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Passo a passo Muro com blocos de concreto (1)

Confira todos os procedimentos para construir um muro com alvenaria de concreto, desde a escavação até o assentamento dos blocos e o arremate


Construir um muro divisório com blocos e concreto é uma tarefa relativamente simples. Porém, essa facilidade não significa que você deve deixar de lado alguns cuidados com a escolha e preparo dos materiais, assim como com o processo de execução.
A estabilidade necessária para garantir vida longa e segurança ao muro depende, antes de tudo, de um bom assentamento. Os blocos devem estar apoiados sobre fundações adequadas. Em terrenos com solo firme, a execução de um baldrame armado com blocos do tipo canaleta pode ser suficiente. Já em solos instáveis, pode ser preciso executar fundações mais profundas.
Embora não precisem assumir função estrutural, os blocos de concreto também requerem atenção com a compra e o recebimento. Descarte peças quebradas, trincadas ou com deformações. Lembre-se também que o concreto utilizado deve ter traços específicos, de acordo com a situação de aplicação.
Antes de levantar os muros de divisa, não se esqueça de consultar a Prefeitura para saber os alinhamentos corretos e se existem exigências a serem atendidas, como, por exemplo, em relação à altura do muro.
FERRAMENTAS
Ferramentas e materiais necessários: carrinho porta-massa, colher de pedreiro, colher meia-cana, escantilhão, nível, prumo, esquadro, enxada ou pá, bisnaga, broxa, palheta, martelo de borracha, trena, torquês, arame de aço recozido.

Passo 1
A construção de muros divisórios com blocos de concreto começa com a escolha e depois com a limpeza e medição do local onde será construído o muro. A região onde será erguido o muro deve estar sem lixo e livre de vegetação. Após esses procedimentos, inicia-se a abertura de uma vala de fundação. Para isso utilize picareta ou enxadão.

Passo 2
A profundidade da vala dependerá da altura do muro. Para muros de até 1 m de altura, por exemplo, a profundidade deve ser de pelo menos 20 cm (veja tabela). Recomenda-se, ainda, que a vala escavada tenha, pelo menos, 30 cm de largura.
A profundidade da vala deve ser proporcional à altura do muro a ser construído. Veja na tabela o quanto será preciso escavar:
Altura do muro (m)
até 1,0
até 1,5
até 2,0
até 2,5
Profundidade do alicerce (cm)
20
30
40
50

Passo 3
O fundo da vala deve ser compactado e receber uma camada de concreto magro de 5 cm. Após secagem dessa primeira camada, serão assentados os blocos tipo canaleta (baldrame), que serão posteriormente preenchidos com concreto.
Passo 4
O traço recomendado para o concreto é: uma lata (18 l) de cimento, duas latas de areia e três latas de pedrisco.

Passo 5
Assente o primeiro bloco sobre a argamassa. Preparar a argamassa de assentamento com uma lata de cimento, meia lata de cal e seis latas de areia.

DICA
Prenda um fio-guia nas duas pontas da vala para ajudar a orientá-lo na hora de assentar os blocos.
Passo 6
Continue assentando os blocos da primeira fiada da fundação. Todos devem ser preenchidos com argamassa, inclusive nas laterais.
DETALHE
Divulgação: ABCP
Para a execução de baldrames, a boa prática recomenda o uso de bloco tipo canaleta.
Passo 7
Com a fiada de marcação pronta, é hora de armá-la. Então, meça os vergalhões e corte-os no tamanho exato da fiada.
Passo 8
Posicione os vergalhões já cortados dentro dos blocos tipo canaleta. Com o auxílio de uma torquês, prenda-os com arame. É importante que a barra vertical esteja no centro da fiada.

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LAYOUT (ARRANJO FÍSICO)



Tendo especificado a localização da empresa, a próxima etapa é definir o arranjo mais adequado de homens, equipamentos e materiais sobre uma determinada área física, dispondo esses elementos de forma a minimizar os transportes, eliminar os pontos críticos da produção e suprimir as demoras desnecessárias entre várias atividades. Entra-se assim, na fase de elaboração do layout ou arranjo físico das instalações da empresa.

Nesta fase, estabelece-se a posição relativa entre as diversas áreas. Os modelos de fluxo e as inter-relações entre as diversas áreas são visualizadas, tendo-se a noção clara do fluxo industrial, desde a entrada das matérias-primas até a saída do produto. Depois, defini-se claramente a localização de cada máquina, posto de trabalho. 

Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

O arranjo físico é, portanto, uma das etapas finais, e só pode ser elaborado depois de definida uma série de itens como o volume de produção, seleção do equipamento produtivo. O principal campo do arranjo físico é internamente a empresa, definindo e integrando os elementos produtivos. Não é somente uma disposição racional das máquinas mas também, o estudo das condições humanas de trabalho (iluminação, ventilação, etc.), de corredores eficientes, de como evitar controles desnecessários, de armários e bancadas ao lado das máquinas, de qual meio de transporte vai ser utilizado para movimentação da peça.

O planejamento de um arranjo físico é recomendável a qualquer empresa, grande ou pequena. Com um bom arranjo físico obtém-se resultados surpreendentes na redução de custos de operação e no aumento da produtividade e eficiência. Na implantação de uma nova empresa, esse planejamento é imprescindível. Naquelas já montadas, uma mudança no processo de produção ou fluxo do serviço introdução de novos produtos ou serviços, a necessidade de redução de custos, a expansão de uma seção, etc. necessitam de uma modificação no arranjo. O estudo do layout pode ser feito para : fábricas em gerais, escritório, lojas, supermercados, bancos, etc.

Arranjo Físico – Conceitos GeraisDentro do quadro geral de uma empresa, um papel importante está reservado ao arranjo físico (layout). Fazer o arranjo físico de uma área qualquer é planejar e integrar os caminhos dos componentes de um produto ou serviço, a fim de obter o relacionamento mais eficiente e econômico entre o pessoal, equipamentos e materiais que se movimentam. 

Dito de uma forma simples, definir o arranjo físico é decidir onde colocar todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal da produção.

O arranjo físico procura uma combinação ótima das instalações industriais e de tudo que concorre para a produção, dentro de um espaço disponível. Visa harmonizar e integrar equipamento, mão de obra, material, áreas de movimentação, estocagem, administração, mão de obra indireta, enfim todos os itens que possibilitam uma atividade industrial. Ao se elaborar, portanto, o arranjo físico deve-se procurar a disposição que melhor conjugue os equipamentos com os homens e com as fases do processo ou serviços, de forma a permitir o máximo rendimento dos fatores de produção, através da menor distância e no menor tempo possível.

Como Surge o Problema do Arranjo Físico. O problema do arranjo físico é essencialmente dinâmico. Basicamente, o arranjo físico busca integrar material, mão de obra e equipamento. A modificação de qualquer um deles pode tornar inadequado o arranjo físico existente. Dessa forma, é importante que o setor responsável pelo arranjo físico possua um sistema de informação adequado que forneça com a devida antecedência as alterações a serem verificadas. Devem ser questionados os seguintes itens para verificar se um layout necessita ou não de alterações são :


OBSOLESCÊNCIA DAS INSTALAÇÕES
- Novos produtos ou novos serviços estão sendo projetados ?
- Estes produtos exigirão modificações no método de trabalho, fluxo de materiais ou equipamentos empregados ?
- Haverá utilização de novas áreas de estocagem ?

REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO
- Haverá corte de pessoal e/ou paradas de equipamentos e diminuição de movimentação de materiais ?

VARIAÇÃO NA DEMANDA
- A produção atual satisfaz as estimativas de vendas ?
- Os equipamentos de transporte e manuseio serão suficientes?

AMBIENTE DE TRABALHO INADEQUADO
- As condições de iluminação, ventilação e temperatura são satisfatórias?
- Pode o ruído ser isolado?
- Os locais para lavatórios são adequados?

CONDIÇÕES INSEGURAS
- Existe excesso de material ao lado da máquina?
- A área é adequada para o posto de trabalho? Existência de área que comporta apenas um equipamento, onde na realidade há dois ?
- Os materiais inflamáveis estão colocados em área Segura?
- Existem muitos acidentes de trabalho?
- Há espaço para tráfego e operação de máquinas?
- O tipo de piso é adequado para a atividade?
- A faixa demarcatória protege o trabalhador dos meios utilizados para o
manuseio de materiais?

MANUSEIO EXCESSIVO
- Os materiais percorrem grande distâncias ?
Objetivos do Arranjo Físico

MELHORAR A UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO DISPONÍVEL:
- menor quantidade de material em processo;
- distâncias minimizadas de movimentação de materiais, serviços e pessoas;
- disposição racional das seções.

AUMENTAR A MORAL E A SATISFAÇÃO DO TRABALHO:
- ordem no ambiente e limpeza;
- sanitários .

INCREMENTAR A PRODUÇÃO:- fluxo mais racional.

REDUÇÃO DE MANUSEIO: - utilização da movimentação no processo produtivo.

REDUÇÃO DO TEMPO DE MANUFATURA:
- reduzindo demoras e distâncias.

REDUÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS:
- menos congestionamento e confusão;
- menos manuseio (menor perda e danos de materiais, etc)

Princípios do Arranjo Físico
Para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se utiliza dos seguintes princípios gerais, que devem ser obedecidos por todos os estudos.

INTEGRAÇÃO - Os diversos elementos (fatores diretos e indiretos ligados a produção) devem estar integrados, pois a falha em qualquer um deles resultará numa ineficiência global. Todos os pequenos pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em posições determinadas e dimensionados de forma adequada; como por exemplo, a posição dos bebedouros, saídas do pessoal, etc.

MÍNIMA DISTÂNCIA - O transporte nada acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma maneira de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar esforços inúteis, confusões e custos.

OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS OPERAÇÕES - As disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer as exigências das operações de maneira que homens, materiais e equipamentos se movem em fluxo contínuo, organizado e de acordo com a seqüência lógica do processo de manufatura ou serviço. Devem ser evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e congestionamentos.

Eliminar obstáculos a fim de garantir melhores fluxos de materiais e seqüência de trabalho dentro da empresa, reduzindo materiais sem processo mantendo-os contínuo movimento.

RACIONALIZAÇÃO DE ESPAÇO - Utilizar da melhor maneira o espaço e se possível as 3 dimensões.

SATISFAÇÃO E SEGURANÇA - A satisfação e a segurança do homem são muito importantes. Um melhor aspecto das áreas de trabalho promove tanto a elevação da moram do trabalhador quanto a redução de riscos de acidentes.

FLEXIBILIDADE - Este é um princípio que, notadamente na atual condição de avanço tecnológico, deve ser atentamente considerado pelo projetista de layout. São freqüentes e rápidas as necessidades de mudança do projeto do produto, mudanças de métodos e sistemas de trabalho. A falta de atenção a essas alterações pode levar uma empresa ao obsoletismo. No projeto do layout deve-se considerar que as condições vão mudar e que o mesmo deve ser fácil de mudar e de se adaptar as novas condições.


A Chave dos Problemas de Arranjo Físico
Os problemas de arranjo físico geralmente recaem em dois elementos básico que são : produto e quantidade.

PRODUTO (ou material ou serviço) - entende-se por produto o que é produzido ou feito pela empresa ou área em questão, a matéria prima ou peças compradas, peças montadas, mercadorias acabadas e/ou serviços prestados ou processados.

QUANTIDADE (ou volume): representa o quanto de cada item deve ser feito ou serviços executados.
Esses elementos, direta ou indiretamente, são responsáveis por todas as características, fatores e condições do planejamento. É importante, portanto, coletar os fatos, estimativas e informações sobre esses dois elementos. Eles representam a chave da resolução dos problemas de arranjo físico. Em função da variedades dos produtos e da quantidade, defini-se qual tipo de processo que será adotado : processo contínuo, processo em lotes, processo por projeto, etc. De posse das informações, devemos obter informações sobre o roteiro (ou processo) segundo o qual o produto será fabricado ou a serviço será executado. Os equipamentos e os postos de trabalho a serem utilizados dependem das operações de transformação. Também a movimentação de materiais através das áreas depende do roteiro ou seqüência de operações. Logo as operações envolvidas no roteiro ou processo e sua seqüência são informações que devem ser obtidas.

Tipos de Arranjo Físico (Layout)
Depois que o tipo de processo foi selecionado, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido. O tipo de arranjo físico é a forma geral do arranjo de recursos produtivos da operação e é em grande parte determinado pelo tipo de produto, tipo de processo de produção e volume de produção.
Existem quatro tipos básicos de arranjo físico dos quais a maioria dos arranjos se derivam :
- arranjo posicional ou por posição fixa
- arranjo funcional ou por processo
- arranjo linear ou por produto
- arranjo de grupo ou celular


1) ARRANJO POSICIONAL OU POR POSIÇÃO FIXA ( Project Shop)
Neste tipo de layout , o material permanece parado enquanto que o homem e o equipamento se movimentam ao redor. Atualmente, sua aplicação se restringe principalmente a caso onde o material, ou o componente principal, é difícil de ser movimentado, sendo mais fácil transportar equipamentos, homens e componentes até o material imobilizado. É o caso típico de montagem de grandes máquinas, montagens de navios, de prédios, barragens, grandes aeronaves, etc. O número de itens finais normalmente não é muito grande, mas o tamanho do lote dos componentes para o item final pode variar de pequeno a muito grande.

2) ARRANJO LINEAR OU POR PRODUTO (flow shop)
O layout em linha tem uma disposição fixa orientada para o produto. Os postos de trabalho (máquinas, bancadas) são colocados na mesma seqüência de operações que o produto sofrerá. É comum existir uma máquina de cada tipo, exceto quando são necessárias máquinas em duplicata para balancear a linha de produção. Quando o volume se torna muito grande, especialmente na linha de montagem, ele é chamado de produção em massa. Esta é a solução ideal quando se tem apenas um produto ou produtos similares, fabricados em grande quantidade e o processo é relativamente simples. O tempo que o item gasta em cada estação ou lugar fixado é balanceado. As linhas são ajustadas para operar na velocidade mais rápida possível, independentemente das necessidades do sistema. O sistema não é flexível.

3) ARRANJO FUNCIONAL OU POR PROCESSO (job shop)
No layout funcional, máquinas-ferramentas são agrupadas funcionalmente de acordo com o tipo geral de processo de manufatura : tornos em um departamento, furadeiras em outro, injetoras de plástico em outro e assim por diante. Ou seja, o material se movimenta através das áreas ou departamentos. Este tipo de arranjo é adotado geralmente quando há variedade nos produtos e pequena demanda. É o caso de fabricação de tecidos e roupas, trabalho de tipografia, oficinas de manutenção.Em virtude dos layouts funcionais precisarem realizar uma grande variedade de processos de manufatura, são necessários equipamentos de fabricação de uso genérico. Trabalhadores devem ter nível técnico relativamente alto para realizar várias tarefas diferentes. A vantagem desse tipo de layout é a sua capacidade de fazer uma variedade de produtos. Cada peça diferente que requer sua própria seqüência de operações pode ser direcionada através dos respectivos departamentos na ordem apropriada. Os roteiros operacionais são usados para controlar o movimentos de materiais. Empilhadeiras e carrinhos manuais são utilizados para transportar materiais de uma máquina para outra.

4) ARRANJO CELULAR OU DE GRUPO
Ele é composto de células de produção e montagem interligadas por um sistema de controle de material de “puxar”. Nas células, operações e processo são agrupados de acordo com a seqüência de produção que é necessária para fazer um grupo de produtos. As máquinas na célula são todas, normalmente de ciclo único e automático, sendo que elas podem completar o seu ciclo desligando automaticamente. A célula normalmente inclui todos os processo necessários para uma peça ou sub-montagem completa.

Os pontos chaves desse tipo de arranjo são :
- máquinas são dispostas na seqüência do processo;
- uma peça de cada vez é feita dentro da célula;
- os trabalhadores são treinados para lidar com mais de processo (operadores polivalentes);
- o tempo do ciclo para o sistema dita a taxa de produção para a célula;
- os operadores trabalham de pé e caminhando,

Esta disposição de máquinas tem as seguintes vantagens potencialmente comparando-se principalmente com o arranjo físico funcional:

- redução do tempo de ajuste de máquina na mudança de lotes dentro da família, tornado-se economicamente a produção de pequenos lotes. Tenta-se usar o mesmo dispositivo para todas as peças da família;
- eliminação do transporte e de filas ao pé da máquina, reduzindo-se então estoques de segurança e intermediários;
- maior facilidade no Planejamento e Controle da Produção, na medida em que o problema de alocação de ordens de produção das máquinas é extremamente minimizado;
- redução de defeitos, na medida em que num arranjo celular um trabalhador pode passar a peça diretamente a outro, e se houver defeito o próprio trabalhador devolverá a peça ao companheiro;
- redução de espaço.

Elaboração do Arranjo Físico
Ao se elaborar um arranjo físico, os principais fatores a serem estudados são: material, máquinas, mão-de-obra, movimentação, armazenamento, edifícios, mudanças e serviços auxiliares.

MATERIAL
São considerados todos os materiais que são processados e manipulados no setor : matéria prima, material em processo, produto final, embalagem, etc. Estudam-se dimensões, pesos, quantidade, características físicas, químicas. O processo de produção deve ser detalhado : tipos, seqüência e tempos padrões das operações.

Deve-se procurar:
- que o fluxo do material seja de acordo com o processo;
- diminuir o manuseio dos produtos (menos riscos de acidentes);
- diminuir o percurso dos produtos e mão de obra.

MÁQUINAS
Levam-se em conta todos os equipamentos utilizados na produção , na manutenção, em medidas e controle e no transporte. Listam-se informações sobre:

- identificação do equipamento (nome, tipo, acessórios);
- dimensões e peso;
- áreas necessárias para operação e manutenção;
- operadores necessários;
- suprimento de energia elétrica, gás, água, ar comprimido, vapor, etc.;
- periculosidade, ruído, calor, etc.;
- possibilidade de desmontagem das máquinas;
- ocupação prevista para a máquina;
- características operacionais : tipos de operação e velocidade.

Deverão ser estudados :
- dimensionamento da área necessária ( visando diminuir acidentes, facilitar operação no posto de trabalho e movimentação do operador, segurança do operador);
- posicionamento do equipamento em função do processo, tipo de equipamento (ruído, periculosidade).

MÃO de OBRA
Inclui todo o pessoal direto e indireto da fábrica, observando-se as áreas necessárias para o desenvolvimento do trabalho de cada elemento.
Deve-se :
- obter todas as informações sobre as condições de trabalho (iluminação, barulho, vibração, limpeza, segurança, ventilação) e do pessoal necessário (qualificação, quantidade e sexo).
- dimensionar o banheiro, vestuário, serviços auxiliares (restaurantes e/ou refeitório ), bebedouros em função do número de pessoas;
- posicionar o banheiro, vestuário, etc. em função do fluxo das pessoas;

MOVIMENTAÇÃO
Este é um dos principais fatores na elaboração do arranjo físico. Deverão ser analisados :
- percurso seguido pelo material, máquinas e pessoal com as
especificações das distâncias;
- tipos de transportes usados;
- manuseio ( freqüência, razão, esforço físico necessário, tempo utilizado);
- espaço existente para a movimentação.
- dimensionamento da largura do corredor em função dos equipamentos, meio de transporte, etc.;
- segurança dos funcionários e visitantes;
- acesso aos meios de combate de incêndio, meios auxiliares, etc.

ARMAZENAMENTO
Considera-se o armazenamento de todos os materiais, inclusive aqueles em processo (esperas intermediárias existentes antes de uma dada operação), nos seguintes aspectos : localização, dimensões, métodos de armazenagem, tempo de espera, cuidados especiais.
Deverão ser estudados:
- dimensionamento em função do material (em processo e final);
- dimensionamento dos corredores do depósito;
- diminuição da estocagem em processo;
- dimensionamento dos corredores do depósito;
- distância das prateleiras com paredes, etc.

SERVIÇOS AUXILIARES
Inclui os espaços destinados à manutenção, controles e inspeção, escritório (sala de espera, treinamento, conferências), laboratórios, equipamentos e linhas auxiliares (ar, vapor, gás, Tc), facilidades ( restaurantes, vestiários, lavatórios, relógio ponto, estacionamento).

MUDANÇAS
Inclui todas as modificações que afetam as condições existentes (material, máquinas, homens, manuseio, estoques, serviços e edifícios.)

EDIFÍCIO
Estudam-se: área, compartimentos, estruturas, tetos, acessos, rampas, escadas, elevadores e outras características do edifício.

Fonte: livro LAUGENI, F. P. & MARTIN, P. G. Administração da Produção. São Paulo: Saraiva, 2005,
Por: Gêneses G. Rocha - http://www.portaladm.adm.br
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Banco em concreto






este era um projeto da escola, tivemos que desenvolver um produto isso é feito de materiais a granel "simples". 

Para este banco foi utilizada a seguinte: 
  • concreto 
  • vergalhões 
  • madeira para moldes 
  • madeira para acabamento 
  • alguns parafusos e um pouco de fio das ferramentas utilizadas aqui são todos mostrados no vídeo, algumas coisas também pode ser feito com as outras máquinas.




http://www.instructables.com/id/concrete-bench/
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Até alto-falantes ao ar livre!

















Olá colegas tinkerers, este tutorial irá mostrar-lhe como construir uma grande estátua tiki com um alto-falante ao ar livre dentro dele. I decidiu construir um par de alto-falantes de rock fora dos mesmos materiais, mas a idéia rapidamente se transformou em construir esse cara. Eu projetei-lo e construí-lo a partir do zero. Ele tem 42 centímetros de altura e pesa em um colossal £ 110. O tiki-se levou oito dias para ser concluído (a partir de coleta de materiais para camada final de tinta) e aparelhamento do amplificador e ligar-lo levou cerca de 3 horas. Eu gastei em torno de 120 dólares nesse projeto.







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Passo a passo granilite

O granilite é um composto de agregados minerais moídos, tais como mármore, granito, calcário e quartzo, que misturados ao cimento branco ou comum (pigmentado ou não), água e areia, se transformam em microconcreto com grande resistência a impactos e à abrasão, executado sobre contrapiso nivelado com juntas de dilatação.

O mercado oferece agregados com granulometria nos tamanhos de 0 mm a 3 mm, e a espessura do piso varia de 8 mm a 15 mm, de acordo com o tamanho dos grãos. Os maiores conferem melhor resistência à abrasão. Já a resistência mecânica é dada pelo tipo de mineral empregado. O quartzo, por exemplo, é o mais resistente, vindo em seguida o granito e o mármore.
O agregado para a execução do piso de granilite pode conter todos os minerais misturados, ou somente um ou dois tipos de rocha. Neste exemplo, é usado apenas o granito branco, de grana 0 e 1, com cimento branco. É possível também obter efeitos com diferentes cores de pedras e cimentos pigmentados, além de criar mosaicos.
O piso de granilite pode ser polido (como neste passo-a-passo), recebendo acabamento liso e duas demãos de resina acrílica ou cera. Ou pode ter acabamento lavado com água, chamado fulget, que retira o excesso da argamassa que envolve as pedrinhas, ficando com aspecto mais rústico.
Para obter superfícies homogêneas em relação à cor e textura, deve-se empregar sempre os mesmos materiais (tipo e marca do cimento e areia). O microconcreto deve ser preparado com a dosagem recomendada, utilizando sempre agregados com mesma granulometria, de acordo com as especificações do fabricante. Siga o passo-a-passo da execução do piso de granilite, as dicas e os principais cuidados a serem levados em conta na obra.

Luvas, capacete, botas, óculos de proteção, colher de pedreiro, régua metálica, desempenadeira e desempenadeira metálica, linha com giz, juntas de plástico, rolete compactador, pés de pato (veja dica no passo 10), trena. Para o acabamento em áreas grandes, utilizar máquina politriz (passo 11). Em áreas pequenas, é possível fazer o serviço com a politriz manual.

Passo 1



Execute o contrapiso de forma a ficar rugoso, a fim de proporcionar aderência necessária à massa de granilite que virá a seguir. Neste caso, foi utilizado vassourão na argamassa fresca para obter rugosidade. Lave e limpe bem a área, eliminando resíduos.

Passo 2

Faça a medição da localização das juntas longitudinais e transversais, de acordo com o projeto, e bata a linha com giz para marcar as posições corretas.

Detalhe

Recomenda-se que os quadros formados pelas juntas não ultrapassem a medida de 1,50 m x 1,50 m.

Passo 3


Depois de colocar as juntas plásticas (ou de latão) nas áreas marcadas, fixe-as com uma camada fina de argamassa de cimento branco e areia (3: 1). Use uma régua de alumínio para auxiliar na tarefa e manter o alinhamento das juntas.


Passo 4



Durante essa etapa, não coloque argamassa de cimento branco próximo ao cruzamento das juntas, a fim de permitir que a massa de granilite penetre nesse espaço e aumente a sua aderência ao contrapiso.

Passo 5


Prepare a massa com o cimento branco, areia, água e os agregados de granilite, de acordo com as instruções do fabricante, e aplique com a colher de pedreiro.

Passo 6
Com uma régua, faça o sarrafeamento da massa.
Passo 7
Depois, vem a fas da sêmea, quando se joga o agregado puro do granilite por cima da massa aplicada anteriormente.
Depois, vem a fas da sêmea, quando se joga o agregado puro do granilite por cima da massa aplicada an
Passo 8
Com uma broxa, umedeça levemente a superfície de maneira uniforme.


Passo 9
Em seguida, use um rolete (que pode ser feito com cano de PVC preenchido com concreto) para compactar os agregados na massa.

Passo 10

Use uma desempenadeira metálica para alisar a superfície. A recomendação é fazer cura úmida por 48 horas ou mais, antes do polimento.

Dica
Para evitar pisar e marcar a superfície com a bota, utilize o "pé de pato", um para apoiar os joelhos e outro para os pés. Ele pode ser feito com um pedaço de madeira e quatro parafusos atarraxados com porca. Deve ser usado com os parafusos em contato com o piso.
Detalhe
Este é o aspecto do piso de granilite depois de curado e antes do polimento.
Passo 11




Para fazer o polimento grosso, use a máquina politriz com esmeril de grãos 36 e 60. Em seguida, vem o processo de estucamento, com uso do esmeril grão 120, em que se espalha cimento branco puro e água, formando uma nata, para calafetar os poros do piso. Utilize ainda um rodo para movimentar a nata de cimento, enquanto passa a politriz, a fim de verificar o resultado do polimento.

Atenção

Após três ou quatro dias faça o acabamento usando a máquina com esmeril 180 para tirar o excesso de cimento da superfície e dar o acabamento liso.
Detalhe

Depois do primeiro polimento, o piso de granilite fica com esta aparência.
Passo
 12

Para finalizar, com a superfície limpa e seca, utilize cera à base de petróleo ou duas demãos de resina acrílica
.

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Lajes, dúvidas e respostas…? (2)

Como tratar nichos de concretagem (bicheiras), ocorridos por falhas de concretagem?

Existem várias formas, são elas:
* Para recomposições profundas
* Utilizar o V-1 GRAUTH, argamassa de alta resistência, impermeável, alto adensável e isenta de retração.
A superfície deve estar limpa, áspera e isenta de pó ou nata de cimento. Umedecê-la, previamente, mas sem deixar água empoçada.
De acordo com a fluidez desejada, adicionar 2 a 3 litros de água por saco de V-1 GRAUTH.
Para espessuras maiores do que 5cm, pode-se acrescentar até 30% em piso, de brita 1 ou pedrisco, lavados e secos, sem perdas substanciais das resistências. Nesse caso é necessário ensaios prévios, adicionando, no máximo, 3 litros de água por saco de V-1 GRAUTH.
Nas superfícies verticais, utilizar um “ cachimbo” para o produto não escorrer.
Fazer o grauteamento em um período de até 30 minutos, depois da aplicação de água. Manter cura úmida por 3 dias.
ou
* Utilizar a Argamassa Estrutural 240, argamassa seca de alta resistência, impermeável, para espessura entre 3 a 7cm, isenta de retração e grande aderência.
A superfície deve estar limpa, isenta de nata de cimento e partes soltas. Umedecer previamente o substrato sem encharcá-lo.
Acrescentar água à Argamassa Estrutural 240, até se obter a consistência desejada, que deve ser bem seca.
O produto deve ser utilizado na consistência seca, é aplicado com colher de pedreiro ou mesmo com as mãos, utilizando luvas (dry-pack).
Dar acabamento com desempenadeira, ou esponja.
Manter cura úmida por 3 dias.

 Recomposição superficial até 2,5cm

Utilizar o V-1 GRAUTH, argamassa de alta resistência, impermeável, alto adensável e isento de retração.
A superfície deve estar limpa, áspera e isenta de pó ou nata de cimento. Umedecê-la, previamente, mas sem deixar água empoçada.
De acordo com a fluidez desejada, adicionar 2 a 3 litros de água por saco de V-1 GRAUTH.
Nas superfícies verticais, utilizar um “ cachimbo” para o produto não escorrer.
Fazer o grauteamento em um período de até 30 minutos, depois da adição de água. Manter cura úmida por 3 dias.
ou
* Utilizar a Argamassa Estrutural 250, argamassa seca de alta resistência, modificada com polímero, impermeável, para espessura entre 5 a 25mm, isenta de retração e grande aderência.
A superfície deve estar limpa, isenta de nata de cimento e partes soltas. Umedecer previamente o substrato sem encharcá-lo.
Misturar os componentes, pó e líquido da Argamassa Estrutural 250, até se obter a consistência desejada, que deve ser bem seca. Utilizar a argamassa no prazo máximo de 1 hora.
Aplicar em camadas de até 1,0cm, com colher de pedreiro. Sarrafear e dar acabamento com desempenadeira metálica ou esponja seca.
Manter cura úmida por 3 dias.

 Marcação na laje


 Para fazer a marcação de paredes em cima da laje ou piso já executado sugere-se passar pó xadrez em um barbante, fixar um prego em uma das extremidades, prender o barbante untado com o pó xadrez no prego e esticá-lo, puxando o barbante para cima e soltando-o, (como a corda de um arco de flechas) deixando com que o mesmo bata na laje, marcando um risco..
Esta operação evita o risco com lápis e pode ser executada por apenas um funcionário.

fonte:Vedacit
fonte: ABESC
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Lajes, dúvidas e respostas…? (1)

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Como devo proceder no caso de ter que interromper a concretagem de uma laje?

Se, por algum motivo, a concretagem tiver que ser interrompida, deve-se planejar o local onde ocorrerá a interrupção da mesma.
O concreto novo possui pouca aderência ao já endurecido. Para que haja uma perfeita aderência entre a superfície já concretada (concreto endurecido) e aquela a ser concretada, cuja ligação chamamos de junta de concretagem, devemos observar alguns procedimentos:
* deve-se remover toda a nata de cimento (parte vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento,com posterior lavagem, de modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a ser lançado;
* é recomendável a interposição de uma camada de argamassa com as mesmas características da que compõe o concreto;
* as juntas de concretagem devem garantir a resistência aos esforços que podem agir na superficie da junta;
* deve-se prever a interrupção da concretagem em pontos que facilitem a retomada da concretagem da peça, para que não haja a formação de “nichos” de concretagem, evitando a descontinuidade na vizinhança daquele ponto

A laje já foi concretada, como deve ser regularizada?

Com a superfície da laje limpa, executar a regularização ou o contra-piso com argamassa impermeável na espessura mínima de 2 cm, utilizando 1 parte de cimento, 4 partes de areia e 2kg de VEDACIT para cada saco de cimento (50kg) e sem cal (lembrar que o VEDACIT é sempre misturado na água de amassamento).
Observar caimento mínimo de 1% na direção dos coletores: a cada metro de laje o nível desce 1 cm.
Para melhorar a aderência do contra-piso, deve-se umedecer a laje antes de se lançar a argamassa regularizadora sem deixar água empoçada.
Uma perfeita aderência, entretanto, é obtida utilizando um composto adesivo com 1 parte de cimento e 2 partes de areia média e amolentar com solução de 1 parte de BIANCO para 2 partes de água, até se obter uma consistência de nata.
Aplicar este composto na laje, com vassoura e, em seguida, ainda úmido, lançar a argamassa para regularização.

Como tratar trincas em lajes?

As trincas devem ser abertas, na largura de 0,5cm e profundidade de 1cm.
Em seguida, limpe-as para remover partes soltas e poeira, pinte com NEUTROL.
Após a secagem, preencha a trinca com CARBOLÁSTICO n.º 2 ou n.º 3


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