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Método da ABCP - Origem




O conceito adotado pela ACI foi introduzido se baseando nos estudos de AT Goldbeck e JE Grey com a publicação de seu trabalho em 1942: Um Método de Proporção de Concreto para Força, Trabalhabilidade e Durabilidade 

baixe aqui este trabalho em Inglês : 

É aqui que o conceito b / b o , que é usado no ACI 211, foi introduzido pela primeira vez. Embora o documento original aborde as misturas de concreto para pavimentos o método b / b o é aplicável a todos os tipos de concreto 






O método b / bo pode ser resumido como: Primeiro, preencher um recipiente de um metro cúbico (por exemplo) com a quantidade máxima possível de agregado grosso (massa unitária compactada)  e pesar o agregado grosso. Isso é bo . 


Em seguida deve-se descobrir quanta pedra você tem que tirar do recipiente, b, e substituir essa pedra com argamassa mais preencher os vazios entre as partículas de pedra restantes (volume V da figura acima, como é agua pesar o que sai). 

A razão b / bo é a percentagem da quantidade máxima de pedra que pode ser utilizada no concreto, ao mesmo tempo que se produz uma mistura viável.

Comparemos a tabela b / bo  do relatório de Goldbeck e Gray com a tabela utilizada na ACI 211, iremos ver que as duas são diferentes.

A tabela Goldbeck e Grey original está abaixo e consta no final da publicação citada acima:




A tabela ACI 211 correspondente é a seguinte:


Se você ler entre as linhas das tabelas de b / b o você pode deduzir que:

1) À medida que o tamanho máximo agregado da pedra se torna menor, é necessário ter uma maior proporção de areia ( o valor b / b o desce)

2) À medida que a areia se torna mais grosseira (o módulo de finura aumenta) é necessário ter mais areia (novamente, o valor b / b o desce)

Essa é a primeira parte sobre o método da Abcp que se baseou no método da Aci e que se baseou no trabalho de AT Goldbeck e JE Grey e  eu que me basei nas informações de Jay Shilstone ....rsrsrs


O DPCON VS02 supera em uma dosagem por ser um método parametrizado que procura otimizar a mistura matematicamente, faça como os outros que já estão utilizando para dosar blocos, pavers,lajes alveolares e em concreteiras adquira:

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Aguardem a  próxima publicação,

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra




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Alternativas de BAIXO CUSTO (5)




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3 Perguntas sobre o método DPCON



Recebi estas perguntas sobre o método de dosagem DPCON e as respondo com essa publicação porque deverá ser certamente o questionamento de outros que têm acompanhado o site:


1.     É possível definir teor de argamassa ideal?

O teor de argamassa é o grande problema para aqueles que dosam um concreto. Métodos foram criados para se obter o ponto ótimo e chega-se a utilizar até com uma colher de pedreiro vendo visualmente o concreto e se esquecendo que temos vibração para acomodar os grãos dos agregados o que não é nada matemático feito uma dosagem realizada pelo DPCON.


          

O método DPCON faz aproximar a curva da mistura a uma curva padrão de alta compactação que hora utilizamos como padrão a curva de Fuller. O erro em não se conseguir uma exatidão em 100% pode ser medido através da dispersão que está contida na planilha, tolera-se dispersões em cerca de 3.

Quando fazemos a mistura dos agregados com um simples clique em DOSAR o comando Solver do Excel procura a mistura que tenha essa menor dispersão. Mas temos de verificar o teor de areia da mistura em relação ao teor de areia da curva padrão (Fuller).

Faltando areia o cimento poderá compensar estes faltantes e isso se verifica no traço inicial, sobrando areia não encontrei esse caso ainda, mas certamente a colocação de uma brita com grãos menores resolvem o problema.

Não é preciso uma definição do teor de argamassa, mas ela consta nos cálculos do traço inicial e nos 6 traços de correlação feitos para se fazer a curva de Abrams dos materiais escolhidos.

2.     É possível definir percentuais mais corretos de agregados por traço? Ex: Hoje trabalho com 50% de areia natural e 50% de areia artificial - Existe algum cálculo que permita constatar que 52% de areia natural e 48% de areia artificial seria melhor, por exemplo???

Os teores dos agregados são escolhidos pelo método dos mínimos quadrados pelo comando Solver do Excel, como explicado acima.

Se obtendo uma baixa dispersão nada impede de FORÇAR a utilização de maiores ou menores % para um certo agregado. Esta condição faz parte do DPCON.

3.     O Consumo de cimento tende a ser mais reduzido que os métodos tradicionais em sua planilha?

A redução do consumo de cimento com a obtenção da mesma resistência só se consegue com a redução do teor de agua na mistura. Quando se reduz o teor de água se reduz o a/c e com isso se pode reduzir o teor de cimento para se obter a resistência desejada.

A mistura sendo bem empacotada irá certamente reduzir a sua superfície especifica total, ora com menos área a ser molhada teremos menos agua na mistura o que irá reduzir o a/c e irá elevar a resistência do concreto e podemos, portanto, reduzir o teor de cimento obtendo a mesma resistência.

O DPCON faz exatamente isso empacotar com a menor dispersão possível, aproximar o máximo possível a curva da mistura a curva padrão utilizada de Fuller. Utiliza-se o comando Solver do Excel para se fazer este cálculo da melhor aproximação matemática de curvas com a menor dispersão possível.

Outra maneira que se reduz o consumo de cimento na mistura é se utilizar a resistência real do cimento. Tenho aqui na fábrica cimentos CPIIF40 obtendo resistências de 48 Mpa. O método DPCON não desperdiça esse bom cimento. Quando fazemos a dosagem do traço inicial utiliza-se um a/c inicial obtido pelas curvas de resistência do cimento fornecidas pela ABCP. E depois de comprovar o teor de água com o traço inicial se realizam 6 traços com diversos a/c para se obter as curvas de correlação de resistência x a/c (Abrams), estas curvas, portanto são os reais para os agregados, aglomerantes e aditivos que realmente estão sendo utilizados.  Com isso se aproveita totalmente o que realmente temos a disposição e se realizam traços muito econômicos.



leia aqui as parametrizações que foram incluídas nesta dosagem:

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Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra




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Os 10 mandamentos da aplicação do concreto - Concremix

Concremix – Concreto Usinado e Bombeado
Informação divulgada pelo site da  Concremix

01
Verificar se está tudo em ordem para a concretagem da laje com antecedência mínima de (2) dias.
02
Verificar se o escoramento da laje está firme e adequado para a estrutura, mantendo-se a distância mínima de 1m em 1m.
03
Conferir a Nota Fiscal e o lacre da bica de descarga da BT, e acompanhar a descarga do concreto.
04
Molhar bem a laje antes da concretagem.
05
Não adicionar água no concreto além da quantidade prevista na Nota Fiscal, ou acima do Slump Test especificado. Esta é a principal condição que determina a resistência final do concreto. Não adicionar água após o início da concretagem. Responsabilidade exclusiva do cliente.
06
O concreto aplicado deverá ser vibrado com vibrador adequado durante a concretagem. Se não for feito este procedimento, poderá ocorrer fissuras na superfície.
07
Molhar a laje após o término da concretagem, e repetir esta operação 3 vezes ao dia e por 7dias consecutivos, no mínimo. Esta é a fase importante chamada de “cura do concreto”, que impedirá ou diminuirá o surgimento de fissuras na superfície do concreto.
08
Após cada operação descrita no tópico anterior, cobrir a laje com lona plástica, para que a cura do concreto fique boa, e não sofra de intempéries (chuva,temperaturas elevadas, vento).
09
Caso o concreto seja do tipo bombeado, deixar 2 (dois) sacos de cimentos à disposição da equipe, a fim de fazer argamassa ou nata de lubrificação da bomba.
10
Se as providências acima não forem cumpridas, muito provavelmente a laje apresentará FISSURAS em maior ou menor grau. Porém, mesmo com todos os cuidados acima descritos, se ocorrem algumas fissuras, é importante elimina-las logo que apareçam (algumas horas após a concretagem), com a simples aplicação de desempenadeira de aço na área fissurada, e, se necessário, aplicar uma película de nata de cimento (0,50 litro de água/ 1 Kg cimento) nas mesmas. O surgimento de fissuras é proveniente de falhas no sarrafeamento, acabamento do concreto, cura mal feita ou falta de cura. É importante salientar também que o concreto é um material permeável, não dispensando a impermeabilização necessária contra vazamentos de água, ou a realização de uma cobertura (telhado), portanto não garantimos que não ocorrerão vazamentos.

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Tratamento especial para bombas de concreto

Componentes desregulados, peças defeituosas e entupimentos de tubulações são as causas mais comuns de problemas, provocando perda de rendimento dos equipamentos

Procedimentos gerais de manutenção de bombas de concreto são fundamentais para garantir o bom funcionamento e a vida útil plena dos equipamentos, independentemente das especificidades de cada modelo. Contudo, deve-se sempre dar prioridade às instruções do fabricante.
De modo geral, os principais cuidados se referem à limpeza da bomba e da tubulação. Ao final de cada período de concretagem contínua, deve-se limpar cuidadosamente a bomba, lavando com água os componentes que têm contato direto com o concreto como, por exemplo, a válvula de distribuição (válvula corrediça), de modo a não deixar resíduos de concreto nesses componentes.
Do mesmo modo, deve-se inspecionar a tubulação e seus componentes, verificando desgastes e possíveis anormalidades. Esses componentes compreendem, dentre outros, a válvula de distribuição de concreto, os cilindros e pistões e a tremonha. Quando houver desgaste nesses componentes, devem ser substituídos. Sua durabilidade varia de acordo com a pressão de trabalho e o traço do concreto (particularmente agregados).
Também é necessário verificar a estanqueidade dos pistões que movimentam o concreto. O aparecimento de areia na caixa de lavagem é um sinal de passagem de material pelo pistão, que deve ser substituído nesses casos. Mas há outros indícios importantes.

INSPEÇÃO
A redução do rendimento da bomba, por exemplo, pode ser observada pelo aumento do tempo necessário para esvaziar a tremonha, o que decorre de várias causas. Em primeiro lugar, deve-se aferir se não ocorreu uma redução no curso dos pistões, o que irá reduzir o volume bombeado em cada avanço do pistão. Se confirmada a redução, é necessário regular novamente o curso de acordo com o manual da bomba, voltando à situação de normalidade.
Além dos pistões, outras causas comuns de perda de rendimento incluem o uso de tubulações muito longas, com muitas curvas ou grande altura de lançamento, assim como em mau estado de conservação. Em bombeamentos ascendentes, inclusive, recomenda-se utilizar um trecho horizontal de tubulação antes do vertical, com comprimento suficiente para formar um contrapeso. Em trechos verticais, é importante utilizar um concreto mais fluído, pois o concreto mais seco também causa perda de rendimento da bomba.
Bolsas de ar na tubulação – principalmente em trechos verticais descendentes, pouco antes de seu início – acabam por se comprimir quando o concreto é empurrado pela bomba. E, se a resistência da coluna de concreto for alta, a pressão do ar terá o sentido de retorno, forçando o concreto nesse sentido e prejudicando o bombeamento. O problema pode ser minimizado executando-se um pequeno furo (de 5 a 8 mm) no cotovelo superior do trecho descendente, que precisará ser fechado para execução da limpeza.
Já o uso excessivo de aditivos no concreto também provoca problemas, uma vez que a quantidade de ar incorporado cria diversos microporos, o que resulta em um “colchão” de ar que se comprime a cada avanço do pistão, reduzindo igualmente o avanço do concreto na tubulação.

TUBULAÇÃO
Ao final de cada período de trabalho, deve ser dada uma atenção especial à limpeza das tubulações, uma vez que a presença de resíduos nas suas paredes aumenta o atrito do concreto, dificultando o início da operação e reduzindo o desempenho da bomba, além de aumentar o risco de entupimentos.
A limpeza pode ser feita com água ou com ar comprimido. A maneira mais comum consiste em desacoplar a tubulação da saída da bomba, instalando-se um tubo de sopragem (segmento de tubo fechado em uma das pontas) com conexões para ar comprimido e água.
Insere-se então uma esfera de limpeza (de espuma de borracha) e um tampão de papel seco ou molhado, destinado a proteger a esfera. Na outra extremidade da tubulação se instala um recolhedor de esferas (“goleiro”), evitando que a esfera saia com violência e possa causar acidentes.
Em seguida, acopla-se a mangueira de ar para que o ar comprimido empurre a esfera e o tampão, que irão remover os resíduos da tubulação. Para a limpeza final, são colocadas duas esferas, entre as quais se forma uma câmara de água, com consumo aproximado de 50 litros.
Além da limpeza diária, a manutenção pode incluir a verificação da estanqueidade da tubulação. Assim, devem ser trocados os tubos com juntas defeituosas e braçadeiras que não assegurem vedação perfeita.

ENTUPIMENTOS
O principal risco na operação de bombas de concreto são os entupimentos, cujas causas, normalmente, não são passíveis de identificação no próprio local. Contudo, se a bomba estiver em perfeitas condições, pode-se concluir que a provável causa dos entupimentos esteja no material bombeado. Frequentemente, as causas incluem concreto de difícil bombeamento, falta de estanqueidade, presença de resíduos na tubulação, misturas não homogêneas e falhas humanas.
Quando ocorre um entupimento, também ocorre uma irregularidade no funcionamento da válvula de distribuição e a consequente subida da pressão na linha, podendo chegar ao acionamento da válvula de segurança. Se a pressão subir rapidamente, ou seja, se a válvula de segurança for acionada de imediato, é provável que o entupimento esteja na bomba. Se a pressão subir lentamente até a máxima, é possível que o entupimento tenha ocorrido na tubulação ou em seu final. Inclusive, nota-se a formação de uma massa de concreto seco, uma vez que se perde a água da mistura.
Um concreto com problemas de mistura ou traço inadequado demandará maior  pressão para ser “empurrado” pela bomba. Em condições extremas, o material sequer se moverá, criando um entupimento. É o caso do concreto que rejeita água de mistura em lugar de se unir a ela (sangra), perdendo a condição lubrificante.
Esse problema pode ser identificado pela presença de grande quantidade de água na tremonha, quando se interrompe o trabalho de três a cinco minutos. Ocorre também segregação do concreto, com deposição do agregado grosso na parte inferior da tubulação, geralmente após paradas mais longas. Tal contratempo pode ser evitado por meio de um controle criterioso do traço e da mistura na betoneira. O mesmo ocorre com a consistência do concreto. Quando é muito fluído, o concreto tende a separar a nata na caixa de distribuição. Já o concreto seco é difícil de ser aspirado e exige mais força para ser empurrado na tubulação.
Quanto à granulometria inadequada, frequentemente a lubrificação fornecida pela nata de cimento torna-se insuficiente, normalmente devido à falta de finos, cuja dosagem deve estar entre 300 e 400 kg/m3. Se a quantidade de finos for insuficiente, é preciso adicionar cimento ou areia. Por outro lado, se houver finos ou cimento em excesso, a pressão do pistão não é transmitida somente no sentido axial, mas em todas as direções, aumentando o atrito contra as paredes da tubulação. Essa pressão aperta a areia contra a tubulação, formando depósitos, particularmente no tubo Y. A solução para evitar esses problemas é a correção do traço.

PROCESSAMENTO
Há ainda outros cuidados importantes quanto à mistura. O concreto com excesso de aditivos, por exemplo, pode resultar em uma dosagem alta de incorporadores de ar, tornando o concreto compressível e dificultando seu avanço na tubulação. Pode-se detectar essa ocorrência pelo retorno de material para a tremonha, quando se passa de um cilindro para outro. Por isso, é necessário verificar as reações do cimento nas diferentes temperaturas e dosagens de aditivos.
O concreto de pega muito rápida – particularmente em concretagens com intervalos entre os bombeamentos, longas distâncias e esvaziamento ou modificação da tubulação – também pode representar problemas, pois o longo tempo decorrido pode dar início à pega e dificultar a progressão do bombeamento. Do mesmo modo, a mistura malfeita na betoneira é fonte de dificuldades, normalmente pelo pouco tempo de processamento.
Outro aspecto problemático é iniciar a operação após uma quantidade insuficiente de argamassa passar pela tubulação, ou mesmo usando argamassa muito fluída. Nesse caso, pode-se observar um ruído de raspagem no início da coluna de concreto.
Também há riscos se a tubulação for mal montada, com tubos ou acoplamentos defeituosos, sujos ou com falta de estanqueidade. O uso de mangueira para o lançamento, por sua vez, provoca atrito maior na mangueira que na tubulação, causando acúmulo de material antes da mangueira. Um operador inexperiente também poderá dobrá-la, de modo a produzir estrangulamento.
Também o bombeamento em linhas verticais descendentes traz uma série de problemas, uma vez que não é possível manter a camada de nata de cimento nas paredes do tubo para lubrificação, com consequente risco de entupimento.
Como a tubulação está vazia no início da concretagem, a queda do concreto pode provocar segregação, uma vez que os agregados maiores descerão com maior velocidade. A solução é quebrar os trechos muito longos, colocando pequenos trechos horizontais entre dois tramos verticais mais curtos, minimizando o problema.
Por fim, no caso de parada prolongada, recomenda-se passar uma camada de óleo nas partes expostas (pistões de bombeamento, válvula de distribuição e seus componentes), para evitar a oxidação.

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Teste do Shotcrete - Concreto Projetado

Teste de betão projectado: o teste de mesa de fluxo [Video]

Os testes têm um papel vital a desempenhar na mistura do concreto  projetado, com amostragem e ensaios no local essenciais para garantir que o concreto pulverizado ofereça a melhor qualidade e desempenho possível.
Os dois ensaios mais frequentes no concreto fresco são a tabela de fluxo e os ensaios de Slump, que determinam essencialmente a consistência e trabalhabilidade do material antes da pulverização. Ambos podem ser realizados no local com materiais relativamente baratos, e uma metodologia simples.
A consistência e trabalhabilidade ótima do concreto projetado ajudará a reduzir as pulsações na bomba de concreto, homogeneizar o conteúdo de fibra e acelerador ao longo da mistura, melhorando a aderência do concreto projetado na superfície pulverizada.

Como funciona o processo?

Assista a este vídeo para uma análise detalhada do teste  de acordo com a norma europeia UNE-EN 12350-5: 2009.
O processo é o seguinte:
  1. Encontre uma superfície plana e nivelada
  2. Limpe e umedeça a superfície da mesa e o cone
  3. Coloque o cone no meio da mesa
  4. Fixe-o no lugar, apoiando-se nos pés
  5. Encha a metade inferior do cone com a primeira camada de concreto projetado, em seguida, fure dez vezes com a haste de compactação
  6. Aplique a segunda camada e repita
  7. Use barra de compactação para "desnaturar fora" qualquer concreto extra, nivelando-o com o topo do cone. Limpe qualquer derramamento enquanto espera por 30 segundos.
  8. Levante cuidadosamente o cone
  9. Levante lentamente o tampo da mesa pela alça até o batente superior, depois solte
  10. Repita este ciclo para um total de 15 gotas, cada ciclo deve demorar cerca de 4 segundos
  11. Medir a maior dimensão do concreto espalhado verticalmente e horizontalmente, em paralelo com os bordos da tabela

O que você precisa?

Você precisa do seguinte para fazer o teste:
  • Mesa de fluxo (essencialmente uma prancha plana de 700 mm x 700 mm com uma pega, uma dobradiça permitindo que seja levantada de um lado por um máximo de 40 mm e um batente superior)
  • Um molde cônico metálico cortado na parte superior e inferior (altura de 200 mm, com um diâmetro de 130 mm na parte superior e 200 mm na base) com peças de pé,
  • Uma haste de compactação que mede cerca de 200 mm, mais uma alça
Teste de Betão Específico e Tabela de Fluxo

Resultado dos testes

Putzmeister Underground recomenda que o concreto projetado forneça um valor de fluxo ou diâmetro total de espalhamento entre 500-550 mm , o que também é ecoado pelo corpo da indústria EFNARC.
A falha na entrega dentro desses parâmetros significa que o concreto projetado não é ótimo e, portanto, inadequado para a pulverização.


Fontes :
  • Comité Europeu de Normalização (CEN), "Teste de Concreto Fresco: Parte 5: Teste da Tabela de Fluxo", Publicado em 2009
  • EFNARC, "Especificações e diretrizes para concreto autocompactável", Página 21, Publicado em fevereiro de 2002, Acessado em último lugar 23/08/2016
  • Shotcrete, "Shocrete Testing Around The World", Lars Balck, Publicado em Spring 2014, Última visita 23/08/2016
  • Shotcrete, "Shotcrete Testing: Who, Why, When e How", Charles S. Hanskat, Verão 2011, Última consulta 23/08/2016
  • Dicionário de Engenharia Civil: "Tests on Concrete", Última consulta 23/08/16
  • "Testes para verificar a qualidade do concreto", theconstructor.org, último acceso 23/08/2016
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Planilha para calcular formas

Esta é uma planilha para cálculo de formas para vigas, lajes e paredes

Fácil de utilizar, baixe pelo link abaixo:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhQREAA/calculo-forma-escoramento-laje-1







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Celular dá justa causa?



Posso ser demitido por usar o celular no local de trabalho
Há muito tempo que o celular deixou de ser um objeto pertencente ou exclusivo da classe mais abastada - quando era usado inclusive como artifício para acrescer status. Pois atualmente é comum testemunhar por todos os lados, ou seja, em praças, ruas, calçadas e até mesmo no ambiente de trabalho diversas pessoas fazendo o uso do referido aparelho, independente da condição financeira, seja para enviar uma mensagem, checar um e-mail, WhatsApp ou até mesmo dar uma curtida no Instagram, hein? Quem nunca?
Ocorre que, o uso constante durante a jornada de trabalho além de distrair o trabalhador, atrapalha a produtividade e até mesmo gera riscos. Haja vista que, o seu manuseio exagerado pode acarretar perda de atenção. Por essa razão as empresas vem proibindo o seu uso.
É preciso moderação, sabedoria e controle, uma vez que o uso contumaz pode gerar demissão por justa causa.
A conjuntura pode se agravar quando o empregado rompe as regras estabelecidas pelo patrão. Nesse caso, a empresa pode punir o trabalhador por tal atitude, porquanto ela pode e deve assumir postura de autoridade sobre o funcionário. Quanto à punição, o natural é que o patrão – se este seguir os princípios da demissão por justa causa – seja razoável e aplique sanções de forma proporcional às faltas cometidas pelo trabalhador, evitando medidas repressoras – já que o excesso de vigilância pode causar constrangimentos e influenciar negativamente no ambiente de trabalho, ou seja, o patrão pode começar com uma advertência, com uma suspensão no segundo momento e, finalmente, chegar a dispensa por justa causa nos moldes da alínea h, do art. 482, da CLT, se o funcionário insistir nesta prática.
Embora não exista (ainda) lei específica que proíba o uso do celular no trabalho, há o chamado poder diretivo do empregador, que é a prerrogativa de se determinar certos comportamentos aos seus empregados e, portanto, estabelecer eventuais restrições ao uso do celular. Inclusive, em pactos laborais modernos, a cláusula sobre a utilização de celular no emprego pode vir estipulada no momento de contratação do empregado, como no contrato de admissão, por exemplo.
Para ilustrar, se faz mister trazer ao texto deste singelo artigo um caso concreto, ocorrido em Maringá-PR e julgado pela 3ª Vara do Trabalho. Onde em uma serralheria, o uso do aparelho celular em serviço foi proibido porque poderia contribuir para a ocorrência de acidentes. A regra era clara e valia para todos os funcionários, sobretudo os que operavam máquinas. Mas, um dos serralheiros, simplesmente ignorava as ordens para não usar o celular e, por isso, foi demitido por justa causa! De acordo com documentos anexados ao processo, a serralheria comprovou ter advertido informalmente o trabalhador, além de ter aplicado advertência escrita e suspensão. Todos pelo mesmo motivo: o uso de celular. O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná manteve a sentença de primeira instância, que concordou com a justa causa. Isso porque era norma de segurança não utilizar o celular para evitar distrações e possíveis acidentes de trabalho. A conduta do trabalhador se enquadrou na hipótese de indisciplina, que ocorre quando uma norma geral de serviço é desrespeitada, sendo motivo para justa causa.
Dicas:
1– Só use para ligações realmente importantes, indo para um lugar mais reservado e procure ser breve.
2 – Os grupos de WhatsApp são um problema, evite usá-lo durante o expediente, ao menos que seja realmente preciso.
3 – Evite levar o celular para reuniões. Isso pode mostrar desinteresse e ainda pode acabar atrapalhando os demais. Se estiver esperando uma ligação importante, deixe-o no silencioso e saia da sala para atender.
4 – Tome cuidado com o uso demasiado das redes sociais no celular. Isso pode distraí-lo e ainda passar uma má imagem. Separe a sua vida pessoal e social da profissional.
5 – É necessário avaliar caso a caso, porque cada ambiente de trabalho tem sua particularidade. Procure avaliar junto com os colaboradores as melhores formas de manuseio do celular.



Fonte:
Tribunal Superior do Trabalho. Título: Pode ou não pode: Demissão por justa causa por uso excessivo de celular particular no serviço. Disponível em: https://goo.gl/gsHBzJ. Acesso em>05 de Maio de 2017.
Créditos da imagem: BFA Medicina do Trabalho. Disponível em:https://goo.gl/G3VKfk. Acesso em>05 de Maio de 2017.
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Regras para se aplicar o concreto projetado


 9 Rules for the art of shotcreting


O pré-requisito mais importante para a obtenção de resultados ótimos na pulverização de concreto é o design correto da mistura. Os componentes do concreto  projectado (agregados, cimento, água, materiais finos, aditivos químicos e fibras) formam um sistema complexo que determina a qualidade do acabamento.
Outro aspecto importante é a técnica de aplicação correta, que é crítica para garantir a aderência do concreto projetado à superfície e minimizar o rebote .
A observância das seguintes regras ajuda a obter os melhores resultados possíveis e a máxima segurança do operador .

1. Limpe a superfície antes da pulverização

Para preparar o substrato em aplicações subterrâneas, o primeiro passo é avaliar o risco de queda de rocha e material solto. Todos os materiais soltos e detritos devem ser removidos e o substrato deve ser limpo de poeira, usando água, ar ou uma combinação de ambos.
Shotcrete-treinamento-limpeza-de-substrato
Limpe o substrato com água de alta pressão

2. Manter uma distância de 1 a 2 m entre o bico e o substrato

A força de impacto que garante a aderência do concreto projetado à superfície é determinada pela distância entre o bico e o substrato. Uma distância muito curta resulta em uma grande quantidade de rebote. Com uma distância demasiado grande, a força de impacto é demasiado fraca para proporcionar aderência e compactação adequadas do betão projetado.

3. Coloque o bico com um ângulo de 90 ° em relação ao substrato

O ângulo entre o bocal eo substrato influencia a compactação correta do concreto projetado e a quantidade de rebote. Além disso, a pulverização deve ser realizada em movimentos circulares uniformemente sobre toda a superfície para obter um resultado homogêneo.
Manipulação de bocais
Utilize a manipulação correta do bocal, respeitando ângulos e distâncias

 4.  Preencher furos e fendas

Antes de aplicar as primeiras camadas, é necessário nivelar o substrato preenchendo furos e rachaduras do terreno.
Formação de projeção-enchimento-de-surtos
Preencher furos e fendas

5. Aplicação em camadas

As camadas devem ser aplicadas a partir do fundo da superfície continuando para cima. A primeira camada serve como suporte de escavação e como ponte adesiva para as camadas seguintes. O número ea espessura das camadas restantes dependem dos requisitos do local de trabalho e da homogeneidade desejada do acabamento.
Formação de projétil-1ª camada
Primeira camada de concreto projetado como suporte e ponte adesiva 
Formação de projétil-camada-2
Número e espessura das camadas de acordo com as especificações do local de trabalho

6. Limpe a superfície após grandes intervalos entre a aplicação de camadas

Se passar demasiado tempo entre a aplicação de uma camada e outra, é recomendável limpar a superfície com água, ar ou ambos, para eliminar a poeira e facilitar a aderência à superfície.
Shotcrete-treinamento-remoção-de-poeira
Limpe a superfície após longos períodos entre a aplicação de camadas

7. Limpar a máquina de pulverização do concreto imediatamente após a aplicação

Uma parte essencial da manutenção e limpeza corretas do equipamento é a prevenção de qualquer acumulação de material nas mangueiras, bico, bomba de concreto e bomba de aditivo para evitar uma maior descontinuidade do fluxo e garantir o bom funcionamento. O aplicativo só pode começar de novo com equipamentos devidamente limpos.
Limpeza de equipamentos de formação de projectores

8. Hidratar a superfície

Se recomenda manter a superfície úmida durante pelo menos 7 dias após a aplicação, de modo a evitar a perda de resistência à compressão e o aparecimento de fissuras causadas pelo endurecimento rápido do concreto pulverizado. Esse processo é chamado de cura.
Os métodos incluem a aspersão ou pulverização de água sobre a superfície, o uso de papel ou plástico cobre e folhas ou adição de aditivos específicos para a mistura de concreto.
Shotcrete-training-hydrate-surface

9. Formação contínua do operador 

O operador obterá os melhores resultados da aplicação se for mantido atualizado sobre todos os detalhes relativos ao concreto projetado: utilização eficiente do equipamento de pulverização de concreto , mistura correta de betão projetado (composição, preparação e aplicação) e técnicas de pulverização.
Putzmeister oferece treinamento de operadores com os nossos equipamentos mecanizados nas nossas instalações ou no local. Também é possível adquirir a certificação EFNARC Nozzlemen através dos nossos examinadores.
Fontes:
Dipl.-Ing. Jürgen Höfler, Dipl.-Ing HTL Jürg Schlumpf, Dipl.-Ing FH Markus Jahn, Sika Sprayed Concrete Handbook (Suíça, 2011)
EFNARC , Especificação Europeia para Diretrizes de Betão Pulverizado para Especificadores e Empreiteiros (UK, 1999)
Sergio Graça Guzmán, Shotcrete - Guia Chilena do Hormigão Projetado (Chile, 2014)
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O que é o Shotcrete? (Concreto Projetado)






SHOTCRETE ( mistura úmida ou mistura seca ) é uma mistura de areia, cimento e água. A mistura seca é aplicada através de uma mangueira de borracha de uma pistola de cimento. Os materiais são misturados num estado relativamente seco e são hidratados no bocal num bocal de mistura especial. 

A hidratação começa quando o material sai da câmara e a mistura resultante é projetada sob pressão de ar. 

A aplicação da pressão permite que o concreto projetado seja aplicado a praticamente qualquer superfície em qualquer ângulo e com uma espessura especificada. 

Quando adequadamente misturado e aplicado, Shotcrete tem uma gama mais ampla de aplicações e é menos caro do que o concreto que é aplicado por qualquer outro método. É extremamente forte, denso e é altamente resistente às intempéries e muitas formas de ataque químico. A facilidade e a velocidade com que o material pode ser aplicado resultou no uso cada vez maior do método na construção, manutenção e remodelação. É usado para recuperar e reabilita esgotos danificados ou deteriorados, pontes, represas, plantas de tratamento de água, e muitos outros tipos de construção de alvenaria.


Especificações Para Shotcrete


Geral


O concreto projetado é um agregado fino e cimento que é misturado num estado seco nas proporções especificadas. Adiciona-se água à mistura imediatamente antes da sua expulsão do bocal. O Shotcrete é aplicado em camadas de várias espessuras por pressão pneumática com uma máquina conhecida como uma pistola de cimento operada por trabalhadores qualificados.


Cimento


O cimento utilizado deve ser qualquer tipo de cimento Portland. 

Agregado fino

Quando a areia é usada, ela deve estar limpa e razoavelmente livre de argila. O termo "seco" aplicado à areia significa que deve ter um teor de umidade normal de 3 a 8 por cento. Deve ser bem graduada de grosseira a fina, passando por uma peneira de 3/8 polegadas, e ter um módulo de finura de 3,0 ou menos. Outros agregados finos, tais como pó de pedra, xisto expandido leve, tijolo de argila de fogo esmagado, e assim por diante, quando necessário para resolver problemas de trabalho específicos deve ter uma graduação como especificado acima para areia. A água utilizada na mistura deve ser fresca, limpa e livre de quantidades prejudiciais de óleo, ácido, álcali ou matéria orgânica.

Promoções e mixagem

O material de concreto projetado deve ser misturado nas proporções de uma parte de cimento a três ou quatro partes de agregado fino em volume, dependendo da resistência desejada, com a tolerância feita para o volume. O material deve ser completamente misturado em estado seco antes de ser colocado na tremonha do equipamento. Todos os pedaços ou partículas com mais de 3/8 de polegada de tamanho devem ser removidos por triagem antes de colocar a mistura na tremonha do equipamento.

Shotcrete é superior por causa de sua ...

  • Força
  • Densidade
  • Adesão e Aderência
  • Resistência Meteorológica
  • Baixa Absorção de Água
  • Resistência à abrasão
  • Resistência química
  • Resistência ao calor
  • Facilidade de Aplicação
  • Coeficiente de Expansão

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Evolução da resistência do concreto


Resultado de imagem para prensa para corpos de prova de concreto

Qual o número da norma que fala dessas porcentagens ?  (que estão logo abaixo)
Esta pergunta foi de Cristiano Modesto

A tabela abaixo mostra a força de compressão obtida do concreto após 1, 3, 7, 14 e 28 dias, com respeito ao fck  do concreto que usamos.
Idade
Força por cento
1 dia
16%
3 dias
40%
7 dias
65%
14 dias
90%
28 dias
99%



Respondendo a pergunta de Cristiano, esses percentuais dependem diretamente do tipo de cimento utilizado. As curvas de Abrams que divulguei aqui demonstram isso mais claramente.


Estas curvas podem ser usadas para se calcular estes percentuais aproximados.

As curvas da ABCP devem somente ser utilizadas para o cálculo do  a/c inicial, os valores reais devem ser feitos através de simples ensaios de resistência do concreto a compressão para as idades que precisemos utilizar.. 

O método que divulgo e está sendo comercializado o DPCON VS02 utiliza essa metodologia do a/c inicial com a curva de Abrams divulgadas pela ABCP mas isso é feito de uma maneira pratica porque  foi parametrizada com uma fórmula para qualquer tipo de cimento.



Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra
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