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A produtividade tem sido cada vez mais exigida dentro das empresas. Ao
mesmo tempo, as possibilidades de distração aumentam exponencialmente. Além do
colega ao lado que te chama para o cafezinho e da caixa postal inundada de
e-mails, nossa atenção também é disputada pelas redes sociais e notificações
recebidas pelo celular.
Apesar de a questão da produtividade ser antiga, é fato que o tema
ganhou importância durante a quarentena. Afinal, dividir a atenção entre as
tarefas do trabalho, a família e os afazeres domésticos é desafiador (para
dizer o mínimo ;-) ). A falta de organização gera ansiedade e procrastinação.
Eu mesma senti dificuldade para me concentrar no início do período de
isolamento, mas consegui colocar minha lista de tarefas em dia quando descobri
a técnica Pomodoro de gerenciamento de tempo. Os resultados foram tão bons que
decidi compartilhar aqui no blog.
A técnica Pomodoro foi desenvolvida por Francesco Cirillo nos anos 1980.
Ela consiste em dividir o trabalho em períodos de 25 minutos, separados por
breves intervalos. Dá disciplina e gás para terminar o que está pendente,
aumentando a sua produtividade e bem-estar.
Como funciona o método Pomodoro
A base do método é o gerenciamento de tempo. Tem o objetivo de aumentar
a concentração, melhorar a produtividade, reduzir as interrupções, diminuir a
ansiedade e saber quanto tempo você demora em cada atividade.
Divida suas atividades em blocos de 25 minutos, cada um deles representa
um pomodoro e deve ser dedicado a uma única tarefa. Trabalhe de maneira
concentrada e sem interrupções durante todo o tempo. Caso você termine antes do
fim do tempo, é importante permanecer na mesma atividade. Use esse momento para
revisar o que foi feito. Quando terminar, faça uma pausa de cinco minutos.
Quando forem finalizados quatro blocos de trabalho, a pausa é maior e varia de
15 a 30 minutos.
Nos períodos de trabalho, fique extremamente focado, já nos horários de
folga, é o momento de ir ao banheiro, tomar água ou café, conversar com o
colega ou fazer qualquer coisa que não seja relacionado com as suas atividades
do trabalho.
No começo é possível notar maior dificuldade para se concentrar
totalmente. Por isso é importante anotar quando ocorrer alguma distração, para
identificar se o problema é interno ou externo. O objetivo é utilizar essa
informação para saber o que diminui o seu foco e aos poucos, ver uma evolução.
As interrupções internas podem ser um pensamento que desvirtua o foco da
atividade ou a necessidade de responder uma mensagem no WhatsApp. Para evitar
essas situações, é interessante deixar o celular no silencioso, desligar o
wi-fi, desconectar as redes sociais e o que mais for necessário.
As interrupções externas são ligações, uma pessoa chamando ou novas
demandas. É fundamental evitar a desatenção, exceto se houver muita urgência na
resolução do caso.
Como aplicar a Técnica Pomodoro
1. Crie uma lista de tarefas do dia
No começo do dia anote todas as tarefas que devem ser executadas. Monte
a sua lista como preferir. O importante é compreender sua própria organização
no trabalho.
2. Execute as tarefas
Priorize qualquer atividade da sua escolha. Utilize um timer para
controlar os 25 minutos do primeiro pomodoro. Você também pode usar algum
aplicativo para essa finalidade.
3. Faça as pausas
O término do período de trabalho deve ser anotado com um “X” ao lado da
atividade. Em seguida faça uma pausa de 5 minutos. Mesmo que a tarefa não
esteja finalizada, faça a pausa e conclua o item no próximo período de
trabalho. Uma regra importante é que um pomodoro nunca deve ter mais que 25
minutos. E caso algum período seja indevidamente interrompido, anule-o.
4. Anote as interrupções
As paradas internas e externas devem ser anotadas e o que as ocasionou
precisa ser especificado. Por exemplo: se pensou em checar suas redes sociais
ou pedir uma pizza, escreva exatamente isso.
5. Aprenda com os resultados
A adoção da Técnica Pomodoro, durante algumas semanas, permitirá
entender melhor seu comportamento no trabalho. Você saberá se o que mais tira a
sua atenção e quanto tempo leva para executar cada atividade. Com esse conhecimento,
você passa a ter uma atuação mais focada para as suas demandas do trabalho.
O que percebi na prática foi que, além da produtividade e da disciplina,
essa técnica proporciona uma sensação de bem-estar enorme por nos fazer
concluir aquelas tarefas que não gostamos de fazer e muitas vezes
procrastinamos. Meu ânimo aumenta muito após terminar dois blocos. Sinto mais
vontade de produzir e finalizar as outras tarefas.
https://www.huffpostbrasil.com/entry/tecnica-pomodoro_br_5f24981ac5b656e9b09b985c
O conhecimento da teoria de
estruturas é a base de todo um dimensionamento estrutural.
O uso de programas visam a auxiliar
nesta aprendizagem da teoria das estruturas e os programas que temos não são
ferramentas ruins desde que sejam utilizados de uma maneira correta. Temos logo
aqui o primeiro motivo para não utilizar só um programa (dizíamos no meu tempo
de faculdade que eram caixa preta).
Veja então aqui diversos motivos
para sempre verificar os relatórios e desenhos gerados por estes programas:
- É muito fácil fazer uma coisa
errada nos programas por não fazer de maneira correta.
Temos o exemplo de um calculista que
não apertou o botão de habilitar o peso próprio em um prédio e este prédio vir
a ruina.
- É muito fácil também pular um
lançamento de um carregamento no programa, “esquecendo” de fazer.
-Mesmo utilizando um programa vários anos de
vez em quando se descobre um “algo” que não sabíamos.
- Com a ocorrência de um fato
indesejado um ou mais problemas que estão em um programa podem aparecer porque
não sabia-se de sua existência.
Todas estas coisas podem
acontecer isoladas ou mesmo juntas.
Agora podemos entender que a
visualização e o lançamento de cargas (e mesmo de seções) não é o ponto forte
dos programas, está assim muito prejudicado o processo de se descobrir um erro
em uma obra dimensionada.
Conhecer, compreender e aplicar
um determinado conteúdo são ações independentes no processo de aprender a
utilizar um determinado programa e estas ações devem ser efetivadas ao mesmo
tempo para que o resultado de uma estrutura econômica e correta ocorra eficazmente.
O uso de planilhas onde tudo é
visualizado passa então a ser uma importante proposta de ferramenta para o
cálculo no dimensionamento das estruturas, por esta poder atingir uma melhor
compreensão da aplicação de todo o processo do dimensionamento estrutural. Logo
se utilizando juntos os programas e as planilhas se obtido resultados satisfatórios
de dimensionamento além de elevar ao engenheiro uma base melhor do conhecimento
da teoria das estruturas.
As planilhas Excel apresentam uma
interatividade direta e imediata com o usuário. Ao se modificar uma informação
da entrada de dados, todas as demais informações da planilha são atualizadas
imediatamente e pode-se verificar a influência dessa modificação no problema em
estudo. Os programas tem uma agilidade de se efetuar diversos cálculos e com
diversas hipóteses de carregamento em questão de minutos ou mesmo segundos.
Os programas computacionais e as
planilhas de cálculo são as ferramentas utilizadas no dia a dia de um
engenheiro estrutural, reduzindo a margem de erros a praticamente zero e com
uma significativa redução do tempo gasto em operações sucessivas de
conferencia.
O conhecimento passa a ser
significativo com a utilização de planilhas de cálculo na aplicação de um
dimensionamento estrutural, com bons visuais em conjunto com uma clara
definição de entradas dos dados, com os cálculos e com as saídas.
As etapas para termos um bom
critério de organização são as seguintes:
Primeiro: todos os dados de
entrada referentes ao problema
Segundo: a inserção das fórmulas
e condicionais
Terceiro: os resultados da
planilha
Em todas esta etapas é requerido
que se coloquem as unidades de medida o que é imprescindível no processo de
verificação no final do cálculo, onde os resultados são comparados os valores
de mesma grandeza.
Alterar os dados do problema
inicial e perceber a diferença de resultados tornam o Excel ainda mais uma
ferramenta prática e funcional para uma dimensionamento estrutural, os gráficos
colaboram para visualizar discrepâncias de dimensionamento.
Por esses motivos um Engenheiro
deve utilizar o Excel.
Divulgo o curso do Excel Descomplicado, o próprio
nome diz tudo, um engenheiro deve ser antes de tudo DESCOMPLICADO.
Como construir uma calçada? O que é uma calçada ideal? Que elementos a compõem? Quais as suas medidas?
A calçada ideal é aquela que garante o caminhar livre, seguro e confortável de todos os cidadãos. Nas publicações relacionadas abaixo, é possível aprender todos os requisitos necessários para planejar, projetar e executar calçadas urbanas, respeitando aspectos como a acessibilidade, medidas apropriadas, segurança, entre outros.

Este manual auxilia a planejar soluções que funcionem sob as diferentes condições encontradas nas cidades, como acessos aos imóveis, rampas, colocação de mobiliário urbano, entre outras.

Com medidas, símbolos, cores e justificativas, o objetivo deste Guia é apresentar o Desenho Universal para a acessibilidade plena de pessoas com mobilidade reduzida, uma ferramenta a mais para viabilizar o direito universal das pessoas transitarem livremente em todo e qualquer espaço público ou privado.

Este manual, elaborado por diversas instituições do Estado de Goiás, trata de questões como Ocupação e Uso, Pisos permitidos e não permitidos, Mobiliário Urbano, Drenagem Urbana, Arborização e Legislação, assuntos fundamentais em relação à construção e utilização de calçadas.
O pavimento intertravado é composto por peças de concreto, assentadas sobre camada de areia e travadas entre si por contenção lateral. O intertravamento é fundamental para o desempenho e a durabilidade do pavimento, e é um dos aspectos tratados neste manual, que explica como proceder para conseguir o máximo desempenho e funcionalidade deste tipo de piso.
Além disso, o Manual de Pavimento Intertravado traz informações sobre uso; aspectos construtivos; tipos, formatos e cores mais utilizados; informações técnicas e muito mais.
A tecnologia é antiga e já muito consolidada, sendo recomendada para diversos tipos de uso nas cidades. Os pavimentos intertravados têm sua origem nos pavimentos revestidos com pedras, executados na Mesopotâmia há quase 5.000 anos a.C. e muito utilizados pelos romanos desde 2.000 a.C. Após a Segunda Guerra Mundial, os blocos passaram a ser produzidos em fábricas maiores e com grande produção na Alemanha, tomando grande impulso na década de 70, quando chegaram ao Brasil.
De Soluções para as Cidades










Para a construção, os blocos de solo-cimento foram empregados de duas maneiras:
PERMAQ
A prensa manual Permaq MTS-010 pode produzir até 2 mil blocos ou tijolos por dia, duas peças por ciclo. Pode produzir tanto tijolos maciços quanto modulares, basta a troca do ferramental da máquina.
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MAN
Com funcionamento mecânico e alimentação automática de fôrmas, a prensa P6, da Man, produz de 800 a 1.200 peças/h, com precisão de 0,3 mm. Funciona sozinha, sem auxílio de operador e produz tijolos com dimensões variadas.
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GUTWARD
A Gutward produz prensas manuais e hidráulicas para tijolos de solo-cimento, com silo alimentador e carrinho espalhador. A empresa também produz peneira vibratória e destorroadores elétricos para preparação da terra.
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ECO-MÁQUINAS
Produzida para a construção de residências populares pelo MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia), essa prensa hidráulica sobre duas rodas pode ser puxada por qualquer veículo de pequeno porte. Tem capacidade de compactação de até 24 t por prensagem e pode produzir 3.500 tijolos/dia (dois por operação).
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ANDRADE GUTIERREZ
Criado pelo engenheiro João de Assis, professor da PUC-MG, e desenvolvido pelo engenheiro Francisco Chagas, o Tijolito é o principal componente do Sistema Andrade Gutierrez de Construção Industrializada. Prensado automaticamente por máquina hidráulica, o Tijolito tem 110 mm x 100 mm x 220 mm e é encaixável.
Os modelos usados para instalações elétricas e hidráulicas, arremate de vãos e para a configuração de vergas e vigas são obtidos por corte da peça-padrão.
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SAHARA
As prensas manuais da Sahara produzem tijolos maciços para assentamento com argamassa e blocos modulares e vazados de encaixe de solo-cimento, nas dimensões 10 cm x 20 cm, 12,5 cm x 25 e 15 cm x 30 cm. Conforme o equipamento, a produção varia de 100 a 300 peças/h. Para a fabricação são necessários apenas três operadores: um para o abastecimento, outro para a operação da prensa e um terceiro para preparar a mistura.
MO 40556 | ![]() |
Tenho visto em diversas fabricas e obras, a utilização de carros de mão, conforme figura abaixo, para medir o volume de agregados na confe...



