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O que significa fck ?

 A sigla fck (do inglês, Feature Compression Know) foi traduzida para o português como Resistência Característica do Concreto à Compressão, um conceito imprescindível para calcular com exatidão a medida de material com relação à estrutura que será utilizada.

Para cada projeto, uma medida é calculada, afinal, a estrutura de cada um deles necessita de diferentes proporções devido às suas finalidades.

Ficou complicado? É só pensar que o concreto utilizado em um pilar, por exemplo, é diferente daquele utilizado em um pavimento.

A unidade de medida é o Mega Pascal, representado por MPa. Para um melhor entendimento, vamos destrinchar ainda mais:

Pascal

É a pressão exercida pela força de 1 newton, distribuída uniformemente sobre uma superfície plana com área de 1 m² que deve estar perpendicular à direção da força.

Mega Pascal = 1 milhão de Pascal = 10,1972 kgf/cm²

Por exemplo, o fck 12 MPa tem uma resistência à compressão de 122,28.

O valor do fck, ou seja, da resistência do concreto é de suma importância e é utilizado em diversas etapas do projeto de uma edificação.

Como verificar se o meu concreto chegou na resistência do fck de projeto?


A fim de que os cálculos relacionados ao concreto sejam exímios, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui normas de padronização para assegurar o fck.

Para testar com precisão é necessário seguir as seguintes etapas:

  • Primeiramente uma amostra de concreto é introduzida num corpo de prova cilíndrico de 10x20cm;
  • Após completar 24 horas de moldagem, essa amostra será colocada dentro de um tanque de cura saturado com hidróxido de cálcio ou em uma sala climatizada com umidade acima de 95%, conforme a NBR 5738;
  • Aos 28 dias de idade essa amostra será submetida ao ensaio de resistência à compressão;
  • A amostra é colocada numa prensa e recebe uma carga graduada até alcançar o seu limite máximo de resistência;
  • O valor obtido na prensa  é dividido pela área do topo da amostra, em cm²;
  • Resultando na resistência em kgf/cm²;
  • O valor em kgf/cm² é dividido por 10,19172 para chegarmos na resistência em MPa.

O fck é sempre o parâmetro de projeto medido aos 28 dias.

Você sabia?

O concreto é um dos itens na construção que mais se modificou e melhorou no decorrer dos últimos tempos graças à tecnologia. A otimização deste material, bem como os cálculos para uma utilização bem pensada colaboram decisivamente nos custos gerais de uma obra, nas suas dimensões e no encurtamento do tempo para entregá-la.

 Consistência e trabalhabilidade



Para compreender como a relação simbiótica da trabalhabilidade e do fck do concreto se faz, é simples: basta saber que a trabalhabilidade vai depender da quantidade de água e aditivos que o concreto leva o que influencia diretamente a sua resistência.

consistência/trabalhabilidade do concreto diz respeito às características físicas e moleculares do concreto, o que refletirá automaticamente na sua maleabilidade do mesmo, bem como na composição exata de seus componentes.

Logo, se alterarmos a grau de umidade desta composição, acrescentando água, modificaremos a plasticidade do concreto, o que influi em uma maior deformação da massa. Entretanto, toda vez que adicionamos água ao concreto, perdemos resistência, diminuindo nosso fck.

ensaio de abatimento do concreto, ou slump test, é um dos meios mais usuais para verificar a sua consistência/trabalhabilidade.

Como já elucidamos no início do tópico, a trabalhabilidade será inerente à consistência do concreto, além disso, outros fatores podem se relacionar à trabalhabilidade, como o objetivo da obra, como esse material foi transportado, lançado e adensado.

No decorrer deste post, vamos exemplificar melhor os tipos de concreto e obras. Para explanar melhor esta relação, basta pensarmos que a trabalhabilidade e consistência do concreto será diferente se ele for aplicado em um pilar ou em uma laje.

Portanto, as quantidades corretas de acréscimo de água ao cimento são essenciais para o sucesso de um empreendimento, bem como o tipo de concreto a ser utilizado.

Os principais concretos de acordo com a sua necessidade



Para escolher o concreto certo para a sua obra é necessário consultar um engenheiro calculista, que tem a capacidade de realizar os cálculos necessários para o dimensionamento. Entretanto, a norma NBR 6118 indica o fck segundo a classe de agressividade do meio. Conheça a seguir alguns tipos e seus respectivos desígnios.


Concreto fck 20

Para concretos que serão utilizados em meio agressivo fraco, normalmente em meio rural. No meio urbano é muito utilizado para concretar um tipo de fundação, a hélice contínua. Também sendo utilizado para concretagens simples, sem fins estruturais.

Concreto fck 25

É o concreto mais utilizado em meio urbano, sendo recomendado desde casas pequenas às grandes construções. Resiste a moderada agressividade do meio.

Concreto fck 30

Amplamente utilizado nas construções de edifícios e de construções industriais. Resiste ao meio agressivo forte, segundo a NBR 6118.

Concreto fck 35

Amplamente utilizado nas construções de edifícios e de construções industriais. Resiste ao meio agressivo forte, segundo a NBR 6118.

Sua tenacidade é maior que as demais, usualmente utilizado em casas tipo sobrado, e também em baldrames, sapatas, radier. Diferentemente dos outros este tipo de concreto, é indicado para a construção de pavimentos de postos de gasolina, onde a circulação de veículos pesados é mais frequente.


 

Para finalizar, a importância da qualidade dos concretos deve ser a premissa para os projetos futuros. Atualmente, já se tem essa ciência. Portanto, o necessário é que mais projetistas coloquem isso em prática.

Concretos mais resistentes, que possuem sílica ativa em sua composição, acabam por aumentar os vãos das vigas e, consequentemente, diminuem a espessura dos pilares, ocasionando obras mais bem planejadas.



 aqui origem

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Tiremos do ar a famosa Rádio Peão! (1)

Rádio peão é praticamente igual a brincadeira do telefone sem fio, a informação começa de uma maneira e termina completamente deturpada. esta informação pode até ser de caráter técnico. 

É comum que surjam boatos em uma organização em que o líder e o departamento de comunicação interna não tenham o hábito de comunicar aos funcionários o que se passa dentro da empresa, o problema é que um pequeno boato pode se espalhar rapidamente.

O líder deve manter um fluxo de comunicação para evitar que notícias falsas se espalhem e causem prejuízos, para isso é necessário utilizar os canais de comunicação ao seu favor, informando aos liderados de tudo o que acontece dentro da organização.

As informações transmitidas no modo rádio peão causam insegurança aos funcionários, eles não sabem se acreditam ou não na notícia que receberam.

Mas também existem fábricas de pré-moldados que funcionam na técnica da radio peão: fulano utiliza tal ferragem nesta vigota, fulano utiliza o seguinte traço de concreto, e aí vai....

O líder não deve deixar brechas para utilizar estas informações e o bom líder as repudia, a tecnologia pertence a todos e deve ser adquirida e implantada com técnicas e técnicos eficazes.

Mesmo que “Todos os profissionais necessitam ser informados, não importando o seu cargo” deve-se ter cuidado para que as informações sejam verdadeiras e que expressem uma conduta correta para o discernimento do trabalho eficaz.

Não devemos aceitar que uma fabrica seja "Guiada" com a radio peão, dimensionamentos das peças são necessários e devem ser realizadas por profissionais que sejam realmente competentes para que não hajam brechas para a radio peão formando um fluxo de informações não-verdadeiras.
A radio peão é um canal que transmite qualquer tipo de dado, seja importante ou não. Então, o líder deve saber tolher e desligar esta rádio isto para que não possa gerar desconfiança e comentários infundados. 

Exitem fábricas que adotam a rádio peão como seu principal "colaborador técnico", o que em muitos casos reais (e recentes) levam a acidentes que podem levar ao fechamento desta industria mal direcionada que causa insegurança dentro da organização e no mercado.




É necessário que desliguemos de uma vez por todas esta radio peão pois ela não traz nenhum benefício, esta é só uma grande geradora de boatos, que atrapalham o ambiente de trabalho e a condução da técnica industrial.

Engenheiro Ruy Serafim de Teixeira Guerra

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KKAA YTAA cria casa de blocos de concreto

O estúdio de arquitetura japonês KKAA YTAA usou blocos simples de concreto
aparente para criar uma casa de férias no Parque Nacional de Ise-Shima, no Japão .
Chamada de House of Joy, a residência para um casal de idosos foi projetada para
capturar o que o KKAA YTAA , com sede em Osaka, chama de percepção "universal"
de uma casa e tem quatro paredes de concreto, um telhado de madeira inclinado
e aberturas simples e retangulares.





KKAA YTAA criou uma casa de férias no Parque Nacional de Ise-Shima, no Japão

Este conceito de simplicidade foi impulsionado por um desejo de ter um impacto 
mínimo no ambiente natural do parque, que se tornou um local popular para vilas e 
resorts privados com vista para a paisagem florestal e o mar próximo.

"Nós nos sentimos desconfortáveis ​​com essa paisagem urbana descoordenada que 
apareceu de repente na grande natureza do parque nacional", explicou o estúdio.



Tem uma forma simples de blocos de concreto aparente

"No início, consideramos ignorar essa paisagem urbana e criar um design personalizado 
que combinasse com a personalidade do proprietário", continuou.

"No entanto, no final, adotamos um tipo universal de casa - usando blocos de concreto que
 dão uma sensação de déjà vu e limitando o grau de liberdade de acordo com suas 
dimensões padrão."

Tem um telhado de madeira inclinado

No piso térreo, o quarto, banheiro, escritório, armazenamento e espaços de serviço são
 divididos por paredes de blocos simples e apresentam acessórios facilmente móveis, 
como uma banheira independente para garantir flexibilidade futura.

Acima, o primeiro andar mais aberto contém uma sala de estar, cozinha e sala de jantar,
 levando a um espaço de terraço abrigado, onde as aberturas retangulares da alvenaria 
foram deixadas abertas aos elementos.Enquanto este terraço semi-aberto apresenta um
 piso de tábuas de madeira, em todo o resto da casa o concreto da estrutura foi deixado 
exposto nos pisos, paredes e tetos para criar o que a prática chamou de "limite vago" 
entre diferentes elementos.

A estrutura do telhado de madeira no primeiro andar também foi deixada exposta para o
 interior, com pequenas janelas triangulares criadas em cada extremidade para atrair luz 
para a casa.

As paredes de blocos apresentam em toda parte

“Enfatizamos a harmonia e coexistência de elementos contraditórios que a arquitetura
 inevitavelmente cria, como interior e exterior, universalidade e especialidade, abertura
 e proximidade”, disse o estúdio.

“Espera-se que esta arquitetura flexível e tolerante combine a fronteira entre a natureza 
e a paisagem urbana ao longo do tempo”.

Aberturas retangulares simples alinham a habitação

Uma abordagem similarmente mínima para forma e materiais foi recentemente usada
pelo escritório japonês Nori Architects para o projeto de uma casa na Toyota , com uma
estrutura de madeira exposta projetada para reduzir o desperdício de construção e ser fácil
de adaptar no futuro.

A fotografia é de Norihito Yamauchi .

Créditos do projeto:


Projeto Arquitetônico: KKAA YTAA
Projeto Estrutural: Ukyo Architects
Paisagismo: Escritório de Botânica COCA-Z / Tatsuya Kokaji
Construção: Souto


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Tabela de Rendimentos em Excel para Mão de Obra (Espanhol)

 Compilamos mais de 4.000 retornos trabalhistas em diferentes áreas da indústria da construção: água, obras civis, arquitetura, governo, elétrica, eletromecânica, hidrossanitária, marinha, urbanização, etc.

Acesso Direto Aqui



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Receita para desenvolver novos produtos.




Nada como se dedicar dias e noites e as vezes anos para desenvolver  um produto que corresponda aos desejos e necessidades do público e depois se fazer a melhor maneira de fabrica-lo. Estas palavras não são totalmente minhas, mas faço delas a minha conduta para desenvolver novos produtos.Abaixo mostro uma parte de um livro onde todos que desenvolvem quaisquer produtos deveriam seguir fielmente. Só menciono o autor no final da leitura abaixo para que se veja que muitas ideias se perdem com o tempo e devemos voltar a busca-las. 
   
Meu esforço é no sentido de simplicidade. As pessoas em geral têm tão pouco e custa muito para comprar até mesmo as necessidades básicas (vamos só que a participação dos luxos a que eu acho que todos têm direito) porque quase tudo o que fazemos é muito mais complexo do que precisa ser. O nosso vestuário, nossa comida, nosso mobiliário doméstico – tudo poderia ser muito mais simples do que são agora e, ao mesmo tempo, ser melhor olhando. As coisas em eras passadas foram feitas de determinadas maneiras e os fabricantes de lá para cá nada mais fazem senão reproduzi-los.

Então não significa que devemos adotar estilos aberração. Não há necessidade para que a roupa não precisa de ser um saco com um furo cortado na mesma. Isso pode ser fácil de fazer, mas seria inconveniente de usar. Um cobertor não exige muito de uma alfaiataria, mas nenhum de nós poderia ter muito trabalho se for feito pela moda Indiana em cobertores. Simplicidade real significa que dá o melhor serviço e é o mais conveniente em uso. Os problemas com reformas drásticas é que eles sempre insistem em que um homem possa fazer mais, a fim de utilizar certos artigos destinados. Eu acho que o vestido em que se reforma para as mulheres -  parece significar roupas feias - deve sempre originar com as mulheres simples que querem fazer toda a gente olhar simples.

Isso não é o processo direito. Comece com um artigo que se adapte e depois estudo para encontrar alguma maneira de eliminar as peças totalmente inúteis. Iste aplica-se a tudo - um sapato, um vestido, uma casa, uma peça de uma máquina, uma estrada de ferro, um navio a vapor, um avião. À medida que cortar partes inúteis e simplificar para o necessário também irá se reduzir o custo de se fazer. Isto é lógica simples, mas curiosamente o processo ordinário começa com um barateamento da produção, em vez de um com uma simplificação do artigo. O início deve ser com o artigo. Primeiro temos de encontrar se é bem feito como deveria ser - é que dar o melhor serviço possível? Então - são os materiais o melhor ou meramente o mais caro? Em seguida - pode sua complexidade e peso ser reduzido? E assim por diante.

Não há mais sentido em ter peso extra para um artigo do que há está no cocar no chapéu de um cocheiro. Na verdade, não é tanto. Para o distintivo poder ajudar o cocheiro para identifica-lo pelo chapéu enquanto o peso extra significa que apenas um desperdício de força. Eu não posso imaginar onde a ilusão de onde veio que o peso significa força. É tudo bem o suficiente em um bate-estacas, mas por mover um peso pesado se não estamos indo bater nada com ele? No transporte por que colocar peso extra em uma máquina? Por que não o adicionar à carga que a máquina é projetada para transportar?


Gordo os homens não podem correr tão rápido quanto homens magros, mas vamos construir a maioria dos nossos veículos, apesar de peso morto maior gordura para velocidade! A quantidade de pobreza cresce fora do transporte de excesso de peso. Algum dia vamos descobrir como ainda fazer mais para eliminar peso. Tome madeira, por exemplo. Para certos fins madeira é agora a melhor substância sabemos, mas a madeira é extremamente dispendiosa. A Madeira em um carro Ford contém trinta libras de água. Deve haver alguma forma de fazer melhor do que isso. Deve haver algum método pelo qual podemos ganhar a mesma força e elasticidade, sem ter que carregar peso inútil. E assim através de mil processos. "

Este testo é do livro Minha obra, Minha Vida de Henry Ford escrito em 1925, abaixo da publicação deixo o link para que possam baixar para ler este livro. 

Mas não isso não acaba aqui!!! 

Vou tentar fazer um passo a passo desse texto:

1- Escolher um produto que se adapte ao que se quer ou mesmo um produto novo

2- Elimine deste produto as peças inúteis, simplificando para o necessário

3- Procure como fazer bem feito este produto

4- Dar-lhe o melhor serviço possível para a sua utilização

5- Reduzir agora para o menor peso possível (FORÇA NÃO É PESO)

6- E por fim procurar continuamente a melhor maneira de fazer o produto


Posso ir alterando esse passo a passo se me derem sugestões. 

Como final fica claro que não se deve fazer um novo produto que não seja simples e que nesse produto não vejamos gorduras (peso), ou então se fizermos relaxando esses conceitos deveremos entender que o cliente é quem pagará até um certo dia essa conta desses excessos. 


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra


Link do livro: 


     


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Dosagem de concreto bombeado pelo DPCON VS03

A definição para concreto bombeado já foi dita em publicações anteriores, mas é sempre bom se relembrar:

O concreto é definido como bombeável se este puder ser conduzido (empurrado)  através de uma tubulação independentemente do modelo da bomba para o concreto usado.

Um concreto não é próprio sobre condições normais para ser bombeável quando: 

- contem agregados britados com baixa percentagem de areia,
- ser um concreto seco, ou
- ser um concreto com dimensão máxima característica de 63 mm


Claro que se tem  uma restrição pelo atrito do concreto dentro do tubo que tem de ser limitado e não pode resultar em travão (paradas de fluxo). Portanto um concreto bombeável deve escorregar ao longo das paredes e  deve poder se deformar nas curvas existentes na tubulação.

A argamassa mais fina, ou seja a mistura de seus finos (cimento e parcela de areia fina) e a água atuam como um meio escorregadio como sendo um lubrificante. Estes componentes são os mesmos que afetam diretamente a trabalhabilidade de um concreto convencional.  

A quantidade de finos que se recomenda deve ser escolhida de tal forma que:

-a superfície total dos agregados seja separada em cada grão de seu mais próximo grão por uma camada lubrificante 
-Que os meios de escorregamento sejam deixados por cima destes para encher o espaço entre os grãos 
-Que estes finos mantenham também uma película lubrificante nas paredes dos tubos.

Todos estes requisitos coincidem com a tecnologia do concreto convencional.

Fica esclarecido para os produtores de concreto bombeáveis que:

 CONCRETO  BOMBEÁVEL NÃO É UM CONCRETO ESPECIAL 
E SIM  UM CONCRETO DE QUALIDADE. 

Para se dosar um concreto de qualidade convencional ou bombeável deve-se fazer o empacotamento dos grãos para que:

- Cada grão deva ser revestido
- Os poros internos devam ser cheios e
- Deve haver argamassa suficiente para resultar uma superfície fechada dentro das formas e nas faces da peça.

. Existem métodos para dosar um concreto que são até usuais mas que :

- simplesmente dizem tantos por cento para B1 e tantos para  a B0
- usam densidades para fazer a mistura
- utilizam uma colher de pedreiro para escolher o teor de argamassa
- utilizar um teor de água materiais secos para se dosar
- não utilizam as granulometrias dos grãos em cada fração

Estes  métodos não alcançam o objetivo de escorregar ao longo das paredes e como o concreto sai RUIM se fazem ajustes aumentando o teor de argamassa, fácil demais....mais argamassa por não se ter obtido uma mistura de qualidade vai originar um uso de um teor maior de água e portanto vai ser utilizado mais cimento onerando o custo do concreto para o CLIENTE.

O método DPCON - Dosagem Paramétrica do Concreto em sua nova versão VS03  faz estes cálculos para empacotar os agregados escolhidos se obtendo a menor dispersão possível utilizando o comando SOLVER do Excel.

DPCON é um Concreto matemático como diz Ronit de uma concreteira em Moçambique.

Faz jus se dizer um concreto matemático, porque o concreto é dosado por parâmetros realizados pelo próprio produtor de concreto.

É necessário sempre se  fazer a verificação das parcelas dos finos dos agregados na mistura. Comparar os finos com o padrão adotado (neste caso pela curva de Fuller) e assim sempre os concretos terão a mesma qualidade e mesma aparência em qualquer lugar do mundo em que seja adotado o DPCON para se dosar o concreto.

Adquira aqui o DPCON VS03 >> http://www.clubedoconcreto.com.br/2019/03/lancamento-dpcon-vs03.html

Eu certamente lhe ajudarei a entender como se dosar um concreto matemático, seja para tubos/blocos/pavers/lajes alveolares/concreteiras
.
Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra



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98 Planilhas do Sebrae - Engenharia

Ícone do Excel

Aqui temos 98 Planilhas sobre negocios, planilhas Sebrae
Baixe Aqui:

https://drive.google.com/file/d/1wXqB4R3CHJ9tdfp4ojYrRoY1Faj1gGsC/view?usp=sharing
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Fossa Séptica, filtro anaeróbico e Sumidouro - Exemplo de cálculo



As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto. Existem vários tipos de de fossas, alguns já patenteados. Fisicamente consistem basicamente em uma caixa impermeável onde os esgotos domésticos se depositam. Pois, em grandes obras devemos ter sempre um controle 100% rigoroso, desta forma se sabemos da procedência e o controle de como a fossa tá sendo feita, então podemos adotar as mesma, caso contrário devemos sempre dimensionar e executar (construir) as mesmas na obra.

Nele, microrganismos existentes naturalmente nos esgotos, mineralizam parte da matéria orgânica, gerando lodo (que deve ser retirado, pelo menos, uma vez ao ano), gases, escuma e efluente.

Crédito da imagem:http://www.ufrrj.br

A fossa séptica de concreto é indicada para locais onde não há um saneamento básico com os mínimos padrões de qualidade, já que são unidades primárias de tratamento que garantem um ambiente mais saudável.


Crédito da imagem:http://www.arccol.com.br/fossa-septica-de-concreto.html


Observações Importantes


As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas). A distância recomendada é de 4 metros. 

Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo 30 metros de distância), para evitar contaminações, no caso de um eventual vazamento. O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela a dimensionada em função de um consumo media de 200 litros de água por pessoa, por dia. Porem a capacidade nunca deve ser inferior a 1000 litros. As fossas sépticas podem ser de dois tipos: 


-Pré-moldadas
-Feitas no local (Recomendada para Grandes Obras)






Execução

A execução fossa séptica feita na obra começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno. 

O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de 5 cm de concreto magro, (1 saco de cimento, 8 latas de areia, 11 latas de brita e 2 latas de água, a lata de medida a de 18 litros) sobre o concreto magro é feito uma laje de concreto armado de 6 cm de espessura (1 saco de cimento, 4 latas de areia, 6 latas de brita e 1,5 lata de água), malha de ferro 4.2 a cada 20 cm.

As paredes são feitas com tijolo maciço, ou cerâmico, ou com bloco e concreto. Durante a execução da alvenaria, já devem ser colocados os tubos de entrada e saída da fossa (tubos de 100 mm) e deixa ranhuras para encaixe das placas de separação das câmaras, caso de fossa retangular.

As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassa a base de cimento (1 saco de cimento, 5 latas de areia e 2 latas de cal).

A fossa séptica circular, na qual apresenta maior estabilidade, utiliza-se para retentores de escuma na entrada e na saída, Tês de PVC de 90 graus com diâmetro de 100 mm.




Na fossa séptica retangular a separação das câmaras (chicanas) e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldados de concreto.

Para a separação das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. Essas placas têm quatro centímetros de espessura e a armadura em forma de tela.







A tampa é subdividida em placas, para facilitar a sua execução e até a sua remoção placas com 5 cm de espessura e sua armação também é feita em forma de tela. 





O que é o Filtro Anaeróbio e como funciona


São estações de tratamento primário de esgotos sanitários, geralmente com forma prismática, seção quadrada ou retangular, com fundo falso em concreto armado, cheios de pedra britada graduada, nos quais os efluentes procedentes das fossas sépticas são distribuídos de maneira a sofrerem maior oxidação e, conseqüentemente, maior ação bacteriana. Os efluentes dos filtros são, geralmente, conduzidos a um curso d’água. Isto torna obrigatória a inspeção periódica da qualidade desses efluentes e a manutenção dos filtros, através da troca do material filtrante (brita graduada).


As principais limitações dos filtros anaeróbios decorrem do risco de obstrução do leito (entupimento ou colmatação dos interstícios) e do volume relativamente grande devido ao espaço ocupado pelo material inerte de enchimento.

As finalidades do material de enchimento são: permitir o acúmulo de grande quantidade de biomassa, com o conseqüente aumento do tempo de retenção celular; melhorar o contato entre os constituintes do despejo afluente e os sólidos biológicos contidos no reator; atuar como uma barreira física, evitando que os sólidos sejam carreados para fora do sistema de tratamento; e ajudar a promover a uniformização do escoamento no reator. (ANDRADE NETO et all ,1999b).

O material mais utilizado para enchimento de filtros anaeróbios no Brasil é a pedra britada Nº 4, que é um material muito pesado e relativamente caro, devido ao custo da classificação granulométrica.

Outros materiais já foram estudados e experimentados no enchimento de filtros anaeróbios no Brasil: gomos de bambu (COUTO e FIGUEIREDO, 1993; NOUR et all, 2000); escória de alto forno de siderúrgicas (CHERNICHARO, 1997); vários tipos e granulometria de pedras (ANDRADE NETO et all, 1999c); tijolos cerâmicos vazados comuns e anéis de Eletroduto corrugado de plástico (ANDRADE NETO et all, 2000). Estes estudos têm demonstrado que anéis de Eletroduto (conduíte cortado) é um bom material para enchimento de filtros anaeróbios. Os filtros anaeróbios mais usuais têm fluxo ascendente ou descendente. Nos filtros de fluxo ascendente o leito é necessariamente submerso (afogado). Os de fluxo descendente podem trabalhar afogados ou não. Aparentemente, os filtros com fluxo descendente afogado assemelham-se funcionalmente aos de fluxo ascendente, com algumas facilidades operacionais.

Atualmente há entendimento entre vários autores de que, em filtros anaeróbios com leito submerso (afogado), independentemente do sentido do fluxo, a estabilização da matéria orgânica deve-se principalmente aos sólidos acumulados nos interstícios do material de enchimento.

Filtros anaeróbios constituem uma tecnologia ainda em franco desenvolvimento. A busca de alternativas para o material de enchimento, que é responsável pela maior parcela dos custos e pelo volume, e o aperfeiçoamento de detalhes construtivos, incluindo o sentido do fluxo e a facilidade de remoção do lodo em excesso, são os aspectos que merecem maior atenção.

Apenas os filtros com fluxo ascendente têm sido significativamente aplicados ao tratamento de esgotos e pesquisados. Pouco se conhece sobre os filtros anaeróbios de fluxo descendente com leito afogado (submersos).


O que é o Sumidouro e como funciona

É um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter manos de 1m de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção. Os sumidouros podem ser feitos com tijolo maciço ou blocos de concreto ou ainda com anéis pré-moldados de concreto.

A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura finas do sumidouro. Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.

Os tijolos ou blocos só devem ser assentados dom argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais devem ter espaçamentos(no caso de tijolo maciço de um tijolo), e não devem receber pré-moldados, eles devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.

A laje ou tampa do sumidouro pode ser feita com uma ou mais placas pré-moldadas de concreto, ou executada no próprio local, tendo o cuidado de armar em forma de tela.

Exemplo Prático

- Projetar o TQ, FA e Sumidouro para um edifício com 8 pavimentos tipo, térreo pilotis, com 4 apartamentos por pavimentos, padrão médio de acordo com os dados abaixo:
1. Profundidade do coletor na entrada do TQ e igual 0,70m
2. Distância mínima do fundo das unidades ao lençol d’’água e igual 1m.
3. Diâmetro do coletor Ф150mm, declividade 1%.
4. Desnível entre o NA do TQ e do FA é Δh = 0,20m.
5. Distancia média entre FA e Sumidouro 10m.
6. Coeficiente de percolação do solo K=0,08 m3 / m2.dia.
7. Período de limpeza de 4 anos.

1º Passo: Determinação do Numero de contribuintes (N)do Numero de contribuintes (N)

- Edifício com 8 Pavimentos tipo com 4 apartamentos por pavimentos, Padrão
Médio(2 Dormitórios sendo um de Casal, Sala, Cozinha, Banheiro, Área de Serviço),
Logo Admitindo 5 pessoa por apartamento e Mais 5 Pessoas da Administração
condominial e mais 1% de Visitas temos:

N = 8 x 4 x 5 + 5 + 0,01(8 x 4 x 5) = 166,6 = 167 Pessoas

2º Passo: Determinação das contribuições unitárias de esgoto(C) e de Lodo

Fresco (Lf)
- Tomando a Resistência com padrão Médio Temos Pela Tabela 1 NBR7229/1993
os seguintes valores:

C = 130 litros/dia x pessoa
Lf = 1 litros/dia x pessoa

3º Passo: Determinação do período de detenção (T)

- Para a determinação do período de detenção consulta-se a tabela 2
(NBR7229/1993). Porém, antes disso é preciso calcular a contribuição diária, obtida
a partir do produto entre a contribuição diária por pessoa vezes o número de
pessoas.

C(diária) = N x C = 167 x 130 = 21710 litros/dia

Tomando 21710 litros/dia como contribuição diária consulta-se a Tabela 2
(NBR7229/1993) e Obtemos:

T = 0,50 dias

4º Passo: Determinação da taxa de acumulação total de lodo(K), por intervalo
entre limpeza e temperatura de mês mais frio.

- Admitindo um valor de temperatura média para o mês mais frio do ano,
compreendendo t>200, para o caso de Belém – PA, e um intervalo entre limpeza da
fossa de 4 anos, consulta-se a tabela 3 (NBR7229/1993), obtém-se K = 177 dias

5ºPasso: Cálculo do volume útil (V)

V = 1000 + N (C x T + K x Lf) – NBR7229/1993
- Colocando os dados obtidos nos passos anteriores, temos:
V= 1000 + 167(130 x 0,50 + 177 x 1)
V = 41414 litros V = 41,414 m3

6º Passo: Determinação das dimensões

Conforme os dados acima Têm:

Profundidade Mínima(m)(NBR7229) (metros) = 1,80m
Profundidade Máxima(m)(NBR7229) (metros) = 2,80m

4,30 = 0,75 + h + 1,00 ► h = 2,55 m
h = 2,55m, está entre a profundidade mínima e profundidade máxima, então será o
adotado para o dimensionamento das dimensões da fossa.Em caso de h fosse
maior ou menor de que as dimensões especificada pela norma se adotaria as
especificações verificada acima.

2 ≤ L/B ≤ 4(NBR7229)

Solução Tipo Prismática

L = 2B                                                     L = 4B
L x B x 2,55 41,414                                L x B x 2,55 41,414
2B x B x 2,55 41,414                              4B x B x 2,55 41,414
B 8,12                                                       B 4,06
B 2,85m L 5,70m                                      B 2,01m L 8,04m
L 5,70m                                                    L 8,04m
B 2,85m                                                    B 2,01m
h 2,55m                                                     h 2,55m

Solução Tipo Cilíndrica

h = 2,55m

π.D2 .h/4== 41,414

D = 4,55m


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Tamanho: 1,25mb
Páginas:41
Fonte: P.P.E.A. - Projeto Permanente de Educação Ambiental


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Referências Bibliográficas

[1] CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. LTC .
6ª Edição.Rio de Janeiro.2006.

[2] JORDÃO, Eduardo Pacheco & PESSÔA, Constantino Arruda.
Tratamento de Esgotos Domésticos. ABES. 3ª Edição. Rio de Janeiro
1995.

[3] NBR 7229/1993- Projeto, construção e operação de sistemas de
Tanques sépticos.


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Fonte:pesquisa google
Mais informações/imagens: http://200.199.118.135/orse/esp/ES00112.pdf
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