1 2 3 4

Ensaio SPT: aprenda como interpretar os resultados


 POR DANDARA VIANA
Você já se deparou com um relatório de ensaio SPT e teve dúvidas de como interpretá-lo e de como utilizar as informações ali contidas?
Inicialmente, vale ressaltar que para uma construção se manter erguida e em perfeito estado é imprescindível que, antes de mais nada, ela esteja estruturada sobre um bom alicerce.
Percebemos que um dos principais pontos a serem levados em consideração, ao se iniciar um projeto, é o estudo do solo.
Para isso, o estudo preliminar, por meio de ensaios de sondagem no terreno, se faz necessário.
No post anterior, falamos sobre os principais métodos de sondagem para exploração do subsolo.
Caso você ainda não leu e deseja mais informação sobre os ensaios de sondagem de um terreno, qual a importância e quais são os principais tipos, confira aqui.
Agora, nesse post, trataremos a fundo sobre um método específico de sondagem do subsolo, que é o método direto conhecido como ensaio SPT.
Se você deseja saber o que é um ensaio SPT, qual sua importância e como interpretar os resultados dessa sondagem, continue na nossa página.
Boa leitura!

Imagem da execução de um ensaio SPT.
IMAGEM DA EXECUÇÃO DE UM ENSAIO SPT.

O QUE É UM ENSAIO SPT


Para lhe ajudar a entender, SPT vem da sigla Standard Penetration Test, que significa Teste de Penetração Padrão, e é popularmente conhecido como sondagem à percussão por circulação de água.
Como o nome sugere, o princípio desse ensaio é o choque (percussão) de um trado sobre o solo para a retirada de amostras.
A razão de estudarmos separadamente esse método se deve ao fato de que ele é o mais conhecido e utilizado atualmente.
Isso ocorre principalmente devido à sua simplicidade e baixo custo de operação e equipamentos, além de fornecer resultados numéricos passíveis de interpretação.
É também um ensaio acessível e permite a análise de solos que se encontram em terrenos de difícil acesso, por isso também é muito vantajoso em relação a outros métodos.
No entanto, o maior problema que nos deparamos nesse ensaio é que muitas vezes está passível a erros grosseiros de operação, pois sofre influência direta do operador, que, não sendo capacitado para o manuseio dos equipamentos, pode fornecer resultados destoantes da realidade.
Desenho esquemático dos equipamentos usados no ensaio SPT.
DESENHO ESQUEMÁTICO DOS EQUIPAMENTOS USADOS NO ENSAIO SPT.

ETAPAS DO ENSAIO SPT


Para que entendamos como interpretar os resultados de um ensaio SPT, é necessário primeiro que conheçamos como funciona a sondagem. Para isso, veremos agora quais são as etapas de execução do ensaio SPT.

1. Locação dos furos e quantidades

Essa etapa é normatizada pela ABNT NBR 8036/1983 – Programação de sondagem de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios, de forma resumida, diz o seguinte:
  • No mínimo 2 para área de projeção da construção de até 200m²;
  • No mínimo 3 para área de projeção da construção entre 200m² e 400m²;
  • No mínimo 1 para cada 200m² de área de projeção, até 1200m²;
  • Entre 1200m² e 2400m², 1 sondagem a cada 400m² que excedem de 1200m²;

2. Perfuração com o trado manual até 1m de profundidade ou até atingir o lençol freático

Trado manual usado para perfuração inicial no ensaio SPT.
TRADO MANUAL USADO PARA PERFURAÇÃO INICIAL NO ENSAIO SPT.

3. Instalação do tubo de revestimento para proteger o furo recém cavado de desmoronamento


4. Uso do amostrador e do trépano, alternadamente

O amostrador é um instrumento cilíndrico e oco que coleta as amostras por cravação no solo e fornece o índice NSPT.
Esse equipamento precisa penetrar no solo uma profundidade de 45cm, divididos em 3 trechos consecutivos de 15cm, quando são registrados o número de golpes necessários à penetração do amostrador em cada um desses trechos, até, ao se atingir 45cm, a amostra ser retirada para análise.
O número de batidas necessárias para que o amostrador penetre os últimos 30cm no trecho é o que chamados de NSPT, índice de resistência à penetração.
Essa escavação é normatizada pela ABNT NBR 6484/2001 – Sondagem de simples reconhecimento com SPT e é feita por um peso de 65kg levantado a uma altura de 75cm e solto em queda livre a cada batida.
O trépano, por sua vez, é uma ferramenta de corte com saída de água responsável por fazer a remoção do solo liquefeito com auxílio de uma bomba. Ele é usado quando a sondagem atinge o lençol freático e é desse processo que surge o termo sondagem a percussão por circulação de água.
Desenho esquemático de um trépano (a) e de um amostrador com dimensões padrão (b).
DESENHO ESQUEMÁTICO DE UM TRÉPANO (A) E DE UM AMOSTRADOR COM DIMENSÕES PADRÃO (B).

INTERPRETANTO OS RESULTADOS DE UM ENSAIO SPT


O resultado do ensaio SPT é apresentado no gráfico que chamamos de perfil geotécnico, geralmente na escala de 1:100, que é feito individualmente para cada furo.
O perfil geotécnico deve vir acompanhado da planta de situação dos furos para uma melhor interpretação.
De forma resumida, o resultado final de uma sondagem à percussão deverá conter os seguintes itens abaixo:
  • Planta de situação dos furos;
  • Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram retiradas as amostras;
  • Classificação das diversas camadas e os ensaios que as permitiram classificar;
  • Níveis dos terrenos e dos diversos lençóis d’água, com a indicação das respectivas pressões;
  • Resistência à penetração do barrilete amostrados, indicando as condições em que a mesma foi tomada.

Como ler um perfil geotécnico


O perfil geotécnico é um gráfico munido de várias informações, divididas em colunas, em que todas essas colunas então em função da profundidade do solo.
A primeira parte do perfil contém as informações sobre o índice de resistência à penetração do solo, o NSPT, em função da profundidade.
A segunda parte consta os resultados propriamente ditos, que são os seguintes:
  • Nível a que se encontra o lençol freático;
  • Classe geológica;
  • Perfil geológico;
  • Profundidade a que se encontra as diferentes camadas presentes na amostra do terreno;
  • Classificação do material presente nas camadas.
Todavia, caso não se tenha informações sobre a classificação do material presente nas camadas, apenas de posse do índice NSPT é possível fazer uma interpretação das condições do solo.
A tabela abaixo, retirada da ABNT NBR 6484/2001, faz uma síntese da classificação em função do índice de resistência.
Estados de compacidade e resistência de uma amostra de solo.
ESTADOS DE COMPACIDADE E RESISTÊNCIA DE UMA AMOSTRA DE SOLO.

Exemplo de um perfil geotécnico.
EXEMPLO DE UM PERFIL GEOTÉCNICO.

Exemplo prático

Para lhe ajudar a compreender o perfil geológico acima, vamos usar o seguinte exemplo:
A uma profundidade de 3m, 10cm acima do lençol freático, o solo apresenta índice de resistência NSPT final e inicial igual a 2 e é também onde termina a camada de areia fina pouco siltosa e se inicia a camada de areia fina siltosa.
Observando o perfil é possível também descobrir quantos golpes foram necessários para o amostrador penetrar 15, 30 e 45cm. Para o nosso exemplo, a uma profundidade de 3m, o número de batidas foi de 1 para os primeiros 15cm, 1 para descer mais 15cm e 1 para atingir 45cm. Logo, o  NSPT , que é o número de batidas necessárias para descer os últimos 30 cm, é exatamente a soma dos últimos numeradores, totalizando 2, como comentado anteriormente.
Por fim, na última coluna, encontra-se o tipo de avanço: trado concha (TC) no primeiro metro, trado hélice (TH), até encontrar o nível de água, e a partir da água o avanço é feito com trépano através de circulação de água (CA).

Esperamos que esse post tenha ajudado você a sanar todas suas dúvidas sobre ensaio de sondagem à percussão com circulação de água.
Não deixe de visitar esse site. Tem muitas publicações interessantes !!!  e suas dúvidas pergunte no site abaixo.

Acadêmica de Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí.

Ler Mais

PROJETO MINIMALISTA PARA ABRIGO FELINO

Casinha de cimento para gatos


Um cubo oco de concreto armado com prateleiras de madeira no interior, uma tampa frontal com uma pequena passagem, uma espécie de gaveta no verso e – pronto! – temos uma casinha para gatos.
Este é o mais minimalista entre os projetos de arquitetos de Los Angeles que toparam participar da campanha de arrecadação de fundos para a FixNation, ONG de proteção aos felinos da Califórnia.
O problema de abandono e maus-tratos é sério nos EUA. Ao contrário do Brasil, onde a população canina é o dobro da felina, lá o número de gatos soma mais de 80 milhões contra 66 milhões de cachorros.



Casinha de cimento para gatos
Casinha de cimento para gatos

Casinha de cimento para gatos
Ler Mais

LEITURA COM A ILUMINAÇÃO BALANCEADA

Leitura com a iluminação balanceadaLeitura com a iluminação balanceada


A luminária de mesa Octagon combina o melhor das matérias-primas simples para atingir a estética industrial tão em moda na decoração contemporânea.
O ponto central do projeto do ucraniano Fyodor Lazariev é uma base de concreto facetada que permite que ela seja manejada em três ângulos diferentes.
No nicho da base encaixa-se o estojo de madeira, contendo a faixa de lâmpadas LED, com uma tampa fosca de vidro ou acrílico para difundir a iluminação.

Leitura com a iluminação balanceada

Leitura com a iluminação balanceada

Leitura com a iluminação balanceada





Ler Mais

Dobrostol Ekaterina Vagurina

Materiais: fibrocimento, madeira, metal pintado. 
Dim - 320x325x550 
Dobrostol é uma mesa de bandeja que pode ser usada para comer na cama ou sentada em um sofá. O Dobrostol também tem uma bandeja removível embaixo do tampo da mesa onde (como um aspecto de humor) você pode esconder seus pratos vazios e sujos. Você também pode usar esta tabela como bandeja de laptop. 
Assim, os recessos no topo do Dobrostol poderiam ser usados ​​como lugar para a xícara de café ou espaço para os aparelhos. Na caixa de madeira móvel você poderia armazenar algumas notas necessárias etc.

http://vagurinka.com/dobrostol/
10 copy
14 copy















Ler Mais

DPCON VS02 - Vídeo demonstrativo





Realizei um pequeno vídeo demonstrando uma dosagem do concreto pelo DPCON VS02,  claro que existem novidades em com se dosar um concreto modernamente por este método. Verificar finos, corrigir teores, Ken day com seu SS.....

Realizar dosagens por métodos estranhos não me parece uma boa prática mas o fazem, fazer NOCRETO tem sido comum nos dias atuais, estranho mas isso é real. Por isso fiz esse pequeno vídeo para demonstrar uma dosagem pelo DPCON VS02.

Tenho tido pouco tempo para fazer  novas postagens por  estra comprometido em fazer cálculos estruturais de uma grande obra de pré-fabricados que certamente mostrarei brevemente.

Mas vamos ao vídeo, e se quiser adquirir é só pedir as instruções pelo e-mail Clubedoconcreto@gmail.com




Ler Mais

Marquises, todo cuidado é muito pouco!


por Isadora Guimarães

Acidentes estruturais com marquises de edificações embora sejam raros, são sempre dramáticos e preocupantes, uma vez que o objetivo principal dessas estruturas é o abrigo e proteção de transeuntes. Para entender melhor o comportamento das marquises e as principais razões de acidentes como os ocorridos recentemente em Belo Horizonte e em Cubatão, o PET Civil conversou com Jorge Luiz Bittar, engenheiro civil atuante há 32 anos em projeto e execução de obras em concreto armado, tendo atuado em obras de empresas como Prado Valadares e Odebrecht.






Qual é o princípio básico de funcionamento das estruturas em concreto armado?

O que a gente considera normalmente, em estruturas convencionais, são estruturas reticuladas divididas em placas (lajes) e barras (vigas e pilares) para facilitar a modelagem e os cálculos, antigamente manuais e hoje em dia computacionais. O cálculo era feito de modo separado, as lajes descarregando em vigas, as vigas nos pilares e os pilares nas fundações. Atualmente, com os programas computacionais é possível resolver esse pórtico espacial todo de uma vez só, dependendo é claro do software utilizado.

Como funcionam, particularmente, as estruturas de marquises?

As estruturas de marquise normalmente são lajes em balanço ou vigas em balanço com uma laje apoiada nessas vigas. Para vãos pequenos são feitas apenas lajes em balanço, mas quando os vãos começam a ficar significativos, a espessura dessas lajes para atender aos critérios de deformação e estabilidade se torna muito grande, o que deixa de ser econômico e viável. Nesses casos, o engenheiro geralmente lança mão de vigas, que tem rigidez maior, e apoia sobre essa viga uma laje de espessura bem pequena.

Quais os principais cuidados que deve ter um engenheiro com relação ao projeto e execução de obras envolvendo concreto armado?

Na parte de projeto, os cuidados são os mesmos para dimensionamento de qualquer estrutura: obedecer aos critérios de norma, levantamento e combinações de cargas e estabelecer critérios para que essa marquise possa no futuro sofrer uma sobrecarga além do normal previsto em projeto, o que infelizmente, é muito comum. Os critérios de execução são as boas práticas de engenharia: respeitar cobrimentos,fazer um bom escoramento, adensamento e cura, com retirada do escoramento em prazo normal; fazer controle tecnológico do concreto como em todas as estruturas.

Nas marquises, a armadura fica na parte superior e, portanto, não é vista pelas pessoas da parte de baixo. Se em cima houver algum problema de corrosão, dificilmente será notado. Essa é a região que está recebendo toda a descarga de intempéries e, quando a laje em balanço está se deformando, são abertas fissuras na parte superior, favorecendo o ataque dos agentes atmosféricos e a corrosão, que é um processo progressivo, contínuo e acelerado, levando as estruturas ao colapso.

As principais causas de acidentes com marquises estariam, portanto, relacionadas a cuidados de manutenção. Quais fatores poderiam levar uma estrutura recém-construída, como a marquise em Belo Horizonte, ao colapso?

Lá não foi uma questão de manutenção. Eu vi em uma comunidade de calculista, imagens de engenheiros que fotografaram o local e um relato do autor do projeto, de 80 anos de idade e 50 anos de profissão, que afirma ter feito dimensionamento corretamente (mais de 300 barras de 16mm de comprimento adequado) e não foi executado isso. O que aparece nas fotografias é um comprimento de ancoragem muito pequeno. Existem duas responsabilidades muito distintas: a de projeto e a de execução. Não adianta fazer o cálculo certinho e um bom detalhe se na hora, executar diferente do projeto.

A mídia divulgou que o elemento estrutural em questão foi construído posteriormente ao edifício. Isso é incorreto? Representaria um agravante?

Não. Construir uma estrutura depois é muito usual e não tem problema nenhum, desde que se tomem os cuidados necessários tanto na parte de projeto como na parte de execução. O prédio foi feito sem a marquise, foi pedido um acréscimo ao autor do projeto, que fez o dimensionamento e este não foi executado conforme. É analisado então o dimensionamento, que é numérico e bastante lógico. Quanto à análise da execução, fica muito claro nas imagens que há uma falta de ancoragem, ou seja, o comprimento das barras que deveriam estar ancoradas na parte velha da estrutura foi muito pequeno e, talvez, a quantidade e diâmetro das barras também tenham sido sub utilizados, apesar de o autor afirmar que as barras tinham 16mm. Também é citado nesse relato que as barras que descolaram da estrutura de suporte e caíram junto com a marquise estavam limpas, quando na verdade foi especificado que a ancoragem fosse feita com um adesivo à base de epóxi, de altíssima resistência (cerca de 20 vezes mais resistente que o concreto). Se ele fosse corretamente aplicado, mesmo que a ancoragem fosse pequena, mesmo que o diâmetro da barra fosse menor, o adesivo estaria colado na barra.

Existem normas específicas para a construção de marquises?

Não. Essas são as mesmas normas de concreto armado, que apresentam itens para estruturas em balanço, assim como para estruturas normais. Dentre elas, NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.

Sobre o superdimensionamento das estruturas…

As normas técnicas estabelecem os parâmetros necessários, especificações básicas devem constar nos projetos. Porém a vivência que a gente tem de anos é a seguinte: estruturas como marquises só tem aquela barra pra segurar, em um aumento da carga ela não vai suportar, não há outro vínculo para ajudar no suporte. Se aumentarmos muito a carga em uma estrutura repleta de apoios, ela divide aquele aumento de carga pelos vários apoios. No caso de um deles ruir, os outros vão ajudando e há tempo para tomar providências. Tanto que vemos poucos episódios de colapsos, em relação à quantidade de obras mal feitas e sem assessoramento de engenharia nenhum. Se a pessoa tem uma loja, raramente procura consultar o engenheiro anteriormente à execução da obra, para saber se é possível. Ao adquirem um imóvel, as pessoas parecem adquirir o poder de fazer o que bem entendem e não é por ai.

O que é possível analisar a partir das imagens…

Algumas coisas na imagem são estranhas. Primeiro, a marquise parece que caiu como um corpo rígido, por inteiro. Segundo, na estrutura remanescente, não saíram blocos de concreto. Então, dá pra ver mais ou menos os pontinhos que seriam os furos de inserção das barras. Não vi isso na imagem, mas o relato do engenheiro é de que as barras estão limpas, como falei, sem o adesivo especificado. Ou usaram o adesivo fora da vida útil ou usaram pouco ou não usaram nenhum. Outra coisa que me chama a atenção é que essa marquise foi impermeabilizada, aparecem mantas colocadas sobre ela, mas a espessura final é enorme! Não vi justificativa nenhuma para haver tal espessura, não de concreto, mas sim de sobrecargas mortas. Isso tudo contribui, agravando. As estruturas não entram em colapso por um único motivo, é um somatório.

Imagens: Engenheiro Orlando Figueiredo, Estado de Minas, TV Globo

Ler Mais

Como construir a cinta de amarração?











Vãos de portas e janelas !





Use uma verga na primeira fiada de blocos acima do vão.

Essa verga pode ser pré-moldada ou feita no local.

Ela deve ter, no mínimo, 20 cm a mais para cada lado do vão.

Não se esqueça também de escorar as fôrmas das vergas concretadas no próprio local.















Dica: Use blocos-canaleta como fôrma para a verga.
Eles também podem ser usados como cinta de amarração


Cinta de amarração





A boa prática recomenda fazer uma cinta de amarração na última fiada das paredes (respaldo).

Mas lembre-se de deixar passagens para canos e conduítes (eletrodutos) na cinta de amarração.









Lembre-se de chumbar tarugos de madeira nas bordas dos vãos.

Os batentes de portas e janelas, que serão instalados depois, vão ser pregados nesses tarugos.

Use uma argamassa bem forte de cimento e areia (1 parte de cimento e 3 partes de areia) para chumbar os tarugos.


fonte:Associacão Brasileira de Cimento Portland
Ler Mais

Laje de Isopor: Preço? Aguenta Peso?



Você já ouviu falar sobre a laje de isopor? Apesar de bastante vantajosa, a opção ainda causa certa insegurança nos consumidores. Afinal, uma estrutura feita deste material suporta bem a estrutura de um telhado? A resposta é sim, e logo mais te explicaremos o porquê. Acompanhe o texto!

Para a instalação de uma laje de isopor, uma estrutura é desenvolvida com o uso de vigotas e uma laje entrelaçada de aço. A junção dessas partes cria uma base para o encaixe das peças de isopor, que então formam a superfície da laje. Em seguida, são posicionadas escoras, que darão maior sustentação para o passo seguinte da construção.

Na próxima etapa da obra, a parte de cima da laje recebe uma generosa camada de concreto. Depois, a superfície pode passar pelo acabamento desejado pelo consumidor. Inclusive sendo impermeabilizada, para que não haja acúmulo da água da chuva.

Dessa forma, não é propriamente o isopor que sustenta os impactos sobre a laje. O que a sustenta são as treliças de aço e os componentes em concreto (vigotas e argamassa). Logo, a laje de isopor é bastante segura e resistente, tendo enorme durabilidade.
Qual o preço da opção?

A diferença de preço entre uma laje de EPS e uma estrutura comum, feita com tijolos de cerâmica, geralmente é pequena. Enquanto o metro quadrado da construção em isopor custa cerca de R$ 25, a de cerâmica tem valores estimados em R$ 28. Considerando todas as vantagens do EPS, porém, pode ser muito mais interessante investir nesse tipo de laje. Confira a seguir os benefícios dessa opção.
Vantagens da laje de isopor

O consumidor que escolhe a laje de isopor para o seu imóvel usufrui de uma série de vantagens. A começar pelo isolamento térmico oferecido pela opção. Como não absorve muito calor, o EPS evita que o interior da edificação esquente em demasiado, o que poderia causar desconforto dos seus ocupantes.

Ao mesmo tempo, o material evita a perda exagerada de temperatura, evitando que o ambiente se torne muito frio. Isso significa que nesse tipo de imóvel é sempre possível contar com um clima ameno e agradável.

Também é interessante destacar o isolamento acústico oferecido pelas peças. O isopor não deixa o som “escapar” de forma exagerada do imóvel, assim como não permite que ruídos de fora adentrem o espaço.

Outro benefício oferecido pela laje de isopor é a facilidade de instalação de conduítes no teto. Sejam eles elétricos, sejam hidráulicos. Isso ocorre porque o corte do isopor é muito mais simples do que o da cerâmica, normalmente utilizada nos imóveis. Dessa forma, as peças condutoras podem ser instalados em qualquer ponto necessário.
Benefícios para a construção

Falando especificamente do processo de obra de um imóvel, as vantagens de uso deste tipo de laje são ainda mais diversas. O isopor, por exemplo, é leve e fácil de manusear. Logo, seu transporte é simples, o que otimiza o tempo de trabalho dos indivíduos.

Simultaneamente, é possível destacar a baixa perda do produto. Ele dificilmente quebra ou trinca, e seu corte facilitado diminui muito o risco de erros. Por isso, não é necessário adquirir quantidade muito superior para a execução do projeto do imóvel. Apenas algumas peças extras, como garantia.
Há ainda imensa facilidade de montagem da estrutura da laje. A rapidez de encaixe das peças de EPS, e depois da secagem do concreto, permitem que a obra seja concluída rapidamente.

Ademais, a fundação necessária para a edificação pode ser menor e, consequentemente, mais econômica. Afinal de contas, o peso da laje de isopor é pequeno, e a estrutura que suportará o imóvel não sofrerá tanta pressão.

Ler Mais
 
Clube do Concreto . | by TNB ©2010