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Operação de Vibração (por vibradores imersão)

 - O equipamento de vibração deve ser ligado e desligado fora da massa de concreto, evitando-se a diferença brusca de movimentação da massa. 

- Durante e logo após o lançamento, o concreto deve ser vibrado, tendo-se o cuidado de não usar o vibrador para espalhar concreto. 

- A vibração do concreto deve ser feita contínua e energicamente, da maneira mais padronizada possível. 

- Todos os cantos da forma devem ser preenchidos por concreto, evitando-se a formação de ninhos de agregados, tendo-se especial cuidado na vibração de peças densamente armadas, no entorno de ancoragens de protensão e de outros dispositivos que ficam embutidos no concreto, como os hidráulicos e elétricos, para que sejam totalmente envoltos por massa homogênea de concreto. É comum o operário tentar desfazer o ninho de agregados através da vibração do concreto, o que não é conveniente, pois além de desgastar a agulha, há dificuldades para corrigir a segregação. 

-A introdução da agulha do vibrador no concreto deve ser na posição vertical, sendo recomendada por RIPPER (1984) uma inclinação da agulha de até 45º com a vertical, o que garante maior propagação dos efeitos da vibração. 

-Evitar ao máximo encostar a agulha do vibrador na armadura, pois a vibração da barra pode gerar vazios em sua volta, prejudicando sua aderência ao concreto, especialmente em concreto de alta resistência. 

- A vibração da armadura pode fazer deslocar de sua posição correta e também pode desprender seus espaçadores durante a vibração, o que compromete o cobrimento de concreto que envolve a barra. O contato direto com a armadura também pode danificar a agulha do vibrador. 

- Evitar ao máximo encostar a agulha do vibrador na forma, pois sua vibração, além de diminuir a vida útil da forma, promove a formação de uma camada espessa de argamassa  ao redor da mesma, gerando ainda mais bolhas de ar na superfície da peça e prejudicando sua aparência. 

- Em peças altas, deve-se vibrar cada camada de lançamento do concreto, cuja altura deve ser de até ¾ do comprimento da agulha do vibrador ou 50cm, o que for menor, conforme ABNT NBR 14931 (2004). Tais limitações de altura de camada de vibração devem ser respeitadas, pois espessuras maiores permitem apenas o adensamento da parte superior da camada, dificultando o escape das bolhas de ar da parte inferior. 

- A ponta da agulha do vibrador deve penetrar na camada subjacente de concreto, cerca de 5 a 10 cm, em movimentos curtos de baixo para cima, durante 5 a 15 segundos, para garantir a costura que fará aderência entre as camadas. 

- Retirar lentamente a agulha do concreto, com movimentos curtos para cima e para baixo, e quando a agulha estiver apenas com sua ponta imersa, extraí-la rapidamente, para que o concreto possa se mover a sua volta e fechar o espaço deixado pelo vibrador. SILVA (1995) recomenda aproximadamente 8 cm/seg e para o caso de não fechar o volume de concreto deslocado pela agulha, reinseri-la à metade do raio de influência, e se ainda não resolver, utilizar um vibrador com frequência ou amplitude maior. 

- A distância entre pontos de aplicação da agulha deve ser de aproximadamente uma vez e meia o raio de influência da agulha do vibrador, a fim de que haja superposição entre as áreas vibradas. 

- Pontos consecutivos de aplicação muito distantes podem gerar ninhos de agregado devido à deficiência de vibração, e pontos muito próximos promove a supervibração e possível segregação da massa. 

- O adensamento de pilares e paredes pode ser complementado por vibradores externos, sendo que batidas com martelo de borracha nas formas não são suficientes, podendo ainda danificar a forma e prejudicar a aderência entre concreto e armadura. 

- Recomenda-se que nas ligações entre lajes e vigas, primeiramente seja lançado e vibrado o concreto das vigas de apoio, aguardando-se um tempo para acomodação e exsudação do concreto na forma e só então proceder a concretagem e vibração da laje, penetrando a agulha do vibrador na camada subjacente, ainda em estado plástico, para execução da costura de aderência entre as camadas. Em lajes e pisos delgados, além do vibrador de imersão, deve-se complementar o adensamento com a régua vibratória. 

Extraído de:

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Boas Vibrações para a sua obra



Embora na grande maioria das obras os vibradores de imersão (ou vibradores internos) sejam considerados uma ferramenta ordinária de trabalho, cuja seleção não exige muita consideração por parte de engenheiros e encarregados, uma escolha acertada pode significar maior praticidade para os operários, maior economia para o construtor e melhor qualidade do produto final, que é o concreto endurecido. 

Um vibrador de imersão é composto de três partes distintas: a fonte de energia (pneumática, motor elétrico ou a gasolina), a agulha vibrante e a mangueira. A seleção entre os diversos tipos de equipamento existentes no mercado – tamanho, freqüência, amplitude – fica mais simples se for entendido como funciona o vibrador

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Passo a passo com Formas de Tubos de Papelão



Construindo a coluna de concreto com duas seções de forma de papelão

Passo a passo para a construção de uma coluna ou pilar usando as formas de papelão em duas seções. O mesmo princípio também se aplica às formas quadradas e retangulares:



Antes do posicionamento do tubo, a base e a ferragem devem estar prontas.



Deve ser preenchido conforme item CUIDADOS NA CONCRETAGEM.



Após seco, cortar aproximadamente 20 cm com estilete ou serra mármore.



Deixar os 20 cm da coluna de concreto limpos e posicionar o segundo tubo de papelão.



Após encaixado o segundo tubo, prender com arame ou fita adesiva resistente na área dos 20 cm do concreto seco e proceder a concretagem do restante da coluna.



Depois do concreto seco, as formas de papelão podem ser retiradas, cortando-as com estilete, serra mármore, ferramentas similares ou molhando-as para facilitar a remoção.


Após concluída a coluna de concreto, pode-se aplicar inúmeros tipos de acabamentos e decorações. Confira em nossa página APLICAÇÕES alguns exemplos de ambientes e revestimentos.


Cuidados na concretagem dos pilares e colunas
O tubo de papelão como forma para concreto deve ser colocado com apoio de andaimes;
Os travamentos devem seguir as orientações dispostas em nosso Catálogo Técnico, fornecido juntamente com as formas;
Deve-se ter cuidado especial com a base do tubo, não deve haver vazamento nem deslocamento;
Para melhor acabamento, utilizar vibrador.






Formas Para Concreto - Website Informativo da Tubominas® | Atendemos a todo o Brasil | Telefone: +55 (35) 3264-0500
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Perfil do Engenheiro no Trabalho - R. S. Ferreira


Por que ser um engenheiro

 Perfil do engenheiro no trabalho de FERREIRA [Ref. abaixo] Segundo este autor, os atributos indispensáveis aos engenheiros do ano 2000 (...) são:

• Ser portador de conhecimentos sólidos das ciências básicas, para a compreensão das novas tecnologias;
• Ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares envolvendo especialistas tanto das ciências básicas quanto das ciências aplicadas;
• Estar convencido da realidade da educação continuada para acompanhar a dinâmica das novas tecnologias;
• Ser capaz de projetar e conduzir experimentos e com visão científica analisar e interpretar resultados;
• Estar convencido da importância de atuar profissionalmente com responsabilidade e dentro da ética; • Ser capaz de se comunicar efetivamente nas modalidades oral e escrita;
• Ser capaz de antever e entender o impacto das soluções de engenharia no contexto social e ambiental;
• Ser capaz de integrar conhecimentos técnico-científicos no sentido da inovação e da solução dos problemas tecnológicos;
• Ter a iniciativa de fazer e de realizar na prática;
• Ter tido a oportunidade de convivência em um ambiente científico e tecnológico;
• Ser capaz de utilizar a informática como instrumento do exercício da engenharia;
• Ser capaz de analisar criticamente os modelos empregados tanto no estudo como na prática da engenharia;
• Ser capaz de gerenciar e operar sistemas complexos de engenharia;
• Ter a oportunidade de aprender sozinho e, com isso, executar sua capacidade criativa;
• Ter tido a oportunidade de exercitar seu espírito empreendedor.

extraido de : http://www.pp.ufu.br/Cobenge2001/trabalhos/DTC007.pdf

R. S. Ferreira, “Tendências curriculares na formação do engenheiro do ano 2000”, In: I. von Linsingen et al, “Formação do Engenheiro: desafios da atuação docente, tendências curriculares e questões da organização tecnológica”. Florianópolis, Editora da UFSC: 1999, pp. 129-142

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PERFIL DO BOM ENGENHEIRO - M. C. Moraes


 Perfil do engenheiro no trabalho de MORAES (Ref. abaixo) No trabalho desta autora é apresentado uma pesquisa feita pela Escola de Engenharia da USP em 1995, financiada pela Federação das Empresas do Estado de São Paulo (FIESP), com o objetivo de conhecer o perfil profissional ideal do novo engenheiro para o ano 2002. 

De acordo com a conclusão da pesquisa realizada, os 17 atributos mais destacados foram (os números entre parênteses indicam a ordem de importância): 

• Indivíduo comprometido com a qualidade do que faz; (1)
• Com habilidade para trabalhar em equipe; (1)
 • Com habilidade para conviver com mudanças; (2)
• Com visão clara do papel cliente consumidor; (3)
• Com iniciativa para tomada de decisões; (3) • Usuário de ferramentas básicas de informática; (3)
• Com domínio do inglês; (4)
• Fiel para a organização em que trabalha; (5)
• Que valoriza a ética profissional; (6)
• Com ambição profissional/vontade de crescer; (6)
• Capacitado para o planejamento; (7)
• Com visão das necessidades do mercado; (7)
• Que valoriza a dignidade/tem honra pessoal; (8)
• Com visão do conjunto da profissão; (9) • Com habilidades para economizar recursos; (9)
• Preocupado com a segurança no trabalho; (10)
• Com habilidade para conduzir homens. (10)

Resumindo, a Referencia afirma que o mercado de trabalho está exigindo um profissional capaz de continuar aprendendo, participando e interagindo com os outros e, principalmente, um indivíduo capaz de sentir-se feliz como pessoa e como profissional, vivendo num mundo em permanente mobilidade e evolução. 

Ainda, que deve ser um cidadão com um potencial cognitivo ampliado, versátil, autônomo, capaz de transitar, emocional e intelectualmente, pelos diversos caminhos da sociedade do conhecimento, que possua visão de totalidade, associada à formação de competências básicas, com os pré-requisitos necessários para que seja membro de uma cultura pós-moderna, capaz de integrar um sistema produtivo, ser consumidor consciente e tomar posse de informações presentes no mundo que afetam sua vida como cidadão ou cidadã.

extraído de : http://www.pp.ufu.br/Cobenge2001/trabalhos/DTC007.pdf

 M. C. Moraes, “O perfil do engenheiro dos novos tempos e as novas pautas educacionais”, In: I. von Linsingen et al, “Formação do Engenheiro: desafios da atuação docente, tendências curriculares e questões da organização tecnológica”. Florianópolis, Editora da UFSC: 1999, pp. 53-66.



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Pregador para cartões - Bergner Schmidt

Nada como ter este acessório em sua mesa !

Um prendedor de roupa gigante  que serve para segurar cartões de visita.
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Qual a diferença entre aditivos e adições para concreto?

Aditivos e adições

Os aditivos agem diretamente na dinâmica das reações químicas de hidratação dos constituintes do cimento (C3A, C3S etc.), podendo atuar como defloculantes ou dispersantes, aumentando, portanto, o contato dos grânulos de cimento com a água e melhorando, consequentemente, a trabalhabilidade e a plasticidade do concreto; tensoativos ou incorporadores de ar; também colaborando para o aumento da fluidez do concreto e da sua impermeabilidade; aceleradores ou retardadores da pega; redutores de água, com reflexo direto no aumento da resistência mecânica do concreto; e redutores da exsudação. 

Há, ainda, os aditivos que atuam no sentido de melhorar a durabilidade do concreto, incluindo-se aí os impermeabilizantes, os inibidores de corrosão e aqueles que visam a diminuir os riscos do desenvolvimento de reações álcali-agregado. 

Resumidamente, pode-se dizer que os aditivos em geral melhoram e otimizam as propriedades dos concretos nos estados fresco e endurecido, mas não alteram a composição química dos principais produtos resultantes da hidratação do cimento: cadeias C-S-H (silicato de cálcio hidratado), portlandita e cal hidratada. 

Por seu lado, as adições minerais são materiais extremamente refinados que contém em sua composição grande quantidade de sílica amorfa - reativa, portanto. Adicionados aos concretos ou argamassas, alteram o balanço dos produtos químicos resultantes da hidratação do cimento, ou seja, em geral se combinam quimicamente com a portlandita, melhorando a resistência mecânica e a durabilidade do concreto ou argamassa produzidos. 

Como adições minerais utilizam-se normalmente a escória de alto-forno (resíduo do processo de produção do aço) e os materiais pozolânicos (argilas calcinadas e finamente moídas, cinza de casca de arroz e cinzas volantes - cinza resultante da queima do carvão mineral moído, combustível utilizado por exemplo nas termoelétricas. Material pozolânico particularmente interessante é a sílica ativa, ou microssílica, resultante da produção do silício metálico em fornos elétricos de redução, por sua enorme reatividade. 

A maior vantagem dessa adição é atuar na zona de transição entre a pasta de cimento e o agregado graúdo, onde se verifica nos concretos comuns grande concentração de portlandita, repercutindo em considerável enfraquecimento da ligação e, em consequência, da própria resistência do concreto.

Engenheiro Ercio Thomaz
Centro Tecnológico do Ambiente Construído (Cetac)

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Pontes e Pontes



Só vendo os dois vídeos para entender quem cai ...



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