de evitar a vinda de umidade do solo por capilaridade à alvenaria da parede imediatamente acima. Essa impermeabilização pode ser feita pela pintura com produtos específicos para esse fim.
O PAPEL DAS SAPATAS CORRIDAS
As sapatas corridas ou baldrames são elementos de fundação superficial. Elas possuem a função de sapatas, mas diferentemente de outros modelos, não recebem cargas concentradas no centro de gravidade, mas cargas distribuídas linearmente ao longo de seu eixo central. Um exemplo de uso dessas sapatas é na fundação de muros.
COMO EXECUTAR OS BALDRAMES?
Para executar os baldrames ou sapatas corridas, deve-se abrir as valas com a base mais dez centímetros de cada lado. O fundo deve ser apiloado e receber ou um lastro de concreto magro (150 kg/m³ de cimento) ou lastro de brita (compactada, contendo pó-de-pedra).
O passo seguinte na execução está na montagem das formas. A seguir, insere-se a armadura com espaçadores. Há armaduras na base do baldrame (para resistir às tensões de tração, o que diminui o volume concretado em relação ao bloco) ou eventuais armaduras para pilares-parede, quando não falamos de muros.
Por fim, ocorre a concretagem do elemento de fundação. Deve haver vibração adequada para evitar nichos e garantir a resistência mecânica de projeto.
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prontos para atendê-lo.