Como aprender em uma fábrica de pré-fabricados?

Pode parecer estranho algumas publicações que tenho feito nos marcadores de Gestão, "A Fabrica",
mas o aprendizado se começa de algum ponto e então como fazer um estudo? Que tal traçar um plano de ação ?

Vamos começar assim:

Para cada contra medida constante do plano de ação, deverá ser definido o “5W2H”. 

O QUE (“WHAT”) será feito, 
QUANDO (“WHEN”) será feito, 
QUEM (“WHO”) fará, 
ONDE (“WHERE”) será feito, 
POR QUE (“WHY”) será feito e 
COMO (“HOW”) será feito e 
qual será o CUSTO (“HOW MUCH”).

Para se iniciar um estudo dentro de uma indústria de pré-fabricados de concreto e se deseja obter sucesso deve-se partir para o PLANEJAMENTO. Este planejamento deve fazer parte da prática diária de a indústria . Pois através de sua prática é que poderá atingir níveis de qualidade de gestão de processos que farão sua indústria verdadeiramente competitiva.
 
a. o quê? (What?)
b. onde? (Where?)
c. quando? (When?)
d. quem? (Who?)
e. por quê? (Why?)
f. como? (How?)
g. quanto? (How much?)

Para gerenciar um planejamento de uma indústria de artefatos de cimento então teremos como perguntas:

a. O que deve ser feito?
b. Onde a solução será implantada?
c. Quando será feito? Com o cronograma das ações.
d. Quem será o responsável pela sua implantação?
e. Por que foi definida esta solução? Definindo o resultado a ser esperado
f. Como vai ser implantada a ação? Defina as etapas com suas descrições.
g. Quanto vai custar?

Que tal dar um passo e responder estas perguntas?

Mas como fazer isso tudo? 
Resposta: OBSERVANDO

O texto abaixo pode parecer que não tem nada com este assunto mas siga estas instruções: 

leiao texto abaixo e reflita e depois,
leia esta publicação do inicio mais uma vez e 
releia o texto abaixo e pense dessa vez em como seria uma observar dentro de sua fábrica

Veja tudo em volta analise cada pessoa e o ambiente. 
Veja os movimentos de cada um, pode ser melhorado?
Os tempos podem ser cronometrado? 
Pode ser feito mais trabalhando menos
As ferramentas estão no lugar que deveriam estar? 
Pode-se fazer novas ferramentas e diminuir o trabalho? 
Será preciso fazer este movimento que ele está fazendo? ou pode fazer outro movimento melhor que este? 
A betoneira está trabalhando? Porque não? o que está errado? 
O que precisa ser feito para a betoneira não parar? 

Sempre lembrar:
Volume de concreto = Faturamento 
e pensando como Engenheiro se volume de concreto é igual a zero teremos zero de faturamento
Isso diz TUDO

É assim que eu entro em uma fabrica e começo a ver tudo é a regra um: OBSERVAR!!!

Depois iremos para outro passo, ou mesmo um exemplo.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra 



Não basta estar atento a tudo. É preciso saber analisar e encontrar necessidades não atendidas

Por Marcos Hashimoto*
 Divulgação
Não ia demorar muito para surgir empresas que perceberam as oportunidades trazidas pela nova lei da empregada doméstica. Bastou ver alguns depoimentos de donas de casas confusas e desorientadas que logo apareceram bons modelos de negócios com propostas para resolver esses problemas, todos com a mesma lógica: “Não se preocupe com essa nova lei; nós nos preocupamos por você.”
Para identificar boas oportunidades de negócio como essa, o empreendedor ou futuro empreendedor precisa sempre estar atento ao que acontece à sua volta, ao noticiário, ao bate-papo de corredor, ao que é disseminado nas redes sociais. Isso tudo já é meio óbvio; consta da cartilha de qualquer um que está aprendendo a identificar oportunidades.
Mas vou falar hoje sobre uma técnica que muitos reconhecem que é necessária, embora poucos saibam praticar de forma sistemática e estruturada – a observação. Existem vários tipos de observação, mas vou me ater aos dois mais básicos: de pessoas e de ambientes.
Observar pessoas é uma arte que só se adquire e se refina com a prática. Comece observando pessoas em lugares públicos. Sente-se em uma praça ou em um café e veja as pessoas, como se vestem, como se movimentam. Não tenha pressa. A observação nada mais é do que a prática do olhar, mas de forma sistemática e buscando atingir um objetivo específico – neste caso, aprender sobre as pessoas.
Aos poucos você começa a perceber alguns padrões de comportamento, de movimentação e gestos e de códigos de vestimenta. Ao juntar esses padrões você começa a classificar e rotular grupos de pessoas. Assim, os “velhos” tendem a ser mais lentos, mais meticulosos e austeros. Os gays se movimentam mais, têm mais trejeitos e se vestem de forma mais moderna. Crianças são espontâneas, ativas e impacientes.
Comece a mudar os contextos e veja as diferenças. Vá a um restaurante fino, mude para uma fila de supermercado, repare em que tipo de pessoa vai a estádios de futebol. Com o tempo você começa a perceber outros sinais mais particulares e descobrirá, por exemplo, que corintianos são diferentes de palmeirenses (obviamente não só vendo a cor da camisa!) ou que classe B e classe C têm hábitos de compra diferentes.
Se puder, avance mais um passo no seu aprendizado e repare a riqueza das expressões faciais. Você aprenderá a lê-las e descobrirá que nem sempre as palavras ditas correspondem ao que os rostos revelam. Isso levará mais tempo, mas é possível aprender a ficar bom nesse exercício.
Antes de aprender a observar expressões faciais, talvez seja mais relevante aprender a observar ambientes. Em cada lugar que você for, preste atenção nos detalhes, sobretudo naqueles que você nunca havia reparado antes. Assim, em um consultório, veja se existe um relógio e onde fica. Na casa de um amigo, repare na decoração, o que ele escolhe para deixar exposto publicamente ao receber visitas e procure imaginar o que você pode dizer sobre a pessoa a partir desses objetos. Em um restaurante, procure saber onde ficam as saídas de emergência e se há extintores de incêndio.
Com o tempo, você vai aprender a entender o ambiente de forma integrada, pelo seu conjunto, pela forma como as coisas (objetos, móveis etc.) estão dispostas para um determinado fim. Nesse momento, você estará pronto para o passo mais importante: descobrir as interações entre as pessoas e o ambiente. E é aí que você começará a perceber as oportunidades.
Comece a observar essas relações, sempre de forma descompromissada, inconsequente, desinteressada. Procure se ater à forma como as pessoas interagem com o meio. Uma criança colocando o cachorro para fora de casa, um pai ensinando o filho a empinar a pipa, um policial revistando um torcedor na entrada do estádio, um barman servindo uma bebida a um cliente no balcão. Todas as situações são muito interessantes. Em todas elas, os móveis, os objetos, os espaços foram construídos para facilitar a execução de uma função.
Passe então a fazer analogias. Uma pessoa acende uma lareira do mesmo jeito que acende uma churrasqueira? A sala de espera de um consultório tem a mesma dinâmica que uma sala de embarque de aeroporto? A cozinha do McDonald’s se parece com a linha de produção de uma fábrica?
E então a imaginação começa a trabalhar instintivamente: 
Uma cama no topo de uma árvore tornaria mais divertida a tarefa de mandar as crianças dormir? 
Eu teria mais chances de vender alhos nos semáforos se entregasse junto uma flor para o marido dar à sua esposa? 
Ter um animal de estimação força as pessoas a praticarem mais exercícios? 

E assim por diante. Novas ideias, novos produtos, novos modelos de negócios começam a aflorar quando ensinamos nosso cérebro a ligar os pontos entre as várias coisas que fomos observando. A grande maioria não dá em nada mesmo, talvez algumas risadas apenas, mas o importante é o mecanismo mental que se cria. Conectar pontos é a chave! 

Assim, as oportunidades estão em todo o lugar. Boas ideias podem surgir da dificuldade de uma senhora idosa para pegar um produto na prateleira mais alta de um supermercado, da impaciência do motoboy na fila do banco, da menina desastrada tentando manusear um abridor de latas, da confusão de um estrangeiro dirigindo um carro alugado no centro de São Paulo, da insegurança de uma dona de casa para compreender as novas leis que regulam a relação trabalhista com seus empregados.

Não basta estar atento a tudo. É preciso saber analisar de uma forma holística e integrada, buscando as conexões, ligando os pontos, procurando os “buracos” que não se encaixam. As melhores oportunidades estão nesses “buracos”, pois há grandes indícios de ser uma necessidade não atendida. Tenha paciência para que os resultados venham e torne a observação uma prática exercitada constantemente, em qualquer circunstância. Ah! E, por último, cultive o hábito de carregar sempre um caderninho de anotações com você (o celular pode servir também). Anote lá todos os insights que tiver, mesmo os que não derem em nada, pois esses ainda podem inspirá-lo a ter aquela grande ideia amanhã!

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