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Slump tolerâncias?

As tolerâncias para o Slump são as da norma NBR7212(1994) - Execução de concreto dosado em central, conforme a sua tabela 5:

















Exemplo 1:

Para um concreto que se dosou para Slump de 60mm a sua faixa para recebimento será entre 50mm até 70mm, ou seja se admite uma variação de 40% para seu recebimento.


Exemplo 2:

Para um concreto de se dosou para Slump de 100mm a sua faixa para recebimento será entre 80mm até 120mm, ou seja se admite uma variação de 50% para seu recebimento.


Matematicamente são percentuais muito altos, creio que não estamos assimilando o que está ocorrendo com este ensaio para recebimento do concreto que também não pode assumir que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação.

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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Ensaio do Slump Test - Ensaio de Abatimento



1 –  TITULO
            Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.
2 – OBJETIVO
          Esta instrução estabelece método de ensaio para determinação da consistência dos concretos, de forma a possibilitar seu emprego compatível com o processo de lançamento conforme o que preconiza a norma da ABNT NM-67.
3 – EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS


Molde metálico tronco-cônico (altura de 300 mm, diâmetro superior de 100 mm, diâmetro inferior de 200 mm).
Complemento tronco-cônico de enchimento.
Placa metálica de base 500 x 500 x 3 mm.
Haste metálica de socamento com extremidade semi-esférica e de diâmetro de 16 mm.
Régua metálica graduada de 300 mm.
Concha metálica.
Amostra de concreto fresco.



4 – DEFINIÇÕES

Não Há.

5 – VERIFICAÇÕES PRELIMINARES
    Nome do fornecedor. 
    Tipo do material.
    Data do material a ensaiar.

6 – PROCEDIMENTO
6.1 – Passo a Passo 

Reúna toda a aparelhagem e verifique se estão em condições de uso.
Pegue uma amostra coletada a um terço da mistura obtido no tempo não superior a 5 min.
Limpe e umedeça a parte interna do molde.
Coloque o molde sobre a placa de base, todos os dois previamente limpos e umedecidos, com a abertura de menor diâmetro para cima.
Fixe o complemento limpo e umedecido na parte de cima do molde.
Prenda com os pés o molde na placa de base através de suas aletas.
Vai ser preenchido o cone com três camadas de volumes aproximadamente iguais, sendo que na ultima o concreto deve preenchê-lo totalmente e se o concreto cair no socamento da  última camada agregue mais concreto para se ter sempre excesso em cima do cone. A primeira camada tem aproximadamente 7cm de altura e a segunda tem aproximadamente 16cm de altura.
Adensar cada camada com 25 golpes uniformemente distribuídos, de modo que a haste de socamento atinja a camada inferior subjacente.
Na primeira camada, inclinar levemente a haste e efetuar metade dos golpes em forma espiral até o centro.
Retirar o complemento de enchimento do molde e rasar a superfície, com movimentos rolantes com a própria haste de socamento.
Limpar o concreto que caiu na placa de base em torno do molde.
Levantar cuidadosamente o molde, com velocidade constante e uniforme um tempo de 5 a 10 s.
Colocar o molde ao lado da amostra, apoiar sobre este em direção a mostra, a haste de socamento.
Medir a distância entre a amostra e a haste.
Estas operações devem ser executadas sem interrupção e num período de tempo não superior a 2min e 30s.
O tempo total desde a coleta da amostra até o desmolde não deve ultrapassar de 5min.
       6.2– Resultados
    Determinar o abatimento do tronco de cone com aproximação de 5 mm. 6.3 – Registros dos Resultados
    Registrar em formulário próprio todos os dados relativos ao ensaio realizado.





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    Um pouco de água vai doer?

    Adição de água para concreto: Um pouco de água vai doer? 

    Tradução de texto pelo google tradutor.

    Por   Bill Meek e Jim Turici  
       

        


                       Crédito: ISTOCKPHOTO.COM


    Você já esteve em uma concretagem, quando alguém disse: "Que tal adicionar um pouco de água para que a carga?" Mas é aceitável para adicionar água no local? A adição de água a uma carga de betão podem ou podem não ser aceitáveis ​​dependendo dos parâmetros que têm de ser atendidas. ASTM C94, "Especificação de Betão Pronto", afirma o seguinte sobre as adições de água:

    Se o Slump é menor do que o especificado, e salvo indicação em contrário, obter o Slump desejado ou que esteja dentro das tolerâncias indicadas nas seções [aplicáveis] com a adição de uma só vez de água. 

    Não exceda o teor máximo de água para o lote, conforme estabelecido pela proporção de mistura projetado. A adição de um tempo de água não é proibido de ser várias adições distintas de água, desde que não tenha sido apurado concreto, exceto para atingir o Slump.

     Todas as adições de água devem ser concluída dentro de 15 min. desde o início da primeira adição de água. O tambor deve ser ligado um adicional de 30 rotações, ou mais se necessário, a uma velocidade de mistura para assegurar que a mistura homogênea é atingida.

    Este artigo vai lhe dar uma melhor compreensão de como o desempenho do concreto pode ser afetado por adições de água.

    Slump e água além

    Os empreiteiros de concreto irão frequentemente adicionar água à carga, antes ou mesmo durante o processo de descarga para aumentar o Slump e melhorar a trabalhabilidade. A regra de ouro é: um galão de água vai aumentar o Slump de um metro de concreto por 1 polegada (2.50cm). Esta é apenas uma regra geral, porém, as condições como temperatura e conteúdo de ar irá mudar a quantidade de água necessária para aumentar o Slump do concreto.

    Um ponto importante na ASTM C 94 é que a água não deve ser adicionado depois de qualquer quantidade significativa de concreto foi dispensado do misturador porque a quantidade de concreto a ser ajustado é incerto, como é o impacto da adição de água nas propriedades do concreto. 

    ASTM C 94, permite a medição do teor de ar e de queda de uma amostra preliminar a partir da porção inicial do canal de descarga, para que os ajustes de Slump e o ar pode ser feito para uma carga completa do concreto.


    Link do original:http://www.theconcreteproducer.com/specifications/adding-water-to-concrete.aspx 
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    Slump garante a resistência do concreto?

    Devemos lembrar que este resultado do Slump não pode assumir que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação.

    Então o Slump não garante a resistência do concreto porque não existe correlação entre o fator água/cimento versus abatimento.

    Perguntas:

    1-Se este resultado não garante que o fator água/cimento seja mantido, porque não se fazer outro tipo de ensaio em que tenhamos esta garantia?

    2- Por que se faz este ensaio?

    3- Para que deve ser utilizado o Slump?

    Respostas:

    1- Até o momento não houve ensaio no concreto fresco que seja significativo para se garantir a resistência do concreto endurecido.

    2- Não é uma boa medida da trabalhabilidade, embora seja satisfatório para medida da consistência ou das características de fluidez de um concreto. A principal função deste ensaio é fornecer um método simples e conveniente para controlar a uniformidade da produção de concreto de diferentes betonadas.


    3- Se tivermos uma variação fora do normal no resultado do abatimento pode significar que houve uma mudança imprevista nas proporções da mistura (traço), granulometria do agregado ou teor de água.


    Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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    Slump varia com o que?

    Muitos fatores podem causar a mudança do valor do slump do concreto, entre os mais importantes:
      

     - Mudanças das propriedades dos agregados ou granulação (módulo de finura),

    · As proporções de mistura,

    · Teor de ar,

    · Temperatura do concreto,

    · Temperatura do ambiente,

    · O uso de aditivos especiais pode afetar o valor do abatimento de concreto,

    · Uma mistura com um excesso de areia pode exigir mais água na mistura do que as proporções especificadas na concepção da mistura original, mas o abatimento pode até permanecer o mesmo,

    · Pode haver falta de coesão e o resultado sai com valor falseado.

    · As perdas de água no transporte,

    · A falta de umidade interna dos agregados (adsorção),

    · Por uma falsa pega,

    .  Aditivo fora do prazo de validade

    Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra


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    Volteadoras, equipamentos para pré-fabricados, Espanha



    KMV MACHINE


    QUALIDADE - EXPERIÊNCIA - GARANTIA


    • Volteadora
    • Postura
    • Produção Múltipla
    • Peças diversas


    A máquina KMV em diferentes modelos é uma nova filosofia de produção de peças de concreto. O seu sistema de fabrico (Turner - assentamento), propõe um certo número de vantagens, tais como a velocidade e versatilidade das peças e o número destes. A produção destes é baseada em encher os moldes colocados sobre uma mesa para a realização de moldes da máquina, uma vez vibrado e compactado, para cima, para baixo e se transforma, para a libertação de partes. A vibração é individualizado para cada molde, embora possamos encontrar moldes que os sistemas de vibração partes.O sistema de produção, dependendo do modelo vai ser manual, semi-automática ou automática e seu processo de fabrico que envolve apenas um único operador. O ciclo de trabalho é muito rápido, você pode fazer muitas peças de uma vez, em ciclos de trabalho muito curtos. A máquina se move para frente e para trás de modo que pode fazer peças de quadras ao ar livre contínuas ou em ambientes fechados

    Outra característica desta série é a capacidade de adaptação da máquina a ser capaz de fazer peças diferentes de uma só vez, sem ter que ser igual, em tamanho e forma.Além disso, este equipamento foi concebido e planejado para construí-lo de acordo com o pedido do cliente, adaptando-se às necessidades de cada um. Pode produzir milhares de peças.

    A possibilidade de fazer peças maiores, ou maior o número de peças em cada ciclo, é resolvido com a série 2000-3000 e 6000, devido ao seu design maior. Produzir quadros de decapagem contínua é outra possibilidade para aumentar o desempenho de qualquer outro tipo de máquina.

    O modelo mais recente adicionado à gama é o MULTIPREN máquina em diferentes versões. Esta máquina é um conceito novo e máquina, que é especialmente concebido e desenhado para a fabricação de anéis, cones e bem e financiar todos os tipos de peças cônicas. Você também pode trabalhar no estabelecimento ou instalação fixa, incluindo o trabalho com fosso, metade máquina da tubulação, tumbler meia-layer.

    Todas as máquinas têm a opção de colocar sistema premente de obter peças articulado com um acabamento perfeito. Você também tem a opção de fazer a máquina em uma bandeja fixa posição peça transporte e correspondente elemento de transporte (carro, caminhão, carrossel, etc.)




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    EDIFÍCIO TRANSPORTÁVEL

     

    Na onda do Tudo Se Transporta, foi construído em Torku, na Finlândia, o primeiro edifício transportável do mundo!
    Ele tem 220 toneladas e foi construído pela companhia finlandesa Neapo Oy. Iniciado em dezembro do ano passado, o projeto, com três andares, tem 12 metros de altura, 33 metros de comprimento e 12 metros de largura.
    Depois de construído dentro do estaleiro STX de Turku, o edifício foi transportado em uma embarcação a um terreno alugado próximo ao litoral. A estrutura é toda feita de células de aço, particularmente rígidas, leves e resistentes. Sua instalação foi feita com ajuda de um guindaste.
    O prédio, que conta com um área útil de 864 metros quadrados, demorou apenas oito meses para ficar pronto. A companhia responsável pela obra patenteou os painéis de aço utilizados para a construção. De acordo com a empresa, o material se destaca por ser resistente, rígido e leve, além de relativamente barato.
    “Uma construção similar feita de concreto pesaria pelo menos cinco vezes mais, por isso não seria possível transportá-la da mesma maneira”, disse à rede de televisão estatal YLE o executivo-chefe da Neapo, Olli Vuola.
    Especializada em construção residencial em módulos, a companhia finlandesa pretende exportar esta tecnologia inovadora a outros países, especialmente a regiões da Ásia onde terremotos são comuns.
    Acompanhe as etapas da construção:


    Via: ZAPF5
    Imagens: O GLOBO
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    LAJES TRELIÇADAS


    Isadora Guimarães


    No último dia 12, desabaram cerca de 300 m² de laje da cobertura de um prédio em construção na zona norte de São Paulo. A queda de 27m levou à morte de um operário e deixou outros 11 feridos. A obra do governo do Estado, que fazia parte do projeto Fábrica de Culturas, foi paralisada após o acidente e só será retomada depois que as causas forem apuradas.


    Erro de projeto ou de execução? Poderia ser evitado? Como engenheiros, é importante não descuidarmos das indicações de projeto e detalhes de execução de modo a garantir a segurança das lajes durante e após construção. Hoje, o blog apresenta um passo a passo da construção de Lajes Treliçadas.


    As lajes a seguir foram construídas com vigotas pré-fabricadas, que já vem com armaduras positivas e negativas e blocos vazados de EPS (isopor), escolhidos por serem mais leves (agilidade no transporte, manuseio e montagem e redução do peso sobre a estrutura e a fundação), isolantes (auxilio no conforto térmico) e impermeáveis (tornam a cura mais adequada, mais lenta). Podem ser utilizados também blocos vazados de cerâmica e concreto. Os encaixes e cortes para a tubulação elétrica e hidráulica devem estar previstos em projeto, evitando-se quebras posteriores da laje para sua colocação.


    1. É feito o escoramento de madeira apoiado em bases firmes, de preferência no contrapiso. Vãos com mais de 1,30m sem linha de escora são evitados, respeitando sempre no vão a contraflecha indicada no projeto.




    2. São colocadas escoras horizontais no sentido inverso do apoio das vigotas, sem força-las para cima. Os pontaletes (escoras verticais) devem ser apoiados sobre base firme, fixados com calços e cunhas, evitando o afundamento na hora da concretagem.




    3. As tábuas horizontais dos escoramentos são niveladas pelo respaldo para vãos de até 2m. Acima dessa medida pode haver indicação de contraflecha, de acordo com a especificação do projeto.




    Obs. A retirada dos escoramentos deve ser feita num prazo mínimo de 18 dias após a execução da concretagem. Se a laje for de balanço, o prazo deve ser de 28 dias.




    Observe as esperas de aço de cerca de 5cm, que servirão para ajudar a união entre as vigotas e o apoio, no momento em que a laje for concretada.


    4. É feita a colocação das vigotas, lado a lado, com as vigotas voltadas para cima, apoiadas nas extremidades sobre cinta de amarração ou sobre a parede de alvenaria. São feitos furos nos pontos previstos para a passagem das instalações elétricas.


    5. Fixa-se as armaduras positivas e negativas, distribuídas no sentido transversal e perpendicular às vigotas, sempre seguindo as orientações e medidas do projeto.




    6. Coloca-se, então, os blocos de EPS a partir das extremidades. Eles ficam encaixados no espaço entre as vigotas, que serve de gabarito de montagem.




    7. Após o encaixe, os blocos são cortados nos pontos de passagem de fios e cabos sobre a laje.


    8. São colocadas as armaduras de distribuição por cima dos blocos de EPS, de acordo com as diretrizes do projeto. As taliscas que delimitarão a face superior da laje são posicionadas e suas cotas conferidas .


    9. Antes de lançar o concreto, todas as lajotas e vigotas são muito bem molhadas para evitar que as peças absorvam a água existente no concreto.




    10. Assim que é feito o bombeamento, o concreto é espalhado preenchendo todos os espaços vazios, principalmente nos encontros entre as vigas e blocos. É utilizado o vibrador para compactar bem o material e evitar vazios no concreto.




    11. É executado o sarrafeamento e nivelamento do concreto seguindo a altura das taliscas.




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