1 2 3 4

Fissuras e Juntas de pisos industriais - Parte2

3 CARACTERÍSTICAS DAS JUNTAS EM PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DE CONCRETO (TIPOS E FUNÇÕES)

3.1 Juntas Transversais

As juntas transversais são construídas no sentido da largura da placa de concreto. Os tipos principais de juntas transversais, quanto à sua serventia, são: de retração (ou contração), de retração com barras de transferência, de construção e de expansão (ou dilatação). A descrição de cada um deles vem a seguir.
3.1.1 Juntas transversais de retração (ou contração)

Sua função é, basicamente, controlar as fissuras devidas à contração volumétrica do concreto, conforme já explanado. A junta é formada pela criação de uma seção enfraquecida na placa de concreto, através de corte ou ranhura na superlície desta, até uma profundidade adequada. A ranhura pode ser feita enquanto o concreto se apresentar plástico (pela inserção de um perfil metálico ou de uma ripa de madeira) ou, após o seu endurecimento inicial, com o emprego de uma serra circular dotada de disco diamantado. A profundidade da ranhura deve ficar entre 1/4 e 1/6 da espessura da placa, obedecendo-se a um mínimo de 4 cm, tanto para a junta moldada quanto para a serrada, e levando-se em conta que placas de espessura superior a 20 cm exigem, normalmente, o limite superior de profundidade da ranhura, ou seja, 1/4 da espessura. Quando serrada, deve-se observar, ainda, uma profundidade igual, no mínimo, ao diâmetro máximo do agregado. A abertura da ranhura deve variar entre 3 mm (mínimo, quando serrada) a 10 mm (máximo, quando aberta no concreto fresco); um valor muito usual é de 6 mm de abertura. Recomenda-se o arredondamento das bordas da junta, quando moldada, com o auxílio de ferramenta apropriada. As Figuras 4a e 4b exemplificam os tipos de junta transversal de contração.

FIGURA 4 - Juntas transversais de retração: (a) serrada e (b) aberta no concreto fresco.

O espaçamento entre as juntas de retração deve atender ás necessidades de controle não só das fissuras devidas à variação inicial de volume do concreto, como de controle das fissuras adicionais devidas ao empenamento da placa. O cálculo das tensões devidas ao empenamento restringido 14'15 é profundamente teórico e simplificado, não levando em conta, por exemplo, a influência da deformação lenta do concreto no fenômeno. Portanto, a fixação das diretrizes dos projetos de juntas que combatessem os efeitos transversais do empenamento foi baseada em estudos experimentais e na observação de pavimentos em serviço, sob tráfego misto, e é estreitamente dependente do padrão adotado de juntas transversais de retração, cuja função é dupla, dessa forma.

O espaçamento necessário entre juntas transversais de retração deve ser fixado levando em conta quatro variáveis:.

o tipo de agregado graúdo empregado na confecção do concreto;
as condições ambientais;
o atrito entre a placa e a camada subjacente;
o tipo de tráfego.

As regiões cujo clima apresente grandes variações de temperatura ou de umidade são as que exigem menores distâncias entre as juntas. Por outro lado, a experiência mostra que o emprego de seixo rolado como agregado graúdo impede a adoção de distâncias maiores entre as juntas, o que não acontece quando o agregado graúdo é britado. Nesse particular deve ser observado, também, que a composição mineralógica do agregado, por seu maior ou menor coeficiente de variabilidade térmica, é de grande importância na fixação do espaçamento. Já o atrito entre a placa de concreto e a camada subjacente a ela é inversamente proporcional ao espaçamento adequado entre as juntas transversais de retração.

Uma indicação valiosa é fornecida pela Tabela 1, que condiciona a distância ou espaçamento entre as juntas transversais de retração ao tipo de agregado graúdo usado no concreto.

A experiência brasileira mostra que uma distância máxima de 6 m entre as juntas transversais é perfeitamente adequada às nossas condições gerais (ver Figura 5).


TABELA 1 - Espaçamento recomendado entre juntas transversais




FIGURA 5 - Largura e comprimento recomendados para placas de pavimento rodoviário de concreto

3.1.2 Juntas transversais de retração com barras de transferência (ou passadores)

São juntas transversais que têm função suplementar: além de controlarem as fissuras de retração do concreto, devem propiciar uma certa transferência de carga de uma placa à outra.

A decisão de adotar ou não a junta transversal de retração com barras de transferência é função direta do tráfego do projeto, da magnitude das cargas solicitantes e do tipo de fundação do pavimento. Uma junta transversal que não disponha desse mecanismo artificial de transferência de carga é capaz de suprir essa necessidade, seja pela entrosagem pura e simples dos agregados, dispostos nas faces irregulares da fissura que se forma sob a junta 16 21 ou, então, pelo incremento de suporte auferido através da adoção de uma sub-base adequada 21. No entanto, a ação do tráfego pesado, somada a uma eventual desuniformidade de suporte, pode provocar a ocorrência de um deslocamento vertical diferencial entre placas contíguas, caracterizando uma situação inicial de desconforto para o usuário, e a ruína da superfície de rolamento na região da junta, a seguir.

A diminuição artificial da carga é possibilitada pela colocação de barras lisas de aço em plano horizontal paralelo à superfície da placa de concreto, sendo cada barra locada na interseção desse plano horizontal com um plano vertical paralelo ao eixo longitudinal da pista. A função das barras de aço é transferirá placa seguinte certa porcentagem da carga atuante em um dos lados da junta transversal, diminuindo a solicitação e o deslocamento vertical relativo; em conseqüência, evita-se ou diminui-se de muito a possibilidade de formação de degrau entre as placas, que não somente traz desconforto ao tráfego como, em pouco tempo, é fonte de ruína da junta afetada.

A redução artificial da carga solicitante conduz a tensões menores do que as que se tomam no dimensionamento da espessura, atuando como um coeficiente adicional de segurança no projeto do pavimento.

A adoção de sub-bases delgadas não bombeáveis e de suporte homogêneo - prática consagrada e indispensável nos projetos modernos -quase sempre diminui ou elimina a necessidade de colocação do dispositivo de transferência de carga 21.

O dimensionamento das barras de transferência obedece a estudos teóricos e pesquisas específicas do seu comportamento sob a ação de cargas repetidas 17. A Tabela 2 fornece, sob forma simplificada, a bitola, o comprimento e o espaçamento requeridos para barras de transferência, em função da espessura de placa.


TABELA 2 - Bitola, comprimento e espaçamento de barras de transferência
(Aço CA-25) (Seg. PCA)
A Figura 6 mostra as características típicas de uma junta transversal de retração com barras de transferência. Observe-se que as barras devem ter uma das metades pintada e engraxada, de forma a serem infensas à oxidação e não aderirem ao concreto em um dos lados da junta, permitindo a livre movimentação desta quando da contração ou expansão da placa.

FIGURA 6- - Junta transversal de retração com barras de transferência



3.1.3 Juntas transversais de retração inclinadas (ou oblíquas)

Na maioria dos projetos as juntas transversais são perpendiculares ao eixo longitudinal da placa de concreto.

A adoção de uma leve inclinação na direção da junta, de forma que os veículos, ao cruzarem-na, tenham somente um dos pneus de cada roda dupla tangenciando a borda transversal, traz uma sensível melhora na intensidade da resposta do veículo ao impacto da sua passagem na junta, tornando o rolamento mais confortável. Com o fato do carregamento processar-se parcialmente -enquanto que, nas condições normais de dimensionamento, consideram-se todas as cargas das rodas de um eixo tangenciando a junta ao mesmo tempo -reduzem-se as tensões e deformações reais na região, introduzindo um novo coeficiente de segurança, o que se reflete no aumento da vida útil do pavimento.

A Figura 7 esquematiza um pavimento de concreto com juntas transversais inclinadas.

A relação entre o afastamento da extremidade da junta de sua posição original e o comprimento total da junta deve estar entre 1:5 e 1:6.


FIGURA 7 - Pavimento de concreto com juntas transversais inclinadas, placas com 6,0 m de comprimento por 3,6 m de largura

A prática mostra que devem ser tomados três cuidados quando da opção por esse tipo de junta:

a profundidade mínima da ranhura deve ser um pouco maior do que a recomendada para as juntas perpendiculares ao eixo da placa (cerca de 1 cm a mais);
angulo obtuso entre ajunta e a borda longitudinal livre do pavimento deve ser formado à frente do sentido de tráfego, de maneira a minimizar as tensões no canto da placa (ver Figura 7);
a marcação da posição da junta deve ser muito rigorosa, principalmente quando ela contiver barras de transferência.
Ler Mais

Mobiliário Urbano

Ler Mais

Dois métodos podem ajudar a manter Cracks concretas a Bay


Quando uma grande rachadura aparece em concreto , a solução óbvia é a de ter um pouco mais concreto, ou outro material de aplicação de patches, e preenchê-lo dentro Mas o que se poderia ter certeza essas rachaduras não formam inicialmente? Ou se o fizerem, eles são rapidamente selados por conta própria em um nível microscópico?Seria certamente levar a uma pegada de carbono pequena para centrais de betão, que contribuem para cerca de 7 por cento de todo o mundo as emissões de CO2 em todo o mundo.
Para vários pesquisadores ao redor do mundo, este é "concreto auto-cura" é mais um fato científico que a ficção científica, embora ele ainda tem que se tornar comercialmente viável. Uma vez que o concreto é utilizado em todas as partes do globo, em quase toda a estrutura artificial permanente, até mesmo uma ligeira redução na demanda concreta pela eliminação de reparos de crack pode ter um impacto significativo nas emissões de gases de efeito estufa.
As bactérias podem um dia ajudar a curar grandes rachaduras como essas antes do ter a chance de ampliar e exigem enchimentos caros.  Imagem por Shaire Productions via Flickr.
As bactérias podem um dia ajudar a curar grandes rachaduras como essas antes do ter a chance de ampliar e exigem enchimentos caros. Imagem por Shaire Productions via Flickr.
No Reino Unido , os pesquisadores três principais faculdades, da Universidade de Cardiff , na Universidade de Cambridge , ea Universidade de Bath , estão dizendo que eles estão perto de criar um concreto auto-cura pela adição de bactérias calcita-precipitantes que está adormecida em um bloco de betão e pode produzir material de enchimento de calcário, assim como um micro-fissura começa a formar-se. O segredo, dizem os pesquisadores, é a semeadura de concreto com microcápsulas que contêm bactérias em forma inerte que ativa assim que a água escoa dentro de uma dessas pequenas rachaduras e misturas com lactato de cálcio e outros nutrientes.
De acordo com o estudo de R $ 3 milhões, o tipo de bactéria que seria adequado para viver no ambiente altamente alcalina ainda está sendo procurado. Além disso, os pesquisadores precisam encontrar uma maneira de produzir enormes quantidades de esporos de forma rápida o suficiente para fazer uma vedação eficaz. Uma vez que esses obstáculos sejam superados, diz o estudo, o uso generalizado deste protótipobio-concreto poderia prolongar a vida útil de estruturas de concreto em até 50 por cento e reduzir a necessidade de fazer reparos periódicos caros.
"Materiais de auto-cura são particularmente adequados para situações em que o acesso seguro para manutenção é muito caro, então as saídas deste programa de pesquisa estendida poderia reduzir os custos do ciclo de vida da infra-estrutura.", Disse o Dr. Andrew Heath do Departamento de Agricultura e Engenharia Civil do Reino Unido .
O método dos pesquisadores coreanos é deter esses "teia de aranha" racha assim que eles formam através de um revestimento reativo.  Image by Le Clan Brunet via Flickr.
O método dos pesquisadores coreanos é deter esses "teia de aranha" racha assim que eles formam através de um revestimento reativo. Image by Le Clan Brunet via Flickr.
Outro grupo de pesquisadores da Coréia do Sul estão falando uma tática diferente para criar um baixo custo de revestimento de concreto que não vai quebrar em materiais prejudiciais ao meio ambiente. Embora este método não utilize as bactérias, que não envolve microcápsulas e reacções químicas que respondem a condições experimentadas por muitas vezes de betão que está exposta aos elementos.
Nesta pesquisa coreana, o concreto é pulverizado com um revestimento contendo esses micorcapsules. Assim que as pequenas rachaduras começam a formar-se como resultado de infiltrações de água e tensão térmica, as microcápsulas são arrombado, libertando materiais selantes, que reagem com a luz solar e solidificar rapidamente.
"Nosso revestimento de auto-cura", diz o relatório coreano ", oferece as vantagens de catalisador livre favorável ao meio ambiente, de baixo custo, cura, prático."

http://www.earthtechling.com/2013/06/two-methods-may-help-keep-concrete-cracks-at-bay/
Ler Mais

Fissuras e Juntas de pisos industriais - Parte1




1 INTRODUÇÃO



2 MECANISMO DO APARECIMENTO DE FISSURAS NOS PAVIMENTOS DE CONCRETO 

2.1 Fissuras Transversais 

2.2 Fissuras Longitudinais


3 CARACTERISTICAS DAS JUNTAS EM PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS DE CONCRETO (TIPOS E FUNÇÕES) 
3.1 Juntas Transversais 
3.1.1 Juntas transversais de retração (ou contração) 
3.1.2 Juntas transversais de retração com barras de transferência (ou passadores) 
3.1.3 Juntas transversais de retração inclinadas (ou oblíquas) 
3.2 Juntas longitudinais 
3.2.1 Juntas longitudinais de articulação 
3.2.2 Juntas longitudinais de articulação com barras de ligação(ou Iigadores)
3.3 Juntas Especiais 
3.3.1 Juntas de construção 
3.3.2 Juntas de expansão (ou dilatação)

4 TIPOS DE MATERIAL SELANTE E DE ENCHIMENTO DE JUNTAS 
4.1 Generalidades 
4.2 Tipos de Materiais 
4.3 Dimensionamento do Reservatório do Selante

5 EXEMPLOS DE PROJETO DE JUNTAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



1 INTRODUÇÃO


Os pavimentos de concreto de cimento portland estão sujeitos ao aparecimento de fissuras transversais e longitudinais, provocadas pelas variações volumétricas do concreto e pela combinação dos efeitos do empenamento restringido das placas e das solicitações do tráfego. O controle desse fenômeno é imprescindível, pois influi diretamente na durabilidade do pavimento, sem falar no aspecto estético da superfície de rolamento. Com efeito, a tendência natural das fissuras, sob a ação dos fatores externos (como tráfego e condições ambientais), é aumentar de tamanho (abertura e profundidade), com a paulatina deterioração de suas bordas refletindo-se na qualidade da superfície de rolamento e na capacidade estrutural do concreto. Além disso, permitem a infiltração indesejável de água e materiais incompressíveis, prejudicando a necessária uniformidade de suporte, através do bombeamento das partículas finas porventura existentes no material da fundação, e produzindo danosas concentrações de tensões de compressão ao longo da borda transversal. A conseqüência seria, então, o aumento das despesas de conservação e o decréscimo da vida útil do pavimento.

Existem dois dispositivos de controle das fissuras nos pavimentos de concreto:

a) emprego de armadura distribuída, sem função estrutural, unicamente para manter fortemente ligadas as faces das fissuras, impedindo sua separação, e que caracteriza o pavimento de concreto continuamente armado;

b) adoção de seções artificialmente enfraquecidas, espaçadas de modo a forçara ocorrência das fissuras em locais previamente determinados, caracterizando o pavimento de concreto com juntas, ou pavimento de concreto simples.

Esta publicação trata desse último tipo de pavimento e fornece diretrizes para o projeto completo de juntas, o que envolve o estudo e a discussão das causas das fissuras, do espaçamento entre juntas, dos tipos de juntas empregados e dos materiais selantes e de enchimento recomendados.

As bases para a fixação destas normas de projeto de juntas são de natureza tanto teórica quanto experimental. Foram de grande valia, entre outros trabalhos similares, os publicados pela Portland Cement Association (PCA), pelo Highway Research (HRB) e pelo American Concrete Institute (ACL).

Entre os estudos teóricos fundamentais para o conhecimento do assunto sobressaem os de WESTERGAARD4 ~, PICKETT 6, TELLER ~, KELLEY8 e TONS ~. As conclusões derivadas de algumas pistas experimentais, como as de Bates10 (1923), Maryland11 (1951) e AASHO12 (1959), aliadas às obtidas em trechos experimentais específicos para o estudo de juntas, em vários estados americanos13, e escudadas nos resultados prévios de testes e ensaios de laboratório (principalmente os do Bureau of Public Roads e os da PCA), forneceram o necessário respaldo experimental. A prática obtida em projetos correntes executados no País testou e vem testando, finalmente, a adequação das diretrizes aqui apresentadas às condições ambientais e tecnológicas brasileiras, o que foi preocupação precípua deste trabalho.

A aplicação criteriosa das recomendações aqui contidas, por pessoal técnico capaz de avaliar a signifícância e as limitações delas, possibilitará a concepção de projetos econômicos e de eficiência técnica comprovada.


2 MECANISMO DO APARECIMENTO DE FISSURAS NOS PAVIMENTOS

DE CONCRETO

2.1 Fissuras Transversais
As fissuras transversais têm como causa básica a retração do concreto nas primeiras horas após o término das operações de construção do pavimento. Durante o processo de endurecimento ocorrem as reações de hidratação, que consomem uma pequena parcela da água de mistura do concreto; o restante, ou seja, a água em excesso, é eliminada da massa, principalmente pela evaporação, o que leva a uma redução de volume em relação ao volume inicial do concreto. A diminuição da temperatura do concreto já endurecido, em relação à temperatura provocada na massa pelo calor desenvolvido durante a hidratação do cimento, também é um fator de redução do volume de concreto.

Essa retração volumétrica conduz à retração linear, propiciando o surgimento das fissuras transversais, conforme é mostrado esquematicamente na Figura 1. Têm grande importância no processo de retração do concreto o tipo de cimento, o tipo de agregado e as características ambientais da região; são causas menores da ocorrência de fissuras o tráfego e as tensões de empenamento da placa de concreto. Estas ultimas seráo definidas no tópico seguinte


FIGURA 1 - Aspecto superficial provável de pavimento de concreto sem jun-tas transversais de contração, após a ocorrência de fissuras trans-versais



2.2 Fissuras longitudinais

O aparecimento de fissuras longitudinais, em pavimentos carentes de juntas longitudinais espaçadas adequadamente, é função das tensões de tração provenientes da restrição feita ao empenamento natural da placa pelo peso próprio do concreto e pelo atrito da placa com o subleito (ou sub-base). Chama-se empenamento de uma placa de concreto ao efeito de curvatura produzido pelas diferenças de temperatura e de umidade entre as faces superior e inferior da placa.

Durante o dia, o topo do pavimento é mais quente do que a face inferior, tendendo a placa a expandir-se na parte de cima e curvar ou empenar as bordas para baixo (Figura 2a). Todavia, essa tendência é restringida pelas reações de atrito com a camada subjacente, produzindo compressão no topo e tração na face inferior da placa (Figura 2b). Já à noite ocorre normalmente o inverso, quer dizer, o fundo da placa perde calor mais lentamente do que o topo, resultando na contração deste, por mais frio, enquanto que a face inferior se expande (Figura 2c). Tais ações são resistidas pelo peso próprio do concreto e por eventuais solicitações do tráfego (Figura 2d). O efeito final será a abertura de uma ou mais fissuras longitudinais, dependendo da largura total da placa. De forma análoga, podem ocorrer diferenças sensíveis de teor de umidade entre a face superior e a inferior: onde houver perda de umidade, o concreto se contrai; com o ganho de umidade, ocorre a expansão da área afetada.

FIGURA 2 - Empenamento teórico diurno (a) e noturno (c) e empenamento restringido diurno (b) e noturno (d) de uma placa de concreto


A conjugação dessas variáveis - diferenças de temperatura e diferenças de umidade - ligadas às reações devidas ao peso próprio da placa, ao atrito com o subleito ou com a sub-base e ao tráfego eventual - gera fissuras longitudinais e fissuras transversais adicionais, estas sem ligação com a retração volumétrica inicial do concreto, posto ocorrerem após o seu endurecimento. O aspecto esquemátíco da superfície de um pavimento de concreto sem juntas, após alguns dias de acabado mostrado na Figura 3.

FIGURA 3 - Aspecto superficial de pavimento de concreto sem juntas, após a ocorrência de fissuras transversais e longitudinais
Ler Mais

Excel para engenheiros



Nada como aprender, para quem não sabe (ainda), o Excel.

Por: Carlos Palacios Rojas·
Em espanhol, mas é didático, inclusive com VBA nos dois últimos vídeos.





Iterações com o comando SOLVER:








Ler Mais

Software para calculo de elementos estruturais

Este é um programa em Visual Basic no qual se está recopilando uma serie de fórmulas utilizadas para o cálculo de elementos estruturais, até o momento se tem incluído um grande grupo de fórmulas do manual “REQUISITOS ESSENCIAIS PARA EDIFÍCIOS DE CONCRETO REFORÇADO BASADOS NA ACI 318-02”,




Verifica pilares, vigas, vento etc.

Também está incluído formulas e tabelas de geotecnia.

Programa de Carlos Aguilar.




Ler Mais

Bancos


Como mandava o antigo anuncio de uma transportadora” o tempo passa e a luzitana muda” o Design surpreende a cada instante, contado por bits. Não há mais limite entre a invenção e a produção, o misterio e a realidade, a loucura e ao ousadia. Isso é o Design do seculo XXI, da alta velocidade das mudanças e das tecnologias de ponta. Vivemos o tempo da tecnologia, como se respirassemos. Nos alimentamos das mudanças.


E as coisas mais malucas que andam pintando por ai, cada vez mais vem da Asia e da India e não dos paises tradicionais em Design. Como essa, do casal Cici Chen e Lui Honfai: um conjunto de moveis feitos de um tipo de concreto leve colorido. Inspirado nos cogumelos que nascem nos jardins da vida, eles desenvolveram moveis que servem tanto para o exterior como para o interior. E verificaram por experimentação e ousadia que podiam variar a forma quanto quisessem, se ao lado dos cogumelos no jardim, tambem fossem agrupados outros elementos naturais, tais como, pedras, montinhos, troncos, etc.


Foi ai que desenvolveram o UPDesign da Multivariação Formal extendendo a tecnica construtiva em concreto leve em outras fôrmas. Os resultados foram altamente gratificantes e salutares para esse Design que teima em se manter univariado e casto em plena segunda decada do seculo XXI.


São bancos de um e mais lugares e formatos diferentes que viram poltronas ou não, dependendo do gosto do freguês. Tem varias cores e praticamente dispensam manutenção já que o material é altamente duravel na estrutura e acabamento. E são gordinhos e estaveis em suas formas arredondadas e sem arestas pontiagudas. Bonitinhos! Pelas imagens, dá uma vontade danada de abraça-los e acarinha-los. E depois, sentar, é claro!


Realmente não dava para construir apenas um modelito qualquer, o negocio é para muitas formas de uso, afinal são produtos artificiais pensados como naturais. O casal acertou em cheio, isso é UPDesign, isso é seculo XXI.




Ler Mais

Pavimento a cura no local


A cura é a manutenção de um teor de umidade adequado e temperatura em concreto nas primeiras idades de modo a que se possa desenvolver as propriedades para as quais a mistura foi concebido. A cura começa imediatamente depois da concretagem e acabamento de modo que o concreto pode desenvolver-se a resistência e durabilidade desejada.

Sem fornecimento de umidade adequado, o cimento no concreto não pode reagir para formar um produto de qualidade. Secagem pode remover a água necessária para essa reação química chamada de hidratação e, portanto, o concreto não vai atingir as suas propriedades potenciais.

A temperatura é um factor importante na cura apropriada, com base na taxa de hidratação e, assim, o desenvolvimento da resistência é maior a temperaturas mais elevadas. Geralmente, a temperatura do concreto deve ser mantida acima de 50 ° F (10 ° C) durante um ritmo adequado de desenvolvimento de resistência. Deve também manter uma temperatura uniforme em toda a seção de concreto, enquanto ganhando força para evitar rachaduras por choque térmico.

Para o concreto aparente, umidade relativa e condições de vento também são importantes, elas contribuem para a taxa de perda de umidade no concreto e pode resultar em rachaduras, má qualidade e durabilidade supericial. Medidas de proteção para controle de umidade superfícies evaporação de concreto antes de ele define, são essenciais para evitar rachaduras retracção plástica .


PORQUE CURAR?
Várias razões importantes são:Um ganho de força previsível . Testes de laboratório mostram que o concreto num ambiente seco pode perder até 50 por cento do seu potencial de resistência em comparação com o concreto análogo é curada em condições molhadas. Betão colocado sob condições de alta temperatura vai ganhar resistência inicial rapidamente, mas em seguida, a resistência pode ser reduzida. Betão colocado no frio vai demorar mais tempo para ganhar força, retardando a remoção forma e posterior construção.

Maior durabilidade . Bem-curado o concreto tem melhor dureza superficial e suportar melhor o desgaste superficial e à abrasão. A cura também torna mais água de concreto impermeável, o que evita a umidade e produtos químicos dissolvidos na água cair dentro do concreto, portanto, aumenta a durabilidade e vida útil. 

Melhor manutenção e aparência . A laje de concreto que foi deixada a secar muito cedo, têm uma superfície frágil, com baixa resistência ao desgaste e à abrasão. Cura adequada reduz rachaduras ou fissuras, pó e dimensionamento. 
COMO CURAR?
Requisitos de umidade para cura. O betão deve ser protegido contra a perda de humidade até ao final do revestimento usando métodos adequados, tais como barreiras de vento, pulverizações (spray) de água e outros, para evitar a fissuração retracção plástica. Após o acabamento da superfície de betão deve permanecer continuamente umedecida ou selada para evitar a evaporação durante um período de pelo menos vários dias após o acabamento. Veja exemplos na tabela abaixo.

Sistemas para manter concreto molhado:
Cobertores ou de algodão ou juta tapetes embebidos com uma mangueira ou aspersão. Cuidados devem ser tomados para não deixá-los ficar seco e absorver a água para concreto. As bordas das tampas devem sobrepor-se ou sobrepor-se e equilibra de ser levantada pelo vento.
Palha pode ser facilmente levantada pelo vento, e se for seco pode inflamar. As camadas de palha deve ser de 6 centímetros de espessura (15,2 cm) e deve ser coberto com uma lona.
A terra, areia ou serradura úmida pode ser utilizado para curar elementos planos (especialmente andares). Os materiais utilizados não devem ser poluentes orgânicos ou resíduos de ferro.
A água pulverizada é apropriada se continuamente a temperatura do ar é bem acima da congelação. Não permita que o concreto secar entre umidade, como alternando ciclos de molhagem e secagem não são uma prática de cura aceitável.
Criar uma poça de água sobre uma laje é um excelente método de cura. A água deve ser de 20 ° F (11 ° C) mais frio do concreto e paredes de contenção em torno da lagoa deve ser protegido contra vazamentos ou fugas.
Materiais para reter a umidade:

O composto de cura membrana deve estar em conformidade com a norma ASTM C 309. São aplicados à superfície do betão cerca de uma hora após o acabamento. Não se aplica ao concreto que ainda está sangrando ou tem um brilho visível na superfície da água. Embora se possa utilizar um líquido transparente, um pigmento branco fornece propriedades refletivas e permite a inspeção visual da superfície de cobertura. Pode ser adequado, em uma única camada, mas sempre que possível é desejável para uma melhor cobertura de recobrimento perpendicular ao primeiro. Se o betão vai ser pintada ou coberta com folheados de vinil ou material cerâmico, então ele deve ser usado um composto líquido que é não reativo com tinta ou adesivos, ou utilizar um composto que pode ser removido (remover) escovado ou lavado. Em pavimentos, a superfície deve ser protegida do tráfico com papel resistente a arranhões após a aplicação do composto de cura.
    Folhas de plástico, ou claras, brancas (refletivas) ou pigmentada. Plástico devem estar de acordo com ASTM C 171, ser pelo menos 4 mils (0.1 mm) de espessura e, de preferência ser reforçado com fibra de vidro. Folhas de cor escura são recomendados quando a temperatura ambiente é inferior a 60 ° F (15 ° C) e folhas reflectivas deve ser usado quando a temperatura superior a 85 ° F (30 ° C). O plástico deve ser colocado em contato direto com superfície concreto o mais rápido possível sem estragar a superfície. Os bordos das placas devem sobrepor-se e ser fixa com fita adesiva impermeável e têm saldos para evitar que o vento a partir de ficar sob o plástico. O plástico pode fazer faixas escuras onde uma ruga tocar no betão, de modo que o plástico não deve ser utilizado em betão, onde a aparência é importante. Os plásticos são por vezes utilizados na serapilheira molhados para reter a umidade. 

Papel à prova d'água é usado como plástico, mas não mancha a superfície. Este papel é geralmente constituído por duas camadas de papel kraft cimentadas e reforçado com fibra. O documento deve estar em conformidade com a norma ASTM C171.

Note-se que os produtos que são vendidos como retardadores de evaporação são utilizados para reduzir a taxa de evaporação a partir de superfícies de betão fresco antes de ele define plástico para evitar o encolhimento a fissuração. Estes materiais não devem ser utilizados para a cura final.
Controle de temperatura:


Com tempo frio, não permite betão para arrefecer a uma taxa mais rápida do que 5 ° C (3 ° C) por hora durante as primeiras 24 horas. O betão deve ser protegido contra a congelação, utilizando materiais de isolamento, até atingir uma resistência à compressão de 500 libras por polegada quadrada (mínimo de 3,5 MPa). Quando as temperaturas congelantes são esperados, devem ser utilizados métodos de cura que retêm a umidade melhor que a cura úmida. Devemos proteger o concreto de mudanças bruscas de temperatura após a remoção das medidas de proteção. 

Em clima quente, a temperatura de cura inicial mais elevado irá resultar em um rápido ganho de força e resistência última inferiores. E de pulverização de água de cura pode ser utilizado para alcançar a temperatura de cura menor no verão. Proteger de temperaturas extremas durante a noite, para permitir arrefecimento mais rápido do que 5 ° C (3 ° C) por hora durante as primeiras 24 horas.

Ler Mais
 
Clube do Concreto . | by TNB ©2010