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Máquina transforma lixo em materiais de construção no Paraná



O professor aposentado Eudaldo Oliveira, de 64 anos, criou em Londrina, no norte do Paraná, uma máquina que pode transformar lixo em materiais de construção. O projeto, ainda em testes, pretende ajudar a solucionar o problema dos aterros sanitários na cidade.
Ex-professor de geografia, ele conta que o projeto nasceu há 20 anos. Primeiramente, Eudaldo diz que conseguiu produzir uma cola, através da quebra de polietileno, que é capaz de grudar a terra. Para que o projeto desse certo, ele utilizou materiais como pneus velhos, isopor e plástico não reciclável. Depois, construiu um modelo da máquina que está sendo testada no centro de tratamento de resíduos de Londrina.
De acordo com o ex-professor, com cinco toneladas de lixo é possível fazer 5.000 tijolos. O objetivo do projeto é criar um Sistema Integrado de Resíduos (SIR) que deve, no prazo de três anos, dar destino correto para todo o lixo produzido no município. A cidade produz uma média diária de 600 toneladas de lixo.
Funcionamento
O processo passa por quatro etapas. Primeiro, o lixo é colocado em uma esteira, onde são separados os materiais que podem ser reciclados de outra forma (como plástico, metal, papel), daqueles que não poderiam ser reaproveitados com os métodos tradicionais. Depois, o lixo não reciclável é triturado, podendo ser ainda misturado a restos de materiais de construção.
Após essa etapa, é acrescentada a cola, que faz a mistura virar uma massa homogênea. Por fim, a massa passa por um molde, onde é transformada em tijolos, telhas, pisos, vigas e outros materiais, que ficam prontos para utilização após passar por um tempo de secagem ao sol.
“Esses produtos são mais resistentes e duráveis que os convencionais feitos de barro e madeira, pois aguentam melhor o sol e a chuva”, afirma Oliveira.
Os testes foram realizados no laboratório da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em outros laboratórios credenciados pela Embrapa Soja.  Segundo o professor, a cola já está patenteada, mas ainda não tem um nome.
Projeto em prática
Eudaldo informou que empresas e prefeituras de outras cidades já mostraram interesse na cola e no projeto da máquina. Porém, ele explica que sua intenção é apenas mostrar a possibilidade de acabar com o problema do lixo. “Se for um bom exemplo, já vale muito a pena. É preciso que as pessoas se conscientizem. Temos que achar meios de acabar com a contaminação através dos aterros”.
Segundo estudos da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) de Londrina, responsável também pelo tratamento de resíduos da cidade, o investimento indicado pelo professor para utilização da máquina em definitivo pode ser de aproximadamente de R$ 6 milhões. A prefeitura ainda busca uma parceria com a iniciativa privada para implantar a novidade e fazer parte do projeto chamado Lixo Zero, apresentado no dia 9 na Câmara Municipal.
Fonte: G1
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A ORIGEM DO BRAZILIAN TEST - Lobo Carneiro


PET Civil UFJF

A engenharia brasileira deve muito a Fernando Lobo Carneiro, que faleceu em novembro de 2001: autor de métodos adotados internacionalmente nessa área, trabalhou por três décadas no Instituto Nacional de Tecnologia (INT), fundou na Coppe a pós-graduação em engenharia civil no Brasil. Por 33 anos trabalhou no INT, sobretudo com resistência de estruturas. Elaborou um método de dosagem experimental de concretos amplamente aplicado e um método para calcular a resistência dos concretos à tração, adotado em todo o mundo e conhecido como brazilian test – ensaio brasileiro. No Brasil, na época, ninguém deu muita importância aquilo, mas na França logo começou a ser usado e passou a ser chamado de “essai brésilien”. Em 1984 o método foi agraciado com o prêmio “Interamericano de Ciência Bernardo Houssay”. O método foi popularizado como brazilian test e oficialmente adotado pela Associação Internacional para Padronização (ISO) na década de 1980.

O Brazilian Test:

Devido à sua fragilidade, a montagem de peças de cerâmica é geralmente conseguida através de solda, mas tensões térmicas durante o resfriamento freqüentemente induzem à quebra do material. Afim de verificar se tais danos são evitáveis, é necessário caracterizar o BBT – Brittle to Ductile Transition (faixa de transição entre o quebradiço e o flexível) do material. Compressão simples não é adequado para estudos de resistência, devido à carga mista. Outro tipo de teste, o teste de rachadura de cilindros, conhecido como o Brazilian Test, pode ser realizado através da aplicação de forças de compressão em dois pontos opostos da geratriz de um cilindro: isto provoca uma tensão uniforme de tração no plano contendo o eixo do cilindro e a geratriz, conduzindo de modo a rachá-lo. A vantagem desse teste é que não são necessárias máquinas caras e uma enorme variedade de amostras frágeis. O teste brasileiro está bem adaptado para a medição da dureza e da caracterização do BDT dos materiais cujo comportamento em temperatura ambiente é frágil (silicietos, semi-metais, etc.)

A História:

Em 1943, durante a Segunda guerra Mundial, Lobo Carneiro estava no início de carreira, quando surgiu a idéia de se deslocar a igreja de São Pedro – uma igreja histórica, pequena, barroca e com planta elíptica – para o outro lado da avenida Presidente Vargas, de modo a evitar que fosse demolida. O projeto consistia em substituir a parte inferior das paredes da igreja por concreto. Sob o concreto, seriam colocados rolos que serviriam para deslocar a igreja até o outro lado da avenida. A Franki – uma empresa de fundações e infra-estruturas – tinha tido sucesso na Europa no transporte de construções sobre rolos de aço. Mas aqui no Brasil surgiu a idéia de fazer rolos de concreto. Os de aço eram calculados pela fórmula de Hertz, mas a questão era como calcular os de concreto. Eram rolos de 60 cm de diâmetro.
Quando Lobo Carneiro pôs o rolo de concreto na máquina, ele quebrou de uma maneira inteiramente diferente dos de aço: por uma fissura vertical, abrindo-se em dois. Lobo Carneiro estudou o caso e lhe ocorreu propor um novo método para a determinação da resistência à tração dos concretos. A resistência à compressão era determinada em cilindros ensaiados verticalmente. Pondo esses cilindros deitados entre os pratos da máquina determinaria a resistência à tração.
A igreja acabou sendo demolida, porque suas alvenarias eram bastante espessas – algumas tinham mais de um metro – mas completamente heterogêneas. Dentro delas havia pedaços de estátuas, madeira, tijolos, etc, o que as tornava fracas. Além disso o prefeito da época, Henrique Dodsworth, começou a ser ridicularizado. Diziam: “o velho está gagá, quer deslocar uma igreja sobre rolos..”, embora esse tipo de transporte tivesse sido feito na Europa com êxito. Fizeram até um samba sobre o assunto. O prefeito mandou então um ofício à Franki, perguntando se a empresa garantia que a igreja chegaria intacta do outro lado da avenida. O director respondeu: “Garantir eu não posso, porque dada a heterogeneidade das paredes da igreja pode haver um acidente durante o transporte e ela desmoronar”. Diante disso o prefeito deu o caso por encerrado e mandou demolir a igreja.
Fontes:
http://www.springerlink.com/content/82l6632w35245m1w/ (Artigo sobre o Brazilian Test em inglês)
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Concreto seus tipos (3)

Tipos de Concreto: conheça as suas características e diferenças! – Parte 3

Encerrando os artigos sobre tipos de concretos (depois de falar sobre a Parte 1 e Parte 2), há alguns que você ainda deve conhecer para então avaliar os prós e contras para sua obra. Veja só:
16 – Concreto Ciclópico
Também conhecido como fundo de pedra argamassada, são as famosas “pedras de mão” ou “matacão” aplicada no concreto, o que deve ser feito somente em grandes obras devido á utilização de máquinas de grande porte para a aplicação. Porém, jamais acrescente as pedras quando estiver fazendo a dosagem do concreto, pois as mesmas devem ser colocadas somente no momento da aplicação.
17 – Concreto de Alta Resistência Inicial
A resistência deste tipo de concreto, como o nome já sugere, é obtida mais rapidamente do que os outros tipos e isto otimiza o tempo de produção em uma obra. Esta característica existe devido à dosagem correta do concreto, que deve ser bem planejado.
18 – Concreto com Adição de Fibras
A adição de fibras no concreto está sendo estudada há algum tempo e constatou-se que a presença destas substâncias diminuem as fissuras. Devido à sua característica, pode ser usado em locais que possuem piscina, pisos industriais, etc.
19 - Concreto de Alto Desempenho
O alto desempenho a que se refere o nome deste concreto é em relação à sua resistência e durabilidade, que se tornam mais elevadas. Para isso há adição de aditivos especiais que resistem á fatores como maresia, cloretos, sulfatos e dióxido de carbono.
20 – Concreto para Pavimento Rígido
Os pavimentos rígidos de concreto já são muito utilizados em outros países e agora o Brasil está aderindo mais este tipo de concreto devido à resistência, menor custo de manutenção, durabilidade, diminuição no riscos de acidentes e muitas outras características importantes em rodovias. É também utilizado em pistas de aeroporto.

Tipos de concreto: Concreto para Pavimento Rígido
21 – Concreto com Pega Programada
Quem entende de obra sabe que se o “concreto está dando pega”, está perdendo a elasticidade e facilidade de aplicação. É utilizado em obras grandes e, conforme o tempo entre a adição de água ao cimento e o começo da reação, pode ter uma pega rápida (30 minutos), semi rápida (20 a 60 minutos) ou normal (mais de 60 minutos).
22 - Concreto para Pisos Industriais
Como o nome já diz claramente, este concreto é para indústrias, onde a resistência à impactos e trânsito constante deve ser maior. As principais características deste tipo são poucas fissuras, resistência à abrasão e baixa permeabilidade.
23 - Argamassa
Este nome já é mais conhecido e a argamassa é feita com cimento, areia, cal hidratada e água, porém, podem ser utilizados ainda outros componentes como o barro, saibro  e o caulim.
É bastante utilizada em revestimentos de paredes, assentamento de azulejos, cerâmicas, tijolos,  ladrilhos, tacos, entre outros.

Tipos de concreto: Argamassa
24 – Microconcreto
Também conhecido como concreto de pedrisco, o microconcreto é feito com componentes graúdos e por isso leva este nome. Mesmo assim, o processo de dosagem deve seguir as mesmas normas dos demais tipos de concretos. São melhores para reparos ou em peças pouco espessas.
25 - Grout
Com grande resistência mecânica, este tipo de concreto é feito com argamassa composta por cimento, quartzo, água, areia  e aditivos especiais. É auto adensável, podendo preencher juntas de alvenaria, por exemplo, além de reparos de pisos ou fixação de equipamentos.
26 – Concreto extrusado (maquininha)
Este concreto é utilizado em guias e sarjetas, sendo que na máquina extrusora ter uma composição com brita zero (pedrisco). O consumo varia de 200 e 300 kgs/m³ e o rendimento depende do tipo da peça.

A lista termina com 26 tipos de concretos e agora é possível conhecer as características e diferenças de cada um para utilizar o mais viável em seu projeto. Lembre-se que a escolha do concreto certo pode otimizar o uso de materiais e até mesmo diminuir o risco de problemas futuros.
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Concreto seus tipos (2)

Tipos de Concreto: conheça as suas características e diferenças! – Parte 2

Depois de conhecer alguns tipos de concretos e ver que são diferentes entre si, ainda há muitos outros tipos e características para conhecer e definir qual é o melhor para sua obra. Conheça mais sobre outros tipos, dando continuidade à lista:
6 - Concreto Armado
O nome já diz tudo: este tipo de concreto possui armações feitas com barras de aço em seu interior, deixando-o mais firme do que os convencionais e resistindo à compressão.
7 - Concreto Projetado
Este tipo é mais utilizado em paredes, pilares, revestimentos de túneis, contenção de encostas, etc. Sendo jogado em alta velocidade na superfície e aderindo a mesma devido à força do impacto (projeção).

Tipos de concreto: Concreto Projetado
8 – Concreto Rolado
Presente nas pavimentações urbanas e usado como sub-base, este concreto não funciona muito bem como os demais, e são utilizados pistas de aeroportos e rodovias. Devido ao baixo consumo de cimento, deve ser prensado por rolos (por isso o seu nome).
9 - Concreto Resfriado
O nome diz muito sobre esse tipo de concreto, pois  sua temperatura de lançamento é reduzida adicionando gelo aos demais componentes. O gelo é moído e deve ficar em um caminhão frigorífico para manter a temperatura. O principal objetivo é reduzir as tensões térmicas, evitando fissuras e proporcionando resistência à compressão.
10 - Concreto Colorido
Com o nome já sugere, este concreto pode ter diversas cores, o que caracteriza seu principal diferencial. A cor é obtida com uma mistura de pigmentação feita pelo caminhão betoneira depois de já ter dosado os demais componentes.
Além das vantagens arquitetônicas por causa da variação de cor, facilita a separação de blocos por cor em uma obra grande, por exemplo. As cores duram e pode ser aplicado em vários locais, com destaque para os pisos, que ficam diferentes.

Tipos de concreto: Concreto Colorido
11 - Concreto Auto Adensável ou Fluído
Este concreto é feito com aditivos superplastificantes para serem fáceis de bombear e não deixarem de lado a resistência, durabilidade e homogeneidade. São úteis em lajes, vigas, estruturas pré-moldadas, peças densamente armadas, painéis arquitetônicos, entre outros lugares.
12 - Concreto Leve
Com peso reduzido, este tipo de concreto possui grande capacidade de isolamento térmico e acústico. Se um concreto normal possui massa de 2300 e 2500 kg/m³, o concreto leve tem somente 500 kg/m³. Mesmo com isolamento, vale dizer que a baixa densidade reflete em sua resistência.
13 - Concreto Pesado
Utiliza-se em sua composição materiais como hematita, magnetita e barita, dando o efeito pesado que origina seu nome. As massas deste concreto devem ser superiores a 2800 kg/m³ para suportar até radiações, sendo usado na construção de câmaras de raios-X, paredes de reatores atômicos, etc.
14 – Concreto Submerso
O nome vem devido sua aplicação ser feita com ajuda de estruturas submersas no mar ou em água doce. Conforme local a ser usado, pode precisar de cimentos especiais e outras composições, sendo necessário fazer uma análise antes.
15 - Concreto Celular
Um dos concretos leves, o celular é feito com adição de uma espuma especial. É utilizado em nivelamento de pisos, paredes, divisórias e também painéis pré-fabricados.

Estas foram as informações sobre mais alguns tipos de concretos descrevendo suas características e diferenças principais, mas  há ainda outros tipos que é interessante conhecer. Fique atento, pois teremos a parte 3, onde abordaremos os últimos tipos.

http://www.reformafacil.com.br/tipos-de-concreto-conheca-as-suas-caracteristicas-e-diferencas-parte-2
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Concreto seus tipos (1)

Tipos de Concreto: conheça as suas características e diferenças! – Parte 1

Você sabia que existem vários tipos de concretos? Chama-se concreto a mistura do cimento com a areia, pedra e água, sendo a água responsável por hidratar o cimento e formar a pasta aderente às pedras e areia. Esta proporção, geralmente, já segue uma regra, mas para obter concretos especiais pode-se adicionar pigmentos, fibras, isopor, aditivos, entre outras opções, o que resulta em uma massa  diferente.

Concreto convencional
A diferença entre estas misturas resulta em diversos tipos de concretos. Confira mais sobre cada um e saiba qual o mais adequado à sua obra:
1. Concreto Convencional
O concreto convencional, como o nome já sugere, é o que usamos no dia a dia na construção civil, podendo ser aplicado em diversas estruturas levando em conta a densidade da mistura. Mesmo sendo um concreto simples, ele deve obedecer às normas da ABNT para garantir a qualidade e controle da obra.
Este produto não pode ser bombeado, mas é transportado por caminhões, carriolas, elevadores, etc.
2. Concreto “Virado na Obra”
O nome é uma forma popular de chamar este tipo de concreto, mas o “Virado na Obra” é feito diretamente no canteiro da obra, usando como dosagem de água, cimento, areia e pedra itens como latas ou baldes. Para misturar, uma enxada, pá ou pequenas betoneiras são necessárias.
Neste caso, é importante atentar-se ao volume de materiais recebidos para que não haja perda de matéria-prima antes de produzir o concreto. Armazená-los em locais adequados também é essencial para que seja viável esta utilização.
3. Concreto Dosado em Central (CDC)
O Concreto Dosado em Central (CDC) é feito em concreteiras e transportados para as obras através de caminhões betoneiras a fim de agilizar o tempo de produção gasto para fazer a mistura de concreto.
A vantagem em relação ao “Virado na Obra”, além da otimização de tempo, é a limpeza do ambiente, disponibilidade de profissionais para realizarem a obra sem se preocuparem com a produção do concreto, etc.
4. Concreto Pré-moldado
Também conhecido como estrutura pré-moldada, este concreto vem em elementos como lajes, vigas e pilares antes de serem posicionados na estrutura da obra.
A decisão de utilizar ou não este tipo de concreto deve ser feita levando em consideração o projeto. Um estudo com análise de dimensões das peças, gastos com transporte, tempo de execução, equipamentos necessários e disponíveis, entre outros detalhes importantes que devem ser analisados.
Para adquiri-lo, é preciso entrar em contato com empresas especializadas neste tipo de estrutura.

Estrutura de concreto pré moldado
5. Concreto Protendido
A resistência à compressão é um fator importante no concreto e através de uma compressão prévia na peça concretada, também chamada de protensão, consegue-se um novo tipo de concreto. O efeito é o mesmo de pegar diversas peças de dominó de uma única vez e comprimi-las. Verá que consegue erguer várias de uma única vez.
A protensão do concreto utiliza cabos de aço de alta resistência tracionados e fixados no próprio concreto, sendo que cada cabo de protensão possui resistência maior do que os aços no concreto armado, em uma proporção de quatro vezes maior.
Sobre as vantagens deste tipo de concreto estão a redução na incidência de fissuras, mas como nos demais, ele deve ser avaliado previamente de acordo com o projeto.

Concreto Protendido

Estes são somente alguns tipos de concretos que podem ser utilizados em sua obra e otimizando o tempo de produção. Veja o que se encaixa melhor com sua necessidade! Na próxima publicação continuaremos com o assunto relacionando os outros tipos de concretos. Acompanhe!
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Como operar um caminhão betoneira

Batedeira gigante




O crescimento econômico e imobiliário tem feito com que o número de betoneiras nas ruas aumente muito. Como é um equipamento de uso específico, normalmente estão nas mãos de empresas especializadas. A Polimix Concreto é uma delas. Com 160 filiais em todo Brasil e em outros países, a empresa possui, apenas em uma pequena unidade de Cotia, SP, 11 equipamentos. Mas apesar de ser a betoneira que mais aparece por ser móvel, ela não trabalha sozinha. Ela apenas faz o transporte. Quem lança o concreto até as lajes são os caminhões-bomba, que ficam parados nas obras. “Por isso são as betoneiras as mais vistas nas ruas”, explica João Evaldo Claro, líder de Filial da Polimix. “Um caminhão-bomba tem que ser abastecido por várias betoneiras e de maneira ininterrupta”.
Além de transportar concreto, elas são responsáveis pela sua preparação. “Em nossa base existem silos de areia, e cimento”, afirma Claro. “Cada cliente pede uma formulação específica para o concreto, que varia de acordo com a utilização. Com as especificações, nossos técnicos adicionam areia, cimento e água na proporção correspondente que vai entrando no balão, depois que as esteiras são ligadas. Com o movimento, a mistura vai acontecendo dentro do balão”.
O balão tem duas roscas que ao girarem no sentido horário, empurram a mistura para o fundo. Na hora de descarregar, a rotação é ao contrário. Por isso, o balão não pode parar de girar. Se isso acontecer, o concreto endurece. O motorista recebe ordem para estacionar em baixo do silo e começa a receber os elementos que formarão o concreto. Depois disso, o caminhão vai até o dosador para colocar água para corrigir a umidade do concreto que pode ser 5, 8 ou 10. Quanto maior a graduação, mais úmido é o concreto. “O concreto mais fl uido, é indicado para laje, fundações. A bomba só lança o slump (formulação) 8 e 10. Se for mais seco, ela não consegue empurrar”, explica João Claro.
A menor betoneira tem 7 m3 e a maior 8 m3. Esses volumes se devem à dificuldade de sair de algumas construções que têm acesso complicado. “Uma saída é utilizar uma betoneira com 8 m3 e não colocar toda sua capacidade”, explica o líder de Filial.
Outra situação na qual as betoneiras andam com menos carga do que podem, é em trajetos com subidas muito íngremes, onde o concreto pode sair da betoneira, caso ela esteja muito cheia. “O transportador consciente anda com carga menor do que pode para preservar o caminhão e o piso por onde passa”, afirma João Claro, explicando que para esse tipo de serviço, o caminhão tem que ser 6×4 porque a maioria das obras é de difícil acesso, terraplanagem, garagem subterrânea. “Apenas um diferencial não conseguiria puxar o peso, principalmente com chuva. A embreagem e o câmbio são os mais exigidos. Tem mestre de obra que manda o motorista entrar e se ele é consciente pensa, pede para o mestre de obra verificar e acaba não entrando. Mas tem uns que entram de qualquer jeito e acabam danificando o caminhão, embreagem, etc”.
Funcionando
O motor do caminhão faz funcionar uma bomba hidráulica que gira o balão. Na parte traseira tem uma alavanca que aciona a rotação do balão, para depois, outra alavanca dar o giro.
Quando o balão está girando no sentido horário é porque está sendo carregando. Depois, outra alavanca controla a velocidade. Durante o percurso, a velocidade é menor. Quando ele chega à obra, o sentido de giro é invertido e as lâminas que estão dentro do balão fazem o processo de descarregamento.
Para ser motorista de betoneira é necessário ter carteira de motorista categoria D e passar por um treinamento de um mês com outro motorista. Primeiro o candidato leva o caminhão sem carga, para se habituar com ele vazio. Depois de quinze dias, começa a transportar com carga. O treinamento é de um mês. Na volta o motorista traz o caminhão vazio. Depois de 15 dias começa a transportar pequenas cargas.
Dependendo da carga, o caminhão tem que transportar bem devagar, no máximo a 60 km/h. O pior para betoneiras são as curvas e entrada de obra. “Já houve caso de caminhoneiro perder o controle, cair no barranco e capotar”, diz Claro.
As curvas também são perigosas porque no meio da curva, toda a carga de concreto se desloca para o lado podendo até causar o tombamento.
O caminhoneiro não pode passar da velocidade, apenas entrar na obra depois de verificar o terreno e nas ladeiras tomar cuidado porque o caminhão tem motor, mas não tem peso na frente. Em uma subida, o material pode ir todo pra trás e quando o motorista percebe, a frente começa a subir. Já teve caso de que a carga foi toda para trás e a cabine do caminhão ergue, saindo com as rodas da frente. O caminhão tem que ter um bom sistema de suspensão, com molas grossas e chassi bem reforçado.
O balão para carregar gira com 14 rpm. Durante o transporte, cai para 3 rpm. Ao chegar na obra, volta a ser acelerado para 14 rpm e suas pás internas fazem o concreto ser descarregado. Vazio, o balão recebe um jato de água e com a rotação acaba ficando limpo. Depois é voltar para a base e carregar de novo. Enquanto houver obras, as “batedeiras gigantes” não param.
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Como influenciar de baixo para cima

Influenciar as pessoas pode as vezes ser entendido como manipular mas na verdade é uma maneira eficiente de atingir seus objetivos conhecendo melhor as pessoas…
leader-lideranca
Influenciar as pessoas pode as vezes ser entendido como manipular mas na verdade é uma maneira eficiente de atingir seus objetivos conhecendo melhor as pessoas, principalmente em negociações que envolvem tempo, dinheiro e prestigio.
Conhecer as pessoas é a questão mais complexa no ambiente corporativo e, por que não, no pessoal.
Primeiro que conhecer as pessoas passa por um processo de não pré-julgamento, coisa que fazemos constantemente e via de regra dificulta o processo de negociação e influenciação.
No mundo corporativo, por exemplo, temos que apresentar projetos, influenciar e convencer. Muitas vezes apenas ter um projeto muito bem elaborado pode ser apenas 50% do caminho andado.
Saber expectativas da audiencia, conhecer os gostos, aversões, o que gostam de ouvir e ver bem como o que não gostam, pode trazer as chances de aprovação de um projeto para quase certeza.
Apesar de existirem 6 bilhões de individuos no mundo podemos classificar e 5 estilos básicos de liderança em nossas corporações.
Carismático 
Mostra entusiasmo, Cativa publico,  Falador, Excitado por novas idéias, Toma decisão baseado em varias informações.
Apresente com entusiasmo,  destaque os pontos positivos, Providencie um local apropriado para falar, Reserve bastante tempo para ele falar, Destaque o que tem novo nas suas idéias e proponha maneiras de realiza-las, Descreva vários pontos de vista e fontes de informação utilizados para desenvolver sua recomendação.
Pensador 
Impressionado por argumentos suportados por dados, Pensamento processado por lógica, Inteligente, Quer entender varias perspectivas,
Forneça toda informação relevante, Apresente de maneira lógica, Teste a lógica com outros antes de apresentar.
Respeite as idéias que a pessoa já tem, Encoraje-o a ajustar a percepção durante a apresentação e o que pode ser deixado de lado, Discuta pontos de vista diferentes e maneiras de agira para depois apresentar o seu ponto de vista.
Cético
Suspeita dos dados apresentados, Nao gosta de ser desafiado, Tem estilo combativo e agressivo, Pode ser reconhecido como pessoa que assume a liderança.
Deixe claro quais pontos podem ser verificados para confirmar a informação, Nao desafie em publico, Nao trate de maneira pessoal, Discuta apenas o profissional, Mostre confiança quando apresentar algo , Nao se mostre intimidado, Faca sua recomendação logo no inicio para que ele possa lhe falar o que ele/ela quer fazer
Seguidor 
Avesso a risco, Toma decisões baseado em situações do passado, Confia em pessoas de seu conhecimento/confiança.
Apresente um plano detalhado de redução de risco incluindo redução de riscos e plano de contingência, Destaque sucessos que atingiu no passado, Cite referencias de sucesso, Influencie as pessoas de confiança antes de influencia-lo.
Controlador 
Implementa apenas suas idéias,  Acredita apenas em fatos e analises de um argumento, Pode ser descrito como ‘orientado por detalhes’, Quer detalhes fornecidos por especialistas, Nao tolera incerteza e ambigüidade.
De o máximo de credito possível para decisões que inspiraram suas idéias, Apresente dados suficientes , Utilize ferramentas de analise, Cite informações com bases confiáveis, Fale sobre sua experiência, Tire o máximo de incerteza colocando palavras assertivas, Coloque palavras de controle para reduzir duvidas sobre riscos.
Com estas dicas pode-se melhorar e muito as chances em uma negociação, ou proposta de algum projeto.
É para mim mais uma evidencia de que conhecer a si mesmo e aos anseios do outro pode facilitar muito a vida profissional e pessoal.

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Tipos de cimento

O Cimento é o composto aglomerante do Concreto e que a Água é a responsável por ativar a sua reação, mas é muito importante entender também que existem diferenciações entre os Cimentos e que estas são decorrentes da sua composição.

Para ficar mais fácil compreender, o Cimento é composto principalmente de CLÍNQUER (calcário, argila e componentes químicos) e diferenciado conforme a adição dos seguintes materiais:

GESSO: Necessário para aumentar o tempo de pega do cimento;
ESCÓRIA: Aumenta a durabilidade na presença de sulfato mas em grandes quantidades pode diminuir a resistência;
ARGILA POZOLÂNICA: Confere maior impermeabilidade ao concreto;
CALCÁRIO: Utilizado para reduzir o custo do cimento, desde que não prejudique a ação dos outros materiais.

Logo, existem diferentes TIPOS DE CIMENTO, com diferentes composições, que conferem ao Concreto maior resistência, trabalhabilidade, durabilidade, impermeabilidade...

A disponibilidade destes Tipos de Cimento podem ser de acordo com características Regionais (fabricados conforme as jazidas existentes na região onde está a Fábrica), mediante as demandas de mercado ou seguindo as estratégias e diretrizes de cada fabricante.  


São eles: 



CP II-E - Cimento Portland Composto com Escória

CP II-Z - Cimento Portland Composto com Pozolana

CP II-F - Cimento Portland Composto com Fíler

CP III - Cimento Portland de Alto-Forno

CP IV - Cimento Portland Pozolânico


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