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Ligação viga-pilar

Esta é uma obra que projetei, veja um dos desenhos e fotos da obra. A industria que está fazendo esta obra é a Premoldados Moreno Ltda, as lajes desta obra são alveolares e foram adquiridas da Inbrac Ltda. Um conceito um pouco diferente do que vem sendo realizado em obras deste porte. Só para constar não temos Sismo na região.

Veja bem o detalhe da ligação viga-pilar nas imagens abaixo.








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Quickjet - Itália

Um novo, rápido e fácil de um sistema de formas  para o local de construção QuickJet ajuda a empresas de construção para economizar tempo e dinheiro QuickJet é um sistema de cofragem projetado para ajudar o empreiteiro para ser mais eficiente e reduzir custos, economia de tempo, . trabalho, materiais e lucros crescentes 

QuickJet é ideal para antepara, sapatas, paredes de fundação, muros de contenção, fundações em geral, ou onde quer que a remoção da cofragem é difícil; QuickJet também pode ser usada para banhos e piscinas, poços de elevador, túneis, reservatórios de líquidos, etc.






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O que é uma Sapata Excêntrica

Trata-se de uma estrutura de fundações de utilização bastante restrita. Temos trabalhado em muitos casos de insucesso, que exigiram procedimentos de reforço.

As causas mais comuns que temos observado são:

             a) Escavações vizinhas próximas ao calcanhar.
             b) Grande sensibilidade a qualquer vazamento de aguas na área de entorno.
             c) Erro no detalhamento da armadura.
             d) Erro na geometria do posicionamento do pilar em relação a sapata.
             e) Falta de um atirantamento para compor o equilíbrio externo.

Pelo exposto, fica para o engenheiro a responsabilidade de escolher a sapata excêntrica somente para casos que lhe pareçam adequados para a utilizar o sistema. Normalmente para obras de pequeno porte e respeitando as condições de detalhamento e equilíbrio estrutural.    


A mais antiga e eficiente sapata excêntrica que se tem conhecimento é o pé humano.

Vamos, portanto, nos basear nela para definir nosso modelo e como pode ser usado nas construções.
Primeira observação: a  dimensão  Hs da sapata é semelhante a dimensão Hp do pilar, acompanhem as figuras a seguir:

Este erro caracteriza uma anomalia geométrica de posicionamento do pilar em relação  a sapata.


Voltando ao nosso modelo (o pé humano), vamos observar como deve ser a armação da sapata.
 Segunda observação: músculos e tendões formam um reforço contínuo que liga a perna (nosso pilar) e o pé (nossa sapata).

Vamos agora abrir um parêntesis para tecer alguns comentários:

1 – Temos visto poucos casos de utilização da sapata excêntrica em obras novas.
      É em reformas que encontramos maior aplicação deste tipo de fundação.

      Os casos mais comuns são os  reforços de paredes limites de  pequenas
      construções, nas quais a razão mais comum  é a operação para aumentar
      pavimentos.

      Vamos ver o caso que foi mostrado como modelo de arquitetura estrutural .

2 – Não devemos mais fazer sapatas (excentricas ou não), com o formato chanfrado:
É assim o modelo que vemos apresentado na literatura e nos programas de cálculo e dimensionamento de estruturas de concreto armado.

Este é um formato antigo, que acompanha o nosso modelo fundamental que é o pé humano.  Este procedimento visa economizar concreto, posto que os esforços máximos ocorrem no calcanhar e atingem o zero na outra ponta.

Acontece que no passado o atual Fck era um valor bastante reduzido em relação a resistência do concreto de hoje. Para mostrar este fato, lembro que quando começamos a calcular a resistência comum para o concreto era o que se chamava de tensão de ruptura e o valor típico era 90 Kgf/cm2 (9 MPa).

Para atingir a resistência utilizada hoje, é fundamental que o concreto, seja eficientemente adensado, difícil tarefa para operacionalizar com a superfície livre inclinada.
http://boaengenharia.blogspot.com.br/2012/03/bate-papo-com-o-engenheiro-sapata.html

Nota: É aconselhável ver e estudar  a norma NBR6118 e 6122 onde trata do assunto de sapatas excêntricas.
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RATTLE STICK

Nova ferramenta para pisos de concreto, muito leve






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Software Livre do Studio Schvarcz Itália

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Pisos e pavimentos de concreto com uso de espaçadores

A necessidade de qualidade em planicidade, nivelamento e resistência ao desgaste superficial tem sido muito severa na construção brasileira. Esse fenômeno é mais sensível em áreas industriais, nas quais houve aumento na altura de estocagem dos galpões e de cargas de armazenagem e operação, aumentando as preocupações com o dimensionamento e a execução da obra.

Com isso, cresceu dentro do processo a importância da elaboração de um projeto para o piso, fundamental para atingir a qualidade exigida pelos clientes-usuários. Com um bom projeto em mãos, o executor conhece de forma mais clara os materiais necessários e quais os métodos construtivos recomendados. Isso é ainda mais sensível no caso do desempenho de pavimentos armados de alta resistência, principalmente no que diz respeito ao posicionamento das armaduras. 


Vamos tratar inicialmente do posicionamento desse. 


Armadura inferior 


As telas soldadas posicionadas na face inferior das placas de concreto devem ter seu cobrimento respeitado por causa de sua função estrutural, sob risco de não se obter a resistência projetada. Diversos procedimentos para assegurar esse posicionamento são possíveis, mas todos requerem planejamento, já que necessita-se de quatro a cinco peças/m2 para garantir o cobrimento adequado. Dessa forma, para um piso de 10 mil m2 terão de ser providenciadas aproximadamente 45 mil unidades de distanciadores. 

Dentro das alternativas mais utilizadas, estão as pastilhas argamassadas e os distanciadores plásticos (figuras 1 e 2). Os distanciadores plásticos têm se mostrado a melhor opção, já que são fornecidos por empresas especializadas na produção desses artefatos, têm maior padrão de qualidade e exigem menor prazo para disponibilidade no canteiro das obras. 




Armadura superior 


Para o posicionamento das telas soldadas da face superior de um piso, deve-se considerar duas situações distintas, com ou sem presença da tela soldada inferior. 


Apenas tela superior 

Para determinar a altura do distanciador deve-se fazer uma avaliação conforme a figura 4, que considera laje com altura de 12 cm e cobrimento nominal de 3 cm. 


Para uma tolerância de +- 10 mm o posicionamento da tela soldada poderá variar entre 7,5 e 9,5 cm. Para assegurar a posição da tela superior há três alternativas: os espaçadores em forma de treliças soldadas, os distanciadores lineares e os caranguejos. Veja os consumos de materiais para os três tipos de distanciadores. 

Treliças soldadas 


O consumo médio desse espaçador é de aproximadamente 1,25 m/m2 de piso, o que representa linhas de treliças soldadas a cada 80 cm (1/3 da largura da tela soldada). Antes de verificar o consumo total dos espaçadores soldados é importante entender a relação entre altura nominal e altura efetiva como espaçador, no caso de pisos (figura 5). 


Pode-se adotar, de forma genérica, que he = hn - 0,5 cm. A distância entre os espaçadores deverá ser de aproximadamente 80 cm para que se tenha uma boa condição de apoio das telas. Esse valor deverá ser verificado na obra, para que se tenha confiabilidade absoluta no processo de posicionamento das telas soldadas. 

É importante salientar que as alturas nominais disponíveis no mercado para os espaçadores soldados são diversas, devendo ser consultada a tabela dos fabricantes. No exemplo proposto inicialmente (figura 6), poderíamos adotar 8 cm de altura, com consumo de 1,25 m/m2 x 0,63 kg/m = 0,79 kg/m2 de treliça. 


Distanciadores lineares 


São peças individuais (figura 7) fornecidas em diversas alturas com consumo aproximado de uma unidade a cada 1,25 m2, o que significa espaçar as peças de 1,25 m em uma direção (equivalente a 1/2 de largura da tela soldada) por 1 m de distância na outra direção. Nesse caso, não há diferença entre a altura efetiva e altura nominal, sendo assim, para o exemplo em questão, podemos adotar altura de 8 cm para o distanciador linear. 


O consumo de aço nesse caso será equivalente a 0,523 kg/pç/1,25 m2 = 0,42 kg/m2. 

Caranguejos 

De forma adequada, pode-se utilizar barra de 10 mm CA 50 ou CA 25 para a confecção dos caranguejos, conforme o formato proposto na figura 8. 

Para assegurar o posicionamento das telas soldadas sugere-se, nesse caso, o consumo de quatro peças/m2. Sendo assim, o consumo de aço será de quatro peças/m2 x 0,76 m/peça x 0,617 kg/m = 1,88 kg/m2. O consumo de material é significativamente diferente entre as alternativas disponíveis, cabendo ao profissional que estiver tomando a decisão avaliar o preço unitário de cada solução. Sempre lembrando de considerar o custo da mão-de-obra para dobrar o caranguejo, e que posicionar as treliças soldadas e distanciadores lineares é sensivelmente mais rápido e fácil. 


Existência de tela superior e inferior 


Para determinação da altura do espaçador deve-se fazer uma avaliação conforme a figura 9. 

As demais observações sobre as características dos distanciadores apresentadas anteriormente são válidas também para esse item. 


Barras de transferência 

As barras de transferência são dispositivos de transferência de carga vertical e restrição ao empenamento, que permitem a movimentação horizontal entre placas de concreto, devendo ser posicionadas a meia-altura e com uma tolerância de posicionamento em relação ao plano horizontal de +- 7 mm. 

Sendo assim, devemos avaliar a situação mais estável e econômica para o posicionamento das barras de transferência, considerando a possibilidade de existir uma tela inferior em alguns pisos de concreto. 


Existência somente de tela superior 

Para a solução técnica de piso com somente uma tela soldada ou outras opções de pisos que não utilizem armadura, os distanciadores serão posicionados diretamente sobre a sub-base, como mostra a figura 10. 

Uma alternativa são distanciadores específicos que já possuem deformações a cada 30 cm na barra superior para o adequado posicionamento, como mostra a figura 10. 

Existe ainda a possibilidade de a barra de transferência estar abaixo do distanciador, sendo importante observar que deveremos sempre amarrá-la no distanciador, seja quando posicionado por baixo ou por cima, para garantir a ortogonalidade das barras de transferência em relação às juntas, permitindo assim a movimentação horizontal das placas de concreto. Veja o corte esquemático da figura 11. 


Existência de telas superior e inferior 


Nesses casos, as barras de transferência estão sob as treliças soldadas ou sobre os distanciadores específicos. Assim, devemos calcular a altura efetiva da treliça soldada seguindo a fórmula descrita na figura 12. 


No caso do uso de distanciadores específicos, a altura efetiva será calculada como na figura 13. 


Cabe ressaltar que os dados aqui apresentados são orientativos, principalmente quanto à quantidade de espaçadores a serem utilizados, que deverão ser avaliados em obra, de acordo com o tipo de tela superior, slump do concreto, equipamento de vibração, altura do piso, entre outros. Sendo assim, é de suma importância a presença de equipe e/ou profissional que acompanhe o processo de concretagem, com o intuito de garantir a qualidade esperada do piso a ser construído. 



Wagner Gasparetto

LPE - Engenharia e Consultoria
E-mail: wagner@lpe.eng.br

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Momentos Limites de Guindastes

Veja como entender os limites de trabalho de um guindaste articulado com a publicação abaixo e visite seu site para ver outras publicações, onde tem indicação de programas comerciais para cálculo.
Momento de carga é o resultado da multiplicação do peso pela distância do centro da máquina, até o centro da carga, ou seja: obtenha a distância do centro de giro até o centro da carga e multiplique pelo peso da carga ( você irá obter o momento de carga), lembrando que você pode também ao invés de usar o peso, usar a “força” no cálculo. ( Não se esqueça de converter as medidas, se necessário).
Assim quando ouvir dizer que um guindaste articulado Munck, tem uma classificação de 30 toneladas, é porque o cálculo foi feito multiplicando o centro de giro pela força aplicada no cilindro, assim, este possui 30.000 Kg/f de capacidade no cilindro e obviamente esta vantagem perde força ao mudar o centro, aumentando o raio. Devendo ser respeitadas os limites da tabela de carga.

Exemplo:Um Guindaste articulado de 30 Toneladas (30.000Kg de Momento de carga), possui capacidade para içar 11.700Kg à uma distância de 2,5 metros do centro de carga, porem se você analisar a situação da operação, logo irá observar que uma carga precisa ser consideravelmente grande para possuir este peso; atribuindo isso ao equipamento em questão, podemos observar que 2,5 metros de raio do caminhão é pouco, uma vez que há interferências de espaço, como a sapata estabilizadora e o centro da carga situar-se alem dos 2,5 metros.

A imagem acima demonstra claramente o que acontece no caso de imprudências relativas ao desconhecimento da capacidade do equipamento com o peso da carga. (bom ai tem muitas outras possibilidades que podem ser plaúsiveis: má fixação do guindaste no chassi, trabalhar pela dianteira e por ai vai.)
Ja ouvi casos de engenheiros e Rigger´s cometerem essa falha em seus planos, atribuir o ponto de içamento de um lado da carga como centro de carga, isso não deve ser feito. Existe um cálculo para se descobrir o real centro de carga, onde irei postar em um outro post.
Quero lembrar que existe uma observação importante: Se na operação houvesse outro equipamento auxiliando o içamento no quadrante lateral ou traseiro, seria correto sim considerar o ponto de pega de um lado da carga como centro de carga.
De um modo geral podemos assim dizer que este equipamento iria apenas suspender a carga e sobrepor ela na sua carroceira de transporte; não conseguiria fazer muita coisa além disso e exigiria muito do equipamento; assim por razões de seguraça é fundamental ter muita cautela na aplicações destes equipamentos articulados, leve sempre em consideração que estes, foram feitos para cargas leves e obtem vantagens dos guindastes convencionais através da mobilidade e versatilidade, são sempre limitados em alcance e força.
Nos guindastes convencionais existem os chamados LMI – Load Moment Indicator (indicador de momento de carga), por fim este dispositivo fornece através de números no painel do computador, ou luzes e sons, informações de raio de operação, comprimento da lança, contra-peso agregado, velocidade do vento, carga bruta, força na sapata, numero de passadas de carga, ou linhas.
Utilizando-se das informações da tabela de carga do guindaste, o operador informa ao LMI, a quantidade de Contra-peso que ele agregou ao guindaste e as passadas de cabo(vale salientar que passadas de cabo, é a volta do cabo na roldana no moitão do guindaste ,e não, linha de cabo, tambem chamada popularmente de pernas de cabo.
Assim o LMI obtem dos sensores do guindaste e leitores as informações de comprimento de lança(Exemplo o PAT – dispositivo que constitui-se de um carretel de cabo que fica instalado na lateral da lança e a medida que se desenrola, fornece ao LMI o comprimento da lança;Grau da lança (obtido por sensor no cilindro da lança); com estes dados o LMI pode obter a altura da ponta da lança em relação ao solo, obtem o raio, o peso da carga, a força na sapata, a altura do moitão com relação ao solo e etc.. (são muitas as informações que o LMI pode fornecer ao operador para garantir a segurança na operação)

Sobre admin

Rigger Projetista em CAD, Especialista em assuntos relacionados a movimentaçao e transportes cargas por meio de guindastes, atuante em uma empresa locadora de guindastes no Brasil, colaborador da divulgaçao gratuita de assuntos derivados a guindastes e planejamento de operaçoes Rigging,fundador da comunidade Rigger no orkut, Fundamentador da criaçao do CBO para Rigger no Brasil. Contato: marcelo@rigger.com.br
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Consequencias negativas da exsudação


Forma particular de segregação ascensão da água de amassamento à superfície do concreto.

Exsudação por canais localizados sempre prejudicial;

- heterogeneidade;
- da permeabilidade;
- da resistência.
- típica de misturas pobres em agregados finos.

Exsudação normal ocorre uniformemente em toda a superfície do concreto.



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