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Comentários sobre Abrams x Ruy na parte 1


Cristiano Florentino4 de outubro de 2013 06:36

Caro Ruy, sou aluno de engenharia civil e técnico de laboratório de concreto. Sempre procurei entender os métodos de dosagem de concreto e hoje tenho uma opinião formada sobre o assunto. (Muito complicados)
Chego a conclusão que em termos de ensaios, como granulometria que me fornece dimensão máxima característica e módulo de finura são simplesmente ensaios de caracterização dos agregados. Não são necessários para um proporcionamento de concreto. Se quero produzir 1 m³ de concreto, este é o volume que me interessa, basta eu saber a resistência que desejo, encontrar a relação água cimento e o restante é simplesmente preenchimento de vazios.

Estou para realizar meu trabalho de conclusão de curso, e o método que utilizarei serão necessários simplesmente a curva de resistência do cimento e as massas específicas dos agregados.

Ensaios são extremamente importantes, mas no meu ponto de vista para caracterização, aceitação ou rejeição mas não para proporcionamento do concreto.

Gosto deste tipo de matéria, parabéns pelo seu blog, e a troca de experiências é muito saudável entre os interessados, se te interessar sobre o método que estou aplicando estou aberto a discussões.
Att, Cristiano - Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Curitiba - Paraná.



Leia isto:
Não é só a quantidade de água que se procura obter para uma determinada trabalhabilidade, mas também a relação água/cimento, como disse Alfred Hummel que foi categórico ao escrever: "O grau de compacidade ou o volume de poros do concreto se reflete em certo modo nas resistências à compressão e à flexo tração, na absorção de água e na estabilidade contra o congelamento, em sua durabilidade, assim como nos processos de retração e dilatação”.

E também sabemos que os agregados miúdos têm influencia preponderante sobre a plasticidade do concreto, devido a sua elevada área específica, qualquer variação por menor que seja irá provocar alteração significativa no consumo de água.

Quando eu me formei procurávamos fazer concretos com maior dimensão máxima característica e enquadrávamos a mistura em curvas limites com mínimos e máximos, tudo era feito com o intuito de se aumentar a área especifica da mistura final, diminuindo-se a quantidade de água da mistura. Hoje se procura utilizar dimensões características abaixo de 19 mm (e as misturando com brita de 12 mm) e com areias médias, claro que existe neste caso o aumento da área especifica e aumento do consumo de água, mas, surgiram os aditivos que fizeram esta compensação juntamente com melhores adensamentos e com isso temos concreto com menos poros (mais densos) e mais resistentes.
Alguns engenheiros dizem assim: “concreto antigo” e “concreto novo”.

Um estudo mais apurado de módulos de finura mínimos em que a resistência do concreto não oscile seria um bom caminho para este “concreto novíssimo” que você pretende chegar com seu estudo.
Só para constar, a cerca de 25anos atrás eu dirigia uma grande empresa de pré-fabricados e tínhamos uma usina de concreto. Era utilizada nesta concreteira uma brita (que era produzida na própria pedreira desta fábrica) com faixa de 4.80 mm a 6.30 mm Esta tinha a finalidade de reduzir o percentual de areia e fazendo com que se aumentasse a área especifica da mistura, e com isso tínhamos coeficientes de variação muito baixos,

Boa sorte prossiga seu estudo e se possível nos mantenha informados, 
Referencias: Estudo Técnico ET67 da ABCP, e o livro Propriedades do concreto de Adam M. Neville (eu os considero a Bíblia de uma concreteira).
Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra



É um prazer participar mais uma vez comentando no seu blog. Ruy estou escrevendo TCC sobre a influência do módulo de finura da areia nas propriedades do concreto, o trabalho consiste em rodar um traço referência e a partir dele rodar mais 5 traços diminuindo o módulo de finura da areia.

E lendo a respeito no item 3 e 4 para serve o slump test, ensaio bastante difundido para recebimento do concreto em obra, vemos que nesse caso com o aumento da demanda de água devido ao aumento da superfície específica da areia ele não seria muito eficiente. Como trabalho numa concreteira, as vezes percebo que nem sempre se mantém constante a consistência utilizando a água do traço. E é aí que surge o problema, pois quando não se detecta essas variações nos agregados, acaba que a água é adicionada até que atinja o slump especificado pelo cliente, comprometendo a resistência do concreto. 

Portanto o ensaio de abatimento não pode ser encarado como o único parâmetro de recebimento do concreto, temos que avaliar também o fator água/cimento real da mistura evitando assim problemas futuros.

Ruy, como estou escrevendo o tcc, gostaria de saber sua opinião sobre o tema. Desde já agradeço pela atenção e que é de grande valia ao meio técnico essas informações que disponibiza no seu blog, principalmente para aqueles que gostam de "cimentar" uma idéia. Obrigado




Caro Guilherme,
Publiquei vários artigos sobre Slump e venho comentando que não devemos mais utilizar em obra este tipo de ensaio, mas sim outros que venham a garantir a resistência do concreto. Nas obras vem ocorrendo adições de água por não se ter o Slump solicitado pelo cliente surgindo com esta atitude as variações da resistência do concreto, tudo como se o Slump garantisse a resistência do concreto. 
Então o recebimento do concreto é a grande questão, todos se esqueceram do Feedback da verificação da água que foi utilizada na dosagem do concreto. Lobo Carneiro é que introduziu o conceito de água/materiais secos, o famoso A%. Este A% deve ser dito nos dias de hoje como sendo a umidade do concreto fresco e deveríamos procurar obter ensaios de custo baixo para a sua verificação, isto porque poderemos garantir a água que foi prevista no projeto de dosagem.
È simples veja: o concreto sai da concreteira com uma umidade menor do que a do projeto e no local da obra faz-se o ensaio de umidade do concreto fresco e se corrige para o valor do projeto de dosagem, simples e fácil...
Todas as perdas de água seriam repostas (umidade interna dos grãos, evaporação, etc.) , mas para isto teremos que validar esta tese e fazer muitos ensaios (com diversas finuras), conforme sugere Guilherme Garcia (Garc & Simonn bureau . consulting . buildings).
A GE tem um aparelho para verificar a umidade do concreto fresco, veja a publicação: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/09/speedy-para-concreto.html
No caso de concreto semi-seco já existem os sensores de umidade para se dosar a água com a umidade do concreto fresco.
Solicitei a Condutiva tecnologia que produz estes sensores se seria possível o desenvolvimento de um aparelho de baixo custo para a utilização em concreto plástico e estão em estudo.( http://www.condutiva.com.br/site2010/)
Temos o ensaio de umidade de agregados miúdos pelo frasco de Chapmam será que não podemos ter um tipo que faça a umidade do concreto? O ensaio pelo frasco de Chapmam nada mais é que quando se adiciona certo peso de agregado em um volume de água, existe um volume de água deslocado e teremos a densidade real do agregado (peso do agregado dividido pelo volume deslocado). Se o ensaio utilizar agregado úmido poderemos obter a umidade do agregado, hoje temos balanças de altíssima precisão e de custo bem baixo, este poderá ser um caminho para se apurar a umidade do concreto fresco A%, obrigado Lobo Carneiro pelo seu A%.
Quanto ao TCC adotando um modulo finura de referencia e depois fazer mais 5 traços reduzindo o módulo de finura teremos um aumento do consumo de água a medida que diminuímos o MF da mistura (aumento da área especifica). Temos os seguinte:
• Quanto seria este aumento no consumo de água é a questão.
• Poderemos fazer variar o percentual de aditivo plastificante ou não fazer nenhuma variação.
• Poderemos fazer um balanceamento do módulo de finura da mistura com um agregado de granulometria entre a brita e a areia, conforme comentei na resposta para Cristiano Florentino logo acima. 
Só resta ensaiar e ensaiar e ensaiar...
Bom trabalho,
Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra




Caro Ruy, também concordo que o "Slump test" não nos dará garantia de resistência mínima do concreto. Porém se formos determinar a umidade do concreto, como seria a subtração dos aditivos em estado líquido que fazem parte da composição do concreto usinado, neste cálculo por exemplo?
Observação: Nem sempre é utilizado um único aditivo.




Por enquanto é um estudo, mas vamos ao seguinte (não sei se é válido):
Materiais para ensaio em estudo:
Recipiente transparente de 5lts com uma torneira em 3lts
Recipiente de 3lts
Balança de 5kg sensibilidade de 1gr
Método de ensaio:
Encher o recipiente de 5lts com água e com a torneira fechada em cima da balança
Retirar o ar das paredes (com uma colher)
Abrir a torneira retirando o excesso de água 
Fechar a torneira
Zerar a balança (tara)
Retirar para o recipiente de 3lts a metade da agua contida (aproximadamente)
Colocar 2kg de concreto fresco no recipiente (o recipiente está em cima da balança zerada é só pesar os 2kg diretamente)
Retirar o ar balançando e mexendo 
Repor a água do recipiente de 3lts vagarosamente no recipiente de 5lts com a torneira
Abrir a torneira
Apuração do resultado:
Peso da amostra 2kg
Peso de água que saiu da torneira X kg = X lts
Logo temos a densidade do concreto fresco
Se descontarmos a densidade de calculo do concreto sem água e sem aditivo teremos a água contida por m3.
Não tive oportunidade de realizar este ensaio com o concreto, já fiz com a brita e deu 100% (densidade real 2.77)
Foi assim: (1/(1-0.64))=2.777 (brita estava com pó de pedra)

(vou publicar as fotos deste ensaio)

Resta fazer no concreto, se puder fazer divulgue para tomarmos conhecimento,

Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra




Ruy agradeço, tenho oportunidade de realizar sim. Minha única preocupação é o aditivo, mas realizarei um sem e posteriormente com aditivo para verificação do resultado.

Até mais, qualquer novidade comunico.

Abraços!



Uma dúvida, a água após a colocação do concreto, terá que passar por sedimentação do cimento? Porque se não 1 litro não será mais 1 kg por estar misturada ao cimento e a massa específica será alterada.




Devemos procurar repor a água do recipiente de 3lts com cuidado para que o cimento não faça parte
na água da parte final, não tive nenhuma ideia para melhorar e como eu disse é um teste que não sei sua validade. O speedy da GE é para isso, o microondas já fiz teste dosando concreto semi-seco para paver. Pode ser que tenhamos de modificar o recipiente de 5lts, tudo são idéias com a caixa, que não sei ainda se tem validade.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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Chapmam- Dedução da fórmula de umidade da areia e opções

Como se deduz a fórmula para calcular a umidade da areia pelo frasco de Chapmam?
Veja abaixo:


Tudo é baseado no frasco de Chapmam, hoje temos balanças de baixo custo, este ensaio pode ser feito por outro tipo de recipiente, se expurgando o que ultrapassar, basta fazer a formulação.

Primeiro faz-se a densidade da areia seca.A água expurgada por um determinado peso seco, temos a densidade seca.

A água expurgada por um determinado peso úmido, temos a densidade úmida.

Densidade seca menos densidade úmida é igual ao teor de água. O teor de água dividido pela densidade seca da a umidade.

NOTA: Não deixar de remover as bolhas de ar aderidas as paredes, estas tem grande representação.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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Dosagem do concreto Abrams versus Ruy - parte 2

Agora vejamos porque onde está a curva de Fuller dentro das 27 curvas de Abrams, primeiro olhe o gráfico da página 19 da tradução do livro de Duff Andrew Abrams pelo professor Eduardo C. S. Thomaz, “Design of Concrete Mixtures” ( Projeto de misturas de concreto ) o Link é: http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/cimentos_concretos/abrams_dosagem_rev11.pdf

As 27 curvas de Abrams são :


Agora estas curvas das 27 granulometrias enquadradas com as curvas de máximo e minimo da DIN1045:

E agora estas curvas das 27 granulometrias com as da Din1045 e a curva de Fuller:


Pode-se observar que a curva de Fuller é a média dos máximos e mínimos das curvas da Din1045. Com exceção na área dos finos.(entre as curvas verde e laranja, zona 3 da DIN1045)

Existem muitas curvas para sugestão de enquadramento mas, todas elas se baseiam na curva "MÃE" de FULLER.

Cuvas de blocos da Besser: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/faixas-granulometricas-para-que.html


Faixas de tubos Pfeiffer: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/06/tubos-curvas-pfeifferfuller.html

As de Lobo Carneiro também são, as farei posteriormente.

Então todas os máximos e mínimos teem como média a curva "MÃE" de FULLER.

Fica então como lógico se procurar uma menor dispersão para se enquadrar a curva da mistura a curva de Fuller, este enquadramento é por meio do comando SOLVER. O ajuste a curva da mistura a curva de Fuller é feita de forma muito simples e matematicamente com a menor dispersão possível. 

Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra


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Blocos de concreto celular (1)


 O concreto celular autoclavado (produzidos em  autoclave sistema através do qual a peça é exposta a altíssimas temperatura e pressão, a fim de ganhar maior resistência), é um produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além de água.
Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também são encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas (acabamento horizontal sobre ombreirasde porta ou janela). Por ser leve, o produto é indicado principalmente para estruturas que não devem sofrer sobrecargas. 
É preciso estar atento aos custos. O valor do bloco de concreto celular é normalmente mais alto que o de outros materiais (bloco de concreto ou cerâmico), porém o preço final da obra pode ser mais baixo: por serem mais leves e terem grandes dimensões, sua colocação é mais rápida, permitindo economizar na mão - de obra. O concreto celular também dispensa certas etapas de revestimento, bastando aplicar argamassa e pintar. No interior, é só fazer o mesmo ou colar os azulejos com argamassa flexível diretamente sobre as paredes. De acordo com a ABNT, deveriam ter as mesmas dimensões dos blocos de concreto, porém, são encontrados em diferentes medidas. 

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Umidade do concreto fresco


Por enquanto é um estudo, mas vamos ao seguinte (não sei se é válido):

Materiais para ensaio em estudo:
Recipiente transparente de 5lts com uma torneira em 3lts
Recipiente de 3lts
Balança de 5kg sensibilidade de 1gr

Método de ensaio:
Encher o recipiente de 5lts com água e com a torneira fechada em cima da balança
Retirar o ar das paredes (com uma colher)
Abrir a torneira retirando o excesso de água
Fechar a torneira
Zerar a balança (tara)
Retirar para o recipiente de 3lts a metade da agua contida (aproximadamente)
Colocar 2kg de concreto fresco no recipiente (o recipiente está em cima da balança zerada é só pesar os 2kg diretamente)
Retirar o ar balançando e mexendo
Repor a água do recipiente de 3lts vagarosamente no recipiente de 5lts com a torneira
Abrir a torneira

Apuração do resultado:
Peso da amostra 1kg a 2Kg (fiz na brita com 1kg no concreto deve os 2kg)
Peso de água que saiu da torneira X kg = X lts (peso de água é igual ao volume de água)
Logo temos a densidade do concreto fresco
Se descontarmos a densidade de calculo do concreto sem água e sem aditivo teremos a água contida por m3.

Não tive oportunidade de realizar este ensaio com o concreto, já fiz com a brita e deu 100% (densidade real 2.77)

Foi assim na brita:  (1/(1-0.64))=2.777 (brita estava com pó de pedra)






Resta fazer no concreto, se puder fazer divulgue para tomarmos conhecimento, ou quem puder fazer também divulgue,


Eng. Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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Dosagem do concreto Abrams versus Ruy - parte 1


Vamos ver um trecho da tradução do livro de Duff Andrew Abrams pelo professor Eduardo C. S. Thomaz, “Design of Concrete Mixtures” ( Projeto de misturas de concreto ) Link: http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/cimentos_concretos/abrams_dosagem_rev11.pdf

Abrams introduziu, como fatores básicos para a dosagem do concreto o seguinte :
  1.  Relação Água /Cimento
  2.  Módulo de Finura do agregado.
  3.  Abatimento do concreto para medir a trabalhabilidade.( Slump) ( Usava ainda um cilindro e não um tronco de cone.)
As sugestões de Abrams se basearam em mais de 50.000 ensaios realizados em Chicago entre 1914 e 1918. Suas proposições são usadas até hoje, quase 100 anos depois.

É citado logo depois que  muitos métodos diferentes de “proporcionamento” (dosagem) têm sido sugeridos. Os mais importantes podem ser caracterizados por cinco tipos:

1- Seleção arbitrária de um traço
2- Densidade dos agregados
3- Densidade do concreto
4- Análise das peneiras
5- Área da superfície dos agregados(superfície especifica).

Depois é citado que todos os métodos falharam por não dar a atenção adequada à quantidade de água na mistura do concreto e mostrou que a água é, de fato, o ingrediente mais importante, visto que pequenas variações no teor de água produzem mudanças mais importantes na resistência do concreto e em outras propriedades do concreto do que as variações similares dos outros ingredientes da mistura.

Depois começam os estudos de como agir após realizar 50.000 ensaios :

Esses estudos cobriram uma investigação sobre a inter‐relação entre os seguintes fatores:

1. A consistência ( quantidade de água na mistura ).
2. O tamanho e a granulometria dos agregados.
3. A mistura ( proporção dos componentes do concreto).

Bem, paremos agora e analisemos o que foi dito neste último trecho que fica até a terceira página desta publicação:

A quantidade de água é o fator mais importante de uma dosagem é o primeiro fato. O segundo é o tamanho e a granulometria e o terceiro é a proporção.

Aonde quero chegar, é o que devem estar pensando.

Veja agora abaixo os quatro passos do método de dosagem do concreto que venho divulgando:

Primeiro passo: mistura ideal dos agregados com aproximação à curva de Fuller.
Segundo passo: determinação do teor de água da mistura encontrada.
Terceiro passo: obter as formulas de correlação.
Quarto passo: traço final obtido pela fórmula de correlação a/c versus resistência.

Entendam: 
(grifados também a correspondência com o verde e com o vermelho)

 Abrams - quantidade de água >> Ruy - segundo passo, na procura da quantidade ótima de água no EQUIPAMENTO de produção.

Abrams - tamanho e granulometria  >> Ruy - primeiro passo (onde se encontra a dimensão máxima caracteristica-DMC e a teórica-DMT se ajustando a curva de Fuller)

Abrams - proporção >> Ruy - segundo passo - onde se encontra as proporções para os materiais na curva de Fuller

Abrams  introduziu as curvas fator a/c vs resistência >>> Ruy - terceiro e quarto passo obtendo as fórmulas de correlação.

Logo todos os passos para dosagem que venho divulgando, nada mais são que os passos de Abrams realizados a 100 anos atrás, só que feitas com realizações matemáticas ( Solver, equações) e lógicas (quantificar a água no equipamento ). Ainda ficam diversas perguntas, tais como: 
  1. Porque ajustar a mistura dos agregados a curva de Fuller ?
  2. O módulo de finura tem importância e afinal serve para que ? (item 2 em vermelho)
  3. O ensaio de abatimento serve para recebermos concreto em obra?
  4. O ensaio de abatimento serve afinal para que ?
Vou explicar cada um destes items em outras publicações, as perguntas são muito bem vindas a qualquer instante e me ajudam a validar o proposto, assim como tenho ou com sua ajuda tenhamos, que realizar mais e mais ensaios na procura de como quantificar e corrigir a água realmente utilizada no concreto fresco o que seria o Feed-back da dosagem.

Engenheiro Ruy  Serafim de Teixeira Guerra

  





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Chapisqueira com máquina manual




Informação Geral:

O aparelho já vem semi-montado com a regulagem correta, basta fixar a manivela de um lado do aparelho, e depois o parafuso de plástico preto no outro lado do aparelho. Só que quando fixar o parafuso preto, não apertar ate o fim, e deixar com um milímetro de folga, assim você evita pressão durante a rotação da Manivela.

Depois de fixar a manivela e o parafuso preto corretamente, o aparelho estará pronto para chapiscar. 
Atenção e Muito Importante: Não alterara a regulagem do eixo superior, pode causar danos nas escovas.

A Massa: 
Utilize a mesma massa de cimento para chapisco comum, adicione 20% de água na massa, mistura bem, ate a massa ficar mais liquida. 

Atenção e Muito importante: Ter certeza que a areia foi peneirada, evite conter objeto sólidos dentro da massa, como pedra, prego ou outras partículas que pode causar danos nas escovas. 

Modo de Usar: 
Com uma caneca coloque a quantia entre um litro, e um litro e meio de massa liquida dentro do aparelho.
Direcione o aparelho para a parede que deseja chapiscar, deixando uma distancia de 20 centímetros entre o aparelho e a parede. Rode a manivela em direção da parede, o jato da massa vai colar na parede. 

Duvida:
Em caso de duvida, entre em contato com seu fornecedor ou envie e-mail aqui para nosso site. Você pode assistir o vídeo aqui no site, que demonstra como operar a maquina. 

Atenção e Muito Importante: Depois de cada uso, e para manter o aparelho
em boa condição, deve lavar bem depois de cada uso, a melhor forma de lavar, mergulhar o aparelho dentre de tanque de água e girar a manivela, assim a massa, solta e o aparelho volta ser limpo. 

Peças de reposição: 
Todas as peças de reposição estão disponível, para maior informação entre em contato com seu fornecedor ou aqui no site através da pagina de contato. 

Menor tempo de trabalho e maior rendimento de massa: 
Em 10 minutos utilizando a Chapisqueira corretamente, um simples ajudante pode cobrir uma área de 15 metros quadrados de chapisco.

Alem que, o consumo de massa, será reduzido para 1/3 da medida normal.
Por exemplo, para chapiscar 10 metros quadrados de forma tradicional, utilizando a colher, precisa de 03 baldes de massa, agora com a Chapisqueira o consumo vai ser reduzido para 01 balde de massa para chapiscar a mesma área de 10 metros quadrados, O custo da chapisqueria não passa de uma diária de ajudante de pedreiro.














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Carreira de Calculista Estrutural

Publicação que circulou nos meios da engenharia, grupo Calculistas-Bahia


Tu já recebeste as melhores informações de alguns dos Grandes Doutores da Engenharia, com a Vida.

Mas irei tentar completar algumas informações, de quem se formou técnico em algumas áreas e foi para a Universidade, e antes de concluir, foi estagiário de escritórios de cálculo, escritórios de consultorias, de campo na área de fundações e estruturas, buscou inovações, e depois foi pra campo e hoje fico dividido entre campo e escritório. 

E ai vai alguns bizu's:
  1. Faça estágio em escritório de calculo para conhecer as operacionalidades e as dores de cabeça que sempre existem, antes e pós projetos, principalmente nos absurdos de falta de compatibilidade entre os projetos;
  2. Faça estágio (mesmo que de graça ou somente ido diariamente ajudar) nos laboratórios de Estruturas e Solo, vai te dar grandes percepções dos materiais;
  3. Tenha conhecimento das Leis vigentes sobre sua formação, e sobre as Resoluções e PL do CONFEA, pois tu serás cobrado por isso também e principalmente nunca leve tudo ao pé da letra, como alguns xiitas fazem, pois o importante é o princípio e a interpretação que foi produzida;
  4. Depois faça estágio em campo acompanhado de preferencia com alguns Mestres de Obra antigos e Técnicos em Edificações, para conhecer o que acontece em campo e o que deve e o que NÃO DEVE SER FEITO, pois ouviras muito deles dizendo "Pode fazer que dá certo!, mas se tiver uma boa bagagem técnica, não só de aula na faculdade, mas também o que esta escrito nos livros, apostilas e ebooks, pois na Engenharia TUDO esta escrito!" saberá identificar os erros eternos que viam fazendo a dezenas de anos, e terá a sapiência de saber informar a forma correta de corrigir sem ofender, e entender os absurdos que já existem por ai concretados e os nossos Drs Marcos Carnaúba, Laranjeiras, Godart, Baccini e tantos outros lendários.... veem dia a dia registrando e publicando nesse grupo que DEVERIA SER RESERVADO A ENGENHEIROS;
  5. Estude todas as normas, não precisa gravar todas, apenas entenda os conceitos de cada uma para, quando tu for trabalhar e saiba minimizar o problema emergencialmente com SEGURANÇA e saiba onde procurar rapidamente e dar a resposta adequada para a quela solução e principalmente com brevidade e economicidade;
  6. Quando se formar, passe no CREA de sua região e converse com alguns Coordenadores e Conselheiros da sua Câmara para saberem que tu existe e poder te dar algum apoio sobre o mercado local. E vá para campo e aprenda como é complexo ser Engenheiro Executor e ser Líder de equipes e saber tirar o máximo de proveito de cada funcionário tornando os parceiros. E em obra continue estudando e calculando e conferindo as técnicas que podem ter sido usadas naquele projeto e tenha conhecimento se a melhor técnica foi aplicada;
  7. Nos tempos vagos faça projetos estruturais para comparar;
  8. Faça anotações sobres as pessoas que trabalham contigo, e identifique os pontos fortes e os pontos fracos;
  9. Saiba nunca dizer que outro Engenheiro errou falando na frente de terceiros, diga que talvez tenha algum equivoco..., e somente faça isso entre seus pares (entre Engenheiros);
  10. Não de ordem de algo importante a quem não vai cumprir;
  11. Não afoque de trabalho os seus melhores homens, por que eles desenrolam fácil, se fizeres isso não terá nenhum serviço que necessite terminado a tempo, terá profissionais ótimos, mas problemáticos e os perderá. E para piorá tu ficará com os piores na sua aba;
  12. De e cobre missões fora do limite de cada um. Não de prazos impraticáveis (nunca compare o profissional de obra do Sul/Sudeste com o Norte);
  13. Sempre anote suas experiencias em um caderno ao final do dia e as releia no final de semana a noite para fixar;
  14. Nunca deixe que cada um saiba quanto o outro ganha na obra, isso dá problema, o melhor é eles sempre saberem quem ganho mais pela produtividade apenas;
  15. Somente após se sentir confiante no campo da Execução e nas mais adversas compatibilidade de projetos em obra, tu vá procurar trabalhar em um escritório de Calculo, nem que seja nos horários vagos. Pois perceberá que professor pesquisador são muito importantes para serem consultores de escritórios de Cálculo e poucos tem condições de atuar no mercado, pois quem atua nos mercado diretamente não tem muito tempo para estudar e principalmente pesquisar a fundo novas tecnologias, somente se atualiza, e quem atua nas Universidades não tem muito tempo de correr atrás do mercado (então cada um tem seu papel importante, o escritório que não se fundamenta nas consultorias de professores e acadêmicos pesquisadores, não esta devidamente atualizado e preparado para se manter no mercado);
  16. Mas saiba que escritório de projetos e cálculos não tem muito retorno financeiro, até mesmo como os Engenheiros Executores (ou melhor toda a Engenharia hoje), pois a desvalorização profissional contaminou nosso mercado por conta dos canetinhas e das deslealdades de muitos colegas, que se formaram nas FACILdades e não valorizam sua formação ou a dos outros que foram forjadas com muitos sacrifícios, pois esses não tem nossão da enorme e esmagadora carga de responsabilidade técnica, jurídica (civil, criminal, penal, trabalhista, ética...), econômica, tributária, segurança, logística, contábil, sonhos, vidaS e Famílias, que estão sobres os seus e os nossos ombros quando recebes de mão beijada a carteira do CREA com o Título de Engenheiro, deixando de ser apenas doravante Bacharel em Engenharia como título universitário e se tornando o profissional ENGENHEIRO, assumindo toda a realidade que existe no Brasil.... Te digo isso pois fui convidado para palestrar sobre a valorização profissional na 70ª SOEA, e por problemas técnicos não se efetivou, e agora guardei a palestra para o ano que veem. Pois ainda existe meios de se tentar salvar a nossa formação.
  17. E eu sempre uso umas máximas e citações, sendo uma delas Oriental que diz: "Um Sábio aprende com os erros dos outros, o Inteligente aprende com seus erros, o ignorante continua errando!" e sempre busco na humildade procuro conseguir vestir a carapuça do Inteligente para depois tentar conseguir a do Sábio....
  18. e não vou fechar os tópicos porque o ensinamento continua ad eterno, para quem busca captar uma nano micro partícula, dos vastos conhecimentos universais que DEUS nos disponibilizou singelamente só em nosso Planeta....
  19. ...continue escrevendo as suas experiências....
  20. ...
Espero ter orientado mais um pouquinho.

________________________________________________
ANDERSON SÁ MARCHIORO      -      Engenheiro Civil
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Veja também o artigo de:

Milton Emílio Vivan
Vivan Engenharia
Projeto de Estruturas de Concreto
Fone (11) 3865 24 58 - Fone - Fax (11) 3872 4051
Celular: (11) 99614 0719 - www.vivan.com.br
1996-2013 - 17 anos
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