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Kit para escada de concreto (França)



Um trabalho muito bem feito, parece ser trabalhoso mas pior seria fazer no local da obra.
Veja o vídeo com a montagem das peças:

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COMO LIMPAR UM TERRAÇO DE CONCRETO?

Para ter um terraço resistente e durável, é aconselhável optar pelo concreto. É um material sólido. Além de sua resistência, um terraço de concreto é antiderrapante e estético.

No entanto, para manter suas boas condições a longo prazo, deve ser mantido periodicamente. Para saber mais sobre a limpeza, leia este artigo.

Limpeza de superfícies de concreto

Uma superfície de concreto precisa ser limpa para manter seu brilho e durar mais tempo. Dependendo do grau de sujeira e do uso da estrutura, o método correto deve ser escolhido. De fato, há limpeza de rotina, limpeza de uma área coberta de espuma e limpeza profunda.

 


  • Limpeza de rotina

A limpeza de rotina da superfície do concreto é feita anualmente. Isso é necessário para reduzir a aparência de sujeira maior.

Para fazer isso, você tem 2 opções. O primeiro é limpar a superfície do concreto com uma escova. Deve ser embebido em uma mistura de água quente e cristais de refrigerante ou detergente para a louça.

Cuidado para não usar alvejante, vinagre branco ou amônia. Isso pode danificar o concreto. Lembre-se também de tirar o pó da superfície antes de limpar e enxaguar.

A segunda opção é entupir a superfície do concreto com um limpador de alta pressão. Aqui, o uso de um detergente é inútil. Água limpa faz todo o trabalho. No entanto, é melhor ajustar o nível de pressão para não danificar o revestimento.

  • Limpar uma área coberta de musgo

A limpeza de uma superfície de concreto coberta de espuma é realizada em algumas etapas. Para começar, você precisa limpar a superfície espumosa com uma escova. Isso remove os maiores depósitos de espuma. Pulverize o produto anti-espuma a baixa pressão. Para maior eficiência, deve-se deixar repousar por 48 horas sem enxaguar. Depois, retire o resíduo.

  • Limpeza profunda

Uma limpeza completa é necessária se a superfície do concreto estiver muito suja. Aqui, um produto muito concentrado deve ser usado para limpar e iluminar o terraço, sem danificá-lo.

De fato, você tem a opção de usar o produto puro ou diluí-lo a 50% com água. Para sua aplicação, use um limpador de baixa pressão. Depois, deixe o produto agir por 15 minutos. Então você precisa escovar e enxaguar o piso de concreto. Use vários litros de água limpa ou um limpador de alta pressão para o enxágue final.

limpar um terraço de concreto com pressão

Quais produtos usar para limpar um terraço de concreto?

Existem vários produtos para limpeza de decks de concreto. Você pode usar bicarbonato de sódio, cristais de bicarbonato, sabão preto, antiespumante e muitos outros.

  • Limpeza de bicarbonato de sódio

O bicarbonato de sódio é um dos produtos mais utilizados na limpeza de um deck de concreto . Este produto remove graxa e sujeira da superfície. É adequado para solos levemente sujos.

Para seu uso, dilua meia xícara de bicarbonato de sódio em um litro de água. Usando um pincel, esfregue a superfície com esta mistura. Deixe por 15 minutos antes de enxaguar.

  • Limpeza com cristais de refrigerante

Para um terraço de concreto muito sujo, é melhor optar por cristais de refrigerante. Diluídos em água como bicarbonato de sódio, eles removem todas as manchas na superfície.

Você pode usar uma escova ou uma lavadora de alta pressão para a operação. Apenas certifique-se de usar luvas para não irritar a pele das mãos.

Além de sua eficácia, os cristais de refrigerante também são muito populares porque são ecológicos e biodegradáveis.

  • Sabão preto

Sabão preto também é eficaz para limpar um pátio de concreto. Remove todas as manchas e escuridão da superfície. Além de limpar, nutre e protege o piso de concreto. Este último recuperará seu brilho original.

O sabão preto é um produto ecológico tradicional feito de azeitonas pretas. Para a sua utilização, recomenda-se misturá-lo em 3 litros de água quente, aplicá-lo no terraço e esfregar com uma vassoura. Enxague com água limpa.

  • Anti-espuma

Para eliminar musgos e algas na superfície do concreto, existem produtos específicos. Os produtos antiespumante evitam a proliferação de musgos e os fazem desaparecer. No mercado, você encontrará muitos modelos.

Em relação ao uso, primeiro espane a superfície antes de aplicar o produto. Deixe agir por 2 dias antes de enxaguar. Se as espumas forem muito grandes, repita a operação quantas vezes for possível.

  • Outros produtos

Para limpar um terraço de concreto, também existem outros produtos eficazes:

  • Líquido para lavar louça
  • Glicerina
  • etc.

Você pode, por exemplo, usar sabão de Marselha. Isso remove todas as manchas e vestígios no chão. Basta misturá-lo com água para fazer isso.

O líquido para lavar louça ajuda a restaurar o terraço de concreto. Pulverize-o no chão, esfregue e enxágue.

Além disso, para remover manchas de bebidas, pegue um pano umedecido em água e glicerina. As manchas desaparecem rapidamente após a lavagem.

limpeza de um terraço de concreto com karcher

Ferramentas para usar?

Para uma limpeza rápida e eficaz de um terraço de concreto, você deve ter todas as ferramentas necessárias. Esses são:

  • A vassoura ou o soprador de folhas
  • Vassoura ou escova de nylon
  • A mangueira de jardim
  • O karcher para lavagem sob pressão
  • O esfregão de esponja
  • Limpador de superfície exterior para remover todos os depósitos no telhado ou no terraço
  • Óculos e luvas de segurança
  • Bicarbonato de sódio
  • Vinagre destilado branco

Você também pode adicionar outros produtos adequados ao grau e tipo de sujeira do seu convés de concreto. Você pode encontrá-los em lojas especializadas. Lembre-se de comparar os preços para obter um bom negócio.Por que fazer manutenção periódica?

Musgos, líquenes, algas, folhas, excrementos de pássaros e outros detritos sujam o convés de concreto. Para evitar que manchas e sujeira se acumulem, a superfície deve ser limpa periodicamente.

De fato, isso remove gradualmente a sujeira para manter a estética do revestimento e prolongar sua vida útil.

Portanto, é aconselhável planejar a limpeza em um intervalo de 1 mês. Você pode chamar um profissional para realizar intervenções regulares.

Origem


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Como fazer Mesa de concreto e ouro !!



Neste vídeo, você seguirá como 
fazer esta mesa de concreto decorada com ouro.



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Fundação PIN (renovado)

Diamond Pier

Compreendendo a tecnologia Diamond Pier & Pin Pile

A Pin Foundations, Inc., fabricante do Diamond Pier, projeta e fabrica fundações há mais de 25 anos. Uma coisa sempre conduziu nosso pensamento; Terra é o fundamento real e os solos, em seu estado natural e não perturbado, têm força e estrutura para fazer o trabalho. 

É por isso que o Diamond Pier é baseado na  tecnologia Pin Pile. As estacas mantêm intacta a estrutura e a força do solo existente na Terra e são fáceis de instalar se não precisarem ir muito fundo. As bases tradicionais espalham cargas mais amplamente, mas a escavação quebra o solo, enfraquecendo-o e bloqueando ou exagerando o fluxo de água. 

Ao agrupar pinos de rolamentos curtos, que podem ser facilmente direcionados para solos intactos e penetráveis, e defini-los em ângulos para trabalhar mais como uma base rasa, é possível construir uma base sólida que não exija escavação. 


Este é um produto inovador, patenteado, mas vejam o seu video:



A vantagem Fundação Pin: 

Um pino pilha base sólida que atinge profundamente no solo sem cavar buracos ou despejando concreto! A instalação é simples. 

A cabeça de concreto pré-moldado é instalado na superfície do chão, e aço do rolamento pinos são movidos através da cabeça e no solo usando ferramentas simples de mão. 

Esta é a melhor maneira de instalar uma base confiável e durável que vai durar a vida útil de sua estrutura.

Consulte o Gráfico de carga do Diamond Pier para obter uma visão completa da equivalência do Diamond Pier. 

https://www.diamondpiers.com/sites/default/files/inline-files/DP%20Load%20Chart_2017_7.pdf

Instalando o Diamond Pier

Descubra como é fácil instalar o Diamond Pier. Assista a esta instalação de 3 minutos sem cortes e em tempo real.



Remoção de Diamond Pier

Precisa mudar a posição do seu Diamond Pier? Sem problemas. Veja como é fácil remover o Diamond Pier.



 


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COMBATENDO O DESPERDÍCIO NA INDÚSTRIA


Sistema Toyota de Produção, também chamado de Produção enxuta e Lean Manufacturing, surgiu no Japão, na fábrica de automóveis Toyota, logo após a Segunda Guerra Mundial. Nesta época a indústria japonesa tinha uma produtividade muito baixa e uma enorme falta de recursos, o que naturalmente a impedia adotar o modelo da Produção em massa. A criação do sistema se deve a três pessoas: O fundador da Toyota e mestre de invenções, Toyoda Sakichi, seu filho Toyoda Kiichiro e o principal executivo o engenheiro Taiichi Ohno. O sistema objetiva aumentar a eficiência da produção pela eliminação contínua de desperdícios.
Um dos objetivos do Lean Manufacturing é a eliminação dos desperdicios encontrados nos processos produtivos, para garantir a qualidade dos produtos e/ou servicos e otimizar seus processos. Com a redução dos desperdícios, a disponibilidade de recursos aumenta, viabilizando assim o aumento da capacidade produtiva.
OS SETE DESPERDICIOS DO LEAN MANUFACTURING SÃO:

Excesso de Produção: A produção descontrolada gera estoques desnecessários que por sua vez geram a necessidade de mais matéria prima, mão de obra, equipamentos e espaço físico para movimentar e estocar este material. Com a produção em excesso as empresas acabam investindo capital desnecessário na produção.
Espera: A espera em uma linha de produção na maioria dos casos surge da falta de material ou mão de obra, da existência de gargalos na produção, do setup e reparo de máquinas descontrolados, layout deficiente e operações sequenciadas de maneira incorreta.
Movimento Improdutivo: É considerado uma movimentação desnecessária sempre que o produto sofre alguma interferência que não agregue valor e que possa ser eliminada com ajustes no processo produtivo e com a melhoria no layout.
Processamento Desnecessário: A principal causa de processamentos desnecessarios é a falta de padronização dos processos produtivos. Esta falta de padrão faz com que a produção seja realizada de forma aleatória, não agregando valor.
Transporte: É a movimentação descontrolada ou além do necessário de pessoas e materiais dentro de um processo produtivo. Para que um processo produtivo se torne eficiente é necessário garantir um fluxo de materiais e que estes estejam dispostos próximos aos postos de trabalho.
Inventário: Toda matéria prima e/ou produtos além do necessário para o processo ou do solicitado pelo cliente é considerado desperdÍcio.
Defeitos: Processos inadequados de fabricação, produtos danificados devido ao transporte ou alocação inadequados, falta de procedimentos de trabalho, falta de equipamentos e máquinas adequadas e falta de treinamentos são as principais causas da má qualidade de produtos, gerando assim retrabalho.
    Importante: COM A ELIMINAÇÃO DOS DESPERDÍCIOS CONSEGUE-SE MELHORAR O FLUXO PRODUTIVO, A QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS, REDUZIR CUSTOS, AUMENTAR A EFICIÊNCIA NA ENTREGA, FOCO NO CLIENTE E REDUÇÃO DE LEAD TIME.
    As ferramentas e técnicas utilizadas na implantação e manutenção do Lean Manufacturing “Sistema Toyota de Produção”, são como pilares que servem de sustentação para todo o sistema. Estes pilares são:
    PROGRAMA OU PROJETO 5S: Ferramenta da Gestão pela Qualidade Total que cria um sistema de padronização e organização no ambiente de trabalho que visa a eliminação ou redução dos custos e desperdícios, além da limpeza e segurança dentro da organização. É formado por cinco palavras japonesas, que iniciam com “S”, sendo cada palavra uma etapa de implantação deste sistema.
    GESTÃO VISUAL OU GESTÃO À VISTA:Todos os indicadores, informações, ferramentas, peças e ações da produção ficam a vista, ao acesso de todos, permitindo em uma simples olhada, que qualquer pessoa saiba sobre o estado atual do sistema.
    OTIMIZAÇÃO DE LAYOUT: A distribuição das máquinas na fábrica, deve estar de acordo com uma sequência operacional ótima, para uma produção focada no processo e não na operação. O estudo do Layout deve ser efetivado em conjunto com o estudo de tempos e movimentos.
    TRABALHO PADRÃO: Sem a padronização dos processos, não existe sucesso na implantação do Lean. A eficiência dos processos está intimamente ligada a sua aderência a métodos previstos, sem desperdícios e com segurança.
    SINCRONIZAÇÃO DO FLUXO DE PRODUÇÃO: O lote de transferência de peça ideal é o unitário. Quando não for possível deve-se buscar minimizá-lo. Lotes grandes de transferência escondem ineficiências e geralmente maximizam os defeitos de produção.
    PESSOAS: As pessoas devem ser envolvidas ao extremo. Não é permitida a omissão de informações que estão ligadas ao seu dia a dia. Sem o envolvimento das pessoas, geralmente o Lean, não passa de mais um “mega” projeto da alta gestão.
    QUALIDADE NA FONTE: Os processos devem garantir a qualidade das peças, mas até se conquistar esta situação desejável, temos que garantir que produzimos e passamos para a próxima operação apenas peças boas. Desta forma os próprios operadores realizam o controle do processo e inspecionam as peças, parando a produção sempre que for encontrado algum desvio ou tendência de falha. Métodos simples de bloqueio ao erro humano (poka-yoke) geram ótimos resultados de controle.
    TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTA: A competência de trocar rapidamente ferramentas e acessórios, agrega ao processo uma maior flexibilidade permitindo produzir em um mesmo equipamento produtos diversificados e em menores lotes.
    ARMAZENAMENTO NO PONTO DE USO: Devem ser armazenados no local onde são utilizados: todo o padrão operacional, ferramenta, matéria-prima e informação.
    PRODUÇÃO PUXADA E KANBAN: Sob este sistema de produção em cascata e instruções de entrega, originada na operação posterior, a operação anterior nada produz até que a operação posterior sinalize através do sistema kanban a sua necessidade.
    PRODUÇÃO CELULAR: O fluxo unitário de peças tem como objetivo ligar fisicamente cada etapa do processo produtivo, organizando-o de forma que seja mais eficiente, aumentando o valor agregado e minimizando os desperdícios.
    MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL: Tem como objetivo principal aumentar a disponibilidade técnica dos ativos da empresa, maximizando a eficiência global dos equipamentos. Através da utilização das boas práticas da manutenção mundial é possível minimizar as intervenções, avançando de uma manutenção reativa para uma manutenção proativa.
    Os pilares do Lean Manufacturing são interconexos, podendo ser implantados em série. Além dos pilares, outros conceitos são utilizados como ferramentas do Lean, tais como o Gemba (caminhada no chão de fábrica), Jidoka (autonomação) e Kaizen (melhoria contínua). O aconselhável é que seja escolhida uma área piloto, geralmente um gargalo ou restrição para a implantação destes.
    Evidentemente que a busca pelos melhores resultados de produtividade na indústria não se limitou a aplicação prática dos conceitos e ferramentas de gestão pela Toyota. Empresas consideradas “classe mundial” vem executando planos e aplicando novos métodos na produção de forma contínua, em especial a partir do grande movimento de industrialização do mundo, onde a industria automobilística teve fundamental importância. Nos dias atuais novos elementos se incorporam ao processo produtivo com o foco na Inovação contínua, seja em produtos novos e diferenciados como também na melhoria radical de processos e serviços.
    Os novos paradigmas da eficácia do processo produtivo industrial ainda necessitam da estabilidade dos antigos paradigmas, pois não há como inovar radicalmente se não buscarmos a eficácia dos elementos vitais de qualquer empresa: foco no mercado, planejamento, estrutura de produção (todo o projeto instalado para produzir um determinado produto), a qualidade intrínseca de tudo que se produz, e por fim, a monitoração do uso pelo cliente.
    Quando tudo parece terminar, voltamos novamente ao início: O que podemos melhorar ainda mais? Kaizen, kaizen, kaizen….
    Por Edson Miranda, comentários Getulio A. Ferreira – LEAN MANUFACTURING “SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
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    Como fazem escadas na França?


    Fiquei muito surpreso em saber que existem várias fábricas de artefatos de cimento produzindo escadas na França. Uma dessas empresas eu vi a sua grande diversificação, a GSP-Prefa.

    Uma grande variedade de tipos e também de medidas, seria impossível eles não fabricarem  a necessidade de uma obra. Seu catalogo com mais de 150 paginas mostra essa enorme variedade, veja aqui o catalogo On Line:


    E os videos demonstram a aptidão dessa fabrica:


    No canal do youtube dessa empresa tem mais vídeos que podem ser vistos


    Mas esse assunto não para por aqui, existem mais fabricas na França produzindo escadas; a Soriba




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    Lajes Steel Deck

     O conceito de laje mista ou de laje com fôrma colaborante surgiu na década de 1950 nos Estados Unidos e passou a ser largamente empregado desde então, notadamente em edificações metálicas de múltiplos andares. Atualmente, é possível observar sua utilização em edifícios novos ou mesmo em reformas de prédios mais antigos em Manhattan, Boston ou Chicago (EUA).

    No Brasil, o steel deck começou a ser difundido na década de 1970 pela empresa Robtek (associação entre a americana Robertson e a brasileira Tekno). Uma década depois, tanto a Robtek quanto o produto passou às mãos da Haironville do Brasil. A empresa Tekno apresentou seu próprio steel deck por meio da sua divisão Perkrom na mesma época em que a Metform também lançava sua laje colaborante, passando a disputar um mercado ainda restrito, mas promissor.

    A versatilidade, a relação entre custo e benefício e, principalmente, a simplicidade e a velocidade obtida no canteiro de obras explicam o uso crescente do produto no Brasil e no mundo. Por aqui, essas lajes mais leves e de execução mais rápida e limpa passaram a integrar diversos projetos, como o shopping Metrô Santa Cruz, os terminais de passageiros do aeroporto Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Viracopos (Campinas, SP), edifícios de garagem, como a Brazul (São Bernardo do Campo, SP), lojas como a Asics (São Paulo) e diversos outros tipos de empreendimentos, sem limites de área para a sua aplicação.

    Usos e limitações
    O uso das fôrmas colaborantes (figura 1) pode ser considerado em projetos de edificações industriais; em lajes de hospitais, escolas e órgãos públicos; rodoviárias; terminais de aeroportos, pontes ou passarelas; em shopping centers; cinemas e edifícios comerciais de escritórios com múltiplos andares. São comumente associadas a estruturas metálicas, podendo ser também usadas em estrutura de concreto.

    O sistema permite executar lajes com peso inferior ao de sistemas convencionais e com prazo de execução reduzido. Em obras industriais e em algumas obras comerciais é possível aproveitar a própria fôrma metálica como acabamento de forro, utilizando- se inclusive o aço pré-pintado como matéria-prima, o que garante maior durabilidade à chapa metálica, além de um aspecto estético bastante interessante ao conjunto (figuras 2 e 3). Suportes para fixação de tubulações e luminárias também podem ser fixados na fôrma metálica, se a opção for deixá-los aparentes (figuras 4 e 5).

    A tecnologia, no entanto, não é indicada para ambientes corrosivos e deve ser usada com cuidado em casos onde as sobrecargas sejam superiores a 3 t/m². Para viabilizar a solução nessa situação, devem ser dimensionadas armaduras complementares para atingir a sobrecarga do projeto. Em panos com muitos furos (como, por exemplo, em lajes suporte de casa de máquinas de elevadores), o uso do steel deck não é limitado, porém algumas recomendações devem ser seguidas para cada situação. As aberturas até 20 cm dispensam reforço estrutural; aberturas entre 20 cm e 60 cm devem receber reforço estrutural ao seu redor e, por fim, para aberturas superiores a 60 cm, devem ser previstas vigas de apoio ao seu redor.

    Vantagens
    Dispensam o uso de armaduras positivas e de escoramento durante a concretagem em boa parte dos casos (liberando o piso inferior para outras atividades);
    Funcionam como plataforma de trabalho;
    Atuam como fôrma e armadura da própria laje;
    Produto industrializado, feito com chapa de aço galvanizada, com dimensões e características técnicas controladas;

    Manuseio, descarga e armazenamento feitos de forma simples e rápida;
    Produto leve, que pode ser manuseado por uma equipe de montadores sem a necessidade de equipamentos especiais;
    Pode ser fornecida com a face inferior pré-pintada de fábrica (caso o cliente opte por deixar o produto aparente, mas deseje ter um acabamento diferente do apresentado pela chapa galvanizada);
    Os canais inferiores da fôrma podem abrigar a passagem de dutos e conduítes;
    Aplicável em estruturas de aço, concreto, alvenaria ou mesmo madeira (seguindo recomendações do fabricante).

    Características e cuidados especiais
    O sistema steel deck consiste, basicamente, no uso de uma fôrma metálica colaborante com uma capa de concreto e uma tela metálica (com função antifissuração). Em alguns casos, o conjunto pode ser completado por uma armadura negativa para absorver os momentos negativos da laje, sobretudo quando esse elemento tiver continuidade e a tela metálica não for dimensionada para absorver estes esforços.

    O mercado brasileiro disponibiliza o steel deck com três espessuras de chapa - 0,80 mm, 0,95 mm e 1,25 mm - e comprimentos que variam de acordo com o projeto, chegando a 12 m, limite máximo de transporte por carreta.

    Em projetos que consideram o sistema de viga mista no dimensionamento da estrutura metálica, devem ser usados pinos metálicos, conhecidos como conectores stud bolt, para garantir a solidarização da laje com a estrutura metálica e reduzir o peso da mesma, gerando economia no consumo de aço (figura 6).

    O concreto empregado deve ter resistência igual ou superior a 25 MPa. Não é recomendável o uso de aditivos à base de cloretos, que podem agredir a galvanização da chapa.

    A especificação da tela metálica, quando utilizada com função estrutural, e de qualquer outra armadura da laje que eventualmente seja necessária, deverá ser dimensionada pelo calculista do projeto. O dimensionamento do steel deck normalmente pode ser realizado a partir de tabelas fornecidas pelos fabricantes. Nelas, é possível identificar a espessura da chapa e da capa de concreto ideais para atender às solicitações de sobrecarga e os vãos determinados no projeto. Com as mesmas tabelas, também é possível identificar a eventual necessidade do uso de escoras no centro do vão. Esses elementos, quando necessários poderão ser retirados oito dias após a concretagem da laje.

    Vale lembrar que o projeto executivo deve indicar claramente o posicionamento das chapas, eventual necessidade de armaduras complementares, reforços, cimbramento ou outras condições especiais a serem observadas durante a execução da laje. Também cabe ao calculista verificar as condições básicas conforme a NBR 14.323:2013 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios em Situação de Incêndio (Anexo C), além de outras variáveis que possam ocorrer em cada estrutura particularmente, como esforços horizontais, utilização de vigas mistas, vibrações, ressonância, cargas concentradas e resistência ao fogo.

    Outros componentes
    Além da fôrma colaborante em si e do concreto, os seguintes itens costumam fazer parte de um sistema de lajes com steel deck:
    Malha de aço (tipo tela) colocada junto à face superior da laje para evitar fissuras por retração do concreto;
    Armaduras negativas sobre os apoios, caso a laje seja dimensionada com o steel deck trabalhando de forma contínua sobre três ou mais apoios;
    Arremates laterais em chapa de aço zincada ou outro material para fazer a contenção do concreto;
    Solda ponto para fixação pontual das fôrmas em estruturas de aço; ou fixação com pinos feita por pistola a gás, para estruturas em concreto.

    Procedimento executivo

    Projeto e planejamento
    Para que o sistema seja utilizado da forma mais racional possível, é fundamental que seja pensado desde a fase inicial do projeto, de modo que toda a concepção estrutural seja compatível com o produto. A substituição de outros sistemas construtivos pelo steel deck em etapas posteriores - situação bastante comum - é viável, mas raramente permite atingir seu potencial máximo no quesito redução de custos. O prazo de execução, inferior aos demais sistemas por eliminar a etapas de execução de fôrmas e escoramentos, além do rápido processo de montagem, pode tornar essa alternativa ainda bastante atraente nesses casos.

    Embora não haja limitação de uso, o steel deck é frequentemente associado a obras executadas em estrutura metálica, sistema que proporciona boa interface e permite reduzir prazos de execução. Seu uso também é possível em estruturas de concreto. Nesse caso, a inclusão de apoios metálicos intermediários a uma estrutura de concreto principal permite que os vãos de apoio para o steel deck tenham as dimensões ideais, gerando economia e agilizando a execução da obra.

    O projeto de paginação do sistema deve apresentar o correto posicionamento das fôrmas e todos os detalhes construtivos de montagem das peças e arremates, além de indicar a necessidade ou não de utilização de escoramentos. Além do projeto de paginação, também é importante contar com um projeto estrutural que indique a necessidade de armaduras na laje e a especificação e o posicionamento dos conectores stud bolt, quando necessário.

    Normas técnicas
    O sistema steel deck ainda não conta com normas técnicas nacionais. Os textos normativos que servem de referência aos projetistas são as normas NBR 6.118:2014 - Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento, NBR 8.800:2008 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios e NBR 14.323:2013 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto de Edifícios em Situação de Incêndio.

    A NBR 14.323:2013 trata do uso do steel deck em temperatura ambiente e em situação de incêndio. Outras normas internacionais, como as da American Society for Testing and Materials (ASTM), também podem servir de referência.

    Equipes de trabalho
    A montagem do steel deck pode ser realizada pela mesma equipe que realiza a montagem da estrutura metálica. É comum que as empresas fornecedoras da solução indiquem uma equipe específica para aplicação dos conectores stud bolts, já que essa operação exige equipamento específico de eletrofusão e pessoal treinado.

    Durante o processo de montagem, a produtividade dos funcionários envolvidos nessa tarefa dependerá da característica da obra e do dimensionamento das equipes. No entanto, é possível montar em média 700 m² de steel deck por dia. Vale salientar que, em função da produtividade de montagem, a redução no custo da mão de obra pode chegar a 40% para esse tipo de laje.

    EPIs e ferramentas
    Para a montagem do steel deck é essencial providenciar EPIs como luva grossa e capacete, além de ferramentas manuais básicas. Na instalação, são necessárias uma serra roedora ou tico-tico para eventuais cortes das peças e uma parafusadeira para fixação dos parafusos autoperfurantes que "costuram" a sobreposição longitudinal das peças.

    Os equipamentos devem ser compatíveis com o sistema adotado para fixação dos perfis na estrutura. Em estrutura metálica, a solução mais usual é a fixação com ponto de solda. Já a fixação em estrutura de concreto pode ser feita por pinos específicos fixados com pistola a gás.

    Em obras de múltiplos andares, os fardos das peças podem ser descarregados diretamente nos locais de montagem, facilitando a logística e agilizando o processo de montagem.

    Cuidados e controles
    Os cuidados na execução devem abranger a conferência do material na chegada (estado e quantidade), estocagem do material em local seco (atendendo às instruções do fabricante) e o seu manuseio correto (para não danificar as peças, principalmente as pré-pintadas).

    O serviço de instalação deve ser supervisionado por uma empresa de montagem, responsável por conferir todos os detalhes especificados no projeto do fabricante, tais como o assentamento das peças e sua fixação à estrutura de apoio. Outro ponto importante é garantir que as armaduras suplementares, se existirem, sejam convenientemente colocadas, assim como a malha de retração e o escoramento do steel deck na fase de concretagem. O lançamento do concreto deve ser feito de maneira uniforme sobre as fôrmas evitando a concentração de peso em um único local. Armaduras de reforço devem ser providenciadas em torno das aberturas especificadas em projeto (figura 7).

    Como em outros tipos de lajes, é importante que seja feito o controle do concreto utilizado, a fim de verificar se as características e resistência estão de acordo com as estabelecidas em projeto. No caso de lajes com conectores, testes específicos de dobra devem ser realizados para assegurar que o procedimento de eletrofusão foi realizado corretamente e que os pinos foram fixados adequadamente.

    Etapas de execução

    Transporte
    Os fardos de material podem ser levados para o local de montagem por gruas ou guinchos. Em virtude da necessidade de apoio no meio da fôrma durante o manuseio, podem ser necessários até seis homens para manuseá-las. Mas o usual é que as peças de steel deck (normalmente com comprimento médio de 7,5 m e 58 kg) sejam manuseadas por dois ou três operários.

    Alinhamento
    O nivelamento da mesa superior da viga de aço deve ser verificado antes do início da montagem, garantindo um perfeito contato entre a fôrma e a viga. Ferrugens, rebarbas, respingos de solda, de óleos em geral e de pintura, além da umidade nas proximidades da região de soldagem, devem ser completamente removidos.

    Ajustes
    Posicionar os painéis sobre o vigamento, alinhando e gabaritando as fôrmas de modo a garantir que sejam montadas com sua largura útil real (figura 8).

     

    Recortes
    Adaptar às lajes à geometria da edificação, recortar os cantos e o contorno de pilares quando necessário. Uma vez realizados todos os ajustes e o alinhamento, os painéis devem ser fixados à estrutura por meio de pontos de solda bujão ou solda tampão (figura 9).

    Conectores de cisalhamento
    Os stud bolts devem ser usados apenas em vigas mistas, sendo dispensáveis em lajes mistas. Esses elementos fazem a ligação entre as vigas metálicas e a laje de concreto, absorvendo os esforços de cisalhamento longitudinais, além de impedir o afastamento vertical entre a laje e a viga. Devem ser fixados após o término da montagem da fôrma de aço e antes da concretagem, sempre atentando para evitar a presença de umidade nas soldagens do conector (figura 10).

    Armaduras
    O próximo passo é a colocação de uma malha metálica, similar a uma tela, para distribuição de esforços e antifissuração, 20 mm abaixo da superfície do concreto da laje. Armaduras convencionais adicionais podem ser necessárias quando a armadura total positiva for aumentada. Em situações em que a fôrma vença dois ou mais vãos entre apoios com uma única peça, os momentos negativos sobre as vigas intermediárias terão de ser absorvidos por armadura negativa convencional. Nesses casos, esse elemento já deve ser considerado na fase de projeto (figura 11).

    Concretagem
    O concreto é lançado por meio de bomba. Além do tempo de cura, que deve ser respeitado rigorosamente, nessa etapa outro ponto que requer atenção é a saída do concreto, que deve ser movimentado frequentemente e cuidadosamente para minimizar os problemas de acumulação em zonas críticas da laje como, por exemplo, no meio do vão (figura 12).

    Concretagem da laje

    Manutenção
    As fôrmas colaborantes em chapa de aço zincada não precisam de manutenção regular em condições normais de uso, se comportando como a maioria dos materiais de características estruturais empregados na construção civil.

    Cuidado especial, no entanto, deve ser dispensado se forem observados pontos de oxidação na chapa de aço. Posicionada na face inferior da laje (portanto, ao abrigo da chuva ou da retenção de umidade), o problema só ocorrerá se o ambiente contiver agentes agressivos ou em casos de penetração de água na laje, seja por fissuras em lajes de cobertura, por vazamentos em tubulações sobre ou dentro da própria laje.

    No primeiro caso, a manutenção deve ser feita regularmente, logo no surgimento das primeiras manchas de oxidação branca, evitando que elas atinjam o estágio de corrosão vermelha. A recuperação é normalmente simples e envolve a remoção da oxidação por meios mecânicos ou químicos e a posterior zincagem a frio da chapa com tinta apropriada, rica em zinco. Em casos de presença de água, além de se resolver a origem dos vazamentos e da penetração de umidade, pode ser necessária uma avaliação mais detalhada do estado da fôrma por um técnico especializado.

    Como toda laje, o sistema com steel deck exige a observância do uso adequado ao que foi projetado. Cargas não previstas pelo projetista ou vibrações não consideradas podem impor esforços ao sistema que venham a comprometer seu uso e estabilidade. A desmontagem do sistema steel deck deve seguir os procedimentos usuais de demolição de lajes convencionais no que se refere aos aspectos gerais de segurança. Vale lembrar que o aço das fôrmas colaborantes pode ser reciclado como sucata.

    Fotos: Acervo da autora
    Reportagem: Gisele Cichinelli

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