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GFRC em arquitetura

--O concreto reforçado com fibra de vidro (GFRC)







GFRC é um dos materiais mais populares utilizados para revestimento arquitetônico pré-fabricado criativo. A capacidade da GFRC de ser moldada em painéis finos e leves, com uma ampla variedade de formas, formas e acabamentos de superfície, foi apreciada por uma crescente audiência de arquitetos e engenheiros em todo o mundo.

Recursos e Moldagem do GFRC


Os produtos GFRC são formados por uma variedade de técnicas de fabricação. Um dos mais versáteis é moldar o compósito em moldes fabricados em borracha, madeira ou plástico reforçado com fibra de vidro (GRP / FRP). Isso é conhecido como premix GFRC. Como as fibras de vidro resistentes a álcalis de alto desempenho são distribuídas uniformemente na mistura, o material é reforçado por toda parte, permitindo que produtos com os melhores detalhes sejam criados.


GFRC é usado para produzir belos moldes arquitetônicos e recursos. Embora muitas vezes moldados com espessura superior a 25 mm, esses produtos permanecem fáceis de manusear e erguer e permitem ao arquiteto ou engenheiro uma liberdade inigualável de design criativo.
O GFRC não sofre corrosão do reforço. Ao contrário do concreto tradicional, o GFRC não exige um mínimo de cobertura de concreto para o reforço.





Em projetos de construção, instalações de lazer, renovações urbanas e esquemas municipais, a atenção crescente está sendo focada no ambiente construído. O GFRC está desempenhando um
papel importante.

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Assentos, vasos, recipientes, quiosques, postes de amarração, sinais, estátuas e fontes, para citar apenas alguns, todos se beneficiam de serem feitos no GFRC com sua capacidade de moldar a forma, o acabamento da superfície e ser esteticamente compatíveis com o ambiente escolhido.


O GFRC também oferece aos arquitetos de parques temáticos e zoológicos um meio pelo qual eles podem transformar sonhos em realidade. Muitos dos maiores parques temáticos e zoológicos do mundo usam o GFRC para criar paisagens rochosas, construções de réplicas, ambientes simulados para animais e muito mais.

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Concreto autoconserta-se de rachaduras usando enzima do sangue humano

 



Anidrase carbônica

Pesquisadores apresentaram uma nova receita para criar estruturas de cimento e concreto capazes de se autoconsertar de trincas e rachaduras.

O "ingrediente secreto" é uma enzima encontrada nos glóbulos vermelhos do sangue humano, onde ela ajuda a transportar o CO2 e controlar o pH.

A enzima, chamada anidrase carbônica, reage automaticamente com o dióxido de carbono atmosférico (CO2) para criar cristais de carbonato de cálcio, que imitam o concreto em estrutura, resistência e outras propriedades, preenchendo assim rachaduras antes que elas causem problemas estruturais.

"Se pequenas rachaduras pudessem ser reparadas automaticamente quando começassem, elas não se transformariam em problemas maiores, que precisariam de reparo ou substituição. Parece ficção científica, mas é uma solução real para um problema significativo na indústria da construção," disse o professor Nima Rahbar, do Instituto Politécnico Worcester, nos EUA.

Concreto autoconserta-se de rachaduras usando enzima do sangue humano
Processo de autocura do concreto usando enzima encontrada no sangue humano.
[Imagem: Jessica A. Rosewitz et al. - 10.1016/j.apmt.2021.101035]

Enzima melhor que bactéria

Inspirados pelo processo de transferência de CO2 no corpo humano, os pesquisadores adicionaram a anidrase carbônica produzida sinteticamente ao pó de cimento antes da preparação e mistura que forma o concreto. Quando uma pequena fissura eventualmente se forma no concreto enzimático, a enzima lá dentro se conecta com o CO2 do ar, desencadeando o crescimento de uma nova matriz cristalina que preenche a fissura.

O processo consegue curar rachaduras em escala milimétrica em 24 horas.

A equipe desenvolveu uma abordagem em três frentes que inclui uma mistura de concreto que, quando usada para construir uma estrutura, irá autoconsertar pequenas fissuras que se formarem; uma mistura que pode induzir a autocura em fendas ou buracos maiores; e um processo que pode ser aplicado ao concreto tradicional para consertar rachaduras.

Outros pesquisadores já propuseram a criação de concreto autocurável usando bactérias, como o Bacillus Megaterium, um micróbio que produz uma enzima que é expelida na mistura de concreto.

Rahbar optou por usar enzimas diretamente, em vez de bactérias, observando que as bactérias são mais caras e funcionam mais lentamente, levando até um mês para curar uma rachadura de 10 micrômetros, que as enzimas podem curar em poucas horas - e há preocupações sobre potenciais questões de saúde de longo prazo relacionadas ao uso das bactérias.

Bibliografia:

Artigo: An enzymatic self-healing cementitious material
Autores: Jessica A. Rosewitz, Shuai Wang, Suzanne F. Scarlata, Nima Rahbar
Revista: Applied Materials Today
DOI: 10.1016/j.apmt.2021.101035


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Descobertas as causas da deterioração do concreto e do asfalto


 Deterioração do concreto

Os engenheiros vêm observando há décadas que as estruturas modernas de concreto e de asfalto tendem a se deteriorar muito mais rapidamente do que estruturas históricas.

Mas a razão para esse fenômeno permanecia desconhecida.

Agora, Akihiro Moriyoshi e colegas da Universidade de Hokkaido, no Japão, acreditam ter finalmente encontrado a resposta.

Eles descobriram que a deterioração das estruturas modernas de concreto e asfalto se deve à presença de quantidades-traço - meros vestígios - de matéria orgânica nessas estruturas.

Monitoramento do concreto

As marcas características que levam à deterioração do cimento, concreto e asfalto incluem rachaduras, desagregação (transformação em pó) e delaminação (separação em camadas).

As estruturas deterioradas deixam de ser seguras para os fins que foram projetados, e uma deterioração mais rápida reduz a expectativa de vida das estruturas.

As técnicas atuais de monitoramento incluem justamente o acompanhamento da largura das rachaduras e um teste químico simples, que não dão um quadro geral da deterioração e da queda da resistência dos materiais.

Foi ao tentar melhorar esses ensaios de monitoramento que Moriyoshi percebeu um odor característico emanando das amostras de cimento que ele estava testando. Foi necessário usar até tomografia computadorizada para finalmente encontrar a razão dos cheiros, que acabaram explicando a deterioração dos materiais.

Para confirmar que estavam de posse da explicação correta, a equipe testou uma variedade de amostras de asfalto do Japão desde 1960, várias amostras de concreto de todo o mundo, e também uma amostra de concreto de 120 anos, usada como referência.


Deterioração por matéria orgânica

Os exames mostraram que há uma série de moléculas orgânicas, de origens diversas, presentes nas modernas estruturas de concreto e pavimentos asfálticos: ftalatos, particulados de escapamento de carros e caminhões, sabões e até fluidos usados para lavar pára-brisas.

Entre os compostos mais comuns, a equipe encontrou (como proporção da amostra de concreto ou cimento): 0,25% de desumidificantes, 0,12% de compostos de fosfato e 0,0012% de ftalatos.

Essas moléculas são introduzidas no cimento, concreto e asfalto durante o processo de fabricação ou absorvidas do meio ambiente, e causam uma rápida deterioração das estruturas de concreto e dos pavimentos de asfalto. Embora estejam em menor quantidade, os ftalatos mostraram ter o maior efeito de deterioração.

A equipe espera que suas descobertas sejam usadas para desenvolver novas formulações para estruturas de concreto ou aprimoramentos nos processos produtivos, que permitam a produção de cimentos e concretos mais puros, que poderão ter vida útil mais longa.

Bibliografia:

Artigo: Deterioration of modern concrete structures and asphalt pavements by respiratory action and trace quantities of organic matter
Autores: Akihiro Moriyoshi, Eiji Shibata, Masahito Natsuhara, Kiyoshi Sakai, Takashi Kondo, Akihiko Kasahara
Revista: PLoS ONE
DOI: 10.1371/journal.pone.0249761


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Movéis dos Flintstones

 


Nós amamos a vibração dos Flintstones desta nova coleção de móveis australianos

O número de coleções de móveis lançadas nesta temporada foi obviamente muito reduzido (embora estejamos ocupados reunindo nossos favoritos para lançar no final deste mês com Offsite Online !). 

Por isso, ficamos particularmente felizes em ver este conjunto de quatro peças do novíssimo Future Collective, sediado na Austrália, apresentado em The Design Files no início deste mês. A Future Collective foi fundada por Pip Newell - que dirige o popular site vintage australiano Curated Spaces - em colaboração com os vendedores James Bligh e Chelsea Wilson de Sydney, e sua coleção Carved resume os Flintstones / tendência inspirada em cavernas que previmos no início deste anoComposta por quatro peças esculpidas à mão por um artesão local - a lâmpada de monólito, a mesa de cabeceira da caverna, a mesa lateral de tronco e a vitrine de rocha - a Carved Collection aproveita o poder de um material de construção de concreto aerado chamado Hebel. 

Na coleção, as superfícies mais ásperas e marteladas são justapostas com texturas uniformemente desgastadas e um acabamento lixado mais liso, quase cremoso. 

De acordo com o Instagram deles, as peças estão começando a se esgotar, então se você estiver com vontade de fazer especificações, é  melhor agir rápido !






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Concreto de alta resistência sem cimento Portland




Concreto sem cimento

Engenheiros da Universidade Federal de Pernambuco desenvolveram uma técnica de dosagem que permite obter concretos de alta resistência (>75 Mpa) sem a utilização do tradicional cimento Portland.

Além disso, o professor Nilvan Araújo Júnior e seus alunos desenvolveram a técnica usando um resíduo do processo de produção de ferro gusa nas siderúrgicas, a escória de alto-forno, em combinação com um ativador alcalino.

Assim, além de produzir um cimento de baixo impacto ambiental - a produção de cimento Portland é responsável por cerca de 7% do CO2 emitido no mundo - o processo permite dar uma destinação a um rejeito da siderurgia, obtendo um benefício duplo.

E não é só o ambiente que ganha, uma vez que o concreto sem cimento apresenta características superiores ao concreto comum.

"Quanto ao desempenho, esse novo produto apresenta um endurecimento mais rápido e maior ganho de resistência quando comparado ao cimento tradicional, sendo apropriado para produção de peças pré-moldadas em fábricas," garante a equipe.

Comparações

Para comparar o concreto tradicional (concreto de alta resistência com cimento Portland e sílica ativa) com o concreto alternativo, a equipe realizou ensaios de resistência à compressão e módulo de elasticidade dinâmico com 1, 3, 7 e 28 dias. Aos 28 dias também foram feitos ensaios de módulo de elasticidade estático e resistência à tração por compressão diametral.

Os resultados mostraram que, tanto o concreto de alta resistência, como o concreto de escória álcali-ativada, desenvolveram altas resistências iniciais (>40 MPa com 1 dia) e finais (>86 MPa aos 28 dias).

Com informações da UFPE - 20/07/2021


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Significado de Concreto Celular Autoclavado



Desde sua invenção na década de 1920, o concreto celular representava a busca de um material industrial que apresentasse as características da madeira - como a sua leveza, capacidade de corte e perfuração - e evitasse algumas de suas desvantagens - como a absorção de água e a necessidade de manutenção. Atualmente, os blocos de concreto celulares autoclavados estão ativamente presentes no mercado por fabricantes como Hebel ou Retak, constituindo um sistema de construção simples e eficiente. Se você está se perguntando como construir com esse tipo de alvenaria, é pertinente examinar um pouco mais sobre as vantagens deste material.

É um material pré-fabricado - com aglomerantes (principalmente cimento e uma proporção de cal), agregados miúdos, água e um agente expansor - que podem ser usados tanto para construir paredes e divisórias. Assim como tijolos comuns ou blocos de cimento, eles trabalham juntos quando empilhados e unidos com argamassa.

via Wikipedia User: Tumi-1983 Licensed under CC BY-SA 3.0
via Wikipedia User: Tumi-1983 Licensed under CC BY-SA 3.0

Quais são suas vantagens?

Em relação ao seu comportamento, apresenta um bom isolamento térmico devido às câmaras fechadas de ar confinado, conformadas pelas microbolhas incorporadas à massa.

Isso permite que o material tenha uma alta resistência à penetração de água líquida, uma vez que a estrutura fechada praticamente não possui sucção capilar, conferindo baixa absorção de água.

Além disso, isso fornece valores mais altos de isolamento acústico pela absorção das ondas sonoras na passagem sucessiva pelas câmaras de ar.

Entre outras, as características do material conferem-lhe uma alta resistência ao fogo, encontrando-se dentro dos parâmetros das classificações de resistência exigidas em numerosas normativas internacionais.

Quais são as desvantagens?

Devido à presença de cal, deve-se isolar o ferro dos blocos na construção, pois há risco de corrosão.

Neste tipo de produtos, as argamassas adesivas são especiais e fornecidas apenas pelos fabricantes.

Se você estiver interessado em aprofundar-se na construção com esses blocos, você pode encontrar detalhes construtivos dos blocos de concreto celular autoclavado aqui.

Autor
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O que é ser um bom gerente?



Ser um bom gerente é ser um profissional que detém um conhecimento adequado para o cargo que ocupará, além de ter características pessoais de caráter e personalidade que possam ajudá-lo a ser um bom orientador e principalmente respeitar e saber ouvir o que as equipes precisam e desejam.
 De nada adianta um gerente ser graduado ou pós graduado, se não tiver sensibilidade para gerir pessoas. Se conseguir entender os anseios de seus companheiros e também ouvi-los quando necessitarem tornando-os participativos do processo atingirá os objetivos propostos.
Um gerente deve adquirir respeito de sua equipe em primeiro lugar pelo seu conhecimento e logo depois pela maneira como trata cada um, entendo as virtudes e limites de seus colaboradores.
Gerenciar além de cumprir as funções gerenciais precisa saber construir um ambiente de harmonia, de respeito, de tranqüilidade onde todos sintam prazer em estar desenvolvendo suas atividades naquele ambiente.
As hierarquias cedem espaço, cada vez mais para a competência. Não existe mais a figura de um gerente que sabia tudo e todos precisam lhe consultar a cada momento. Hoje são recrutados profissionais com diferentes competências que realizam um trabalho efetivo, sem necessidade de muitas consultas ao gerente porque cada um tem a sua capacidade. Os gerentes precisam entender isso com,o uma evolução e não como uma atitude de desrespeito.
A palavra de ordem é interatividade isto é dialogo, comunicação permanente, combinações entre gerentes e colaboradores, tudo com uma única finalidade que é buscar os resultados que a Empresa precisa, razão pela qual cada um foi contratado.
Cabe a empresa criar uma política de bons salários, de motivação, de boa vontade, de companheirismo, de solidariedade e de comprometimento com os objetivos a serem alcançados. Cabe aos colaboradores cumprir a sua parte, que é mostrar o seu profissionalismo e colaborar para que o ambiente de trabalhos seja o mais agradável Possível.
Qualquer profissional quer ser participante do processo em que atua. É preciso que os gerentes percebam isso e procurem mostrar a ele o quanto seu trabalho e sua presença são importantes para a Empresa. Só assim o colaborador vai se sentir bem e sendo assim produzirá o que lhe for solicitado.
Cada Gerente precisa se reciclar permanentemente. O conhecimento que o trouxe até o presente precisa ser realimentado. Existe várias maneiras para buscar os novos conhecimentos que vão surgindo em função das modernas tecnologias. Mas uma das mais simples é a leitura diária de artigos, disponíveis na Internet e livros colocado nas livrarias a cada dia.
Um bom gerente orienta e conduz na direção dos resultados. Precisa também dizer claramente a cada colaborador como ele está sendo visto pela empresa. Apresentar os problemas mas também ter capacidade para elogiar. Isto gera confiança e estimula o colaborador a ser cada vez mais efetivo em seu trabalho.

Ser gerente é ser um bom condutor de pessoas.


Nota do adm >> e nada mais que isso
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O perigo do excesso de aço !!

Posso colocar mais um ferro que tudo fica resolvido.... medidas como essa podem  tornar "bombas"  as peças fletidas tais como vigas ou lajes  só por causa deste ferrinho a mais.

Quando calculamos peças fletidas existe uma combinação de características entre o concreto e o aço. O aço resiste as solicitações de tração onde se alonga até o permitido pela norma Nbr6118/2014, já o concreto tem um excelente desempenho nas solicitações de compressão  onde nestas solicitações o concreto se encurta.

Em vigas e em lajes que são elementos estruturais fletidos, existem os esforços de tração e de compressão, vejamos a figura abaixo:


Então vemos que os elementos estruturais fletidos desenvolvem, simultaneamente, esforços de tração e de compressão conforme visto na figura.

Logo temos aço onde existem as solicitações de tração, na figura acima o aço seria distribuído na região inferior da viga.
Se o concreto for levado a grandes sobrecargas para que se atinja seu limite no que seja capaz de resistir irá haver uma ruptura dita frágil ocorrendo instantaneamente  trincas e fissuras que se antecedem de pequenas deformações. Já no aço irá apresentar uma ruptura dita dúctil que significa, antes de atingir o nível máximo de tração que é capaz de resistir, o material sofre uma extensa deformação plástica durante a propagação lenta de trincas.
O engenheiro de estruturas especifica uma quantidade ótima de aço capaz de avisar aos usuários da estrutura que o nível máximo de compressão do concreto está perto de ser alcançado, avisando previamente sobre a possibilidade de colapso do elemento posto que, durante o estágio de deformação plástica do aço, o elemento estrutural desenvolve trincas na região tracionada que funcionam como um alerta sobre a possibilidade de colapso do elemento.
A quantidade de aço é determinada, portanto, por meio de cálculo que avalia o nível de tração que solicitará a peça e, também, levando-se em conta a resistência do concreto que responderá às solicitações de compressão.
É por este motivo que o excesso de aço em vigas e lajes, ao contrário do que pensa o autoconstrutor, atenta contra a segurança dos usuários da edificação auto construída, por funcionar como uma “bomba-relógio”, podendo romper sem nenhum aviso prévio de que o carregamento máximo que a peça pode resistir foi ultrapassado.
A quantidade de barras de aço, bem como o seu diâmetro e também a sua posição dentro de cada elemento de concreto devem ser definidas por um engenheiro de estruturas, um profissional habilitado para avaliar o consumo de aço dos diferentes elementos de concreto.
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