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Ensaios com Cilindro Espanhol

Agora mais um ensaio para poder avaliar aditivos/adições o ensaio Espanhol

O equipamento que realiza os ensaios da pasta cimentícia e possibilita a avaliação (mesmo que visual), da tendência da pasta a fluidez e a segregação, foi especificamente  desenvolvido para a argamassa auto-nivelante. É importante salientar que esse ensaio ainda não foi normalizado e como qualquer procedimento sem normalização, pode haver divergências quanto às especificações e medidas.

O ensaio com o Cilindro Espanhol é semelhante ao ensaio com do Cone de Marsh e faz ao mesmo tempo um ensaio semelhante ao mini-slump, porém o Cilindro Espanhol além de necessitar de uma quantidade menor de material utilizado no ensaio, também demonstra uma sensibilidade maior na análise das características principais da pasta.

O equipamento Cilindro Espanhol foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores e profissionais da área de argamassas na cidade de Valência na Espanha, com o propósito de avaliar a pasta auto-nivelante no estado fresco e suas características. Como nenhum equipamento específico existe para estudar o comportamento de pastas e argamassas com fluidez elevada, foi necessário desenvolver um novo tipo de equipamento que analisasse essas propriedades desse novo tipo de material.

O orifício na superfície inferior do cilindro limitado em 5,0 mm acaba restringindo esse ensaio a pastas auto-nivelantes, já que esse material requer grãos com pequenos diâmetros e uma com uma fluidez acima de uma argamassa convencional.

Na extremidade de uma das hastes de ferro é acoplado um cilindro com diâmetro da base de 60 mm e altura de 90 mm (volume de 254,34 cm²), que contém um orifício de diâmetro de 5,0 mm em sua superfície inferior, por onde irá escorrer a pasta. Dessa superfície inferior do cilindro até o recipiente completamente nivelado há uma distância de 150 mm conforme demonstra a Figura abaixo.



A Figura abaixo apresenta o cilindro espanhol na forma de perspectiva, e mostra os detalhes que o equipamento apresenta para os ensaios de pasta para argamassa auto-nivelante.


O procedimento realizado para esse ensaio consiste no preenchimento do cilindro com a amostra de pasta cimentícia e com a ajuda de um cronometro é medido o tempo de escoamento do material. O diâmetro medido em dois sentidos da pasta escoada e o tempo para esse escoamento são os parâmetros a serem analisados.


Procedimentos de execução do ensaio com o cilindro espanhol

 a) Diâmetro de abertura da pasta: o diâmetro é medido após o escoamento da pasta no recipiente necessariamente nivelado, ou seja, esse diâmetro é medido em dois sentidos ortogonais e posteriormente determinando o diâmetro médio de abertura da pasta escoada. 

Os diâmetros médios de abertura obtidos nos ensaios executados em Valência na Espanha para pastas para argamassa auto-nivelante, estão compreendidos entre 25cm e 35cm, porém essas aberturas não representam o critério único de avaliação da pasta, já que as análises visuais da segregação e das bordas da pasta escoada também representam fatores importantes a serem analisados no estudo da pasta.


b) Tempo de escoamento da pasta: refere-se ao tempo decorrido entre a saída da pasta do orifício do copo do cilindro espanhol e o seu completo escoamento. Para a medição do tempo foi utilizado um cronômetro padrão de laboratório.

c) Avaliação Visual: Refere-se a duas avaliações visuais da pasta após o seu escoamento, sendo elas a análise do aspecto da sua borda, que pode ser uniforme ou desuniforme, e a análise da segregação da mistura (separação nítida dos seus constituintes) podendo ser avaliada com ou sem segregação 

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Como fazer o pedido de Blocos de Concreto



Antes de efetuar o pedido, faça uma programação com antecedência da entrega dos blocos, evitando atrasos, falta de peças e outros inconvenientes.


No momento da solicitação informe:



1)-Tipo do bloco (estrutural, vedação, pigmentado, texturizado, etc.)


2)-Família (as dimensões)




3)-Resistência especificada pelo projetista



4)-Quantidade de blocos



Se necessário, programe os intervalos em que serão feitas as entregas. Cuidados no recebimento dos blocos



1)-Tenha no canteiro um espaço reservado para a armazenagem, separando os blocos por tipos e classes de resistência. Facilite o acesso do caminhão, a descarga e o transporte do material.



2)-Eleja um responsável que fará as verificações para o recebimento.



3)-A verificação deverá ser realizada visualmente antes e durante o descarregamento. Os blocos devem ser homogêneos, compactos, ter os cantos vivos, sempre livres de trincas e imperfeições que possam prejudicar o assentamento ou afetar a resistência e a durabilidade da construção. Se forem revestidos, os blocos podem ter superfície áspera, desde que seja homogênea.


4)-Em uma descarga adequada, a quebra de muitas peças indica blocos com resistência mecânica insuficiente.


Em Resumo

Para ter certeza de que meu bloco é de qualidade e adequado ás minhas necessidades, preciso saber:

1)- As especificações listadas pelo projetista.

2)- A aparência do bloco. Possui arestas vivas, sem trincas, cantos quebrados ou imperfeições?

3)- Possui estrutura compacta?

4)- Possui dimensões constantes?

5)- O aspecto do bloco é homogêneo?

6)- O bloco não quebra com facilidade?

7)- Os ensaios de laboratório comprovam que suas características atendem as especificações?

A qualidade do bloco de concreto – unidade básica da alvenaria – é peça-chave no sistema construtivo racional e otimizado. É sinônimo de segurança, confiabilidade e economia das edificações.



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Aditivo Modificador de Viscosidade (VMA)

Na confecção de argamassa e concretos auto-nivelante um aditivo de grande importância é o modificador de viscosidade - viscosity modify admixture (VMA), pois ele pode ser empregado quando o teor de finos for limitado, ajudando a promover a viscosidade adequada garantindo assim a resistência à segregação, homogeneidade da mistura e diminui a exsudação (MELO, 2005).

O aditivo promotor de viscosidade é formado por cadeias longas de base celulose, polissacarídea, acrílico ou glicol e outros agentes inorgânicos (RIXOM e MAILVAGANAM, 1999).

Segundo a EFNARC (2005), o VMA também pode ser usado para ajudar a  reduzir a segregação e a sensibilidade da mistura devida á variação de outros  componentes, principalmente sobre a parcela de umidade. Desta maneira, o VMA atua na água da mistura promovendo uma viscosidade moderada por meio de uma formação de rede, que detém a água e que mantêm as partículas finas da mistura , fornecendo maior coesão, conseqüentemente evitando a ocorrência de segregação e exsudação, conforme demonstrada na Figura abaixo




Outra maneira de funcionamento do aditivo na mistura ocorre quando as partículas de cimento absorvem o VMA, ou seja, com a superfície do grão de cimento completamente saturada do aditivo, não ocorre uma adsorção adequada do aditivo redutor de água, fazendo com que a mistura torne-se coesa e menos fluida (RIXON e MAILVAGANAM, 1999). 



A utilização desse aditivo pode gerar em concretos e argamassas um comportamento pseudoplástico, ou seja, redução da viscosidade em função do aumento da taxa de cisalhamento aplicada. Como a argamassa auto-nivelante trata-se de um material fluido, com uma alta taxa de cisalhamento, a viscosidade diminui, facilitando a execução. Sendo assim, após a aplicação da argamassa fluida, a viscosidade tende a aumentar e garante a capacidade de reter água e manter a sustentabilidade das partículas (MELO, 2005). 

Algumas vantagens são observadas com a utilização do aditivo modificador de viscosidade, sendo elas:

Flexibilidade na escolha de materiais e procedimentos de lançamentos;
Obtenção de níveis de fluidez que fazem com que o concreto seja capaz de
vencer grandes distâncias horizontais;
Melhoria da homogeneidade na mistura;
Permanência da coesão durante queda livre.

RIXOM e MAILVAGANAM (1999) citam alguns problemas relacionados a utilização desse aditivo como a incorporação de ar, devido a sua capacidade de redução da tensão superficial da água da mistura, e a incompatibilidade com certos aditivos plastificantes, justificada pela capacidade de adsorção de partículas de cimento. Já para REPETTE (2005) o problema está na retração por secagem quando o VMA é utilizado em doses elevadas.




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Bancos em concreto - videos

Saiba como lançar um banquinho tripé de CHENG DFRC concreto. Um balde de 5 galões é utilizado para o molde. 

A mistura do concreto é vertida para dentro da base e prensado para libertar bolhas de ar. A mistura de fundição é colocado acima das superfícies verticais do molde. 

Se a mistura é muito líquida deixá-lo configurado para um pouco para que ele irá manter a sua forma (http://www.chengconcrete.com). 

Saiba mais sobre móveis de concreto:http://www.concretenetwork.com/concre. .. 

Saiba mais sobre o concreto pré-moldado: http: //www.concretenetwork.com/precas ...




Veja como o Banco Rhomba é desmoldado e polido após a cura por 18 horas. 

Dois dos cubos são utilizados para apoiar de modo que o molde pode ser reutilizado para a segunda. 

Knockouts que foram projetados no molde fornecer um lugar de descanso para os 2x4s. Depois da peça curada foi removido do molde, os espaços vazios podem ser preenchidos com lama. 

O passo final consiste em polir o concreto com um sistema úmido-seco, começando com uma granalha de almofada 500 e trabalhando-se a uma almofada de 3000 grit. 

Um vácuo HEPA vai ajudar poeira controle do processo de polimento (http://www.chengconcrete.com). 

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A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO



Ainda, os laboratórios de controle tecnológico devem:

 Maior envolvimento em todas as etapas de produção e fornecimento do concreto;

 controlar realmente todo o processo de recebimento do concreto;

 disponibilizar informações de forma mais rápida e confiável;

 sugerir novas metodologias de controle tecnológico;

 possuir capacitação técnica adequada;

 executar ensaios conforme procedimentos normativos.

Os métodos de controle tecnológico tem enorme importância, pois são muitos os fatores que influenciam na qualidade final do concreto em um empreendimento, desde os processos de cura até mesmo a qualidade dos componentes.


Os dados que devem constar na ordem de compra são (PROGRAMA QUALIMAT SINDUSCON-MG (2009)):

 Resistência à compressão do concreto;

 classe de agressividade;

 indicações do local da obra de maneira precisa;

 tipo de estrutura a ser concretada;

 definição do Slump Test;

 relação água cimento máxima de projeto;

 informar se existe a necessidade do caminhão vir lacrado;

 dimensão máxima característica dos agregados;

 modalidade de lançamento;

 tipos de adições segundo NBR 11768 (2011) e sua quantidade máxima recomendada
pelo fabricante.

Principais ensaios realizados em laboratórios

Muitos outros ensaios também são utilizado como parâmetro para o controle tecnológico do concreto em laboratórios, de acordo com normas regulamentadoras, os principais são (TAMAKI (2011)):

 Absorção d'água por imersão, índice de vazios e massa específica (NBR 9778 (2005));

 absorção de água por capilaridade (NBR 9779 (1995));

 amostragem de concreto fresco (NBR NM 33(1994));

 determinação da consistência através da agulha de Proctor (NBR 14278 (1999));

 determinação da massa especifica, do rendimento e do teor de ar pelo método
gravimétrico (NBR 9833 (2008));

 determinação da penetração de água sob pressão (NBR 10787 (2011));

 determinação da resistividade elétrica-volumétrica (NBR 9204 (1985));

 determinação do índice de reflexão em placas (NBR 13354 (1995));

 determinação do índice de reflexão por medição direta (NBR 13317 (1995));

 determinação do tempo de pega por meio da resistência à penetração (NBR NM 9
(2002));

 determinação do teor de ar em concreto fresco - método pressométrico (NBR NM 47
(2002));

 extração, preparo e ensaio de testemunho de concreto (NBR 7680 (2007));

 moldagem de placas para ensaio de argamassa e concreto projetado (NBR 13070
(1994));

 prova de carga direta sobre terreno de fundação (NBR 6489 (1984));

 prova de carga em estruturas de concreto (NBR 9607 (1986));

 reconstituição da mistura recém-projetada (NBR 13044 (1993));

 reconstituição de traço (NBR 9605 (1992)).

Baixe aqui a publicação completa:

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CONE DE MARSH -Video


O cone de Marsh é um dispositivo simples para medir a viscosidade através da observação do tempo que leva um volume conhecido de líquido flua a partir de um cone por meio de um curto tubo. Ele é padronizado para uso por engenheiros de lama para verificar a qualidade da lama de perfuração. 

Outros cones com diferentes geometrias e arranjos de orifício são chamados cones de fluxo, mas têm o mesmo princípio de funcionamento.

Em utilização, o funil é mantido verticalmente com a extremidade do tubo fechada por um dedo. O líquido a ser medido é vertido através da malha para remover quaisquer partículas que podem entupir o tubo. Quando o nível de fluido atinge a malha, a montante no interior é igual ao volume nominal. 

Para fazer a medição, o dedo é liberado e é iniciado, e o líquido é permitido correr em um recipiente de medição. O tempo, em segundos, é registado como uma medida da viscosidade.

A mesma avaliação do ponto de saturação do aditivo pode ser feita com este cone de Marsh, que também é utilizado para avaliar o índice de fluidez das caldas de cimento para injeção, NBR 7682.

O ensaio consiste em medir o tempo necessário para fluir certa quantidade de material através do orifício inferior do cone.

A Figura abaixo ilustra o equipamento que também pode ser utilizado para estudar a fluidez de argamassas com tempo necessário para o volume de 1.000 cm³ de calda escoar através do funil.


Embora a utilização mais comum é para lamas de perfuração, que são fluidos não newtonianos, o funil de Marsh não é um reômetro, porque só fornece uma medição sob uma condição de escoamento. No entanto, a viscosidade eficaz pode ser determinada a partir seguinte fórmula simples. 

ρ μ = (T - 25)

em que μ = viscosidade eficaz em centipoise
ρ = densidade em g / cm 
T = litro tempo em segundos funil

Por exemplo, uma lama de tempo de 40 segundos e funil de densidade de 1,1 g / cm tem uma viscosidade efetiva de cerca de 16,5 cP. Para a gama de tempos de lamas típicos acima, a taxa de corte no funil Marsh é cerca de 2000-s. 








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MIni Slump - Kantro

Devido a publicação dos Limites de dosagem dos Superplastificantes que cita o mini Slump ou miniabatimento publico abaixo as suas medidas e como se faz este ensaio.

PERDA DE ABATIMENTO

Monte (2003, p. 24) explica que:


O método de mini abatimento foi desenvolvido por Kantro (1980) e adotado em algumas pesquisas nacionais e internacionais para a determinação da consistência de pastas de cimento com aditivos superplastificantes. Esse método é composto por um molde tronco-cônico em acrílico (Figura abaixo) e uma placa de vidro.


Sob a placa de vidro, é posicionada uma folha de papel milimetrado, utilizada para medir dois diâmetros ortogonais da pasta após a remoção do molde, conforme mostra a figura abaixo.

Calcula-se a média dos dois diâmetros medidos, e após obtêm-se a área de espalhamento da pasta (MONTE, 2003, p. 23-95).


A perda de abatimento já foi motivo de estudo de vários pesquisadores, que indicaram que os fatores que afetam o abatimento com o passar do tempo são (HARTMANN, 2002, p. 33):

a) teor e tipo de aditivo utilizado;
b) instante que o produto foi adicionado a mistura;
c) abatimento inicial da mistura;
d) procedimento de mistura;
e) temperatura do ambiente e do concreto.


Segundo Neville (1997, p. 267):

A eficiência dos superplastificantes para impedir a reaglomeração das partículas de cimento persiste apenas quando houver moléculas de superplastificantes disponíveis para envolver as superfícies expostas das partículas de cimento. Como parte das moléculas de superplastificante ficam aprisionadas pelos produtos de hidratação do cimento, diminui a disponibilidade de superplastificante e a trabalhabilidade da mistura também diminui rapidamente.

KANTRO, D. L. Influence of water-reducing admixtures on properties of cement paste: a miniature slump test. Cement, Concrete and Aggregates, Orlando, v. 2, , 1980.

MONTE, R. Avaliação de metodologias de ensaio destinadas à verificação da eficiência de aditivos superplastificantes em pastas de cimento Portland. 2003. 102 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo

NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. São Paulo: Pini, 1997. v. 2.

HARTMANN, C. T. Avaliação de aditivos superplastificantes base policarboxilatos destinados a concretos de cimento Portland. 2002. 210 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo.



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Resistência de dosagem novo rumo.

Vamos analisar como é feito atualmente a resistência para se dosar um concreto, é majorado o Fck com mais 1.65 vezes o desvio padrão, e este não pode ser utilizado menor do que 2.

Na realidade, o valor 1,65, chamado de variável reduzida da distribuição normal, prevê a possibilidade de ocorrência de valores de ruptura de corpos-de-prova abaixo da resistência fck até 5% do total. Ou seja, no cálculo do dimensionamento das estruturas, a norma supõe uma eventual ocorrência de valores de ruptura abaixo da resistência fck dentro da curva de distribuição normal, sem prejuízo ou risco à própria estrutura.

Vejamos como é feito este cálculo:

A resistência média prevista para a dosagem não é diretamente o Fck e sim o Fcj. Para determinação do fcj adota-se a equação recomendada na ABNT NBR 12655:2006:

Fcj = Fck + 1,65 x Sd com: Sd = kn . Sn


Em que:
Fcj = resistência média do concreto à compressão a j dias de idade, em Mpa;
Fck = resistência característica do concreto à compressão, em Mpa;
Sd = desvio-padrão da dosagem, em Mpa;
kn = coeficiente que depende do número n de resultados disponíveis;
Sn = desvio padrão obtido de uma amostra com n resultados disponíveis;
n = número de ensaios disponíveis.

Conforme determina a NBR 12655, em nenhum caso o valor deste desvio adotado para o cálculo da resistência de dosagem, poderá ser menor que dois Mpa.

Portanto, o valor mínimo da parcela a ser acrescida à resistência Fck será de 3,3 Mpa (1,65 x 2).

Se não for conhecido o desvio padrão Sn, para efeito da dosagem inicial, o modo como pretende conduzir a dosagem, de acordo com o qual será fixado o desvio padrão sd pelo critério a seguir nas seguintes condições:

Agora vejamos de onde veio este 1,65Sd, pela última linha da tabela dos coeficientes de distribuição de Student, a sua tabela é:



Vejamos   o coeficiente para  a última linha:

95%-------1.645
97.5%-----1.960
99%-------2.326
99.5%-----2.576
99.95%----3.291

E se quisermos um concreto de Fck com 30Mpa qual seria sua resistência de dosagem para um controle rigoroso que tem um desvio padrão de 4Mpa?

95%-------Fcj=  30+1.645*4= 36.6Mpa
97.5%-----Fcj=  30+1.960*4= 37.8Mpa
99%-------Fcj=  30+2.326*4= 39.3Mpa
99.5%-----Fcj=  30+2.576*4= 40.3Mpa
99.95%----Fcj=  30+3.291*4= 43.2Mpa

Logo se quisermos dosar um concreto que tenha  Fck com  um só resultado fora em cada 100 teríamos de dosa-lo com 39.3Mpa em vez de 36.6Mpa normatizados. Ou seja um aumento de 2.7Mpa o que é 7.4% maior.

CONCLUSÃO:

Fica uma pergunta minha:


Não será melhor se dosar um concreto com erro de 1% em vez de 5% normatizadas????? ou pelo menos nos informar para poder escolher???


Um em cem ou 5 em cem?

O custo de hoje para este aumento é bem pequeno, os aditivos a metodologia evoluiu muito nestes últimos anos.

É bom pensar antes de dosar....


Meu pai dizia que somos o comandante do navio, quer levar para onde este navio? para um mar turbulento ou um mar com calmaria?


Leia também:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2014/06/amostragem-do-concreto.html


Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra.







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