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PISOS EM CONCRETO ARMADO


CONCEITOS BÁSICOS

Pisos armados são estruturas constituídas por placas de concreto, armadura em telas soldadas
posicionada a 1/3 da face superior, por juntas com barras de transferência, por uma sub-base
normalmente de brita tratada com cimento e um solo de apoio

O campo de aplicação é muito amplo destacando-se:

Indústrias
Estacionamentos
Depósitos / Armazéns
Quadras esportivas
Pátios de carga e descarga
Estradas
Aeroportos
Postos de gasolina, etc.

O piso armado apresenta grandes vantagens técnicas e econômicas sobre os tradicionais em
concreto simples ou asfáltico.



Principais benefícios do uso de pavimentos armados:



¨ Controle de fissuramento
¨ Placas com comprimento de até 30
metros
¨ Reduzido número de juntas
¨ Maior planicidade
¨ Maior segurança
¨ Grande durabilidade
¨ Facilidade de rolamento
¨ Pouca manutenção
¨ Menor espessura
¨ Menor custo global
¨ Menor distância de frenagem



Os pisos não armados apresentam maiores custos de execução e diversos problemas durante a sua utilização.



Citamos algumas dificuldades habitualmente encontradas nos pisos não armados:



¨ Fissuramento sem controle
¨ Placas de no máximo 5 metros
¨ Grande número de juntas
¨ Pouca durabilidade
¨ Dificuldade de rolamento
¨ Constante manutenção
¨ Espessura 20% maior
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ROTEIRO PARA EXECUÇÃO DE PISO ARMADO COM TELAS SOLDADAS

1. PREPARAÇÃO DA BASE



1.1 Solo: Deve apresentar características de terreno de corte ou aterro, bem compactado.



1.2 Sub-base: tem a função de dar ao solo maior capacidade de resistência ao carregamento.

Pode ser feita com 10 cm de brita tratada com cimento, que é uma mistura de brita 40% de brita 1,40% de brita 2,20% de areia fina 6% em peso de pó de cimento, sendo posteriormente umedecido e compactado.

2. ESCOLHA DA TELA SOLDADA E DA ESPESSURA DA PLACA



Foram feitos estudos para dois tipos de cargas:

¨ t/eixo: carga móvel (exemplos: empilhadeiras, caminhões)
¨ t/m2: carga estática (exemplo: material estocado)





3. EXECUÇÃO DAS FÔRMAS


A concretagem deve ser em faixa, conforme esquema abaixo:


Utilizar as placas já concretadas servem como fôrmas para as demais. Antes da 2ª etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal ou desmoldante na lateral da placa já pronta e engraxar as barras de transferência.



As fôrma de madeira não devem ficar no piso e serão reaproveitadas ¨ As barras de transferência deverão ser posicionadas através dos espaçadores soldados, ou por meio de caranguejos.Onde:



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Utilizar as placas já concretadas servem como fôrmas para as demais. Antes da 2ª etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal ou desmoldante na lateral da placa já pronta e engraxar as barras de transferência.


As fôrma de madeira não devem ficar no piso e serão reaproveitadas 


As barras de transferência deverão ser posicionadas através dos espaçadores soldados, ou por meio de caranguejos.




4. POSICIONAMENTO DAS TELAS SOLDADAS

A tela obrigatoriamente deverá estar posicionada a 1/3 da face superior da placa com um  recobrimento máximo de 5 cm.

Quando o solo for pouco confiável, deve-se utilizar armadura dupla. Neste caso, é indicado o uso de tela adicional Q 138, posicionada a 3 cm da face inferior da placa.







5. ESCOLHA DAS JUNTAS E BARRAS DE TRANSFERÊNCIA
(EXISTEM 3 TIPOS DE JUNTAS):



5.1 Junta de Retração (JR)



São as juntas que permitem transferência de carga de uma placa à outra.



Utilizadas nas juntas longitudinais para concretagem em faixas



5.2 Juntas Serradas (JS)


São as juntas de retração, quando da concretagem em faixas, na direção transversal. É necessário a interrupção da tela soldada e aplicação do selante.



5.3 Junta de Encontro (JE)



Utilizadas toda vez que a placa encontrar com pilares, paredes, baldrames, etc..



6. ESPAÇADOR SOLDADO


Os espaçadores soldados separados de aproximadamente 1,20m, garantem o posicionamento da tela soldada ou barra de transferência, substituindo os tradicionais caranguejos.





7. ESPECIFICAÇÃO DO CONCRETO

Preferencialmente utilize concreto usinado com o fck  determinado no projeto 
Sendo necessário misturar o concreto na obra, siga a recomendação do calculista do seu projeto.


FONTE: IBTS Instituto Brasileiro de Telas e Soldas
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Autodesk Design Review aplicativo móvel - Autodesk

Autodesk Design Review mobile app 2012: Compartilhe e marcar arquivos DWF em movimento
Editar e compartilhar arquivos DWF On-the-Go for Free

Acelerar a análise do projeto com o aplicativo móvel Autodesk Design Review. É o livre *, forma totalmente digital para marcar e compartilhar arquivos DWF ™ em movimento. Este visualizador DWF * livre permite visualizar arquivos 2D e 3D, marcar, acompanhar as mudanças e compartilhar arquivos 2D em seu dispositivo móvel, tudo sem o software design original.
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Blocos para Autocad de Planospara.com

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São diversas paginas com blocos visite o site no seguinte link de pesquisa:

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Decidindo como agir

...afinal não quero que ele decida como eu devo agir...


Decidir como agir


Um colunista conta uma história em que acompanhava um amigo a uma banca de jornais.


“O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.


Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo do colunista sorriu polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro.


Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:


- Ele sempre trata você com tanta grosseria?


- Sim, infelizmente foi sempre assim…


- E você é sempre tão polido e amigável com ele?


- Sim, procuro ser.


- Por que você é tão educado, já que ele é tão grosseiro com você?


- Porque não quero que ele decida como eu devo agir”.
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Execução de Alvenaria – Marcação

Nos últimos 15 anos, a alvenaria estrutural com blocos de concreto foi o processo construtivo que mais experimentou e implantou mudanças estruturais significativas. Mudanças na elaboração, apresentação, uso dos projetos, aplicação dos componentes e procedimentos de execução.

A etapa de marcação da alvenaria é um passo fundamental para a qualidade de qualquer construção. Propomos uma maneira diferente de marcação, com os mesmos equipamentos até então empregados, apenas trocando a ordem da  seqüência usual.

A primeira fiada é a referência para a elevação das fiadas superiores num mesmo pavimento e também para a primeira fiada do andar imediatamente superior. O assentamento dos blocos estratégicos, blocos que definem os encontros das paredes e aberturas, é uma tarefa trabalhosa. Cada bloco estratégico deve ser locado, alinhado, nivelado e aprumado. O método proposto simplifica sobremaneira esse trabalho.

Projeto de produção Trata-se de um documento que reúne o conjunto de informações necessárias à execução da edificação. A qualidade do projeto de produção pode ser medida pela facilidade que ele propicia à equipe de produção da alvenaria na execução do serviço. Informações que não dizem respeito à etapa de um determinado serviço só confundem e prejudicam o trabalho. Um projeto adequado de produção “… proporciona a racionalização das atividades desenvolvidas no canteiro de obras, significa sua melhor organização e otimização e contribui para a qualidade do produto final.” (Aplicações do Projeto para a Produção na Construção de Edifícios – Luciana Leone Maciel e Sílvio Burratino Melhado).

Planta da 1ª fiada

Utilizada na fase de marcação da alvenaria, ela fornece as cotas acumuladas do alinhamento das principais paredes, a partir de uma origem de medidas (Figura 1). Essas paredes principais definem eixos que podem ser utilizados na locação de outras paredes e vãos de aberturas.

É importante ressaltar que o método para a marcação da alvenaria que estamos propondo não utiliza os eixos de referência, normalmente empregados nas estruturas de concreto armado, a não ser para a marcação das origens das medidas.

Principais informações:

Escolher a origem das medidas para a definição dos eixos de marcação das direções das paredes, coincidindo com um ou mais cantos da edificação.

Cotas acumuladas a partir da origem. Identificação das paredes e de suas respectivas vistas.

Cotas complementares necessárias à marcação de outras paredes não contempladas através dos eixos de marcação.

Planta de locação das instalações

As informações contidas nessa planta destinam-se à locação das instalações que são executadas antes da marcação da alvenaria. É importante tê-las à mão para possíveis conferências, se forem necessárias, conforme Figuras 2 e 3.

Elevação da alvenaria

No desenho das elevações das paredes encontraremos os detalhes necessários à execução de todos os serviços que deverão ser executados simultaneamente com a alvenaria. As elevações são fundamentais para a montagem da alvenaria, conforme a Figura 4.

Marcação da alvenaria

Depois de ter estudado os projetos e providenciado os componentes, materiais e equipamentos necessários, iniciamos a marcação da alvenaria locando e marcando no pavimento a origem das medidas. Nesse momento verifica-se o esquadro da obra através da diferença entre as diagonais de um retângulo. Se para cada 10 metros você encontrar uma diferença menor ou igual a 5 mm entre as diagonais, isso significa que o pavimento se encontra no esquadro, conforme Figuras 5 e 6.

Passo-a-passo

A seguir, apresentamos o passo-a-passo, até a conclusão da etapa de marcação da alvenaria:

Locar e marcar a direção das paredes, vãos de portas e shafts utilizando a linha traçante (também
chamado de “cordex” – Figuras 7, 8, 9 e 10).

Fig. 6 – Verificação das diagonais

Fig. 7 – Marcação das linhas de referência das medidas

Fig. 8 – Marcação das direções da parede

Fig. 9 – Utilização da linha traçante (cordex)

Fig. 10 – Indicação do lado de assentamento dos blocos 

Obs.:

• Conferir referências com o gabarito de marcação ou locação da obra.

• A marcação das paredes perpendiculares pode ser feita usando as medidas: 3, 4 e 5 (Figuras 11 e 12).

Operação de marcação das direções das paredes.

Fig. 11 – Marcação das paredes perpendiculares

Fig. 12 – Conferindo esquadro Verificar a posição das instalações (Figura 13).

Fig. 13 – Conferir posição das instalações

Instalação dos escantilhões

Todos os escantilhões existentes no mercado são similares. O que os diferencia é basicamente a

facilidade na fixação e a maneira de ajuste das referências das fiadas (figura 14).

Fig. 14 – Uso do escantilhão

Fixação da base e mãos francesas A seguir, mostramos a fixação de três tipos: dois industrializados e um terceiro, de madeira, produzido na obra (figura 17). Quanto aos industrializados, a diferença está na base: o da figura 15 tem base independente da haste; o da figura 16 tem a base soldada à haste.

Obs.: Os escantilhões foram fixados com pregos de aço. Pode-se utilizar também bucha e parafuso.

Fig. 16 – Escantilhão industrializado com base soldada à haste

Fig. 16b – Fixação da mão francesa

Fig. 15 – Escantilhão industrializado com base separada da haste

Fig. 15a – Fixação da base

Fig. 15b – Colocação da haste

Fig. 15c – Fixação da mão francesa

Fig. 16a – Fixação da base

Fig. 17 – Escantilhão de madeira feito na obra

Fig. 18 – Posicionamento com régua prumo-nível

Colocação dos escantilhões no prumo

Para essa operação, utilizamos preferencialmente a régua prumo-nível, conforme figura 18.

Opcionalmente, podemos utilizar o fio de prumo convencional (figura 19).

Fig. 19 – Com fio de prumo convencional: tomada de medida superior – referência

Fig. 19a – Com fio de prumo convencional: aprumar com base na medida referência Nivelamento das referências das fiadas


As marcas nas hastes dos escantilhões determinam as alturas das fiadas. Nos industrializados, tais marcas vêm impressas. Nos escantilhões produzidos em obra essas marcas serão riscadas com lápis. Transferência da referência de nível Na direção das paredes, com um nível, percorremos o pavimento e determinamos o ponto mais alto (Figura 20).

Fig. 20 – Mapeamento dos níveis na direção das paredes Transferimos esse nível para uma régua (sarrafo de madeira). Então, criamos uma marca nessa régua a 20 centimetros da extremidade inferior. Vamos chamar essa régua de “régua de transferência de nível RTN” (Figuras 21).

Fig. 21 – Transferência da referência de nível Em cada escantilhão, transferimos esse nível (Figura 22) e ajustamos a primeira marca da régua graduada fazendo coincidir com a marca da RTN.

Fig. 22 – Ajuste da primeira marca: nível da primeira fiada No caso do escantilhão produzido em obra, riscamos a primeira marca coincidindo com a marca da RTN. Temos assim todas as fiadas niveladas e estamos agora em condições de iniciar o assentamento dos blocos.

Instalação dos gabaritos de portas Ainda na fase de colocação dos escantilhões, instalamos os gabaritos de portas nos vãos já marcados no pavimento (Figuras 23 e 24).

Fig. 23 – Fixação do gabarito de porta

Fig. 24 – Ajuste da altura do gabarito da porta

Concluída a etapa de locação, pode-se iniciar a elevação da alvenaria. Importante observar que esta metodologia distingue a etapa de assentamento de blocos da etapa de marcação, como tradicionalmente se fazia.
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Como fazer a calçada ideal



Numa cidade acessível, o direito à utilização de espaços públicos, ao transporte e às edificações deve estar garantido não apenas pelo poder público, mas por toda a sociedade. Isso significa que a adoção dos parâmetros de acessibilidade nessas estruturas vai contemplar tanto as pessoas com deficiência quanto as com mobilidade reduzida, como idosos, crianças e gestantes. 

A proposta deste Guia Prático para a Construção de Calçadas, organizado pelo Grupo de Acessibilidade do Crea-BA, surgiu a partir de duas edições do Seminário Baiano de Calçadas, realizadas respectivamente em 2005 e 2007. Em parceria com diversos órgãos, o objetivo da publicação é orientar o poder público e a sociedade, trazendo propostas e análises sobre os problemas enfrentados diariamente pelas pessoas nas calçadas da capital baiana. 

Salvador apresenta hoje um dos piores índices de manutenção de calçadas do País. Dessa forma, o Guia vai discutir itens como as melhores condições de acessibilidade urbana, a dinamização na implantação de infraestrutura urbana, o disciplinamento de usos e apropriações sociais, a melhoria das condições ambientais das ruas e da cidade, além da melhoria da paisagem urbana. 

Esperamos que o resultado deste trabalho venha a contribuir efetivamente para a mudança de postura dos gestores públicos a partir de uma nova visão que considere o acesso universal ao espaço público um benefício para os moradores, usuários e visitantes. 

A acessibilidade é uma responsabilidade de todos. Boa leitura. Engenheiro Jonas Dantas - Presidente do Crea - BA

Veja aqui:
http://www.creaba.org.br/Imagens/FCKimagens/12-2009/Guia_Pratico_web_Construcao_de_Calcadas_CREA.pdf

Ou baixe aqui:
http://minhateca.com.br/clubedoconcreto/Guia_Pratico_web_Construcao_de_Calcadas_CREA,430245795.pdf

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Passo a passo de suporte iPad com porta lápis!





Como fazer um stand iPad concreto de um balde de pipoca de plástico, é inspirado em um projeto. Nenhuma experiência anterior de trabalho com concreto é necessário, mas você deve estar confortável corte de plástico fino com um serrote, moldando isopor, mistura e despejar concreto, cortando a forma plástica, lixar a base, e fazendo a prateleira que suporta o dispositivo a partir de madeira . 


Passo 1: Medida, Mark + Corte a forma concreta



Etapa 2: Faça, Tape, Silicone + Instale o Knockout Concrete



Passo 3: Mix, Derrame, Vibrar Cubra + curar o concreto




Passo 4: Desmoldagem da forma 


Passo 5: Areia, Moer + Faça o iPad Ledge Concrete





Passo 6: Concreto suporte iPad, Terminado Images




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Guarde bem a sua água !!


Vamos agora a uma rápida exposição sobre a construção de um valioso reservatório hídrico. A estrutura de ferrocimento é bastante utilizada mundo afora e tem inúmeras vantagens: fácil de construir, custo razoável, grande capacidade de armazenamento e boa durabilidade. O formato cilíndrico da edificação tem por objetivo orientar toda a pressão da água para baixo, evitando rachaduras nas paredes. Abaixo, algumas fases da obra.



O primeiro passo é a definição da área do reservatório. Uma vez estabelecida a circunferência do alicerce, o terreno deve ser limpado e nivelado, antes da aplicação de uma massa forte.


O passo seguinte é organizar a estrutura de ferro que servirá para moldar o reservatório. Para essa etapa, usa-se a chamada tela de reforço, vendida já montada, em lojas de materiais de construção.


Em um local plano, a tela de reforço de ferro deve ser revestida por uma tela mosquiteira, fixada de maneira bem justa, por meio de arames recozidos. Essa instalação é imprescindível para auxiliar a fixação da argamassa na armação metálica, criando uma superfície de aderência.

 
Na imagem acima, a exibição em detalhe da tela de reforço de ferro revestida pela tela mosquiteira.


O trabalho ganha mais emoção na hora de colocar de pé a armação metálica. Essa etapa demandará mais de uma pessoa na atividade. Perceba (clique na imagem para ampliar) que a futura parede deve ser amarrada com arames na tela de reforço metálica que também cobre o alicerce.


Na imagem acima, um detalhe da fase de instalação e da amarração das estruturas de ferro. A obra exposta nesta postagem foi feita no Parque da Asa Sul (Brasília-DF), por meio de parceria entre a ONG Ipoema e os governos local e Federal.


Após fechar a armação metálica em formato cilíndrico, o passo seguinte é o revestimento da estrutura com argamassa. Será necessário aplicar três demãos até a conclusão do trabalho. Na primeira, o traço ideal terá a seguinte proporção: 2 de cimento para 1 de areia.

 

Em detalhe, uma parte da armação metálica coberta com a primeira demão de argamassa. Perceba que o revestimento tem espessura bastante fina. E isso é o ideal!


Na obra desta exposição de fotos, o construtor tomou o cuidado de reforçar a estrutura com vergalhões de ferro contornando toda a estrutura a cada 50cm de altura. Um zelo que evita o surgimento de rachaduras.



A aplicação do segundo revestimento de argamassa tem uma pequena diferença em relação ao primeiro. Nesta fase, entra um novo componente: a adição de um impermeabilizante. A proporção da mistura para fazer a massa fica da seguinte forma: 2 de cimento / 1 de areia / 2 litros de Sika1.


Chegou a hora de concluir o trabalho! O reservatório de ferrocimento já revela formato bem definido, com revestimento nas partes interna e externa. Falta, porém, fechar o tanque, com uma cobertura. Abaixo, veremos algumas nuances de como isso pode ser feito (clique nas imagens para ampliar). Na foto acima, tirada no Parque da Asul (Brasília-DF), temos a casa de superadobe, que destinará a água da chuva caída sobre o telhado para o tanque, por meio do uso de calhas e tubulação.


O primeiro passo nessa etapa é o arremate da estrutura de ferro. Na parte superior do reservatório, deve-se cortar os excessos de telas e vergalhões.


Em seguida, os vergalhões são dobrados, de forma a servir como primeiro apoio e ponto de amarração da estrutura da cobertura que será instalada. 


A estrutura da cobertura é preparada de forma semelhante ao corpo do reservatório e, evidentemente, deve ser grande o suficiente para cobrir o espaço aberto no topo do tanque.


São necessários alguns braços fortes e bem dispostos para levar a armação da cobertura até o topo do reservatório. Após esticar e distribuir a estrutura na parte superior do tanque, deve-se fazer o escoramento para sustentar a cobertura.

Após acertar a posição da estrutura da cobertura, realiza-se o corte dos excedentes de vergalhões e telas para que se faça a amarração das armações de ferro. 


Acima, uma imagem da instalação da cobertura. O uso criterioso das escoras é importante para permitir o trabalho em cima da estrutura de ferro.


No detalhe (clique na imagem para ampliar), a amarração com arames recozidos entre as estruturas da cobertura e do corpo do reservatório de ferrocimento.

Uma parte importante do trabalho é a instalação da escotilha de acesso ao reservatório. 


Após a instalação da escotilha de acesso, seguem-se os últimos ajustes de posicionamento da cobertura, antes de iniciar a aplicação da argamassa.

Um pouco do trabalho preliminar à aplicação de argamassa na cobertura.


Para a aplicação da argamassa na cobertura, é necessário reforçar o escoramento, pois o peso aumenta significativamente. O reboco é iniciado pelo lado externo da cobertura.


Na foto acima, a aplicação da primeira camada de argamassa sobre a cobertura está quase completa. Externa e internamente, são necessárias duas demãos. Depois que o revestimento de fora se seca, pode-se gradualmente retirar o escoramento para permitir o trabalho do lado de dentro.


Antes da pintura, o reservatório passa ainda pelo revestimento de uma nata, feita com um traço que leva um saco de cimento e dois litros do impermeabilizante Sika 1, aplicada com o auxílio de uma bucha. Com a obra concluída, resta apenas instalar as calhas e a tubulação, com objetivo de destinar a água da chuva que cai sobre o telhado para o tanque de ferrocimento.


Evidentemente, não se pode esquecer, desde o início dos trabalhos, a previsão para um ladrão, na parte superior do reservatório, e de uma saída d'água, próxima à base da obra.

A construção exposta nesta postagem foi realizada no Parque da Asa Sul (Brasília-DF), por meio de parceria entre a ONG Ipoema e os governos local e Federal, sob a orientação do jovem mestre Domingos (61-8116-9885).

Veja os trabalhos do Sitio Amarelo no seu Blog:
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