Determinação do teor de Material Pulverulento (NBR NM 46:2003)

1. INTRODUÇÃO
O método permite determinar, por lavagem, a quantidade de material mais fino que a
abertura da malha da peneira de 0,075 mm presente nos agregados graúdos ou miúdos. O
excesso deste material prejudica a aderência entre a pasta de cimento e a argamassa,
aumenta o consumo de água devido à alta superfície específica, acarretando retração e
diminuição da resistência de concretos e argamassa.

2. EQUIPAMENTOS
a. Balança com resolução de 0,1 g ou 0,1% da massa da amostra.
b. Peneiras de 0,075 mm e 1,18 mm.
c. Recipiente para agitação do material.
d. Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 a 110 °C.
e. Dois béqueres de vidro transparente.
f. Haste para agitação.

3. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
a. Reduzir a amostra de acordo com os procedimentos da NBR NM 27, respeitando a massa
mínima apresentada na Tabela 1.

4. PROCEDIMENTO
a. Secar a amostra em estufa (100°C a 110°C) até ma ssa constante (aproximadamente 24
horas) e registrar a massa (A), conforme Tabela 1.
b. Colocar a amostra no recipiente e adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra
vigorosamente até que o material pulverulento fique em suspensão.
c. Imediatamente, escoar a água de lavagem sobre as peneiras, colocadas em ordem de
diâmetro crescente, de baixo para cima.
d. Adicionar uma segunda quantidade de água ao recipiente, agitar e verter a água sobre as
peneiras.
e. Repetir a operação até que a água de lavagem fique clara, comparando-se visualmente a
sua limpidez com uma água limpa, usando os dois béqueres.
f. Retornar todo o material retido nas peneiras sobre a amostra lavada.
g. Secar o agregado lavado em estufa e determinar a massa restante (B).
h. Calcular o teor de material pulverulento do agregado (m):


Nota: Quando o material possuir altíssimo teor de finos aderente nas partículas maiores,
deve ser usado agente umectante dissolvido em água para dispensar o material fino.

5. RELATÓRIO
a. O resultado do ensaio é a média de duas determinações.
b. Informar os resultados de absorção de água com aproximação de 0,1%.
c. A variação máxima permitida para duas determinações é de 0,5% para agregado graúdo e
1,0% para agregado miúdo.

6. CUIDADOS ESPECIAIS
a. Durante toda a operação, cuidar para não perder material, o que alterará completamente o
resultado.
b. Após o retorno do material retido nas peneiras ao recipiente, só é permitido retirar água
através da peneira 0,075 mm, para evitar perda de material. O excesso de água deve ser
evaporado pelo processo de secagem.


 
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