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Tabela prática para armadura de tanques circulares de Ferrocimento

A tabela que publico logo abaixo serve para o dimensionamento de tanques circulares e esta consta de uma publicação do Boletim numero 20 (novembro/dezembro de 1987) do PROJETO DE FERROCIMENTO da Universidade Federal do Ceará trabalho executado, nesta época, pelo Coordenador prof Alexandre Diógenes.

Bom proveito e se fizerem algum teste me envie as fotos e conclusões para aprendermos mais com esta técnica (que é excepcional). 

Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra 




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Ferrocimento Artesanal (2) -Moldes e Concentradores de esforços

1- Resistência da Forma (molde):

As ilustrações abaixo mostram como fazer uma lâmina resistir aos esforços de compressão e flexão por meio de dobras ou encurvamentos. Isso provoca uma ALTURA para a lâmina, que assim passa a funcionar de modo semelhante ao de uma peça maciça (ver abaixo).


Os exemplos mostram que superfícies planas são desaconselháveis para resistir a esforços de compressão ou flexão em peças laminares. Nesses casos, deve-se engrossar a lâmina, aumentando-se-lhe a altura por dobragem ou encurvamento.



2– Concentradores de Esforços:

Nas estruturas laminares, as arestas (ou quinas) são concentradores naturais de esforços. Ocorrem quando a lâmina é dobrada bruscamente como no caso 2 da seção anterior.

Quando a peça é submetida a cargas, os esforços distribuídos na superfície A entram em confronto com os esforços distribuídos na superfície B, exatamente na aresta.

Conforme a natureza dos esforços dessas duas superfícies, a peça poderá se partir no lugar de mudança brusca de direção, ou seja, na aresta. Por isso, convém evita-la através de uma concordância como mostra abaixo.

Do mesmo modo, três ou mais arestas podem concorrer para formar um CANTO ou PONTA que, em consequência, também devem ser evitados.


Arredondar arestas e cantos constitui excelente regra para construção de estruturas laminares.

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Entenda o que é e como acontece a reação álcali-agregado


Álcali-agregado é uma reação química que ocorre entre o álcalis presentes no cimento e a sílica presente nos agregados (areia,brita), materiais usados para se fazer o concreto. Essa reação foi descoberta em 1940 nos Estados Unidos em pavimentos. Pode aparecer entre cinco e 30 anos após a concretagem ser realizada. 

Esta publicação é do Diário de Pernambuco realizada em 15/05/2005
pelo prof. Selmo Kuperman 



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Paredes Úmidas - Resolvendo o Problemão...



















Veja esse material clicando aqui



São manchas que aparecem nas superfícies pintadas, provocando descascamento ou destruição da tinta.
Causa:
1) Alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco. Essa alcalinidade na presença de certo grau de umidade, reage com acidez característica de alguns tipo de emulsão.
2) Ataque pelo intemperismo onde a tinta vai se deteriorando.

Solução:
 Raspar, escovar ou lixar a superfície, eliminando as partes soltas. Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador de Paredes e posteriomente o acabamento.

Baixa cobertura:

Causas:
1) Diluição excessiva da tinta
2) Não homogeneizar de forma adequada o produto
Solução:
1) 
Adicionar tinta ainda não diluída, homogeinizar e pintar
2) Homogeinizar bem o produto, pois os pigmentos tendem a assentar no fundo da embalagem causando o problema.

OBS:
 Algumas cores intensas podem apresentar baixa cobertura necessitando de mais demãos.

Calcinação:

São manchas que aparecem nas superfícies pintadas, provocando descascamento ou destruição da tinta.
Causa:
1) Alcalinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco. Essa alcalinidade na presença de certo grau de umidade, reage com acidez característica de alguns tipo de emulsão.
2) Ataque pelo intemperismo onde a tinta vai se deteriorando.

Solução:
 Raspar, escovar ou lixar a superfície, eliminando as partes soltas. Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador de Paredes e posteriomente o acabamento.


Bolhas na alvenaria:

O surgimento de bolhas na camada pintada pode ter várias causas diferentes, mas sempre relacionadas a aderência da tinta na superfície.
Causas:
1) Aplicação de massa em áreas sujeitas ao contato com água: Neste caso, a massa corrida não suportará a presença de água, absorvendo-a em grande quantidade e praticamente desmanchando. A água absorvida, ao tentar sair empurrará a tinta, formando bolha.
2) Pintura sobre superfície pulvurolenta: A presenã de pó na superfície prejudica a aderência da tinta. A umidade absorvida naturalmente pela superfície ao evaporar e abandonar o substrato, novamente “empurra” a película da tinta que mal aderida a superfície, estica formando bolhas.
3) Repintura sobre tinta muito antiga ou de má qualidade: A pintura sobre a camada anterior mal adeirda à superfície, umedece, fazendo com que apareçam as bolhas.
Solução: A parte afetada deverá ser raspada, lixada e caso tenha sido aplicado massa corrida indevidamente em áreas molháveis, esta deverá ser totalmente eliminada. Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador De Paredes e Repintar.


Eflorescência:

Este problema ocorre quando se aplica a tinta em superfícies úmidas ou com infiltração de água, ou reboco sem estar curado totalmente, bem como fissuras na superfície que permitam entrada de água, etc.

Causa: 
São manchas esbranquiçadas na camada de tinta gerados pelo arraste de sais solúveis alcalinos do reboco, (hidróxido de cálcio), a superfície pintada na presença de umidade ou pintada sobre reboco não curado.

Solução:
 Eliminar eventuais infiltrações e aguardar a secagem da superfície. Raspar a superfície afetada. Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador de Paredes.
OBS: Em caso de reboco novo, deve-se aguardar a sua cura de no mínimo 30 dias.


Mofo, bolor e algas:

Causa: Mofo, Bolor e Algas são fungos que se desenvolvem e proliferam sobre a superfície da tinta em ambientes, principalmente quentes e úmidos, mau ventilados ou mau iluminados que decompõem a película da tinta destruindo a mesma, e normalmente causando manchas enegrecidas e ou esverdeada.
Solução: Para solucionar este problema, a superfície deverá ser lavada com uma escova de nylon e ou pano com uma solução de água diluída em 1/1 com água sanitária, deixar a solução agir na superfície por aproximadamente 15 minutos, depois enxaguar com água em abundância para eliminar resíduo.
Repita a aplicação até a eliminação total do problema, aguarde a secagem total da superfície e prepare-a devidamente para receber a repintura.


Desagregamento:

A película da tinta se destaca da superfície juntamente com o reboco que se apresenta esfarelado.
Causa: Este é um problema causado em função de infiltração de umidade na superfície, ou ainda pela aplicação de tinta sobre superfície de reboco não curado (antes de 30 dias de cura).
OBS: Antes de proceder à correção do problema, caso exista umidade, deve ser feito a eliminação da sua causa, aguardando a secagem da superfície.
Solução: Eliminar todas as partes soltas do reboco com escova de aço e ou espátula.
Caso exista imperfeições profundas (maiores que 3 mm de profundidade), deverão ser corrigidas com argamassa de cimento e areia e aguardar a cura e 30 dias. Aplicar Real Fundo Preparador de Paredes conforme orientações da embalagem e posteriormente o acabamento final.


Descascamento:

São várias as causas que podem provocar descascamento em uma pintura. Quando a pintura for executada diretamente sobre superfícies pulverulentas (soltando pó) como: caiação, partes soltas, poeira de lixamento da massa, reboco novo não curado ou selado, superfícies com reboco fraco.
Causa: A aderência da tinta sobre a superfície pulvurolenta não é boa ocasionando o descascamento.

Solução: 
Para resolver este problema recomenda-se raspar ou escovar a superfície até a remoção total de partes soltas.
Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador de Paredes Diluído conforme orientações de embalagem. Aguardar secagem mínima de 06 horas e proceder a repintura.


Trincas:

As trincas têm normalmente uma dimensão maior que as fissuras, além de serem contínuas.
Causa: De modo geral são causadas, por movimentos de dilatação e retração da superfície.
Solução: A trinca deverá ser aberta com ferramenta específica que possibilita a obtenção de um perfil em forma de “V”. Recomendamos escovar eliminando o pó e que as mesmas sejam reparadas com produtos específicos para este fim ou com argamassa de cimento e areia como é mais comum. Quando reparados com argamassa, deve-se aguardar a cura de 30 dias para se proceder a pintura final.


Fissuras em Alvenaria:

São trincas rasas, estreiras e sem continuidade.
Causa: Podem ser causadas por falta de hidratação da cal na massa, camada muito grossa da massa fina ou tempo insuficiente de hidratação da cal antes da aplicação do reboco.
Solução: Lixar e raspar a superfície, eliminando o pó, partes soltas, etc. Aplicar uma demão de Real Fundo Preparador de Paredes. Aplicar três demãos de Tinta Flex e após a secagem aplicar a tinta de acabamento.


Manchas causadas por pingos de chuva:


Causa: Pingos ou escorridos de água isolados causados por chuva ou respingos de mangueira que podem provocar manchas na superfície da tinta até trinta dia da sua aplicação. Isto ocorre devido à extração de sais solúveis da tinta que causam manchas.

Solução: Lavar as paredes em toda a sua extensão com água em abundância sem esfregar.
OBS: É importante lavar a superfície o mais rápido possível, pois após alguns dias a tinta estará curada, e após a cura as manchas não desaparecerão, tendo que se aplicar uma nova demão de tinta para sanar o problema.
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Ferrocimento Artesanal (1)

A apresentação desta série obedece as publicações do Autor no Curso de Ferrocimento para Operários – de autoria do Prof. Alexandre Diógenes (PROJETO FERROCIMENTO -UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), servindo para guia de acompanhamento e consulta.

No final desta série publicarei as tabelas práticas para dimensionamento de armaduras para tanques de armazenamento.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra


1-Importância da forma 

A forma tem uma importância fundamental nas estruturas laminares, isto é, aquelas que são constituídas por lâminas (de aço, alumínio, fibra de vidro, ferrocimento, etc.). Estruturas laminares resistem pela forma enquanto que as estruturas maciças resistem pela força. Para melhor compreensão, estudaremos a seguir os principais esforços, a resistência pela forma e como evitar concentrações de esforços. 

2-Principais Esforços

Os esforços geralmente calculados nas estruturas são os de tração, compressão, flexão, cisalhamento e torção. Estudaremos apenas os três primeiros. 

A tração é o esforço que tende a separar o material (abaixo). 


A compressão é esforço contrário, ou seja, tende a comprimi-lo (abaixo).


O esforço de flexão tende a envergar a peça (abaixo). 


Como se vê, a peça maciça resiste aos três tipos de esforços de acordo com a resistência do material. Mas a peça laminar, quando é plana, não resiste ao esforço de compressão nem de flexão, a exemplo da folha de cartolina ilustrada. Mas, se soubermos encurvar essa mesma folha, então ela poderá resistir aos três esforços. 

3-Resistência da Forma:

As ilustrações abaixo mostram como fazer uma lâmina resistir aos esforços de compressão e flexão por meio de dobras ou encurvamentos. Isso provoca uma ALTURA para a lâmina, que assim passa a funcionar de modo semelhante ao de uma peça maciça. 

Os exemplos abaixo mostram que superfícies planas são desaconselháveis para resistir a esforços de compressão ou flexão em peças laminares. Nesses casos, deve-se engrossar a lâmina, aumentando-se-lhe a altura por dobragem ou encurvamento.



Bibliografia: ALEXANDRE DIÓGENES (Professor de Tecnologias Apropriadas do NUTEC – Universidade Federal do Ceará)
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Basic Anchor Installation Training

Este vídeo aborda conceitos básicos de instalação de ancoragem, incluindo práticas de instalação e técnicas para adesivos, âncoras de expansão e buchas pesados ​​para aplicações de concreto e alvenaria.




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Curso operação de caminhão Munck -- parte 2

Para as fabricas ensinarem os princípios básicos de operação de um caminhão tipo Munck:

realizado no Rio de Janeiro na unidade Sest Senat CAPT 07










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Curso operação de caminhão Munck -- parte 1

Para as fabricas ensinarem os princípios básicos de operação de um caminhão tipo Munck:

realizado no Rio de Janeiro na unidade Sest Senat CAPT 07














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