1 2 3 4

Concreto arquitetônico



Com beleza, praticidade e sustentabilidade



Concreto arquitetônico
A Aliança Francesa no mundo inaugurou em maio, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, o seu primeiro prédio sustentável no mundo. A nova instalação do tradicional curso de idiomas atende à certificação ambiental brasileira AQUA (Alta Qualidade Ambiental) por utilizar um processo sustentável de gestão da construção, que privilegia o consumo racional de energia. 

Como parte do projeto, foi usado 85m² de aplicação do HydromediaTM, concreto arquitetônico com alta capacidade de drenagem de águas da chuva e de superfície, em duas áreas bem visíveis: entrada principal e acessos laterais. Com 20% de espaços vazios, o produto da Lafarge permite que a água atravesse o concreto criando um sistema de drenagem rápido e eficiente. A permeabilidade do concreto por m² é de 150 a 500 litros por minuto. A solução foi desenvolvida para aplicações externas, visando a drenagem rápida das águas de chuvas e tempestades. É ideal para ciclovias e passarelas para pedestres, pátios, quadras, decks de piscinas, calçadas, ralos e bueiros de calçamentos e jardins. O produto pode ser aplicado em várias cores, em harmonia com os mais diferentes materiais e especificidades de projeto, e permite a aplicação de pintura, como sinalização de piso, por exemplo.

Conheça mais sobre o produto e seu conceito na entrevista abaixo com o gerente de marketing de Concretos e Agregados da Lafarge Brasil, Rodrigo Kinsch.

Obra24Horas: O que é o Hydromedia?

Rodrigo Kinsch: O Hydromedia é um concreto de alta tecnologia que permite que a água ou outros líquidos fluam por meio dele a uma altíssima vazão, representando assim uma solução para questões ambientais e de engenharia. Além da questão tecnológica, o produto oferece uma alternativa estética bastante interessante, sobretudo para pisos.

Obra24Horas: Qual o diferencial desse produto e em quais lugares ele pode ser usado?

Rodrigo Kinsch: São várias as vantagens se aplicado em pisos, como ausência de poças e armazenagem de água. Ele ainda permite que ar e água alcancem as raízes da vegetação e dá um aspecto arquitetônico rústico, colorido e texturizado. Além de ser antiderrapante, ter um custo acessível, conforto térmico (não esquenta) e mitigação de 90% dos poluentes da presentes em pavimentos.

Ele pode ser usado em calçamentos, praças e pátios; áreas de jardins; decks de piscinas; quadras de tênis; canaletas de drenagem em pátios e estacionamentos, e pequenos estacionamentos.

Obra24Horas: Como é o acabamento do produto? E como é a sua aplicação?

Rodrigo Kinsch: O acabamento é rústico, mas extremamente agradável para caminhar. Andar de salto alto não é um problema. Para cadeirantes é uma solução antiderrapante que facilita a acessibilidade. 

O produto é aplicado por uma equipe própria, o que é fundamental para garantir a qualidade do produto final. 

Obra24Horas: Ele foi usado recentemente no primeiro prédio sustentável da Aliança Francesa, construído no Rio de Janeiro/RJ, que foi inaugurado no bairro de Botafogo, na capital carioca. Porque a Aliança Francesa optou pelo Hydromedia e como ele se encaixa em um produto sustentável?

Rodrigo Kinsch: Além de funcional e esteticamente bonito, o Hydromedia se adequa bem aos projetos arquitetônicos por ser moldado in loco, nos formatos e cores definidas. Em tempos em que as metrópoles sofrem com alagamentos devido à grande porcentagem de impermeabilização do solonosso produto apresenta uma grande alternativa. Além de permeável, o Hydromedia tem 20% de espaços vazios, que permite armazenar água nos locais onde o solo tem absorção mais lenta.

Obra24Horas: A Lafarge é uma empresa que preza pela sustentabilidade e destaca isso em seus produtos. Porque esse assunto é tão relevante para vocês?

Rodrigo Kinsch: A Lafarge está comprometida há vários anos com uma abordagem para o desenvolvimento sustentável. Toda a cadeia produtiva nas suas três linhas de produtos – Cimento, Concreto e Agregados, acontece sob o conceito de sustentabilidade e 50% de nossas pesquisas atualmente são dedicadas a temas relacionados à construção sustentável, como as emissões de CO2, eficiência energética, preservação de recursos naturais, proteção e segurança, conforto e qualidade de vida e custo de construção.

Com seus produtos e serviços, a Lafarge vem contribuindo para a construção de cidades melhores e mais sustentáveis para se viver em todo o mundo, há 180 anos. Cidades sustentáveis não são apenas aquelas que têm parques e jardins, ou que protegem o meio ambiente. São também locais duráveis, que resistem tanto à passagem do tempo, quanto aos desastres naturais. No caso de construções em locais propensos a terremotos, ciclones ou expostos à corrosão pela água do mar, podemos aumentar ainda mais a força e resistência do concreto com nossos produtos especiais de alto desempenho. 

Obra24Horas: Como você analisa a preocupação com o meio ambiente por parte das empresas de construção civil nos últimos anos? É algo que está crescendo a cada dia?

Rodrigo Kinsch: Sem dúvida, a questão da responsabilidade socioambiental é uma questão que vem ganhando cada vez mais atenção da indústria de construção civil no País. No caso da Lafarge, nossos compromissos para o futuro e nossa contribuição para uma sociedade sustentável estão explícitos nas Ambições de Sustentabilidade 2020, divulgadas em 2012, que incluem nove metas a serem alcançadas. Segue abaixo:

1. Reduzir em 33% as emissões de CO² por tonelada de cimento produzido comparado aos níveis de 1990;

2. Usar 50% de combustíveis não fósseis nas fábricas de cimento até 2020 (incluindo biomassa);

3. Ter 20% do concreto contendo materiais reutilizados e reciclados;

4. Chegar a zero fatalidade e praticamente eliminar os acidentes com perda de tempo com nossos empregados e contratados;

5. Ter 35% dos cargos de chefia ocupados por mulheres;

6. Dedicar 1 milhão de horas de trabalho voluntário por ano para projetos locais selecionados;

7. Desenvolver um plano para geração de empregos locais em 75% dos países onde a empresa está presente;

8. Facilitar o acesso a moradias sustentáveis e a preços acessíveis para 2 milhões de pessoas;

9. Gerar faturamento de € 3 bilhões por ano em novas soluções, produtos e serviços sustentáveis.

Obra24Horas: Na visão da empresa, essa preocupação tende a crescer e se tornar parte do dia a dia dessas empresas?

Rodrigo Kinsch: Entendemos que sim. Cabe a nós e outras empresas de porte liderar esse movimento, como fazemos há alguns anos com a divulgação pública das nossas Ambições de Sustentabilidade.

Obra24Horas: A Lafarge está investindo em algum novo produto sustentável? Qual é e quando deverá ser lançado no mercado?

Rodrigo Kinsch: No momento estamos investindo na sedimentação do Hydromedia, ainda uma novidade na maioria dos mercados, e na linha de concretos arquitetônicos Artevia. Este ano já lançamos a linha de argamassas estabilizadas, que oferecem como vantagem a redução do desperdício nos canteiros de obras, sem dúvida uma contribuição para a sustentabilidade das construções. 
Ler Mais

Concreto em decoração

262013
Post's featued image.
Sempre em evidência no design, na arquitetura e na decoração, a madeira tem seu lugar de destaque em um sem número de possibilidades de criação. Contando com as novas e variadas possibilidades do concreto, este começa a “dar as caras”, tanto em objetos grandes quando minúsculos.
Mini adega, vaso, possibilidades dos módulos "Litos".
O designer Alberto Villarreal criou “Litos”: um sistema modular de blocos feitos em concreto e madeira. Os pequenos módulos se encaixam para formar pequenas estantes, adegas, plantinhas, enfim, o que couber em seu escaninho exíguo. Pequeno e bonito, muito apropriado à modernidade destes materiais.
Fonte: Contemporist
Ler Mais

Escultura (1)

Gente “concreta”!

0 Comentários
AGO152013
Post's featued image.
Três pequenas figuras na neve: concreto que vira gente!
Isaac Cordal é um artista plástico que vive em Londres e cria pequenas peças em concreto. Pequenas mesmo, com cerca de 15 centímetros de altura. Só que seu diferencial é que são feitas de concreto e no formato de… gente!
Um grupo de humanos em concreto pintado, "afundando" numa poça d´água...
O artista pensa inclusive nos cenários onde suas delicadas pecinhas serão colocadas: normalmente em situações que provocam uma reflexão, elas podem ser encontradas em diversas cidades europeias nas ruas, sentadas em telhados, balançando em algum cano exposto, em lagos e fontes com coletes salva vidas(!) ou simplesmente na neve. Curioso e provocador, sempre…
Figura sentada à beira rio.
As peças são feitas em argila, depois um molde de silicone é feito para modelar o concreto. Algumas pinturas são pintadas, ficando coloridas, enquanto outras ficam no cinza do material mesmo. Uma arte das mais especiais!
Ler Mais

Concreto um tecido!!!


Pano de Concreto

Um tecido selado surpreendente ...                  Dê tecido flexibilidade concreto estava longe de ser óbvio ... conjugaison fez e inventaram um novo material; concreto tecido !!                              
Dimensões: a criação personalizada
Material: Concreto / fio
Betão Cor: Em amostra
Fio de cor e classe: Em estudo
Peso 3 kg a 6 kg / m², dependendo da espessura
Patente pendente
Em uma variação de cinza ou padrão específico de cor, ordem feita sob encomenda. Aplicação em desenvolvimento.
Ler Mais

Mesas

Claudia Moreira Salles: novidades com concreto

1 Comentário
JAN172013
Post's featued image.
Mesa "Pacman": recorte lúdico que lembra a boquinha do personagem.
Reconhecidamente uma das melhores designers brasileiras da atualidade, Claudia Moreira Salles trilha seu caminho com discrição e uma presença inconfundível em tudo que faz. Trabalhando junto a alguns dos principais fabricantes de mobiliário de luxo do país, se dedica à madeira com maestria. Iniciada em fins de novembro, com previsão para se estender até início de fevereiro deste ano, apresenta agora na paulista Firma Casa a nova coleção “Convívios“, onde mostra poucas e belas peças em madeira, aço e… concreto.

Banco "Tangente": com direito a "travesseiro" de concreto e muito mais!
As novas peças tem um quê de novidade e renovação, sendo que algumas delas foram desenvolvidas em parceria com a Passeio Revestimentos. Uma pequena mesa ovalada, com recorte certeiro que traz a forma do personagem de um divertido jogo dos anos 80, encanta pela forma inesperada. Um aparador comprido e estreito, com portas em aço puro, faz a festa para quem procura por uma peça do tipo que seja realmente diferente e bonita. Mesas laterais e de centro com design simples e belos tampos em concreto em tom claro. Um banco largo, com direito a um “travesseirinho” em concreto, que fica ótimo em qualquer hall de entrada ou loungebastante contemporâneo. E uma mesa grande, com diversos pés em diâmetro variados também em concreto, lembra a “dança de pernas” francesa: “Cancan” é seu nome, e não podia ser outro.
Mesa "Cancan": "dança" de várias pernas.
Segundo release da grife, “Inspirada na busca pela utilização de novos materiais, a coleção limitada é baseada em possibilidades e combinações de cimento, metal e madeira e contempla basicamente cinco famílias de peças: mesa de jantar ou reuniões, aparador, mesas laterais e de centro, além de banco. Característica cada vez mais presente em seus trabalhos, a designer ressalta contrastes das matérias-primas utilizadas (…)“. Mais uma vez Claudia acerta no tom e no jeito: são móveis simples com seus “segredos”. Móveis atuais e com bossa. Móveis de ótimo design feitos por quem entende do assunto.

Ler Mais

Novidade : Laje Ferrocim


Laje estrutural Ferrocim é produzida com EPS, perfil de barras e telas de aço para serem colocadas diretamente sobre qualquer tipo de parede: tijolos, blocos, painéis é impermeável, não forma mofo e nem umidade.
• Elimina vigas de concreto pré-fabricado; e incorpora isolamento acústico;
• Na concretagem da laje funde suas vigas com as paredes formando um monobloco laje/parede;
• Fácil montagem, pesa só 4 Kg/m²;
• Ideal para ampliações devido ao seu baixo peso final de apenas 150 ou 180 Kg/m² conforme o modelo utilizado;
• Excelente solução para lajes de piso ou cobertura devido a sua eficiência térmica;
• Evita vazamentos e mofos;
• O seu desenho nervurado permite uma economia de 50% de concreto em relação a uma laje maciça;
• Aceita uma sobrecarga de até 400 kg/m² conforme modelo utilizado;
• Fácil instalação da tubulação hidráulica e elétrica pré ou pós concretagem.

Eles também produzem paredes leves de concreto em EPS para a construção de edificações de até 8 andares.








Por: Emanuella Minari Ferreira
Fonte: Luigi Pantano - Ferrocim Painel Térmico - paineltermico@gmail.com


Ler Mais

Concreto com Nanotubos de carbono prometem concreto mais durável e barato.


Com um cinza descorado, o concreto à base de cimento continua sendo o material mais empregado em construção. Frente ao custo de reparação de pontes e de outras obras, atrai, agora, consideravelmente a atenção dos cientistas. Um concreto mais durável faria com que fossem economizados milhões de dólares.

Laila Raki e sua equipe - do Instituto de Pesquisa em Construção do Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá (NRC-CNRC) - descobriram como tornar esse material, oriundo do cimento Portland, mais leve e maleável. A nanotecnologia forneceu-lhes uma chave para prevenir as rachaduras resultantes do envelhecimento do material, progresso bastante aguardado no Canadá onde o calor, o frio e o sal maltratam o concreto.

Desde 2005, Laila Raki dirige uma equipe interdisciplinar que busca encontrar materiais nanotecnológicos para a indústria da construção civil. Os pesquisadores focam essencialmente sobre novos cimentos, adjuvantes e concretos.



O rigor do clima canadense submete ruas e edifícios a duras provas.

Créditos: NRC-CNRC, Canadá


"Com o tempo, compreendemos o que se passa quando se modifica a mistura, quando se acrescenta outros materiais e quando se diminui ou se acelera as reações químicas na fabricação do concreto, declara ela. Antes de testar outros adjuvantes (auxiliares) e de modificar a duração da reação, seria preciso saber o que se passava em nível molecular."

Laila Raki se interessa pela hidratação do cimento, porque é ela que comanda as propriedades microscópicas e macroscópicas do concreto. O cimento "liga" e endurece devido aos hidratos, compostos aquosos nascidos quando os componentes do cimento reagem com a água. "A reação produz um silicato de cálcio hidratado", prossegue Laika Raki. "Nós nos perguntamos como esse hidrato se comporta com aditivos orgânicos em escala molecular, na esperança de tornar o concreto mais durável."

Sua equipe testou a adição de subprodutos industriais - principalmente cinza fina e sílica muito fina -, uma maneira de reduzir as emanações de carbono, a quantidade de energia consumida sendo menor que aquela associada à extração dos materiais iniciais. Esses aditivos fornecem um concreto mais denso e resistente, mas alguns retardam o endurecimento. Os pesquisadores tentaram remediar a situação com nanopartículas, cuidando de preservar a durabilidade do produto.

"As nanopartículas como as cinzas finas aceleram a hidratação e o endurecimento da mistura obstruindo (tampando) os poros, afirma ela. É importante, porque o sal e outros compostos penetram no concreto pelos poros, levando à deterioração. Nanotubos de carbono reforçariam também o concreto e impediriam as fissuras de se propagarem."

Uma dificuldade da indústria consiste em controlar o tempo entre a fabricação e a entrega no canteiro de obras. Quando um caminhão-betoneira é colocado em circulação, o concreto endurece no caminhão. Para atenuar o problema, Laila Raki e seus colaboradores desenvolveram e patentearam um "superplastificante" com liberação lenta que acelera ou retarda a hidratação do cimento. Os fabricantes poderão, assim, controlar o tempo do processo com mais precisão, a fim de que o concreto seja utilizado no momento oportuno.

"Uma empresa química de renome internacional, em breve, testará nossa fórmula, com seus próprios adjuvantes", termina a pesquisadora. "Se a fórmula funcionar corretamente restará apenas encontrarmos um parceiro para comercializá-la."


Ler Mais

Concreto autorregenerador ?

Uma equipe de pesquisadores da universidade inglesa de Northumbria trabalha sobre um concreto autorregenerador que pode muito bem relegar ao esquecimento os problemas de fissuras encontrados em certos edifícios.

Esquecidas, com o tempo as fissuras aparecem e afetam as construções de concreto. Uma equipe de pesquisadores e universitários trabalham atualmente sobre um concreto cujas qualidades de autorregeneração poderão muito bem revolucionar o setor. Os trabalhos, dirigidos por Alan Richardson, professor de engenharia civil na universidade britânica de Northumbria, próxima de Newcastle, têm por base uma das maiores e mais generalizadas espécies bacterianas do solo, a "Bacillus megaterium", mais geralmente utilizada em melhoramento na agricultura e horticultura.

Esta bactéria é utilizada aqui para criar a calcita, uma forma cristalina do carbonato de cálcio natural, que pode então servir para fechar os poros do concreto, protegendo-o não apenas dos desgastes infringidos pela água, mas também por outras substâncias prejudiciais ao material, prolongando assim seu tempo de vida.

Professor Alan Richardson, da Universidade de Northumbria, manipulando a cultura das bactérias "anticâncer do concreto".
Créditos: Northumbria University.
Os pesquisadores, que cultivam "Bacillus megaterium" a partir de um caldo de cultura composto de levedura, de minerais e de uréia, simplesmente amalgamaram a bactéria ao concreto, bactéria que aí encontra sua principal fonte de alimento. A bactéria se reproduz e se multiplica, agindo como um "tapa-buracos" e prevenindo qualquer deterioração.

Bacillus megaterium
Créditos: Megabac.


A descoberta, que deverá poder se tornar uma solução rentável contra o "câncer" do concreto, tem um fantástico potencial comercial. Serão necessários testes complementares. A equipe dirigida pelo professor Richardson espera poder utilizar esta bactéria a posteriori, em estruturas já existentes. 



Techniques-Ingenieur (Tradução - MIA).
Ler Mais
 
Clube do Concreto . | by TNB ©2010