1 2 3 4

Moldes alternativos para artesanatos



https://www.facebook.com/hobbybeton/photos/a.288666731517695.1073741827.269433363441032/350420775342290/?type=3


How to make cement letters with Fast dry cement, Cardboard letter shapes & Wax paper  | Hello Glow


Rocky Mosiac Planter







Ler Mais

Empacotamento de partículas - ABCP

Objetivos de embalagem de partículas
Se voltarmos ao básico da embalagem de partículas, precisamos confirmar nossos dois objetivos: 
1) Minimizar o espaço vazio entre as partículas dos agregadas (grossos e finos combinadas) para que possamos minimizar a demanda de água e assim minimizar o conteúdo de cimento, e 
2) fornecer Uma mistura de um concreto que seja trabalhável. 


Ao olhar para o primeiro objetivo, devemos entender que o conteúdo vazio em agregado será dependente de dois fatores: 

1) distribuição de tamanho de partícula, e 
2) forma de partícula e textura.
A distribuição de tamanho das partículas é composta por dois fatores: 
1) Tamanho máximo do agregado e 
2) Classificação combinada do agregado. 

Claro que temos de ver os requisitos para o tamanho máximo do agregado com base nas dimensões do elemento a ser moldado e no espaçamento entre barras de aço de reforço. Também pode haver outras limitações, como o desejo de bombear o concreto ou evitar fissuras em pavimentos. No entanto, o tamanho de agregado máximo real é irrelevante para esta discussão como os mesmos conceitos se aplicam a todos os tamanhos agregados. Normalmente, queremos usar o maior tamanho prático de agregado disponível, normalmente de 10 mm a 25 mm.

O objetivo combinado da classificação de agregados é primeiro preencher o máximo possível do volume com os maiores tamanhos de partícula disponíveis e preencher os espaços entre essas partículas com as maiores partículas que preencherão esses espaços. Quando as pessoas fazem esse cálculo teoricamente, elas geralmente simplificam as coisas considerando as partículas como esferas. Neste ponto, essas discussões começam a ficar confusas e usar termos como embalagem cúbica e até outros nomes.
Vamos levar isso ao extremo e assumir que você é capaz de executar esta embalagem quase perfeitamente e produzir uma distribuição de tamanho de partícula que tem vazios quase zero. Quando se diz  "quase zero", porque mesmo se você chegar a partículas de tamanho atômico, você ainda terá vazios entre os átomos. Se todas as partículas são esferas perfeitas, você pode ser capaz de obter a massa de partículas a fluir. No entanto, se houver qualquer angularidade para as partículas em tudo, você não será capaz de obter a massa a fluir a menos que você introduza excesso de fluido, o que irá aumentar o espaço vazio entre as partículas agregadas e você não terá mais a Embalagem de partícula perfeita.



O mundo real

Agora vamos voltar ao mundo real. A Mãe Natureza não nos dá agregados perfeitamente esféricos com os quais possamos trabalhar. Mesmo se o fizesse, muitos deles seriam muito grandes e teríamos que esmagá-los, resultando em agregados não esféricos. Na verdade, temos de separar os agregados e preencher o espaço resultante com um fluido (ou semi-fluido como pasta de cimento) para obter a massa combinada a fluir. Quanto mais angulares os agregados, mais distante temos de separá-los para produzir uma mistura fluida. Por exemplo, suponha que você anda em um elevador lotado. Se você mantiver seus braços em seus lados, você pode provavelmente girar ao redor enquanto o elevador não for demasiado aglomerado. No entanto, se você colar os cotovelos para fora e tentar virar, você será incapaz de fazê-lo até que algumas das pessoas saem do elevador. (Se você é obnóxio sobre ele e tenta girar de qualquer maneira.

Nota do administrador: O método da ABCP/ACI não utiliza critérios para uma dosagem do concreto com empacotamento. Quando se utiliza métodos de empacotamento deve-se calcular a dispersão em relação a uma curva padrão de mistura. Para quem possui a versão VS02 do DPCON pode fazer uma comparação se dosando um concreto pela ABCP/ACI e pelo método DPCON VS02 para chegar a conclusão (eu pessoalmente já fiz isso) que a dispersão pode chegar a valores muito altos e também pode se ter misturas não trabalháveis por possuir teores de areia insuficientes.

Esta publicação é em parte  uma tradução de Jay Schilstone um  um tecnólogo de concreto para o Command Alkon, Inc. que  tem estado na indústria de concreto há mais de 35 anos. Durante 28 desses anos, trabalhando em software de controle de qualidade para a indústria de concreto. É membro do American Concrete Institute e membro dos vários comitês ACI, ASTM e NRMCA. 
 Para obter o DPCON vs02:

Valor    R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.


Faça seu pedido e torne-se um usuário participando do desenvolvimento desta planilha .

Envie um e-mail para    clubedoconcreto@gmail.com    para adquirir as instruções para a sua aquisição.


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
Ler Mais

Dpcon VS02

Aba Principal do DPCON VS02

O método de Dosagem Paramétrica do Concreto - DPCON  entra na sua segunda versão e está sendo comercializado conforme instruções no final da publicação.

Veja abaixo o que existe em novidades na versão VS02:

-Coeficiente parametrizado de Student para certeza de sua resistência de dosagem (fcj)
-Fator água/cimento inicial parametrizado com as curvas da ABCP, tudo automático.
-Possibilidade de uso de uma adição no traço 
-Uso possível para dois tipos de aditivos
-Tabela para lançamento de 23 agregados para uma escolha
-Apuração em cada agregado do valor do SS - Specific Surface de Ken Day  (superfície especifica)
-Calculo automático do DMT Dimensão máxima Teórica
-Calculo automático do DMC Dimensão Máxima Característica
-Possibilidade de alterar a potência da curva de Fuller 
-Botão para fazer a dosagem automaticamente
-Dispersões em separado das areias e britas em relação a curva de Fuller
-Gráfico com ótimo visual dos percentuais da mistura
-Adoção de coeficiente de forma do agregado graúdo
-Parametrização para o teor de água e o teor de ar aprisionado
-Formulário para os traços inicial, traços de correlação e traço final
-Adoção de até seis traços para correlação de a/c versus resistência
-Parametrização das formulas de correlação de a/c versus resistência
-Carta de traço

Muita coisa não é ?  .....  Anos de estudo para se chegar a isso!! E veja que não existe nada similar a essa proposta para uma dosagem do concreto.

Saiba que mais novidades ainda virão e estas com certeza irão abalar os conceitos de dosagem do concreto não só no Brasil, mas em todo o mundo.


Valor exclusivo de lançamento:   R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.

Faça seu pedido e torne-se um usuário participando do desenvolvimento desta planilha que vem sendo utilizada na dosagem de concretos para blocos, pavers, lajes alveolares e em concreteiras.

Envie um e-mail para    clubedoconcreto@gmail.com    para receber as instruções para aquisição da planilha.


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
Ler Mais

Método da ABCP - Origem




O conceito adotado pela ACI foi introduzido se baseando nos estudos de AT Goldbeck e JE Grey com a publicação de seu trabalho em 1942: Um Método de Proporção de Concreto para Força, Trabalhabilidade e Durabilidade 

baixe aqui este trabalho em Inglês : 

É aqui que o conceito b / b o , que é usado no ACI 211, foi introduzido pela primeira vez. Embora o documento original aborde as misturas de concreto para pavimentos o método b / b o é aplicável a todos os tipos de concreto 






O método b / bo pode ser resumido como: Primeiro, preencher um recipiente de um metro cúbico (por exemplo) com a quantidade máxima possível de agregado grosso (massa unitária compactada)  e pesar o agregado grosso. Isso é bo . 


Em seguida deve-se descobrir quanta pedra você tem que tirar do recipiente, b, e substituir essa pedra com argamassa mais preencher os vazios entre as partículas de pedra restantes (volume V da figura acima, como é agua pesar o que sai). 

A razão b / bo é a percentagem da quantidade máxima de pedra que pode ser utilizada no concreto, ao mesmo tempo que se produz uma mistura viável.

Comparemos a tabela b / bo  do relatório de Goldbeck e Gray com a tabela utilizada na ACI 211, iremos ver que as duas são diferentes.

A tabela Goldbeck e Grey original está abaixo e consta no final da publicação citada acima:




A tabela ACI 211 correspondente é a seguinte:


Se você ler entre as linhas das tabelas de b / b o você pode deduzir que:

1) À medida que o tamanho máximo agregado da pedra se torna menor, é necessário ter uma maior proporção de areia ( o valor b / b o desce)

2) À medida que a areia se torna mais grosseira (o módulo de finura aumenta) é necessário ter mais areia (novamente, o valor b / b o desce)

Essa é a primeira parte sobre o método da Abcp que se baseou no método da Aci e que se baseou no trabalho de AT Goldbeck e JE Grey e  eu que me basei nas informações de Jay Shilstone ....rsrsrs


O DPCON VS02 supera em uma dosagem por ser um método parametrizado que procura otimizar a mistura matematicamente, faça como os outros que já estão utilizando para dosar blocos, pavers,lajes alveolares e em concreteiras adquira:

 Para obter o DPCON vs02

Valor    R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.


Faça seu pedido e torne-se um usuário participando do desenvolvimento desta planilha .

Envie um e-mail para    clubedoconcreto@gmail.com    para adquirir as instruções para a sua aquisição.




Aguardem a  próxima publicação,

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra




Ler Mais

Alternativas de BAIXO CUSTO (5)




Se você pretende construir sua casa com redução de custos de mão-de-obra, eis uma solução simples a barata. Você pode desenvolver esta ferramenta em comunidades carentes e grupos de construção alternativa. Esta betoneira foi construída com quase 100% de material reciclado e a custo baixo.







Tambor 200 Litros motor máquina lavar roupa mandril 3/8 correia esticador




Olá Neste vídeo eu mostro-lhe minhas huskies betonomeshalku.Stavte caseiros, assine o canal e deixar seus comentários!

Música Chemical Ajuda (INST) - Tom Bromley

Yandex bolsa 410.014.249.834.70



Ler Mais

3 Perguntas sobre o método DPCON



Recebi estas perguntas sobre o método de dosagem DPCON e as respondo com essa publicação porque deverá ser certamente o questionamento de outros que têm acompanhado o site:


1.     É possível definir teor de argamassa ideal?

O teor de argamassa é o grande problema para aqueles que dosam um concreto. Métodos foram criados para se obter o ponto ótimo e chega-se a utilizar até com uma colher de pedreiro vendo visualmente o concreto e se esquecendo que temos vibração para acomodar os grãos dos agregados o que não é nada matemático feito uma dosagem realizada pelo DPCON.


          

O método DPCON faz aproximar a curva da mistura a uma curva padrão de alta compactação que hora utilizamos como padrão a curva de Fuller. O erro em não se conseguir uma exatidão em 100% pode ser medido através da dispersão que está contida na planilha, tolera-se dispersões em cerca de 3.

Quando fazemos a mistura dos agregados com um simples clique em DOSAR o comando Solver do Excel procura a mistura que tenha essa menor dispersão. Mas temos de verificar o teor de areia da mistura em relação ao teor de areia da curva padrão (Fuller).

Faltando areia o cimento poderá compensar estes faltantes e isso se verifica no traço inicial, sobrando areia não encontrei esse caso ainda, mas certamente a colocação de uma brita com grãos menores resolvem o problema.

Não é preciso uma definição do teor de argamassa, mas ela consta nos cálculos do traço inicial e nos 6 traços de correlação feitos para se fazer a curva de Abrams dos materiais escolhidos.

2.     É possível definir percentuais mais corretos de agregados por traço? Ex: Hoje trabalho com 50% de areia natural e 50% de areia artificial - Existe algum cálculo que permita constatar que 52% de areia natural e 48% de areia artificial seria melhor, por exemplo???

Os teores dos agregados são escolhidos pelo método dos mínimos quadrados pelo comando Solver do Excel, como explicado acima.

Se obtendo uma baixa dispersão nada impede de FORÇAR a utilização de maiores ou menores % para um certo agregado. Esta condição faz parte do DPCON.

3.     O Consumo de cimento tende a ser mais reduzido que os métodos tradicionais em sua planilha?

A redução do consumo de cimento com a obtenção da mesma resistência só se consegue com a redução do teor de agua na mistura. Quando se reduz o teor de água se reduz o a/c e com isso se pode reduzir o teor de cimento para se obter a resistência desejada.

A mistura sendo bem empacotada irá certamente reduzir a sua superfície especifica total, ora com menos área a ser molhada teremos menos agua na mistura o que irá reduzir o a/c e irá elevar a resistência do concreto e podemos, portanto, reduzir o teor de cimento obtendo a mesma resistência.

O DPCON faz exatamente isso empacotar com a menor dispersão possível, aproximar o máximo possível a curva da mistura a curva padrão utilizada de Fuller. Utiliza-se o comando Solver do Excel para se fazer este cálculo da melhor aproximação matemática de curvas com a menor dispersão possível.

Outra maneira que se reduz o consumo de cimento na mistura é se utilizar a resistência real do cimento. Tenho aqui na fábrica cimentos CPIIF40 obtendo resistências de 48 Mpa. O método DPCON não desperdiça esse bom cimento. Quando fazemos a dosagem do traço inicial utiliza-se um a/c inicial obtido pelas curvas de resistência do cimento fornecidas pela ABCP. E depois de comprovar o teor de água com o traço inicial se realizam 6 traços com diversos a/c para se obter as curvas de correlação de resistência x a/c (Abrams), estas curvas, portanto são os reais para os agregados, aglomerantes e aditivos que realmente estão sendo utilizados.  Com isso se aproveita totalmente o que realmente temos a disposição e se realizam traços muito econômicos.



leia aqui as parametrizações que foram incluídas nesta dosagem:

 Para obter o DPCON vs02

Valor    R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.


Faça seu pedido e torne-se um usuário participando do desenvolvimento desta planilha .

Envie um e-mail para    clubedoconcreto@gmail.com    para adquirir as instruções para a sua aquisição.


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra




Ler Mais

Os 10 mandamentos da aplicação do concreto - Concremix

Concremix – Concreto Usinado e Bombeado
Informação divulgada pelo site da  Concremix

01
Verificar se está tudo em ordem para a concretagem da laje com antecedência mínima de (2) dias.
02
Verificar se o escoramento da laje está firme e adequado para a estrutura, mantendo-se a distância mínima de 1m em 1m.
03
Conferir a Nota Fiscal e o lacre da bica de descarga da BT, e acompanhar a descarga do concreto.
04
Molhar bem a laje antes da concretagem.
05
Não adicionar água no concreto além da quantidade prevista na Nota Fiscal, ou acima do Slump Test especificado. Esta é a principal condição que determina a resistência final do concreto. Não adicionar água após o início da concretagem. Responsabilidade exclusiva do cliente.
06
O concreto aplicado deverá ser vibrado com vibrador adequado durante a concretagem. Se não for feito este procedimento, poderá ocorrer fissuras na superfície.
07
Molhar a laje após o término da concretagem, e repetir esta operação 3 vezes ao dia e por 7dias consecutivos, no mínimo. Esta é a fase importante chamada de “cura do concreto”, que impedirá ou diminuirá o surgimento de fissuras na superfície do concreto.
08
Após cada operação descrita no tópico anterior, cobrir a laje com lona plástica, para que a cura do concreto fique boa, e não sofra de intempéries (chuva,temperaturas elevadas, vento).
09
Caso o concreto seja do tipo bombeado, deixar 2 (dois) sacos de cimentos à disposição da equipe, a fim de fazer argamassa ou nata de lubrificação da bomba.
10
Se as providências acima não forem cumpridas, muito provavelmente a laje apresentará FISSURAS em maior ou menor grau. Porém, mesmo com todos os cuidados acima descritos, se ocorrem algumas fissuras, é importante elimina-las logo que apareçam (algumas horas após a concretagem), com a simples aplicação de desempenadeira de aço na área fissurada, e, se necessário, aplicar uma película de nata de cimento (0,50 litro de água/ 1 Kg cimento) nas mesmas. O surgimento de fissuras é proveniente de falhas no sarrafeamento, acabamento do concreto, cura mal feita ou falta de cura. É importante salientar também que o concreto é um material permeável, não dispensando a impermeabilização necessária contra vazamentos de água, ou a realização de uma cobertura (telhado), portanto não garantimos que não ocorrerão vazamentos.

Ler Mais

Tratamento especial para bombas de concreto

Componentes desregulados, peças defeituosas e entupimentos de tubulações são as causas mais comuns de problemas, provocando perda de rendimento dos equipamentos

Procedimentos gerais de manutenção de bombas de concreto são fundamentais para garantir o bom funcionamento e a vida útil plena dos equipamentos, independentemente das especificidades de cada modelo. Contudo, deve-se sempre dar prioridade às instruções do fabricante.
De modo geral, os principais cuidados se referem à limpeza da bomba e da tubulação. Ao final de cada período de concretagem contínua, deve-se limpar cuidadosamente a bomba, lavando com água os componentes que têm contato direto com o concreto como, por exemplo, a válvula de distribuição (válvula corrediça), de modo a não deixar resíduos de concreto nesses componentes.
Do mesmo modo, deve-se inspecionar a tubulação e seus componentes, verificando desgastes e possíveis anormalidades. Esses componentes compreendem, dentre outros, a válvula de distribuição de concreto, os cilindros e pistões e a tremonha. Quando houver desgaste nesses componentes, devem ser substituídos. Sua durabilidade varia de acordo com a pressão de trabalho e o traço do concreto (particularmente agregados).
Também é necessário verificar a estanqueidade dos pistões que movimentam o concreto. O aparecimento de areia na caixa de lavagem é um sinal de passagem de material pelo pistão, que deve ser substituído nesses casos. Mas há outros indícios importantes.

INSPEÇÃO
A redução do rendimento da bomba, por exemplo, pode ser observada pelo aumento do tempo necessário para esvaziar a tremonha, o que decorre de várias causas. Em primeiro lugar, deve-se aferir se não ocorreu uma redução no curso dos pistões, o que irá reduzir o volume bombeado em cada avanço do pistão. Se confirmada a redução, é necessário regular novamente o curso de acordo com o manual da bomba, voltando à situação de normalidade.
Além dos pistões, outras causas comuns de perda de rendimento incluem o uso de tubulações muito longas, com muitas curvas ou grande altura de lançamento, assim como em mau estado de conservação. Em bombeamentos ascendentes, inclusive, recomenda-se utilizar um trecho horizontal de tubulação antes do vertical, com comprimento suficiente para formar um contrapeso. Em trechos verticais, é importante utilizar um concreto mais fluído, pois o concreto mais seco também causa perda de rendimento da bomba.
Bolsas de ar na tubulação – principalmente em trechos verticais descendentes, pouco antes de seu início – acabam por se comprimir quando o concreto é empurrado pela bomba. E, se a resistência da coluna de concreto for alta, a pressão do ar terá o sentido de retorno, forçando o concreto nesse sentido e prejudicando o bombeamento. O problema pode ser minimizado executando-se um pequeno furo (de 5 a 8 mm) no cotovelo superior do trecho descendente, que precisará ser fechado para execução da limpeza.
Já o uso excessivo de aditivos no concreto também provoca problemas, uma vez que a quantidade de ar incorporado cria diversos microporos, o que resulta em um “colchão” de ar que se comprime a cada avanço do pistão, reduzindo igualmente o avanço do concreto na tubulação.

TUBULAÇÃO
Ao final de cada período de trabalho, deve ser dada uma atenção especial à limpeza das tubulações, uma vez que a presença de resíduos nas suas paredes aumenta o atrito do concreto, dificultando o início da operação e reduzindo o desempenho da bomba, além de aumentar o risco de entupimentos.
A limpeza pode ser feita com água ou com ar comprimido. A maneira mais comum consiste em desacoplar a tubulação da saída da bomba, instalando-se um tubo de sopragem (segmento de tubo fechado em uma das pontas) com conexões para ar comprimido e água.
Insere-se então uma esfera de limpeza (de espuma de borracha) e um tampão de papel seco ou molhado, destinado a proteger a esfera. Na outra extremidade da tubulação se instala um recolhedor de esferas (“goleiro”), evitando que a esfera saia com violência e possa causar acidentes.
Em seguida, acopla-se a mangueira de ar para que o ar comprimido empurre a esfera e o tampão, que irão remover os resíduos da tubulação. Para a limpeza final, são colocadas duas esferas, entre as quais se forma uma câmara de água, com consumo aproximado de 50 litros.
Além da limpeza diária, a manutenção pode incluir a verificação da estanqueidade da tubulação. Assim, devem ser trocados os tubos com juntas defeituosas e braçadeiras que não assegurem vedação perfeita.

ENTUPIMENTOS
O principal risco na operação de bombas de concreto são os entupimentos, cujas causas, normalmente, não são passíveis de identificação no próprio local. Contudo, se a bomba estiver em perfeitas condições, pode-se concluir que a provável causa dos entupimentos esteja no material bombeado. Frequentemente, as causas incluem concreto de difícil bombeamento, falta de estanqueidade, presença de resíduos na tubulação, misturas não homogêneas e falhas humanas.
Quando ocorre um entupimento, também ocorre uma irregularidade no funcionamento da válvula de distribuição e a consequente subida da pressão na linha, podendo chegar ao acionamento da válvula de segurança. Se a pressão subir rapidamente, ou seja, se a válvula de segurança for acionada de imediato, é provável que o entupimento esteja na bomba. Se a pressão subir lentamente até a máxima, é possível que o entupimento tenha ocorrido na tubulação ou em seu final. Inclusive, nota-se a formação de uma massa de concreto seco, uma vez que se perde a água da mistura.
Um concreto com problemas de mistura ou traço inadequado demandará maior  pressão para ser “empurrado” pela bomba. Em condições extremas, o material sequer se moverá, criando um entupimento. É o caso do concreto que rejeita água de mistura em lugar de se unir a ela (sangra), perdendo a condição lubrificante.
Esse problema pode ser identificado pela presença de grande quantidade de água na tremonha, quando se interrompe o trabalho de três a cinco minutos. Ocorre também segregação do concreto, com deposição do agregado grosso na parte inferior da tubulação, geralmente após paradas mais longas. Tal contratempo pode ser evitado por meio de um controle criterioso do traço e da mistura na betoneira. O mesmo ocorre com a consistência do concreto. Quando é muito fluído, o concreto tende a separar a nata na caixa de distribuição. Já o concreto seco é difícil de ser aspirado e exige mais força para ser empurrado na tubulação.
Quanto à granulometria inadequada, frequentemente a lubrificação fornecida pela nata de cimento torna-se insuficiente, normalmente devido à falta de finos, cuja dosagem deve estar entre 300 e 400 kg/m3. Se a quantidade de finos for insuficiente, é preciso adicionar cimento ou areia. Por outro lado, se houver finos ou cimento em excesso, a pressão do pistão não é transmitida somente no sentido axial, mas em todas as direções, aumentando o atrito contra as paredes da tubulação. Essa pressão aperta a areia contra a tubulação, formando depósitos, particularmente no tubo Y. A solução para evitar esses problemas é a correção do traço.

PROCESSAMENTO
Há ainda outros cuidados importantes quanto à mistura. O concreto com excesso de aditivos, por exemplo, pode resultar em uma dosagem alta de incorporadores de ar, tornando o concreto compressível e dificultando seu avanço na tubulação. Pode-se detectar essa ocorrência pelo retorno de material para a tremonha, quando se passa de um cilindro para outro. Por isso, é necessário verificar as reações do cimento nas diferentes temperaturas e dosagens de aditivos.
O concreto de pega muito rápida – particularmente em concretagens com intervalos entre os bombeamentos, longas distâncias e esvaziamento ou modificação da tubulação – também pode representar problemas, pois o longo tempo decorrido pode dar início à pega e dificultar a progressão do bombeamento. Do mesmo modo, a mistura malfeita na betoneira é fonte de dificuldades, normalmente pelo pouco tempo de processamento.
Outro aspecto problemático é iniciar a operação após uma quantidade insuficiente de argamassa passar pela tubulação, ou mesmo usando argamassa muito fluída. Nesse caso, pode-se observar um ruído de raspagem no início da coluna de concreto.
Também há riscos se a tubulação for mal montada, com tubos ou acoplamentos defeituosos, sujos ou com falta de estanqueidade. O uso de mangueira para o lançamento, por sua vez, provoca atrito maior na mangueira que na tubulação, causando acúmulo de material antes da mangueira. Um operador inexperiente também poderá dobrá-la, de modo a produzir estrangulamento.
Também o bombeamento em linhas verticais descendentes traz uma série de problemas, uma vez que não é possível manter a camada de nata de cimento nas paredes do tubo para lubrificação, com consequente risco de entupimento.
Como a tubulação está vazia no início da concretagem, a queda do concreto pode provocar segregação, uma vez que os agregados maiores descerão com maior velocidade. A solução é quebrar os trechos muito longos, colocando pequenos trechos horizontais entre dois tramos verticais mais curtos, minimizando o problema.
Por fim, no caso de parada prolongada, recomenda-se passar uma camada de óleo nas partes expostas (pistões de bombeamento, válvula de distribuição e seus componentes), para evitar a oxidação.

Ler Mais
 
Clube do Concreto . | by TNB ©2010