Amostragem de Agregados e Redução Amostra (NBR NM 26: 2009 E NBR NM 27:2001)



1. INTRODUÇÃO
A amostragem é tão importante quanto o ensaio, por isso deve ser tomado todas as precauções para que se obtenham amostras representativas quanto às suas naturezas e características. Para evitar segregação da parte pulverulenta, a extração da amostra deve ser feita com o material úmido.

2. AMOSTRAGEM EM JAZIDAS E DEPÓSITOS NATURAIS
Amostragens em jazidas e depósitos naturais necessitam de uma prévia inspeção visual, para identificação nas variações no material. As extrações devem ser feitas em diferentes locais e profundidades, a cada 20 m, aproximadamente.

3. AMOSTRAGEM EM PILHAS
a. Para agregado graúdo, quando não houver equipamento mecânico, as amostras devem ser formadas por pelo menos três amostras parciais, obtidas no topo, meio e base da pilha, tanto na superfície quanto no seu interior.
b. Nas pilhas de agregados miúdos, aproximadamente 30 cm da camada exterior devem ser removidos para a coleta de amostra abaixo dessa camada.
c. Podem ser introduzidos nas pilhas tubos de amostragem de aproximadamente 30 mm de diâmetro por 2 m de comprimento, no mínimo, a fim de extrair cinco ou mais amostras parciais para formar a amostra composta.

4. AMOSTRAGEM EM CAMINHÕES
a. Se não houver equipamento mecânico para amostragem do agregado graúdo, deve-se escavar três ou mais trincheiras de pelo menos 30 cm de largura e 30 cm de profundidade, de onde se devem coletar amostras parciais com uma pá.
b. A amostragem de agregados miúdos pode ser feita com tubos de amostragem, já descritos anteriormente, retirando-se o número apropriado de amostras parciais.

5. AMOSTRAGEM EM SILOS E CORREIAS DE TRANSPORTE
a. Três amostras parciais devem ser obtidas de descargas intermitentes após a descarga de pelo menos 1 m³ e, se possível, da parte superior do silo.
b. Correias devem estar paradas para a coleta de três amostras, tomando-se cuidados para evitar perda de finos.

7. IDENTIFICAÇÃO E REMESSA DAS AMOSTRAS
a. Os recipientes devem estar limpos, não podendo ter sido utilizados com outros materiais capazes de interferir nos ensaios, como açúcar ou fertilizantes.
b. Em cada amostra devem ser identificados: designação do material; procedência; massa da amostra; local e data da amostragem; responsável pela coleta.

8. REDUÇÃO POR QUARTEAMENTO
Os agregados devem estar levemente úmidos para evitar a perda de finos. Os equipamentos necessários são:
a. Pá côncava e reta.
b. Colher de pedreiro.
c. Vassoura ou escova.
d. Lona plástica de aproximadamente 2,0 x 2,5m.

O procedimento para quarteamento obedece aos seguintes passos:
a. Revolver a amostra três vezes sobre superfície limpa e plana;
b. Formar um tronco de cone com ajuda da pá, de diâmetro 4 a 8 vezes maior que sua altura, conforme a Figura 1;
c. Dividir em quatro partes iguais, eliminando duas em sentido diagonal;
d. Com o material restante, repetir o quarteamento até reduzir a amostra à quantidade necessária para ensaio.

 
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