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DICAS PARA INSTALAÇÃO DE FOSSA SÉPTICA E SUMIDOURO

Dicas de fossa séptica

-FK - FOSSA SÉPTICA
(imagem ilustrativa)

As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico as quais podem ser feitas com os anéis de concreto para a separação e transformação da matéria sólida contida no esgoto.
É uma benfeitoria complementar e necessária às moradias, são fundamentais no combate a doenças, vermisoses e endemias (como a cólera), pois evitam o lançamentos dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos, nascente ou mesmo na superfície do solo. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiene das populações rurais.
Esse tipo de fossa nada mais é que um tanque de anéis de concreto enterrado, que recebe os esgotos(dejetos e água servidas), retém a parte sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (anel sumidouro).
Mas é preciso que esses efluentes sejam filtrados (anel filtro biodigestor anaeróbico) no solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar o risco de contaminação.

Unidade de tratamento primário de esgoto doméstico

-FK - SISTEMA DE FOSSA SÉPTICA

Fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito longas). A distância média recomendada é de 4 metros.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo 30 metros de distância), para evitar contaminações, no caso de eventual vazamento.
O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é dimensionada em função de um consumo médio de 200 litros de água por pessoa, por dia. Porém sua capacidade nunca deve ser inferior a 1000 litros.
As fossas sépticas podem ser feitas de três formas:
1- Com anéis de concreto no formato cilíndrico.
2- Com aduelas de concreto no formato quadrado.
3- Feitas no local que podem ser tanto no formato cilíndrico ou quadrado em alvenaria com tijolinho comum requeimado.

Sugestões

-FK - SISTEMA DE FOSSA SÉPTICA

A execução desse tipo de fossa séptica começa pela escavação do buraco onde a fossa vai ficar enterrada no terreno. O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado para colocação do fundo (tampa) ou pode fazer uma camada de concreto magro de 5cm de espesura. A fossa séptica circular com anel de concreto, é a que apresenta maior estabilidade, utiliza-se na entrada e na saída, Tês de PVC de 90 graus de diâmetro 100mm.

Fossa séptica

-FK - FOSSA SÉPTICA

A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve para fazer a manutenção do sistema, facilitando o desentupimento, essa caixa deve ter 60 cm X 60 cm e profundidade de 50cm, a cerca de 2 metros de distância da casa. Caixa construída em alvenaria, ou pré-moldada, com tampa de concreto.

Sistema

-FK - FOSSA SÉPTICA

Há duas maneiras de distribuir os efluentes no solo:
- Valas de infiltração
- Sumidouros
A utilização de um ou outro vai depender do tipo de solo, dos recursos disponíveis para a sua execução. Consulte um profissional habilitado, antes de definir qual a melhor opção.


VALAS DE INFILTRAÇÃO
Recomendadas para locais onde o lençol freático é próximo à superfície. Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valas, nas quais são colocados anéis de dreno (Sumidouro) com brita, ou bambu, preparado para trabalhar com dreno retirando o miolo, que permite, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes da fossa séptica. O comprimento total das valas depende do tipo de solo e quantidade de efluentes a ser tratado. Em terrenos arenosos 8 m de valas por pessoa são suficientes. Em terrenos argilosos são necessários 12m de valas por pessoa. Entretanto, para um bom funcionamento do sistema, cada linha de tubos não deve ter mais de 30m de comprimento. Portanto, dependendo do número de pessoas e do tipo de terreno, pode ser necessária mais de uma linha de tubos/valas.

Valas Sumidouro

-FK - VALAS FOSSA SÉPTICA SUMIDOURO

FILTRO ANAERÓBIO
O filtro anaeróbio consiste em um reator biológico onde o efluente recebido da fossa é depurado por meio de microorganismos anaeróbios, dispersos ao sumidouro. A execução do filtro é da mesma da fossa, porem com uma laje perfurada entre os ultimos anéis da superficie, o mesmo deve ficar em nivel mais baixo da fossa com a mesma tubulação entre a fossa e o sumidouro.

Filtro

-FK - FILTRO FOSSA SÉPTICA

SUMIDOURO
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo. O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1m de diâmetro e mais de 3m de profundidade, para simplificar a construção. Os sumidouros com anéis de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura finas do sumidouro. Isso permite a colocação de uma camada de pedra, no fundo do sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a tampa do sumidouro.
Os anéis de concreto devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes. A tampa do sumidouro com diâmetro maior que 2.000mm deve ser em duas partes,

Sumidouro

-FK - SUMIDOURO FOSSA SÉPTICA








Publicado por:
http://www.fkcomercio.com.br/dicas_de_fossa_septica.html
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Afinal Slump Test Para Que?


Primeiro devemos entender qual é a FINALIDADE do teste de Slump. Este teste tem a finalidade de se determinar a consistência do concreto na qual é uma medida do fluxo, ou seja, da mobilidade do concreto em uma massa, o slump é a medida do seu abatimento realizado neste ensaio.

O ensaio é realizado com um equipamento e este é realmente muito simples. Consiste de uma haste de socamento e de um tronco de cone de 300 mm de altura, 100 mm de diâmetro no topo e 200 mm de diâmetro na base. O tronco de cone é preenchido com concreto, em três camadas com 25 golpes penetrando parcialmente a camada anterior, e depois vagarosamente suspensa. O concreto sem suporte abate-se pelo seu próprio peso. Esta medida em centímetros que o concreto se abateu é o valor do Slump.

Veja a publicação de passo a passo com a explicação de como fazer este ensaio:
 http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/ensaio-do-slump-test-ensaio-de.html



É verdade que neste ensaio o aumento ou a diminuição do teor de água causará aumento ou uma diminuição correspondente ao slump do concreto.

Mas muitos fatores podem causar a mudança do valor do slump do concreto, entre estes os mais importantes :

· Mudanças das propriedades dos agregados ou granulação (módulo de finura),
· As proporções de mistura,
· Teor de ar,
· Temperatura do concreto,
· Temperatura do ambiente,
· O uso de aditivos especiais pode afetar o valor do abatimento de concreto,
· Uma mistura com um excesso de areia pode exigir mais água na mistura do que as proporções especificadas na concepção da mistura original, mas o abatimento pode até permanecer o mesmo,
· Pode haver falta de coesão e o resultado sai com valor falseado.
· As perdas de água no transporte,
· A falta de umidade interna dos agregados (adsorção),
· Por uma falsa pega,
· Aditivo fora do prazo de validade.
-Velocidade do ensaio


Devemos lembrar que este resultado do Slump não pode assumir que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação.

E quais são estes limites, estas tolerâncias para o Slump?

As tolerâncias para o Slump são as da norma NBR7212(1994) - Execução de concreto dosado em central, conforme a sua tabela 5:

Devemos entender esta tolerância da norma, com exemplos que já foram mencionados em uma publicação anterior:

Exemplo 1:

Para um concreto que se dosou para Slump de 60 mm a sua faixa para recebimento será entre 50 mm até 70mm, ou seja se admite uma variação de 40% para seu recebimento.

Exemplo 2:

Para um concreto de se dosou para Slump de 100 mm a sua faixa para recebimento será entre 80 mm até 120mm, ou seja se admite uma variação de 50% para seu recebimento.

Matematicamente são percentuais muito altos, creio que não estamos assimilando (será cegueira?)

Se com este ensaio para recebimento do concreto não assume que a relação água / cimento do projeto seja mantida simplesmente porque o valor do abatimento ficou dentro dos limites da especificação então o porque utilizar este ensaio?

O Slump não é uma boa medida da trabalhabilidade, embora seja satisfatório para medida da consistência ou das características de fluidez de um concreto. 

É dito nos meios técnicos que a principal função deste ensaio é fornecer um método simples e conveniente para controlar a uniformidade da produção de concreto de diferentes betonadas. Para uma variação fora do normal no resultado do abatimento pode significar numa mudança imprevista nas proporções da mistura (traço), granulometria do agregado ou teor de água. Que variação é esta que se permite se as tolerâncias de medição do Slump atingem 50% ????

Creio que em diversas obras estão corrigindo com mais água o Slump que foi baixo (com aditivo é melhor!), o Slump está dando margem para erros no recebimento do concreto. Slump menor quer dizer trabalhabilidade baixa e isto não quer dizer que a adição de água seja a solução.

Também tenho visto obras que param porque estão esperando para alguém dar a ordem para descarregar o concreto fora da FAIXA do Slump.

Se queremos medir se o concreto é utilizável (trabalhável) , utilize a mesma vibração na hora de moldar os CP"S e confira.

Observe o quadro abaixo o que ocorre com a resistência do concreto endurecido quando se altera o Slump com água:



Logo é bom sempre se esclarecer que o Slump não tem nenhuma correlação com a resistência do concreto endurecido. Logo se corrigindo a quantidade de água do concreto pelo método de ensaio de Slump estaremos sempre alterando a resistência do concreto endurecido e vamos ter mais desvios no controle estatístico.

Fica como perguntas: 

-Será que não temos como fazer um ensaio do recebimento do concreto mais apurado? 
-Será  que o fator água/cimento não pode ser controlado mais racionalmente antes do endurecimento?


Temos até agora as opções que não são muito divulgadas e particularmente não testei estes aparelhos.

A GE tem o speedy de concreto:

O medidor de umidade de James se constatado que trabalha dentro de limites toleráveis será o grande avanço em medição de umidade do concreto, que irá garantir a resistência do concreto.

Não deixe de ver a publicação sobre os 61 ensaios realizados pela ICAR INTERNACIONAL para se chegar a uma simples conclusão de que o ensaio de Slump é muito simplista para o valor que se produz de concreto e que este sofre grandes variações e que ainda temos muito a fazer... Veja aqui

É bom entender que não devemos assumir que: Faço desse jeito porque sempre foi assim  Veja aqui

E não deixe de ver  também Se o  Slump Garante a Resistência do Concreto: Veja aqui

CONCLUSÃO:

Então todo cuidado é MUITO POUCO, na utilização deste ensaio de recebimento do concreto que DEVERIA ser utilizado somente em laboratório para se conferir a coesão, teor de argamassa, etc ...

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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Bateria de cimento promete armazenar energia no prédio inteiro

 Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/05/2021

Bateria de cimento vai armazenar energia em edifícios inteiros
Imagine edifícios inteiros capazes de armazenar energia, como uma bateria gigante, no próprio concreto de que ele é feito.
[Imagem: Yen Strandqvist/Chalmers University of Technology]

Armazenar energia no concreto

Imagine usar a própria estrutura da sua casa, de prédios inteiros, e mesmo de construções como pontes e viadutos, para armazenar energia, transformando a construção toda em uma bateria gigantesca.

Essa visão começou a tomar forma, graças ao trabalho de Emma Zhang e Luping Tang, da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia.

Os dois pesquisadores estão construindo os primeiros protótipos de um tipo inédito de bateria: uma bateria recarregável de cimento.

Assim como em outra demonstração recente, na qual o cimento tornou-se capaz de conduzir eletricidade e gerar calor, a técnica começa com a adição de pequenas fibras de carbono ao cimento (0,5% em volume), para melhorar sua condutividade elétrica - com um ganho adicional de uma maior resistência à flexão.

Fazer uma bateria recarregável, contudo, exige mais do que simplesmente conduzir eletricidade. Para isso, a dupla incorporou ao cimento uma malha de fibra de carbono revestida de metal. Depois de uma série de experimentações, eles obtiveram os melhores resultados usando ferro para o anodo e níquel para o catodo.

Bateria de cimento
Protótipo da bateria de cimento construída pelos pesquisadores.
[Imagem: Chalmers University of Technology]

Bateria recarregável de cimento

Os primeiros protótipos da bateria recarregável à base de cimento alcançaram uma densidade de energia média de 7 watts por metro quadrado (Wh/m2), ou 0,8 watts por litro (Wh/L).

A densidade de energia ainda é baixa em comparação com as baterias comerciais, mas essa limitação pode ser superada graças ao grande volume no qual a bateria pode ser construída quando usada em edifícios - a densidade de energia é usada para expressar a capacidade de uma bateria, e uma estimativa conservadora indica que o desempenho da nova bateria pode ser mais de 10 vezes superior.

"Os resultados dos primeiros experimentos investigando a tecnologia de bateria de concreto mostraram um desempenho muito baixo, então percebemos que tínhamos que pensar fora da caixa, para chegar a outra maneira de produzir os eletrodos. Esta ideia particular que desenvolvemos - que também é recarregável - nunca foi explorada antes. Agora temos uma prova de conceito em escala de laboratório," contou Emma Zhang.

Mesmo que os desenvolvimentos futuros não atendam às expectativas dos pesquisadores, eles acreditam que já se pode pensar na tecnologia em aplicações como iluminação a LED, disponibilização de conexões sem fio ou mesmo na criação do que eles chamam de "concreto funcional", no qual a tecnologia de armazenamento de energia traria uma proteção catódica contra a corrosão.

"Também poderia ser acoplada a painéis de células solares, por exemplo, para fornecer eletricidade e se tornar a fonte de energia para sistemas de monitoramento em rodovias ou pontes, onde sensores operados por uma bateria de concreto poderiam detectar rachaduras ou corrosão," acrescentou Zhang.

Bateria de concreto
Esquema de funcionamento da bateria de cimento.
[Imagem: Zhang/Tang - 10.3390/buildings11030103]

Durabilidade

É preciso reconhecer, porém, que ideia ainda está em um estágio muito inicial. As questões técnicas que ainda precisam ser resolvidas antes de se pensar na comercialização das baterias de cimento incluem o aumento da vida útil da bateria, o aumento do número de ciclos de carga e descarga e o desenvolvimento de técnicas de reciclagem do concreto ao fim da vida útil.

"Como a infraestrutura de concreto geralmente é construída para durar cinquenta ou até cem anos, as baterias precisariam ser refinadas para corresponder a isso, ou para serem mais fáceis de trocar e reciclar quando sua vida útil terminar. Por agora, isso oferece um grande desafio do ponto de vista técnico," reconheceu Zhang.

Bibliografia:

Artigo: Rechargeable Concrete Battery
Autores: Emma Qingnan Zhang, Luping Tang
Revista: Buildings
Vol.: 11(3), 103
DOI: 10.3390/buildings11030103
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A consistência do concreto - Ensaio de abatimento - Slump Test


O PRINCÍPIO DO MÉTODO

O denominado teste de slump, também chamado de "ensaio de abatimento", é amplamente disseminada e a sua utilização tem sido utilizada para aceitar para caracterizar o comportamento do concreto fresco.

Este teste, desenvolvido pela Duft Abrams, foi adotada em 1921 pela ASTM e, finalmente foi revisto em 1978.

O ensaio consiste em preencher com uma amostra de concreto fresco em um molde de formato de tronco de cone, medindo o seu assentamento depois de desenformar (Fig. No. 1).
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O comportamento do concreto no ensaio indica a sua "consistência", isto é, a sua capacidade de se adaptar ao molde de cofragem ou facilidade, mantendo-se consistente com folgas mínimas.
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A consistência é modificada principalmente pela variação do teor de água da mistura. Sabe-se que  o teor de água necessário para produzir um abatimento depende de vários fatores: mais água é necessária para um  agregado angular e com textura áspera, reduz seu abatimento ou se aumentando o tamanho máximo do agregado.

Não confundir o conceito de consistência com trabalhabilidade, que expressa a aceitação mais ampla da propriedade do concreto a ser misturado com facilidade, proporcionando um material homogeneo, capaz de ser transportado, colocado num molde sem segregar com maior compacidade.

Atualmente não existe nenhum teste validado para se caracterizar a trabalhabilidade, rigorosamente definida como a quantidade de trabalho interno útil necessário para executar a consolidação completa do concreto. Ensaio do abatimento indica um dos fatores de viabilidade como na consistência.


MOLDE
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O molde tem a forma de um tronco de cone. Os dois círculos das bases são paralelas umas às medindo 10 cm e 20 cm respectivos diâmetros. Bases em ângulos retos em relação ao eixo do cone. A altura do molde é de 30 cm (] Fig.2).

O molde é construído a partir de chapa de aço galvanizado, com uma espessura mínima de 1,5 mm (Fig. 3). Estes são soldadas molde e tem aletas no pé para facilitar a operação.

A compactação do concreto se faz utilizando uma haste lisa de diâmetro de 16 mm e com 60 cm de comprimento e com ponta hemisférica.

SAMPLING

As amostras devem ser recolhidas ao acaso, por um método adequado, independentemente da qualidade do concreto aparente.

Eles devem obter uma amostra para cada 120 metros cúbicos de concreto área produzida ou preenchido de 500 m2 e em qualquer caso, não inferior a um por dia. O volume da amostra for igual ou superior a 30 litros do termo feita dentro de uma hora imediatamente após a sua preparação.

No caso em que a amostra é obtida na parte inferior do misturador, se o volume do concreto no tambor é menor do que 0,5 m3, o material é feita a partir do centro do canal de descarga.

Em caso de aumento do volume irá formar um material compósito de exemplo para o final do primeiro terço de descarga e o início do último terço.


Quando o conteúdo do recipiente de transporte ao longo de um metro cúbico trimestre, misturando as porções da amostra irá formar as diferentes partes dos recipientes.

Não deve demorar mais de 15 minutos entre as operações de amostragem 

PROCEDIMENTO DE ENSAIO

O molde é colocado sobre uma superfície plana, e umedecido, mantendo imóvel, aletas pisando. Em seguida, despeje uma camada de concreto de um terço do volume. O concreto é colocado em torno da lâmina de mover o topo do molde, para assegurar a homogeneidade. Prensado com a haste, utilizando 25 pancadas, uniformemente distribuída.

Colocado imediatamente duas outras camadas no mesmo procedimento para um terço do volume e consolidada, de modo a que a haste penetra na camada imediatamente inferior.


A primeira camada de 67 mm de altura e a segunda a 155 mm.

A terceira camada deve ser sobrecarregada e, em seguida para a consolidação final vazar. No caso de você perder o material concreto é adicionado arrasando se necessário, com haste ou espátula. Completo e enrasado do molde, o molde é levantada lentamente e cuidadosamente numa direção vertical. Estima-se que, desde o início da operação, para o fim não devem ter mais de dois minutos, de que o processo de extração não leva mais do que cinco segundos.

O assentamento do concreto é a medida com a aproximação de 5 mm, para sobre a diferença entre a altura do molde e a altura média da face livre do cone deformado.

É aconselhável que, no final do ensaio é aproveitado com a haste de êmbolo das geratrizes do cone, produzindo a queda do concreto. Com a experiência, observando o comportamento do concreto é de interesse. As misturas bem proporcionado resolver lentamente sem perder sua homogeneidade, mostrando boa consistência. Por outro lado, as misturas defeituosas desintegrar e se separadam (Figura N ° 4).
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OBSERVAÇÕES

Deve notar-se que o comportamento da coesão, durante o assentamento, permite inferir a qualidade do concreto. Estabeleceu três tipos de características do assento, como se segue: (Figura N ° 5).

As assim chamadas misturas ricas "normais" ou verdadeiro, adequadas com a dosagem correta de água, neste caso, o concreto não sofrer grandes deformações e seus elementos são separados devido à força de ligação da celulose que cobre os agregados.

No "corte", causada pelo aumento da quantidade de água, a massa perde potência e aumenta a qualidade do lubrificante para unir os agregados, em que os assentos são maiores e reduz o coeficiente de atrito. Ocasionalmente liquidação não é grande, mas o corte é significativa.

Quando o concreto é pobre em fluido fino é difícil permanecer um abatimento bem ligado e, em vez de ruptura e colapso ocorre às vezes pelo corte.

Quando os testes não têm uma forma verdadeira solução, ou seja, a força de deformação é excedido o "limite de plástico" do material, o teste é considerado desprezível.
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LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO


  • O teste Abrahams só se aplica, em especial plásticos, com liquidação real. Não estou interessado nas seguintes condições: 
  • No caso de concreto, sem sedimentação, de alta resistência. 
  • Quando o teor de água seja inferior a 160 litros por m3 de mistura. 
  • No concreto de cimento contendo menos de 250 kg/m3. 
  • Quando há um teor apreciável de grosso tamanho máximo do agregado que excede 2.5 polegadas.

APLICAÇÕES

O Projeto da Mistura

Dosagem métodos de misturas de concreto apropriados para definir certa resistência, a qual só é obtida, na prática, quando o concreto é mantida homogênea e tem capacidade para encher os moldes com um vácuo mínimo. Este ensaio tem se mostrado útil na determinação da capacidade de misturas para a consolidação em diferentes tipos de estruturas.


A ACI, em suas recomendações para o estabelecimento de valores de projeto de mistura para cada tipo de trabalho:

CONTROLE DE HOMOGENEIDADE

No processo de produção de concreto, o ensaio de queda é útil no controlo de variações nas matérias. Com efeito, uma modificação no conteúdo de areia ou variação módulo de finura de umidade são facilmente avisado no teste uma vez que influenciam o valor do assentamento.


FATORES EXTERNOS

A trabalhabilidade de concreto é modificado ao longo do tempo. O valor do abatimento medido na parte inferior do misturador é maior do que a obtida após 15 minutos, porque os agregados de absorvem água, por conseguinte, não contribuem para a plasticidade. Com efeito, o tempo, os materiais permanecerem no misturador, os agregados não esgotarem as suas capacidades de absorção (Figura N ° 6)

O resultado do assentamento do concreto é alterada com a temperatura da mistura e, indiretamente, pela temperatura. O aumento da temperatura diminui a liquidação.Portanto, para manter a solução, quando o tempo está quente, não será necessário um aumento da dosagem de água (Figura N ° 7).
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Casa Maracanã - Blocos de concreto




PREMIADO | PRÊMIO ASBEA 2012


São Paulo. Nessa cidade, cuja contemporaneidade é capaz de nos colocar frente aos contrastes urbanos mais extraordinários, habitá-la pode se revelar uma condição alentadora. Em busca de um lugar onde isso possa ser vivenciado, a ideia da residência elementar adquire aqui o caráter de acontecimento. É assim, como se houvesse decidido postar-se silenciosa nos meandros oestes da metrópole, que a casa da Rua Maracanã se apresenta.

Os planos que definem sua geometria – opacos em sua materialidade acinzentada, transparentes em suas superfícies de vidro ou vibrante no mural de acesso - marcam a presença de um novo evento na vizinhança bucólica na qual pessoas curiosas se perguntam sobre o aparecimento dessa nova construção. Sua geometria dissonante em relação às tradicionais casas do bairro se mostra surpreendente a partir do momento em que oculta qualquer definição territorial, reconhecendo-se como um elemento que, bem como um acontecimento público, apodera-se da rua que lhe permite ser percebida. Por meio da ocupação de toda a propriedade que lhe é disponível, compartilha seus limites como se interiorizasse o entorno, e assim faz surgir seu lugar único.

Mais do que um espaço, seus planos vão configurando, paulatinamente, um caminho através do qual exterior e interior se fundem numa configuração própria e contínua. A casa descobre nova possibilidade para as limitações de um exíguo lote, cuja complexidade é superada pelos percursos horizontais e verticais que invariavelmente levam a uma nova experiência espacial, capaz de elucidar as singularidades da tipologia e da geografia do bairro.

Estar na casa da rua Maracanã é estar na Lapa; é conviver com suas peculiaridades, estampadas na expectativa de descobrir até aonde seus espaços podem nos conduzir e na possibilidade que nos oferece de contemplar o avermelhado dos telhados das construções vizinhas e das fachadas de alvenaria da igreja que coroa o bairro, enquanto o sol se põe no horizonte paulistano para o qual seu descortina sua fachada posterior.


Adentrar a casa não significa distanciar-se da cidade que nos leva até ela ou fechar-se num universo desconexo. Seu acesso tem de ser descoberto por detrás do mural de cerâmicas pintadas em composições pretas, brancas e vermelhas. Adentrar a casa significa, simplesmente, transpor uma sucessão de espaços, ora amplos, ora estreitos, ora iluminados, ora sombreados, que nos levam sempre a uma nova experiência.

A casa, chega-se pelo vazio, que é um mirante para o espaço da morada e também uma área de identificação dos seus setores funcionais: social e serviços embaixo, íntimo acima. Como nas ruas da cidade, a luz por entre seus espaços a invade por todas as direções, pelas grandes aberturas de vidro que se contrapõem à solidez da materialidade do concreto que a constrói.

Por onde se chega, por onde se passa, por onde se vai? Pelo espaço, pelo vazio. Circulando ou permanecendo, assim descobrimos toda sua extensão. Podemos nos encontrar imersos em seu nível inferior, definido pelos planos de concreto, pelos jardins e pelos pátios que configuram seus ambientes, ou podemos percorrê-la verticalmente até o plano deslizante de sua cobertura que descortina também o céu num instante espacial que nos coloca como observadores da cidade cujo ponto de vista é o topo da casa.

A casa é uma infraestrutura de morar. A sobreposição de lajes que se configura como uma sucessão de perspectivas é sutilmente protegida pela presença dos grandes caixilhos envidraçados. A manipulação da técnica e o uso da matéria mínima, como se fossem pedras sobre pedras em sua essência física, comprovam que a arquitetura pode despir-se das temporalidades superficiais da atualidade enaltecendo unicamente sua essência espacial.

O abrigo, a proteção para o elementar: compreendem a natureza daquilo a que se destina a casa e do sentido que assume para os que a presenciam. Nada mais é necessário para se viver na cidade contemporânea. Eis a morada fundamental, única e desvelada.

Texto de Daniel Corsi

SÃO PAULO, BRASIL
  • Área: 185 m²
  • Ano: 2009
  • Fotografias: Pedro Kok
  • Fabricantes: Glasser
  • Construção:Rafael Alves
  • Elétrica e Hidráulica:Minuano Engenharia
  • Estrutura:AVS
  • Paisagismo:Acatu – Atelie de Cultura Ambiental e Tratamento Urbano
  • Painel:Alexandre Mancini
  • Marcenaria:Alceu Terra
  • Serralheria:Edison Shigueno
  • Esquadrias de Alumínio:Metaltec Esquadrias
  • Impermeabilização:Kenzo Harada
  • Arquitetos Responsáveis:Danilo Terra, Pedro Tuma, Juliana Assali
  • Cidade:São Paulo
  • País:Brasil






CRÉDITOS

Arquitetura
Terra e Tuma Arquitetos
Danilo Terra, Pedro Tuma, Juliana Assali
Juliana Iha, Adriana Aoki

Estrutura
AVS
Carolina Ayres, Tomas Vieira

Elétrica|Hidráulica
Minuano Engenharia
Jasel Neme, Cibele Báez Neme, Roberto Abou Assali

Construção
RKF
Rafael Alves

Paisagismo
Gabriella Ornaghi Arquitetura da Paisagem
Gabriella Ornaghi, Rodrigo Bordigoni, Ricardo Tadashi

Painel
Alexandre Mancini

Fotografias
Pedro Kok

Marcenaria
Alceu Terra

Serralheria
Edison Shigueno
Texto de Daniel Corsi
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