Formas de medidas de trabalhabilidade


A subjetividade desta propriedade, aliada à sua natureza composta (fluidez, coesão) tornam difícil sua medida analítica. Não existe um método único que faça a medida da trabalhabilidade e o que se tem adotado é a avaliação da consistência do concreto.

Segundo Sobral (1990), os métodos que avaliam a consistência do concreto baseiam-se nos fenômenos da deformação, penetração, compactação e escoamento. A figura abaixo apresentada por Priszkulnik (1977) mostra a correlação existente entre alguns índices de consistência do concreto para os métodos criados por Abrams, Walz, Fritsch, Graf, Bahrner, Powers, Humm e Lesage.

No Brasil a consistência do concreto fresco é avaliada pelo abatimento do tronco de cone (Slump Test) criado por Abrams e descrito na norma NBR NM 67/1996 da ABNT.

Apesar de ser um método prático, rápido e de uso fácil tanto em canteiro quanto em laboratório, este método apresenta, segundo Neville (1997), restrições para concretos secos ou pobres. Além disso, este ensaio não avalia a facilidade de adensamento do concreto, não refletindo as condições da mistura quando esta é submetida a condições dinâmicas (vibração, acabamento, bombeamento). Apesar destas restrições, este autor recomenda o uso de canteiro uma vez que o ensaio pode mostrar variações circunstanciais na mistura causadas, por exemplo, por variações de materiais ou na umidade do concreto (relação água/materiais secos).


A figura abaixo mostra algumas formas características de abatimento do concreto fresco em função do tipo de mistura.

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