1 2 3 4

Evolução do Engenheiro

A evolução do Engenheiro

POR RICK
Estou sempre divertido com os quadrinhos que mostram a evolução de várias coisas.A evolução do homem é geralmente bom para um riso. Evolution of Dance de vídeo que se espalhou através do YouTube tinha me rolando no chão. E vendo Homer Simpson evoluir é sempre um clássico dos desenhos animados. ("O que você demorou tanto?", Diz a mulher.)
Minha própria evolução pode não ser tão dramático, mas eu tenho certeza que ele está lá. Uma coisa que eu sei de conhecimento de primeira mão é que o trabalho do engenheiro de projeto certamente tem evoluído ao longo dos últimos dois 
décadas e continua a fazê-lo.

Meu primeiro trabalho fora da escola foi com uma empresa arquiteto naval. Como um engenheiro elétrico, eu trabalhei no grupo que estava projetando os sistemas de energia e de iluminação para uma nova fragata da Marinha. Meu trabalho era colocar basicamente tudo para as peças de iluminação e, em seguida, passar os cabos eléctricos adequados em todo o navio através dos vários teleféricos.
Minhas ferramentas ... bem, eu tinha uma secretária, um grupo de lápis, grandes parcelas das várias seções do navio e uma sala cheia de desenhistas. Gostaria de chamar e rotular todos os locais onde os cabos entrou e saiu das instalações de cabos, eventualmente mão que fora para os desenhistas para redesenhar e depois ter de validar manualmente todo o trabalho ao longo de todas as páginas.

Uau, como as coisas mudaram. A evolução das ferramentas de CAD e sistemas de informação colaborativa ter feito esse trabalho de forma simples e tarefa quase automática .A qualidade da informação é muito melhor, permitindo que os engenheiros gastar mais tempo criando o futuro.

Uma das filhas de meu primo acabou de se formar a partir de uma escola de engenharia superior. Eu tinha falado com ela antes que ela começou lá sobre "o que os engenheiros fazem". Mas se eu tivesse que ter aquela conversa com ela de novo, provavelmente seria um pouco diferente, pelo menos da minha perspectiva agora dentro da alta / Semiconductor tecnologia mercado.
No passado, as pessoas eram muito especialistas, ou artistas, em uma área escolhida. Você era ou um designer de Analog IC, ou um designer de software, ou uma engenharia de produto e assim por diante. Todos tinham o seu próprio espaço confortável, com seus próprios pincéis específicos para a sua parte da tela. Mas isso não é realmente o caso, tanto mais, não é?
Os engenheiros de hoje têm muito diferentes responsabilidades. O bar foi definido superior. Eles são esperados para ser "multi-disciplinar e multi-funcionais" recursos.
Eles não podem simplesmente projetar hardware, eles também devem projetar software. Eles não podem simplesmente projetar, eles devem fazer alguns testes.Eles não podem apenas se preocupar com a tecnologia, eles também devem se preocupar com o negócio. E, mais do que nunca, eles não podem apenas se preocupar com o seu pedaço do projeto, eles também devem estar cientes de todo o produto.
É a evolução. E sua dramática.
Pense de volta aos dias em que você poderia literalmente bloquear um grupo de engenheiros em um escritório do porão com uma pizza e refrigerante para um fim de semana e ser feliz para eventualmente obter alguma tecnologia fora delas. Isso não é mais o caso.
Agora há restrições de negócios controlando como muitos engenheiros, quanto tempo e que exatamente h 
como a ser produzido (junto com a pizza e refrigerante orçamento). E dentro, práticas de design IP-driven hierárquicos de hoje os engenheiros têm de projetar o que se tornaram subsistemas IP de funcionalidade completa (transistores, software, plataformas, documentação, casos de teste, ...) que será implementado dentro de outros produtos e variantes. É um mundo diferente, mas muito emocionante.

Felizmente, as ferramentas que os engenheiros usam na maior parte tem sido manter o ritmo com esta evolução. Eu acho que é uma das partes mais energizantes do meu trabalho. Eu começar a falar com as empresas que vêem a necessidade de mudança e precisa de alguma ajuda para fazer esse salto.
Dentro Semiconductor , um mercado que é certamente um líder de tecnologia de condução muitos dos produtos mais inovadores de hoje, temos sido um retardatário em usar todos os recursos disponíveis para usar para fazer esse salto. O mercado está apenas começando a perceber que tudo está conectado; necessidades dos clientes, planos de projetos, fluxos de trabalho de projeto, reusar IP, problemas, mudanças, análise de impacto. Agrupando-oferece uma melhor visão para tomar decisões de negócios e unidades de quão bem as empresas podem executar. E essa realização é emocionante.
Como filósofo sábio disse uma vez (abaixo), "Eu acho que vale a pena tentar."


Ler Mais

Concreto preparo e recebimento -ABESC

Pontos Importantes Que Você Precisa Saber Sobre a Norma de Preparo de Controle e Recebimento do Concreto - NBR 12.655/Maio-96

1       

1. Por Que Seguir a Norma Técnica? 0 profissional que segue as exigências das Normas Brasileiras está dentro da lei. Isto porque, segundo o Cap. V, Seção IV, Art. 39°, inciso 8º do Código de Defesa do Consumidor, todo produto ou serviço só pode ser fornecido quando estiver em acordo com as Normas Brasileiras. Isto inclui o concreto.

2. Todo Tipo de Concreto Deve Ser Controlado?Todo concreto com função estrutural: sapatas, vigas, pilares, lajes, etc. deve ser controlado. Isto significa que os materiais que serão empregados no concreto: cimento, água, areia, brita e aditivos, devem ser previamente analisados antes de sua utilização para garantir a resistência do concreto. Isto vale tanto para o concreto de concreteira (Concreto Dosado em Central), como para o concreto executado na obra. A Norma visa o controle de qualidade adequado do concreto, independente de sua origem.


3. Quem é o Responsável Pelo Controle de Qualidade Do Concreto?0 recebimento e o controle do concreto é de responsabilidade do proprietário da obra ou de seu representante. A Nova Norma exige que os certificados de ensaios de controle de materiais e da resistência do concreto fiquem permanentemente disponíveis às autoridades fiscais durante todo o tempo de construção da obra e, após a conclusão da mesma, pelo tempo previsto na legislação.


4. Quem é o Responsável Pelo Concreto?
Quando o concreto for executado na obra, a responsabilidade cabe ao profissional encarregado pela execução desta (Engenheiro Civil, Arquiteto, Técnico em Edificações).
Quando o concreto for de concreteira, é o encarregado da central que assume toda responsabilidade. Este deve cumprir todas as prescrições desta norma e da NBR 7212 . Execução de Concreto Dosado em Central. Todos os resultados de ensaios devem ficar à disposição dos interessados na Central e devem ser fornecidos sempre que solicitados.
A NBR 12654 Controle Técnològico de Materiais Componentes do Concreto, lista todos os ensaios que devem ser realizados com a areia, brita, cimento, aditivos e água.


5. Como Dosar o Concreto?
1
A dosagem experimental é obrigatória para concretos com fck 15 MPa (150kg/cm²) ou superior. Portanto, antes de se usar o concreto na obra, deve ser feito um teste em laboratório, para comprovar que ele atingirá a resistência especificada pelo calculista.
Para isto, a obra ou concreteira devem contar com um laboratório e fornecer amostras de todo o material (areia, brita, cimento, água e aditivos) que será utilizado para preparar o concreto. Nestes casos não se permitem dosagens empíricas (como por exemplo: o traço 1:2:4).
Para concretos com fck superior a 25MPa (250 kg/cm²), a medida dos materiais (areia, brita, cimento, água e aditivos) deve ser em massa. Em função das características destes materiais, o laboratório determinará um traço em massa.
Toda vez que mudarem os fornecedores dos materiais (tipo de pedra ou cimento, por exemplo) o traço deverá ser reestudado.


6. Existe Alguma Exigência Para Consumo Mínimo de Cimento ?
1
Quando o concreto for dosado em volume (caixas, latas etc.) e não em massa (balança), com estimativa da umidade da areia (isto só é permitido para concretos com resistência até fck20 MPa ou seja, 200 kg/cm²). Exige-se um consumo mínimo de 300 Kg/m³ (em geral 6 sacos de cimento por metro cúbico de concreto) para concreto de fck 10 MPa (100Kgf/cm²) preparados com traços pré-estabelecidos (empíricos) para concretos de resistências maiores que fck 15 MPa, exige-se dosagem racional, ou seja, traços calculados e testados à partir de ensaios normalizados.
Exige-se ainda, o controle da quantidade de água através do ensaio de abatimento (slump-test).


7. Os Ensaios Prévios São Suficientes, Ou Existem Outros?
Além dos ensaios prévios, a Nova Norma exige que para todo o concreto estrutural sejam realizados ensaios de rompimento de corpos de prova para Cada lote de concreto como controle da resistência do concreto da estrutura.


Tabela a ser seguida para a formação dos lotes:
1
(*) pilares, placas, vigas de transição, tubulão, brocas, blocos de fundação,
(**) lajes, vigas, paredes de caixa de água, escadas.
(1) Este período deve estar compreendido no prazo total máximo de 7 dias as interrupções para tratamento de juntas

A tabela acima refere-se à formação de lotes de concreto. Para cada lote formado, exige-se o mínimo de 6 exemplares extraidos de diferentes amassadas (betonadas). Cada exemplar deve ter, no mínimo, 2 corpos de prova para cada idade.
Define-se lote como sendo o volume de concreto que será avaliado. Deve ser uniforme, ou seja, de mesmo traço (composição) e dosado na mesma central.
      

8. Corpos de Provas - Cuidados
A ruptura de corpos de prova de concreto é o ensaio mais importante para atestar a qualidade do concreto.
O preparo do corpo de prova deve ser feito adequadamente (NBR 5738), evitando que resultados falsos causem problemas tanto para o proprietário da obra quanto aos profissionais responsáveis pela execução e controle da obra.
As recomendações abaixo são importantes para garantir o controle adequado do concreto através do ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos (CP'S).

ANTES DA MOLDAGEM - VERIFIQUE: 
 
  • Local adequado à moldagem dos cp's, protegido de sol chuva, vento , livre de vibrações etc;
  • Se o moldador é habilitado. Evite mudar de moldador;
  • Os equipamentos: molde, haste, concha, colher de pedreiro ou régua metálica, etc. 
DURANTE A MOLDAGEM, VERIFIQUE:
  • O critério de amostragem (tabela do item 7);
  • A qualidade da amostragem, ou seja, retire após descarga de 0,15 e antes que tenha descarregado 0,85 do volume transportado;
  • A consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone (NBR 7223);
  • A distância do local de moldagem para o local de permanência dos cp's nas primeiras 24 horas, evitar choques e inclinação do molde;
  • A uniformidade da amostra e o volume adequado à realização dos ensaios(1,5 vezes o volume necessário);
  • Elaborar 2 cp's , no mínimo, para cada idade de ensaio;
  • Moldar os cp. conforme a NBR 5738.
  •  No caso de Corpos de Prova Cilindricos com dimensão Básica 150 mm  moldar em 3 camadas com 25 golpes cada camada;
  • Vibrar com a haste após o adensamento de cada camada;
  • O perfeito acabamento do topo do cp.;
  • Cobrir os cp's após a moldagem;
  • Que os cp's sejam perfeitamente identificados, evitando riscar a sua superfície.
DEPOIS DA MOLDAGEM, VERIFIQUE: 
  • As condições de armazenamento dos cp's durante as primeiras 24 horas;
  • Que durante a desmoldagem os cp's não sofram golpes;
  • Que após a desmoldagem os cp's sejam identificados sem alteração da superfície;
  • Que os cp's sejam transportados, com cuidado, até o laboratório, evitando-se a microfissuração. 

9. COMO SABER SE A PEÇA CONCRETADA ATINGIU A RESISTÊNCIA?
1
Através do item 7.2.3 da NBR 12655 que descreve como deve ser realizado o controle estatístico do concreto após o rompimento dos corpos de prova. 0 resultado deve ser comparado com o valor do fck especificado pelo calculista.

10. OS RESULTADOS DE ENSAIOS DE MATERIAIS E DE ROMPIMENTO DE CORPO- DE-PROVA DEVEM SER GUARDADOS? 
Sim. Segundo a NBR 12655, todos os resultados de verificação das propriedades do concreto e de seus materiais ou eventuais correções de ajuste devem permanecer sob os cuidados do profissional responsável pela execução da obra e à disposição da fiscalização, no próprio canteiro de obras.
Além disto, devem ser arquivados e preservados de acordo com a legislação vigente.
Quando se trata de concreto de concreteira (Concreto Dosado em Central), os resultados devem ficar à disposição dos interessados na própria central e devem ser fornecidos sempre que solicitados.

Ler Mais

Concreto para fazer calçadas - Abesc

Ler Mais

Como comprar brita (2)


No concreto usado na construção civil, pode-se usar tanto as britas quanto os pedregulhos, conforme o caso. O importante é que sejam materiais de boa resistência, limpos e com granulação uniforme para que possam ser dosados de forma a obter uma massa de concreto econômica e com a maior resistência possível. Para isto, alguns cuidados são necessários. 
Na tecnologia do concreto convencionou-se chamar de “Areia” ou “Agregado Miúdo” ao material de pequena granulometria (menor que 5 mm) resultante da desfragmentação de rochas. No mesmo conceito, chama-se “Pedra” ao material de granulometria acima de 5 mm, ou seja, as pedras são as “irmãs” maiores da areia. As pedras também resultam da desagregação de rochas, seja por processos naturais, quando são chamadas de “Pedregulho” ou pela ação do homem, quando recebe o nome de “Pedra Britada”, devido ao processo usado na desagregação que é chamado de “Britagem”, feito pelas “Britadeiras”. Neste artigo, chamare-mos de “Pedra” todo o agregado graúdo, tanto a brita como o pedregulho.

Classificação

A classificação das pedras é feita basicamente pelo seu diâmetro, sendo que esta classificação varia um pouco. Veja a seguir uma classificação corrente: 
PedrasTamanhoObservações e usos
Matacões40Muros de arrimo, fundações, concreto ciclópico
Pedra de mão10 a 30Muros de arrimo, fundações, concreto ciclópico
57,5 a 10Usada em base de pavimento
45 a 7,5Usada em base de pavimento
32,5 a 5Usada em base de pavimento
22 a 2,5Usada em concreto
11 a 2Chamada de cascalho e usada em concreto
Limite de pedra0,5 a 1Chamada de pedrisco
Areia grossaMenor que 0,5Usada em concreto com agregado miúdo

Na preparação de concreto há a necessidade de obter uma mistura de agregados (areia e pedras) que seja a mais compacta possível. Para tanto, mistura-se pelo menos 2 tipos de pedra -- em geral, brita 1 e brita 2, ou seja, uma maior e outra menor. A idéia é que a menor encha os espaços vazios das maiores; o resto dos vazios (aqueles visíveis a olho nú) será enchido pela areia enquanto os vazios restantes (minúsculos) serão preenchidos pelo cimento molhado. Veja a figura ao lado, do lado esquerdo está uma mistura de dois tamanhos de pedra resultando em uma mistura bem granulada pois é mais compacta, ou seja, tem menos vasios. Já a figura da direita mostra um concreto feito com agregados de mesmo tamanho, o resultado é uma massa com muitos vazios e que e, portanto, é menos desejável pois aumenta o consumo de areia e, principalmente, de cimento. 





Como se vê na tabela acima, dependendo da granulometria os agregados para concreto vão desde a areia (grãos menos que 0,5 cm) até os matacões (grãos maiores que 40 cm) passando pelo pedrisco e a pedra de mão. A granulometria deve ser escolhida pelo engenheiro da obra em função do uso do concreto, da disponibilidade no local, do preço do agregado e da resistência final que se espera do concreto. 

Observações e Informações importantes


Para determinar rapidamente a melhor proporção de mistura entre várias pedras para obter a melhor compacidade (menor quantidade de vazios), pode-se usar o”teste das latas” .
Ao contrário do acontece com a areia, na preparação de concreto não importa tanto se a pedra está ou não úmida. Isto porque a umidade que a brita pode trazer é muito inferior à umidade que pode ser carregada na areia.
No mercado de materiais de construção é fácil encontrar o agregado graúdo já devidamente classificado, ou seja, pedrisco, pedra 1, pedra 2 e matacões. A brita misturada -– ou seja, não classificada -- é chamada de “bica corrida” e só deve ser usada em concreto onde a qualidade e resistência não seja tão importante como, por exemplo, em contrapisos ou muros de arrimo que usa concreto ciclópico, onde o que importa é mais o peso da estrutura do que a resistência à tração do concreto. 

Além da resistência e do consumo de cimento, a seleção das britas a serem usadas em concreto armado está ligada também à limitação de espaço entre as armaduras e entre as formas. Se o espaçamento for grande podemos usar pedras maiores que a brita 1 e brita 2. Em concreto ciclópico (que tem baixa taxa de armadura) pode usar pedras grandes, chamados de “matacões” (pedras enormes). Reza a norma ABNT que “a dimensão máxima característica do agregado, considerado em sua totalidade, deverá ser menor que 1/4 da menor distância entre as faces da forma e 1/3 da espessura das lajes”. Ela também nos diz que “nas vigas o espaço livre entre duas barras não deve ser menor que 1,2 vezes a dimensão máxima do agregado nas camadas horizontais e 0,5 vezes a mesma dimensão no plano vertical”.

Ler Mais

Como comprar - Blocos de Concreto

O uso de blocos de concreto na alvenaria estrutural está se disseminando com rapidez porque o sistema reduz o tempo de execução da obra, permite embutir a canalização sem quebras e diminui os desperdícios,entre outros benefícios. Ou seja, melhora a produtividade na construção. Mas os especialistas advertem para a necessidade da compra e o uso de materiais dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), para não comprometer o resultado final da obra.

Para o engenheiro Ricardo Moschetti, gerente regional da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), os fabricantes precisam controlar a matéria-prima, ter procedimentos de dosagem, moldagem e cura, dispor de equipamentos de boa performance e de uma equipe treinada. O consumidor, por sua vez, deve estar atento para comprar um produto de qualidade. A produção de blocos normalizados é feita em equipamentos com grande capacidade de mistura e prensagem, proporcionando misturas mais homogêneas. Têm menor índice de vazio e menor custo de produção. “O mercado ainda é abastecido por blocos de qualidade duvidosa, fruto de equipamentos rudimentares. Os produtos têm dimensões e características físicas e geométricas fora do padrão, o que os leva a ser mais baratos na aquisição. Porém, a obra sai mais cara porque esse material de baixa qualidade aumenta o consumo de peças devido à quebra, de argamassa pela necessidade de regularização e de mão de obra para possíveis correções no assentamento”, explica Moschetti.

BLOCO de CONCRETO Recomenda-se adquirir blocos que cumpram as especificações das normas brasileiras e que componham um sistema construtivo racionalizado, proporcionando economia de argamassa de assentamento e de revestimento, maior rapidez de aplicação e melhor qualidade e garantia da obra. 

NA HORA DA COMPRA Selo de qualidade – A presença do Selo de Qualidade, desenvolvido pela ABCP para assegurar o cumprimento dos procedimentos determinados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – NBR 6136 e 12118 -, atesta que os blocos de concreto foram fabricados em conformidade com as normas brasileiras. Para o consumidor, o selo é uma garantia de produto de qualidade. O alerta também se estende ao lojista, pois o revendedor deve exigir que o fabricante cumpra as normas ou apresente o Selo de Qualidade em seus produtos. 

Armazenamento – No ato da compra, é preciso informar o tipo de bloco solicitado (de vedação ou estrutural), bem como a quantidade exata e a programação de chegada. Depois do recebimento do material, deve-se armazenar as peças em local adequado, separando-as por tipo, dimensão e resistência. Isso facilita o manuseio e controle de qualidade, evitando quebras. 

Peso– A variação de peso entre blocos do mesmo lote deve ser mínima – de modo a não haver variação de resistência. Peças leves representam porosidade e absorção de água superior.

Dimensão exata – O bloco deve ter ângulos retos exatos. Meça as diagonais: elas devem ter a mesma medida. 

Cor homogênea – Lotes de blocos com cor homogênea indicam um controle ideal no processo de fabricação e cura. Se blocos do mesmo lote apresentarem variação nas tonalidades de cinza, é possível que isso indique problemas na compactação do concreto ou na densidade do concreto, o que afeta a resistência das peças. 

Famílias de blocos (legos)– Há duas famílias de blocos, ambas com 19 cm de altura, mas que diferem no comprimento (29 cm e 39 cm). A família de 39 cm tem variações na largura (9, 14 cm e 19 cm), enquanto a de 29 cm possui apenas o bloco de 14 cm de largura. Estas são as medidas estabelecidas. Não compre peças com metragem  diferente. Superfície uniforme e cantos vivos 

- Arestas irregulares indicam problemas no processo de compactação do concreto. Blocos com cantos quebrados indicam baixa resistência. Além disso, quanto mais perfeito e homogêneo o bloco, maior a economia com revestimentos de argamassa. 

Porosidade - Blocos porosos, com resistência inferior, tendem a quebrar facilmente. Para evitar prejuízos, faça testes derramando um pouco de água sobre o bloco. Se a água for absorvida com facilidade, ele tem baixa resistência e proporções incorretas dos componentes do concreto. Outro teste é mergulhar a peça na água: se surgirem muitas bolhas, falta qualidade. 

Blocos vazados – Não comprar blocos que tenham o fundo fechado (com exceção das canaletas). Blocos de concreto normalizados sempre são vazados e a argamassa aplicada apenas sobre as paredes dos blocos.

Ouça o bloco – Bata levemente um bloco no outro. O som de peças bem compactadas é mais estridente, enquanto os mais porosos produzem sons mais suaves. 

TRANSPORTE 

Peça ao lojista para entregar o material paletizado, devidamente protegido com filme plástico “stretch” e identificado, o que permitirá o rastreamento do lote. A rastreabilidade é uma exigência do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). preço – Faça uma pesquisa de mercado. Desconfie de preços abaixo da média regional.

Veja o video:
Ler Mais

100 ítens prevencionistas em Trabalhos com Ponte Rolante

Critérios de segurança nas operações com ponte rolante



São muitas as situações de risco nas operações com pontes rolante, que devem ser do conhecimento de todas as pessoas envolvidas na área .As normas de segurança devem ser seguidas pelo bom operador e copiadas pelos auxiliares , supervisores e todas as pessoas envolvidas. A seguir encontram-se algumas delas


1- Procure chegar na área pouco antes do início de seu turno.
2- Faça rápida inspeção visual das situações gerais.
3- Procure o operador que deixou o turno para um breve diálogo.
4- Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar.
5- Verifique as fichas de entrada e saída da ponte.
6- Faça a leitura da ficha de saída deixada pelo operador anterior.
7- Procure contratar seu supervisor.
8- Verifique se o barramento está ligado.
9- Aguarde autorização da supervisão para iniciar a jornada.
10- Faça uma inspeção visual ao longo do barramento, certificando-se da inexistência de algo ou alguém na área de movimento da ponte e do carro.
11- Inspecione a caixa de comando da botoeira.
12- Em ponte com cabine, faça inspeção visual na escada de acesso.
13- Use a escada normal de acesso á cabine de comando.
14- Inspecione a cabine de comandos.
15- Inspecione os acessórios dispostos na máquina (cabos, correntes, cintas, etc.).
16- Inspecione as condições gerais de limpeza.
17- Inspecione o maquinário e painéis de comandos.
18- Posicione-se na cabine para o comando das operações de forma a facilitar o acesso ao painel e movimentar melhor os componentes.
19- Ligue a chave geral da cabine de comando da ponte.
20- Ligue a chave geral botoeira.
21- Ligue o interruptor de contadores do painel de comando e teste os movimentos do guincho e trole.
22- Teste o sistema de freios.
23- Teste e inspecione os pantógrafos e sapatas.
24- Verifique a situação e o espaçamento dos pára-choques.
25- Verifique a situação das rodas.
26- Inspecione a situação da trave e do passadiço.
27- Inspecione as guias do sistema de guincho da botoeira.
28- Confira a posição da prancheta de anotações.
29- Verifique a situação do batente do barramento.
30- Inspecione a existência de trincas de soldas na estruturas geral.
31- Sincronize-se com o sinaleiro ,receba-o bem e colabore com todos do piso.
32- Comunique imediatamente à supervisão qualquer anormalidade encontrada.
33- Conheça, divulgue e pratique o uso de sinalização convencional com o pessoal do piso, em especial o sinaleiro.
34- Conheça e integre-se no sistema de movimentação da área em atividade.
35- Se houver dúvidas sobre as atividades a cumprir, pergunte à supervisão ou a quem conheça a área.
36- Só efetue comunicações necessárias ou prioritárias por escrito usando cópias para arquivo.
37- Colabore sempre e procure colaboradores para suar jornadas.
38- Conscientize-se da localização para içamento e arriamento de cargas em movimentos.
39- Teste sinalização de emergêcia.
40- Analise a maneira melhor e mais segura para mover cargas.
41- Antes de efetuar o içamento da carga , faça uma verificação confirmando se o sistema de guincho comporta tal peso.
42- Procure deslocar a carga, sempre que possível, o mais próximo do piso (um metro aproximadamente).
43- Todas as cargas devem ser acomodadas no local determinado e de modo suave, fácil de serem removidas, com segurança, sem riscos de quedas.
44- Só faça içamento da carga se o gancho e o cabo de aço estiverem no prumo com o sistema de guincho.
45- Ao levantar uma carga, por mais leve que seja, faça-o sempre de modo suave, sem brusquidão .
46- Verifique a disposição da escada de emergência, se está correta e segura, e teste-a.
47- Não suba para a ponte se não estiver bem de saúde.
48- Não pratique reversão no mecanismo tradicionário da ponte , mesmo que seja para teste.
49- Não pratique qualquer movimento da ponte se houver alguma pessoa na sua faixa operacional.
50- Caso o sistema de alimentação elétrica do barramento esteja bloqueado por alguma motivo, só o energize depois de informa-se da razão.
51- Faça movimentos completos nos cursos da ponte e do trole sobre o caminho de rolamento para inspecionar os trilhos, prisioneiros dos dormentes e faces de apoio da base da estrutura e da edificação.
52- Verifique a situação do varal da guia e prumo do comando da botoeira.
53- Trabalhos com botoeiras sé se completam com o uso dos EPI específicos e necessários a cada caso.
54- Para acomodar cargas sobre carroçarias, mezaninos, cavaletes, dispositivos, faça operações lentas e seguras.
55- Pare totalmente de operar a máquina se alguém do piso estiver gritando para lhe chamar a atenção.
56- Acompanhe as revisões ou manutenções da máquina.
57- Evite conflitos com o pessoal do piso.
58- É dever do ponteiro manter sincronismo com sinaleiro na mesma linguagem.
59- Não pratique, não aceite, não permita, não acompanhe outras pessoas leigas ou não autorizadas ao trabalho na ponte.
60- Acompanhe, alerte e insista na programação prevista para revisões coordenadas da máquina. Cobre a manutenção da acessória técnica ou da supervisão.
61- Cabos, correntes, cordas, cintas, argolas com problemas ou suspeitas exigem manutenção e testes indicados pelo fabricante.
62- Todos os acessórios intermediários entre a ponte e a carga são obrigatoriamente inspecionados e testados periodicamente.
63- Nunca exceda o peso máximo indicado na própria unidade
64- Cargas delicadas, perigosas, acabadas ou de riscos devem receber operações específicas que devem ser praticadas pelo operador.
65- O sinaleiro tem por obrigação conhecer e praticar todas as regras de segurança e normas específicas.
66- Ponte rolante guindaste é máquina com riscos de acidentes fatais e grandes perdas. Por isso mesmo, são condicionadas a certas condições, que são fornecidas após testes de segurança técnica.
67- Nunca improvise nas operações da ponte rolante.
68- Procure a colaboração da supervisão e colabore com ela.
69- Mantenha seu supervisor informado das condições reais da máquina.
70- Não faça refeições nem use aparelhos de som quando postado na cabine de seu comando. Não se distraia.
71- Siga rigorosamente as instruções regulamentares da área.
72- É da responsabilidade do operador responder pela máquina em uso durante seu turno de trabalho.
73- No caso de os imantadores  desarmarem-se, não volte a armá-los, pois há indício de problemas da manutenção elétrica.
74- Mesmo que seja do conhecimento do operador, manutenção da máquina só poderá ser realizada pela assistência técnica responsável.
75- Se a máquina não oferecer condições de trabalho, não assuma responsabilidades, a não ser autorizado por escrito pelo supervisor de maior hierarquia.
76- Verifique a situação de cada extintor de incêndio instalado na máquina e procure conhecê-los tecnicamente para poder utilizá-los em emergências .
77- Faça contatos constantes com o pessoal da segurança industrial e patrimonial, procurando informa-se sobre as novidades recentes.
78- Só eleve a carga quando estiver pendurada bem presa ao sistema de guinchos e em total segurança.
79- O içamento da carga só pode ser efetuado quando o sinaleiro estiver afastado, pelo menos, um metro de distância.
80- Nunca deixe a carga suspensa pela ponte ao sair (troca de horário, almoço ou outras situações).
81- Mantenha-se atento à carga em movimento, caso tenha perdido a visão do sinaleiro.
82- Os sinais convencionais usados em trabalhos com ponte rolante guindaste são oficiais e devem ser aplicados por uma só pessoa. Não aceite sinais de outra pessoa, mesmo que tenha nível de supervisão.
83- Não opere a ponte rolante sozinho, antes de ser liberado oficialmente da fase de treinamento com o operador prático.
84- Na área de atuação da ponte rolante não é permitida a movimentação de veículos como empilhadeira, caminhão, trator, etc. Se necessário, esses veículos devem se movimentar em corredores desmarcados.
85- Evite saídas e paradas bruscas, pois causam danos às rodas, trilhos, redutores, estruturas, alinhamento e edificação.
86- Em trabalhos com ponte rolante guindaste instalada acima de 8 metros do solo, a aplicação as sinalização deve ser sincronizada precisamente, entre operador e sinaleiro.
87- Em trabalhos em ares abertas, esteja atento para as intempéries: proteja a carga e a si próprio.
88- Não dificulte nem abandone as revisões previstas e regulamentadas nos programas de manutenção preventiva.
89-Manuseie a ponte da botoeira posicionando-se sempre defronte à caixa de comando.
90- Ao operar a ponte rolante de botoeira, não ande de costas nos corredores e nem se posicione na frente da carga.
91-Em pontes de botoeiras, ao iniciar as operações, certifique-se de que as indicações dos botões correspondem aos movimentos marcados na simbologia do comando.
92- Nas pontes de botoeira a circulação do operador deve ser corredores adequados e seguros.
93-O operador deve ser elemento conhecedor, preparado e autorizado para avaliar operacionalmente o profissional, a área, a máquina e a carga envolvidos na jornada.
94- Poderá ocorrer o bloqueio dos botões de comando nas guias de contatos; fique atento à chave geral.
95- Ao remover cargas, utilize equipamentos de segurança adequados.
96- Ao utilizar-se do eletroímã, a carga deve ser movida o mais próximo possível do solo; esteja atento à alimentação elétrica, pois sem energia o equipamento não funcionará e a carga cairá.
97- Cabos para sustentação e transporte de cargas devem ser adotados de chumbada ou sapatilhada protetora de extremos .
98- A ponte rolante deve receber lubrificação geral semanalmente, para manutenção .
99- Programe uma previsão diária das operações no setor e preencha sempre os relatórios de entrada e saída da ponte.
100- Observe sempre as normas de segurança, para sua proteção e a do equipamento.

Ler Mais
 
Clube do Concreto . | by TNB ©2010