“Lei dos 5” ou a "Regra de Sitter" no concreto (2)



A demora em iniciar a manutenção de uma obra torna os reparos mais trabalhosos e onerosos. A lei de evolução dos custos (Figura 01), conhecida como lei dos 5 ou regra de Sitter, mostra que os custos de intervenção crescem em função do tempo e segundo uma progressão geométrica de razão cinco. Helene (1992) afirma que as correções serão mais duráveis, mais efetivas, mais fáceis de executar e muito mais baratas quanto mais cedo forem executadas. Figura 01 - Evolução dos custos pela fase de intervenção (Regra de Sitter) Fonte: SITTER, 1984 apud HELENE, 1997 Portanto, a verificação do fck do concreto utilizado na obra através do rompimento de corpos-de-prova é obtida de forma tardia (28 dias), pois o concreto já foi lançado na estrutura, e se não estiver de acordo com o fck de projeto, a solução é  reforço ou reconstrução. 

Esta intervenção é trabalhosa e onerosa, pois além dos gastos para o reforço ou reconstrução, ocorre atraso no cronograma de execução da obra. E, se caso este problema não for solucionado, além de diminuir significativamente o tempo de vida útil da obra, o custo de futuras manutenções será muito maior.

Sendo assim, nota-se que há necessidade de encontrar um método simples e rápido e que seja aplicável no canteiro de obras de forma a prever com maior precisão a resistência mecânica do concreto. Isso antes do seu lançamento, a fim de descartá-lo, encaminhar para outra aplicação ou efetuar correções no traço,  caso não atenda as condições mínimas especificadas em projeto, e assim, garantir a economia e a durabilidade das estruturas, sem dispensar o uso do controle tecnológico existente.

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