Ferrocimento uma opção modular

O  Ferrocimento é uma opção modular o concreto reforçado formado a partir de uma combinação de malha de aço e argamassa. O módulo resultante consiste em folhas finas, em que a malha é distribuído por toda a massa do cimento , evitando fissuras e resistindo a fadiga; É um leve, flexível e com elevada resistência à tração e à compressão de material.

O sistema é confortável termicamente e acusticamente (com base em uma condutividade térmica inferior), impermeável e resistente à corrosão de armadura (com menos fissuras) e de baixo custo, devido à sua facilidade de construção e reparação por pessoal que não seja qualificado.

Devido ao seu baixo nível de craqueamento, as propriedades mecânicas de Ferrocimento funcionam melhor do que as de concreto armado. O sistema "suporta uma grande deformação antes da ruptura, de se comportar dentro de certos limites de carga, como um material elástico e homogênea".  Ele se comporta muito bem contra sismos e incêndios.

Além disso, ele pode reduzir os prazos de entrega  e o seu valor econômico ao longo do tempo, para atender a um menor consumo de energia e aos custos de manutenção que são quase nula.

Ser modular , é uma obra material limpo. Ele não deixa resíduos e permite fácil expansão ou reformulação do edifício, facilitando peças sobresselentes sem ter que afetam a estrutura total.

São módulos diferentes Ferrocimento , dependendo da sua localização na parede; exterior ou interior, central ou canto. 

Os passos para a instalação adequada são:

1. Escavação da Fundação 
2. Inserir tensores + concretagem da Fundação 
3. As facilidades em cálices pre-fabricados 
4. Concretagem dos cálices 
5. Painéis de montagem estrutura de suporte 
6. Colocar prisioneiros à estrutura de suporte 
7. Montagem dos painéis de canto  
8. Colocação de barreiras de vapor (aquecimento) 

9. Interior painéis de montagem que formam os cantos + Ligações Temporárias

10. Continuar com a montagem de painéis 
11. Colocar as armaduras de reforço  
12. Concretagem de pilares
13. Retirada de Escoramento Estrutura de Apoio e 
14. Colocar Terças

Estima-se que uma casa de 50 m2 pode ser concluída em 15 ou 20 dias, de acordo com o seguinte calendário: 

Fundação base e radier: 4 dias / painéis de montagem: 3 dias / telhado Estrutura: 3 dias / divisórias interiores: 1 dia / Terminações: 2 dias / Tempos de espera 2 dias. neste caso levaria 5 pessoas para realizar a construção.

Publicado em:

http://www.plataformaarquitectura.cl/cl/624715/materiales-ferrocemento-una-opcion-modular-al-hormigon-armado

https://pt.scribd.com/doc/91767114/Ferrocemento

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Como construir um tanque de ferrocimento (Alemanha)

Os tanques de ferroped são usados ​​em muitas regiões do mundo como tanques de armazenamento de água. A tecnologia de baixo custo é simples, durável e reprodutível.

Antes de construir as paredes e o telhado do tanque, deve haver uma base sólida no lugar. Esta base deve ser nivelada e permitir a drenagem abaixo da estrutura do tanque. A base também deve ter uma barra de viga saliente para que a moldura da parede possa ser seguramente conectada.

O tanque deve ser adequadamente dimensionado para explicar o fluxo de água dentro e fora do tanque, o volume desejado de água a ser armazenado e o tamanho da população da comunidade de usuários. Os cálculos de dimensionamento variam e devem ser concluídos em uma base específica do projeto.

Estas instruções são diretrizes gerais para a construção de tanques de ferrocemento. As adaptações no campo são muitas vezes necessárias e o desenho do conhecimento e expertise local é inestimável.

Método1

Instruções de Construção de Parede

1. 
   1
   Corte o fio de frango / malha de arame hexagonal usando os cortadores de fio. O tamanho do tanque ditará os tamanhos necessários da malha.
2. 
   2
   Corte a malha eletro-soldada usando os cortadores de parafusos. O tamanho do tanque ditará os tamanhos necessários da malha.
3. 
   3
   Coloque o fio de frango e a malha eletro-soldada plana para criar camadas. A camada deve ser a seguinte: 2 camadas de fio de frango, 1 camada de malha eletro-soldada, 2 camadas de fio de frango.
4. 
   4
   Usando laços de arame e os alicates, aperte as camadas planas de malha juntas.
5. 
   5
   Saiba que, uma vez que as camadas de malha estão firmemente presas, rolar uma extremidade da malha para a outra e prender as duas extremidades juntas usando os grampos de arame. Isso criará a estrutura circular do corpo das paredes do tanque.
6. 
   6
   Posicione a moldura de malha na posição vertical sobre a base do tanque e prenda, usando os laços de arame, a armação para vergalhão que sobresse da base do tanque.
7. 
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   Amarre o fio de reforço perto da parte superior do quadro de malha e conecte o fio ao chão. Certifique-se de que o fio está em tensão. Isso evitará que as paredes se encolhem durante a construção e os estádios de cura de concreto. Quatro fios de reforço ao redor do perímetro da armação são suficientes.
8. 
   8
   Coloque os tubos de sucata como marcador de posição para os locais de entrada, escoamento, vazamento e drenagem.
9. 
   9
   Bata a argamassa de concreto no lado de fora da moldura de malha. A argamassa deve ser aplicada de modo que os orifícios da malha sejam completamente preenchidos.
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    Permita que a argamassa cure.
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    Repita o passo 9 com o interior da moldura de malha. Use uma escada ao subir e sair da estrutura do tanque.
12. 
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    Permita que a argamassa cure. Mantenha as paredes molhadas durante o processo de cura. Uma vez que toda a argamassa tenha sido aplicada, as paredes terão cerca de 2 polegadas (5,1 cm) de espessura.

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   Corte as tábuas de madeira para que uma extremidade seja curvada para fora. Isso pode ser feito enquanto as paredes do tanque estão curando. O tamanho do tanque ditará os tamanhos necessários das formas.
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   2
   Uma vez que as paredes estão completamente curadas, posicione as vigas de madeira dentro do tanque. Um tronco será o pólo central que fura verticalmente do centro da base. Dois troncos serão barras transversais próximas ao topo das paredes para apoiar os formulários do telhado de madeira. Registros verticais adicionais também serão usados ​​para suportar as formas de telhado de madeira; esses troncos devem ser colocados ao longo da circunferência interior das paredes.
3. 
   3
   Pregue o quadro de madeira cortado para os pólos de suporte. A madeira criará uma forma de telhado abobadado.
4. 
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   Pregue os lençóis de madeira compensada contra os formulários da placa de madeira.
5. 
   5
   Deixe um espaço quadrado aberto nos formulários. Isso proporcionará a abertura da tampa do tanque.
6. 
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   Coloque um círculo concêntrico de vergalhão sobre os lençóis de madeira compensada.
7. 
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   Amarre os fios de suporte nos círculos de vergalhão usando laços de arame. Os fios devem ser executados a partir do centro da abóbada até a base do telhado.
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   Coloque e amarre a malha de fio de frango aos fios de suporte.
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   Coloque a mistura de argamassa de concreto sobre as formas do telhado. Certifique-se de que o concreto suficiente seja inferior aos círculos do vergalhão.
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    Permitir que o concreto cure. Mantenha o concreto molhado durante este processo.
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    11
    Uma vez que o concreto tenha curado, entre no tanque através do espaço quadrado aberto.
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    12
    Retire cuidadosamente os feixes de madeira, formas e contraplacado.
13. 
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    Pinte o interior do tanque com o selante impermeável.
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    Instale a tampa metálica quadrada no espaço aberto do telhado.
15. 
    15
    Opcional: Pinte as paredes e o telhado do tanque de ferrocemento com qualquer cor desejada.
16. https://www.wikihow.com/Build-a-Ferrocement-Tank

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Muros ON-line -LIVRE- Interstudio

muros de arrimo e gravidade CA

iT-geo-Muri é uma " aplicação WEB para a concepção de paredes  ou concreto reforçado ou gravidade, com a análise geotécnica e estrutural avançada da situação, tanto na parede a montante ea jusante. Tudo isto com um gráfico interativo, onde todos os elementos são inúteis e modificado graficamente com o mouse.

Interstudio distribui e produz a muitos anos Geo-Tec D , um programa de desktop para a concepção de estruturas de retenção, paredes e divisórias. Com geo-it-muros que trouxe a experiência e tecnologia de Geo-Tec D dentro de uma aplicação web que tem todas as vantagens de outras aplicações Web Tools Interstudio, tais como a independência do tipo de dispositivo (computadores , tablet DCC), a partir do local, a partir do sistema operacional, a capacidade de compartilhar o trabalho com colegas e clientes, e muito mais.

Atualmente o programa está em testes beta-pública , para os quais podem conter erros e falhas de funcionamento. Se você estiver enfrentando por favor informe-los para Interstudio ou inferior desta página.

IT-geo-paredes pode ser usado por ferramentas Interstudio . 

CLIQUE::

Ferramentas de Acesso Interstudio AQUI>

Principais características:

• Geometria . Paredes em seção variável CA ainda inclinado, com inclinação única e possível retaliação. 
• diagrama . Cálculo do diagrama de impulso para a terra qualquer estratigrafia, com ou sem a presença de qualquer linha de forma da aba e com a capacidade de ligação do conjunto de superfícies de deslizamento, tais como aqueles de rocha. Slope carregado genericamente com capacidade de carga de acordo Bussinesque.
• Cálculo da estrutura . elementos finitos. A eventual terra sobre a parte da frente da parede é tratado como um feixe de base elástica.
• Base da parede . A determinação automática da base da parede direita como uma função da estabilidade e da resistência do solo.
• projeto armadura . O projeto de reforço, verificado, usando o estado limite ou as tensões admissíveis e desenho Executivo escala de reforço e concreto. decolagem quantidade.
• acções externas . Potência e torque no topo, forças horizontais ao longo da parede ou divisória, força vertical no pé, cargas trapezoidais e ação sísmica horizontal e vertical.
• introdução gráfico . A geometria da encosta, o lençol freático, o limite de qualquer rocha sem avisar, a posição das camadas, e muito mais podem ser inseridos e editados graficamente com o mouse.
• Export . Exportação em vários formatos, como Word, Excel, OpenOffice, relatórios Jpeg, gráficos, desenhos
• 2008 Apoio NTC . O programa suporta ambos os padrões NTC 2008 ea subsequente circular 02/2009 que os regulamentos anteriores.

Veja mais programas livres: 
GRÁTIS

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Queda de Marquises (3) Metodologia de Inspeção

Quero tratar da metodologia para o inspeção de marquises, o trabalho abaixo fez parte do IV Congresso Internacional sobre Patologia e Recuperação de Estruturas no ano de 2010. Quase sempre se perde algo que fica inserido em estudos, este é um caso que não deve ser esquecido. As patologias existem com maior intensidade nos casos de marquises, seja por defeitos construtivos, erros de calculo e o maior de todos: falta de manutenção.

Metodologia de Inspeção 

1. Introdução 

 Nas inspeções das estruturas de concreto, muitas são as técnicas envolvidas na detecção, identificação, avaliação, caracterização e monitoramento das patologias. Estas técnicas são de grande importância para o controle do fenômeno, sejam nas operações preventivas, sejam na terapia do problema. 

 Considerando este último aspecto, as técnicas de inspeção assumem papel de suma relevância, uma vez que permitem que seja exercida a idéia do “diagnóstico precoce”, que assegura às operações de recuperação, prognósticos satisfatórios em nível de durabilidade. 

 As bibliografias especializadas ] indicam que a sistemática recomendada para uma avaliação estrutural deve ser realizada por etapas de forma que nenhum problema ou manifestação patológica passe despercebido. O fluxograma da Fig. 01 a seguir mostra a rotina de uma inspeção na estrutura de concreto. 

Figura 01 - Atividades envolvidas na rotina de inspeção (Fonte: Castro, 1994). 

 De acordo com Castro (1994) [1] a inspeção visual consiste em uma importante etapa para a determinação dos agentes patológicos que atuam na estrutura degradando-a, e ainda, em muitos casos, quando as manifestações patológicas já estão perfeitamente definidas, não há a necessidade de se fazer inspeções mais aprofundadas visto que o diagnóstico já está concluído. 

2. Inspeção Preliminar 

 Esta inspeção deve permitir a definição da natureza e causa do problema, incluindo: 

• Inspeção visual da estrutura da marquise, realizando um levantamento fotográfico com o fim de registrar os sintomas e a natureza dos problemas encontrados nas marquises. 

• Anotação de todos os sintomas visuais (como auxilio de um check-list). 

• Identificação da agressividade do ambiente (fraca, moderada, forte ou muito forte) [3]. 

• Análise visual das armaduras já expostas, fotografando as zonas de desagregação do concreto e tomando nota da espessura do cobrimento nominal, da redução do diâmetro da armadura, da quantidade de cor dos óxidos e dos aspectos gerais do concreto. 

3. Inspeção Detalhada 

 A inspeção detalhada desta pesquisa buscou fundamentar-se nos estudos do engenheiro João Cassim Jordy (2006) [4] que foi estruturado a partir do êxito das inspeções realizadas em marquises da Cidade do Rio de Janeiro e que fundamentou uma proposta de metodologia de inspeção tipicamente focada na vistoria de marquises. Sendo assim, na execução das visitas às marquises adotaram-se alguns pontos principais descritos nessa metodologia que foram considerados essenciais para a definição do estado de conservação das marquises aqui estudadas. 

Estes pontos estão citados a seguir. 

• Localização e Descrição 

• Levantamento Geométrico 

• Estado Geral de Impermeabilização 

• Situação do Sistema de Drenagem 

• Comprometimento e Disposição das Armaduras 

4. Análise dos Dados 

 Esta análise foi feita de forma pormenorizada, para evitar que as anomalias mais graves não fossem detectadas por estarem ocultas por anomalias superficiais, assim foi verificado se não houve mais de um fator gerador do sintoma patológico que estava sendo analisado. 

5. Diagnósticos 

 Esta etapa foi realizada após a conclusão das etapas de levantamento e análise dos dados. Após essa fase, iniciaram-se os estudos das possíveis alternativas que poderiam solucionar os problemas apresentados, onde foram considerados aspectos técnicos e de viabilidade econômica.

Queda de marquise em Madureira com uma vitima...

http://www.edutecne.utn.edu.ar/cinpar_2010/Topico%201/CINPAR%20021.pdf

Bibliografia:

[1] E. K. Castro, Desenvolvimento de metodologia para manutenção de estruturas de concreto armado, Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, 185p, dezembro, 1994. 

[2] J.C.T.S. Clímaco, A.A., Nepomuceno, Parâmetros para uma metodologia de manutenção de estruturas de concreto, 36a Reunião Anual do IBRACON – Instituto Brasileiro do Concreto, Vol. 1, pp 109-119, Porto Alegre, Setembro (1994). 

[3] ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118/2003: Projeto de Estruturas de Concreto. Rio de Janeiro, 2003. 

[4] JORDY, J.C. & MENDES, L.C. Análise e procedimentos construtivos de estruturas de marquises com propostas de recuperação estrutural. Dissertação (Doutorado) Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro. 2006. 

[5] HELENE, Paulo R. L. Manual para reparo, reforço e proteção de estruturas de concreto. 2ª Edição. São Paulo: Pini, 1992. 

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Planejar e Executar: duas faces da mesma moeda (Yoshio Kawakami)

Nada como refletir ... Yoshio deixou seu recado em Endavor

Explore esta área de downloads: https://endeavor.org.br/downloads/

um deles:
http://info.endeavor.org.br/ebook-construir-executar-planejamento-estrategico

E se lembre:

Planejar é sempre mais empolgante que executar. Não caia na armadilha do bom planejamento e péssima execução.

De certa forma, a experiência de muitos anos em gestão de negócios em diversas empresas nos impõe o dever de esclarecer algumas falácias. Com o tempo, ficamos parecidos a “caçadores de mito” das empresas, observando fatos que nem sempre são o que parecem para muitos.

O planejamento nos negócios também mostra essa característica de não ser bem o que se atribui e de não ser tão eficiente como se espera. Poderíamos suspeitar que a qualidade dos dados esteja aquém do necessário. Também podemos considerar que a correlação entre os dados estatísticos empregados no planejamento e o negócio não seja muito elevada. Muitas vezes o acesso aos dados é muito oneroso.

Estas dificuldades acabam desorientando os empreendedores e criam suspeitas de que erros foram cometidos na fase de planejamento.

Se você também se sentiu assim em algum momento, está entre as regras e não entre as exceções. O fato é que muitas vezes, por essas imprecisões e falta de informações adequadas, o exercício do planejamento está comprometido desde o início.

O problemas é que as ideias, os dados estatísticos, os gráficos e as análises criam um cenário, que mesmo sendo convincente, não representa a realidade.

O que se propõe não é deixar de planejar, que ao final, é um exercício de pensar e antecipar as etapas do projeto e projetar os resultados. Continua sendo necessário. A proposta é fazer na rua o que se tenta fazer na mesa. Visitar os locais, observar os concorrentes, conversar com os clientes, analisar como a atividade era realizada no passado e pesquisar o negócio no campo é o caminho para reduzir os erros e chegar a conclusões mais realistas.

O planejamento deve ser utilizado para estabelecer objetivos claros, criar formas de acompanhar a evolução (indicadores de performance para monitoramento) e definir o que é sucesso.

Um amigo utiliza a fórmula de (Sucesso = Tempo + Espaço + Silêncio). Tempo é a definição de quando o resultado deve ser alcançado. Espaço é a conquista da sua área de atuação em termos de mercado ou território que garanta continuidade. Silêncio representa a clareza da intenção e do objetivo, que deve sempre ser lembrado na quietude da reflexão.

Um aspecto inerente é a possibilidade dos planos falharem. É interessante fazer um teste de fogo, imaginando que o seu plano falhou. Tente descobrir as causa de uma falha hipotética e prepare-se para a realidade. Uma ferramenta útil é o FMEA (Failure Mode Effect Analysis), que qualquer estudante de engenharia conhece. Faça o exercício e desenvolva o Plano “B”, que já nasce mais robusto. O Plano “B” pode não evitar que a falha ocorra, mas permite uma reação mais rápida e evita a paralisia do desespero.

Mas porque digo que a execução é a outra face da mesma moeda? Por que considero que a moeda é o sucesso, que é composto pela face do planejamento e pela face da execução.

O sucesso é muito mais relacionado com a execução do que com o planejamento. UM PLANEJAMENTO MEDÍOCRE COM UMA EXECUÇÃO COMPETENTE DÁ RESULTADO. O CONTRÁRIO, NÃO! Você já ouviu alguém dizer que para ter sucesso é necessário um bom planejamento? Eu também…

Mas ser um bom empreendedor ou um bom executivo requer como principal habilidade ser bom em executar. A capacidade de “fazer acontecer” é o que mais falta nas empresas e nas organizações. Acredito que falta de ideia e de planejamento prejudicam, mas quando a execução não é boa, não importa a qualidade do planejamento. É fracasso na certa.

Não podemos contar com a serendipidade para alcançar o sucesso nos negócios. A consistência do sucesso nos negócios depende da execução aprimorada a um nível superior ao dos concorrentes. É de fazer o que outros não conseguem que se constrói uma posição de vantagem no mercado.

Seja bom em executar. Nada pode ajuda-lo mais do que essa habilidade…

Yoshio Kawakami é Presidente da Volvo Construction Equipment Latin America e também escreve no blog yoskaw.blogspot.com

Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/planejamento-e-execucao-duas-faces-da-mesma-moeda/

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