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Pavimentação com adições minerais no concreto


Técnica tem sido empregada para aumentar a resistência da camada superficial e proporcionar maior durabilidade aos pisos de concreto
Créditos: Engº. Carlos Gustavo Marcondes – Assessor Técnico Comercial Itambé
Adições minerais nos pisos de concreto
Adições minerais nos pisos de concreto


O desgaste superficial em um piso de concreto é um fenômeno não muito raro e pode estar relacionado a uma série de fatores, como falta de qualidade dos materiais empregados, traço inadequado do concreto, exudação, acabamento inapropriado, ausência do procedimento de cura, excesso de carregamento, entre outros.

A superfície fica comprometida em termos de resistência e com a solicitação por abrasão e impacto ocorre o desgaste, ocasionando quebra das bordas das juntas, excesso de formação de poeira e todos os danos e prejuízos decorrentes deste processo.

Sabe-se que a qualidade da superfície está intimamente relacionada à sua resistência. Para aumentar a resistência da camada superficial, e proporcionar maior durabilidade, o meio técnico tem utilizado práticas modernas como o emprego de endurecedores de superfície químicos e ou à base de agregados minerais.

Os agregados minerais são compostos por uma mistura que pode reunir pó de quartzo, materiais metálicos, escória granulada de alto forno, sílica ativa, metacaulin, pigmentos e aditivos. Estes produtos são geralmente mais duros e resistentes que os agregados comuns utilizados no concreto e, por serem selecionados, contribuem com uma parcela importante na resistência à abrasão.

A sua aplicação é realizada por meio de um espalhamento deste composto (pó), que varia entre 3 kg/m² e 9 kg/m², e pode ser executado manualmente ou utilizando-se um equipamento específico para esta finalidade, que proporcionará melhor homogeneidade. A operação é realizada sobre o concreto fresco logo após o adensamento.

De acordo com o tipo de adição e dosagem, diversas características importantes podem ser obtidas:
* Redução do calor de hidratação;
* Incremento de resistência em idades avançadas;
* Melhoraria da coesão;
* Diminuição da exudação;
* Melhoria da fluidez do concreto;
* Melhoria da resistência na zona de transição entre a pasta e o agregado;
* Redução da permeabilidade;
* Aumento da resistência química.

O emprego da adição mineral tem influência benéfica nos pisos de concretos, e se justifica não só pelo aumento da durabilidade como também pelo apelo ecológico. Contudo, a principal vantagem será o aumento do desempenho e consequentemente da vida útil do piso de concreto, tornando-o mais econômico.

O fornecimento destes agregados é feito, via de regra, pelas empresas que vendem os aditivos químicos para concreto.

Jornalista responsável – Altair Santos MTB 2330 – Tempestade Comunicação

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Pavimentos, furos porque ocorrem?


Pergunta:
FUROS EM PAVIMENTO NOVO DE CONCRETO. COMO E POR QUE OCORREM?

Concretei, há 40 dias, o último pavimento do estacionamento de um shopping que fica exposto ao tempo. O fck de projeto era de 25MPa e todo o concreto como o bombeamento ficou por conta da concreteira. Na ocasião da concretagem, moldamos corpos de prova com uma empresa de tecnologia do concreto independente. Passados 28 dias obtivemos, com o rompimento dos corpos de prova, uma resistência média de 23MPa. Logo, inferior ao que comprei. Além disso, o acabamento da superfície de todo o pavimento foi feito com “bambolês” algumas horas após o lançamento, tão logo o pessoal pudesse andar em cima. Tudo conforme o padrão. Uma semana após o acabamento, comecei a observar pequenos furos na superfície. A concreteira diz que a resistência aferida por eles está correta conforme relatório enviado, o que não concordo. Quanto aos furos, eles afirmam que foi problema do acabamento e que nada têm com isso.

No tocante à resistência, devemos acionar nosso advogado. Com relação aos furos estamos pensando em fazer análises químicas de amostras extraídas do pavimento. Gostaríamos de ter a opinião do IPACON.

Engº Francisco José Meirelles Saboya – RJ


Resposta:

Infelizmente, trata-se de um problema bastante comum que implica na durabilidade do concreto. Com relação à baixa resistência, a norma ASTM C94, “Especificação para concreto fornecido por concreteiras”, seção 17, há posicionamentos a respeito desta situação desagradável. A norma diz que se a concreteira e o comprador não chegarem a um acordo, dever-se-á formar uma comissão de três engenheiros qualificados e com experiência em assuntos de concreto para adjudicarem a controvérsia. Um dos engenheiros deverá ser
escolhido pela concreteira. O outro será escolhido por você, Francisco José. O terceiro deverá ser escolhido pelos dois primeiros. Os dois primeiros engenheiros, mediante acordo prévio, deverão dar poder de decisão ao terceiro escolhido.

A ocorrência dos furos deve-se ao acabamento feito com o equipamento mecânico enquanto o concreto encontrava-se ainda plástico, em processo de exsudação e liberando ar. Pequenos furos redondos formam-se num período muito variável após os serviços de acabamento. O fato é que nosso clima ajuda a ocorrer a rápida evaporação da água de exsudação, o que torna a superfície apta para receber (prematuramente) as acabadoras mecânicas. 

Outras causas para os furos são:
• O subleito está bem mais frio que o concreto,que endurece lentamente.
• Pisos com grande espessura.
• Concretos com alto teor de pasta de cimento (grande quantidade de cimento) ou com grande quantidade de areia muito fina.

Para evitar furos na superfície do piso:
• Só aplique película de cura após a saída de toda a água de exsudação ou ar ainda aprisionado.
• Evite trabalhar com concretos muito secos (slumps até 10cm).
• Não faça concretagens diretamente sobre lonas de polietileno.
• Uso excessivo de régua vibratória quando o concreto apresenta alto teor de cimento ou finos na areia.

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Concreto como preparar -ABCP



Este folheto, desenvolvido e produzido sob orientação da ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland fornece informações úteis para orientá-lo na construção ou reforma de sua casa. Qualquer construção ou reforma exige a participação de um profissional habilitado, responsável pelo projeto e pela execução da obra. Procure a Prefeitura de sua cidade e/ou o CREA, para obter mais informações a respeito.
Cotar preços de cimento em todo o Brasil, com um único clique, acesse brevemente: cimentonline.gesti-net.com.br
COMO PREPARAR UM
BOM CONCRETO
Ferramentas:
  • Enxada
  • carrinho de mão
  • betoneira
  • lata de 18 litros
  • colher de pedreiro
Cuidados:
Use pedra e areia limpas (sem argila ou barro), sem materiais orgânicos (como raízes, folhas, gravetos etc.) e sem grãos que esfarelam quando apertados entre os dedos. A água também deve ser limpa (boa para beber). Para as medidas, use latas de 18 litros. Evite latas amassadas.
É muito importante que a quantidade de água da mistura esteja correta. Tanto o excesso como a falta são prejudiciais ao concreto. Excesso de água diminui a resistência do concreto. Falta de água deixa o concreto cheio de buracos.
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Concreto Misturado a mão:

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Escolha o Cimento Certo – Cuidado com cimentos sem selo ABNT e ABCP.

http://cimento.org/como-preparar-um-bom-concreto/

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Contaminação da água


Pergunta:

Comecei a construir um médio complexo industrial no interior de São Paulo. A água a ser utilizada no concreto é de um antigo poço existente no local. Esta água tem um forte cheiro de enxofre, muito parecido
com o cheiro de ovo podre. Gostaria de saber se esta água poderá afetar as propriedades do concreto a
ser executado na obra. Se a água é deixada em um copo de um dia para o outro, o cheiro desaparece.
Engº José Gerardo Silva Pontes - SP

Resposta:

A resposta a sua pergunta deve ser dada abordando os aspectos físico e químico. Primeiro a análise pelo
critério físico. O cheiro é de sulfeto de hidrogênio, gás solúvel em água, muito comum em poços d’água.

O Boletim nº 119 da Associação do Cimento Portland americana (PCA) informa que a quantidade de sulfeto de hidrogênio em águas industriais pode variar de 0 a 15 partes por milhão (ppm). Pequenas quantidades em torno de 0,5ppm causam um odor bem característico. O Boletim também informa que mesmo uma quantidade de 15ppm na água de amassamento dificilmente poderá afetar a resistência física do concreto. O ideal é fazer dois conjuntos de amostras de Meu Problema argamassa moldados com esta água e com água potável da região, conforme recomenda a norma brasileira ou mesmo a norma ASTM C109. A água será considerada boa se a resistência dos corpos de prova derem resistências superiores a 90% daqueles feitos com água potável. Agora o aspecto químico. O sulfeto de hidrogênio ou H2 S é um gás incolor, altamente tóxico e facilmente reconhecido por seu cheiro forte. É encontrado em ambientes onde há esgoto.

A concentração de sulfeto de hidrogênio em lagoas onde o esgoto é lançado (vide nossas lagoas) ou principalmente em ETEs varia muito, sendo gerado durante a decomposição microbiológica do esgoto sólido. A quantidade de H2 S formado dependerá de diversos fatores: 

• A quantidade de esgoto sólido na corrente líquida.
• O número de micróbios ativos presentes.
• Do tempo necessário à digestão do esgoto.
• Temperatura.
• Turbulência.
• Da relação entre volumes relativo ao nível do esgoto e da seção da tubulação, canal ou lagoa.

Não há qualquer dúvida que o H2S é corrosivo ao concreto e ao aço, já que é um ácido, embora fraco, que penetra no concreto e em contato com as armaduras forma sulfetos ferrosos. Certos micróbrios usam o H2S assim como usamos o oxigênio para respirar, convertendo materiais como os politionatos em ácido
sulfúrico, excretado como produto metabólico. Usam o concreto e o aço como moradia ou plataforma, ocorrendo aí o crescimento de colonias sinérgicas de vários tipos de bactérias, fungos, mofo e etc, acelerando o processo de corrosão. Esta classe de bactéria é chamada de bactéria redutora de sulfatos (BRS) e um tipo, o tiobacilus, excreta ácido sulfúrico em concentração que varia de 1% a 40%. O tiobacilus é aeróbico e não penetra no concreto. Desta forma, é possível ver os danos que apronta na superfície.

Outros tipos, no entanto, são anaeróbicos (virem em ambientes onde não há oxigênio livre) penetrando 
na massa do concreto, através dos poros e cavidades, atacando também as armaduras. Um exemplo deste tipo anaeróbico e BRS é a desufovíbrio desulfurocans que se alimenta do ferro contido no aço, como uma espécie de catalizador para reduzir os politionatos e produzir o ácido sulfúrico, que é depositado diretamente na superfície do aço. Uma medida de proteção ou tratamento desta água seria o aumento do teor de oxigênio de modo a manter a desejada condição aeróbica (acima de zero). O oxigênio livre impedirá o crescimento de bactérias anaeróbicas. Este serviço pode ser realizado injetando ar fresco na água

http://www.recuperar.com.br/meuproblema/meuproblema40.pdf
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Inovadora Camada Protetora Para Concreto Criada na Coreia do Sul


20 Fevereiro, 2013.
http://www.engenhariacivil.com/camada-protetora-betao#more-12188
Camada Protetora Para Betão


Uma equipa de investigadores da Universidade de Yonsei, na Coreia do Sul criou uma camada protetora para estruturas de betão, que permite a auto-reparação deste material. Ao contrário de outras soluções como o Biobetão, que usa agentes biológicos para promover o enchimento de cavidades, este novo material integra micro-cápsulas de uma substância selante, que se rompem quando surgem fendas no betão.



O grupo de pesquisa, liderado pelo Engenheiro Químico, Chan-Moon Chung, prevê que a aplicação desta camada protetora se possa estender a qualquer tipo de estrutura de betão armado, incluindo edifícios, pontes ou pavimentos rodoviários.

A forma como a selagem de fendas se processa tem características completamente distintas das existentes em outras soluções de auto-reparação. Em geral é necessária a existência de um catalisador para que tenha lugar uma reação que permita a produção do produto selante, como no exemplo referido anteriormente, o Biobetão, que contém na sua constituição bactérias produtoras de calcite, que são ativadas quando em contacto com um meio ácido. Por outro lado estes não são soluções de revestimento, sendo a propriedade selante integrada no próprio material, o que dificulta ou impossibilita a sua utilização em estruturas pré-existentes.
Camada Protetora Para Betão

A nova camada protetora, ao integrar micro-cápsulas de uma substância selante denominada MAT-PDMS (metacrilato-loxipropil polidimetilsiloxano) permite que quando a matriz de revestimento se rompe, quer seja através de perfuração ou tração potenciada pela abertura de fissuras, as cápsulas se abram libertando a substância selante. Ainda fluído, o MAT-PDMS vai penetrar nos espaços abertos no betão resultantes da patologia.
O processo é finalizado com o endurecimento do material, por exposição à luz solar, facilitado pela presença de um foto-iniciador.
Camada Protetora Para Betão



De acordo com Chan-Moon Chung, este constitui o primeiro revestimento protetor que, integrando micro-cápsulas, promove a auto-reparação através de foto-indução, de forma prática e eficaz, tornando a zona selada estável e impermeável. O investigador realça ainda o seu caráter ambiental e sustentabilidade, resultante do seu baixo custo.

Imagens: American Chemical Society
Fontes: American Chemical Society
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Casa Chinesa com 7 Metros Quadrados

Estudantes Chineses Constroem Casa de Apenas Sete Metros Quadrados

http://www.engenhariacivil.com/estudantes-constroem-casa#more-12367
Casa de Sete Metros Quadrados


Um grupo de estudantes de arquitetura da Universidade de Chongqing, China, criou uma micro-casa conceptual de apenas sete metros quadrados. A casa, construída totalmente em madeira possui um interior multifuncional e transformável, que lhe permite aglomerar funcionalidades de quarto, casa de banho, cozinha e sala de estar num espaço habitacional reduzido.



O mobiliário foi dimensionado de forma a poupar o máximo espaço possível, tendo múltiplas funções o que permite, por exemplo, passar de uma configuração de sala de estudo para uma área de lazer, em apenas alguns segundos.
Apesar de minúscula, a casa possui uma cozinha totalmente equipada e uma cama de casal.

O protótipo foi revelado numa exposição de construção sustentável promovida pela própria universidade, sendo exposto sem parte das paredes exteriores, para que os visitantes pudessem apreciar o seu funcionamento interior. Esta micro-casa tem merecido a atenção de alguns fabricantes de casas modulares, pela sua simplicidade, versatilidade e baixo custo.
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Casa de Sete Metros Quadrados
Imagens: China News, Xiao Tian
Fonte: Chongqing University
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Planilha Pilares de Concreto com diagrama

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Casa ÁPH80 – A Casa de 32 Mil Euros

31 Julho, 2013.
http://www.engenhariacivil.com/aph80-a-casa-de-32-mil-euros#more-13067

ÁPH80 - A Casa de 32 Mil Euros


Criada pelo atelier espanhol Ábaton, a unidade habitacional transportável da série ÁPH80 é umamicro-casa de baixo custo, cerca de 32 mil euros, que pode ser construída em apenas quatro semanas e montada em 24 horas. As suas dimensões e funcionalidades foram pensadas numa perspetiva de promoção tanto da harmonia do espaço interior como da interação com o ambiente circundante.



A ÁPH80 possui três zonas distintas, a primeira, localizada centralmente, serve de sala de estar e cozinha, a segunda é a casa de banho e a terceira o quarto de dormir. A área total da habitação é de 27 metros quadrados.

A construção é efetuada com materiais recicláveis e sustentáveis, nomeadamente a madeira de proveniência controlada. O exterior é revestido com elementos de aglomerado de aparas de madeira e betão e o interior é composto por painéis de madeira de abeto. A estrutura é executada em madeira maciça, sendo a fachada ventilada dotada de isolamento térmico.
Contacto Ábaton
C/ Ciudad Real, 28
28223 Pozuelo de Alarcón, Madrid
Tel: +34 91 3521616
Fax: +34 91 7158083
http://www.abaton.es/
Imagens: Ábaton
Fonte: Ábaton
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