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Um pouco de humor - videos

Vamos ver o que nossos colaboradores estão fazendo quando saímos da obra:



Pedreiro formula 1




O encarregado saiu



O engenheiro saiu








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Mesas e bancos vantagens e desvantagens

moveis

Os móveis de alvenaria surgem como alternativa durável e de baixo custo.  

Depois de fazer sucesso nos anos 70 e 80, os móveis feitos de concreto voltaram à moda e estão fazendo a cabeça de arquitetos e designers brasileiros.

Com um bom projeto e mão de obra adequada, se gasta muito pouco com móveis de concreto. Se você se interessou por essa opção, algumas dicas são importantes para que a decoração possa ser bem executada e você não perca material e dinheiro. 

Antes, era muito comum que esse tipo de móvel fosse pintado de branco, mas hoje com freqüência se opta por manter a cor natural. "Dá um caráter mais rústico e bruto", avalia o designer Guilherme Torres, de São Paulo. Em casas de veraneio, por exemplo, cai especialmente bem. 

1. Primeiro, tenha um bom Projeto:

Projetos bem executados são essenciais quando se fala em móveis definitivos. Caso possa contar com a ajuda de um designer de interiores, ainda melhor. Contudo, você pode decidir montar seu próprio projeto. Para isso escolha o lugar onde a decoração será feita, meça e desenhe como deseja o móvel. 

Uma ótima solução é aproveitar espaços vazios ou que parecem inúteis para criar o que precisa, como um sofá feito entre duas colunas, com a possibilidade de criar um balcão com seu encosto, ou um sofá modular onde à parte de trás pode ser uma estante. Com um bom projeto e imaginação, nada é impossível. 

2. Contrate mão de obra Especializada:







Profissionais na área de construção, pedreiros experientes e especializados são importantes.


Um profissional ruim ou um serviço amador pode prejudicar todo o resultado final. Ninguém deseja um sofá desconfortável, uma estante torta ou uma cama em desnível, não é mesmo? 

3. Prepare-se para a Reforma:

Quebra-quebra, materiais de construção dentro de casa, encontrar o pedreiro durante a execução do projeto são alguns dos incômodos desse tipo de decoração. É importante ter em mente que construir móveis em alvenaria faz da decoração uma obra de construção. 

4. Acabamento é a alma do Negócio:

Depois do projeto pronto, é hora do acabamento. É neste ponto que almofadas, tecidos e outros elementos entram na decoração. Couro, camurça, brocados, tudo depende do resultado final que deseja obter. Você pode comprar peças prontas, mandar fazer ou, caso tenha talentos para costura, seguir a receita do faça você mesmo. 

5. Vantagens e desvantagens:

A vantagem principal e a durabilidade e o preço. Além destas, a facilidade de limpeza e o fato de ter móveis personalizados e exclusivos, feitos de acordo com a vontade do cliente são fatores que agradam. Outro ponto positivo é a manutenção simples desse tipo de móvel. 

Porém, apesar dos benefícios, o que mais pesa é a impossibilidade de mover as peças. Se você optar por móveis de alvenaria, esqueça a idéia de trocar os móveis de lugar. Para renovar a decoração será preciso contratar outros profissionais e efetuar nova reforma. Então tenha muita certeza do que deseja, para não se arrepender depois.

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Concretagem durante o inverno



Durante o inverno, muitas regiões do Brasil apresentam temperaturas baixas. Nessa época e nesses locais é preciso tomar alguns cuidados durante as etapas da construção civil. Por exemplo, a preparação das concretagens exigem cuidados especiais. De acordo com a norma brasileira ABNT NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central – Procedimento, no item 4.5.4, para fazer o lançamento do concreto a temperatura ambiente mínima deve ser de 5°C.

Essa norma também determina a interrupção da concretagem quando a temperatura ficar abaixo de 0°C nas 48 horas seguintes, salvo condições especiais estabelecidas no projeto – item 9.3.2. Nas baixas temperaturas, a água contida no concreto pode congelar, interrompendo o processo de endurecimento e provocando um aumento de volume. Ou seja, criam-se tensões internas na massa do concreto, ocasionando separação dos materiais componentes, já que a sua resistência, ainda é insuficiente para impedir esse fenômeno. Por isso, mesmo que a hidratação não seja interrompida, o ganho de resistência mecânica é bastante retardada e deve ser previsto nas fases posteriores à concretagem.

As normas nacionais e internacionais recomendam cuidados especiais na execução das concretagens durante o período de inverno. Abaixo, saiba quais as principais

- Elaboração de plano de concretagem para rápida aplicação do concreto, tendo em vista o acesso dos equipamentos, como bombas de concreto e caminhões betoneiras ou deslocamento de carrinhos e jericas.

- Disponibilização de mão de obra extra para ajuda na aplicação e demais cuidados para agilizar o transporte do concreto, lançamento, adesamento e cura.

- Manutenção, na obra, de quantidade suficiente de material isolante, tais como lençóis plásticos, lonas, papel impermeável, mantas de palha, sacos de aniagem ou de papel, para cobrir o concreto e as formas, logo após a aplicação, com o objetivo de manter o próprio calor do concreto.

- Manutenção das formas por mais tempo, já que servem de proteção contra o frio, além do fato de que o endurecimento do concreto se faz de maneira mais lenta.

- Manutenção de vibradores de reserva para evitar a interrupção da concretagem.
Todos esses cuidados devem ser supervisionados pelo engenheiro da obra, que determinará os quantitativos de tempo de desforma, material isolante, mão de obra, enfim, todo o planejamento da concretagem.

Informações e imagem: Cimento Itambe
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Benefícios do Concreto Permeável - ABESC


Cimento Portland, aditivos, agregado graúdo, pouco ou nenhum agregado miúdo e pouca água compõem o Concreto Permeável, importante para a recuperação da capacidade de infiltração do solo perdida com o avanço das áreas urbanas. Ou seja, o Concreto Permeável diminui os riscos de enchentes e recupera áreas degradadas. Além disso, permite recarregar os aquíferos subterrâneos e reduz a velocidade do escoamento das águas. Nas áreas urbanas, promove ganho ambiental e econômico.


Aplicações e cuidados

O Concreto Permeável deve ser colocado sobre uma sub-base permeável bem compactada. A água que passa pelo sistema formado pelo concreto permeável + sub-base + solo age como um filtro natural removendo materiais indesejados (óleos, graxas e outros poluentes, por exemplo).
A aplicação do Concreto Permeável deve obedecer aos mesmos critérios e cuidados que todo pavimento de concreto exige: boa sub-base; compactação adequada; aplicação de juntas; boa cura.

A manutenção do piso de Concreto Permeável é muito pequena. Por isso, é necessário impedir o fechamento dos vazios, não permitindo que folhas ou outros materiais façam essa obstrução. Periodicamente, o piso deve ser limpo (varrido ou aspirado) e lavado com pressão.


Usos

O Concreto Permeável é aplicado nos Estados Unidos desde 1970 como alternativa de sistemas de complexos de drenagem e áreas de retenção de água (estacionamentos, ruas e acostamentos, calçadas, quadras de tênis, deck de piscinas, áreas de zoológicos e celeiros). Este tipo de concreto é largamente utilizado em barragens nas redes de drenagem junto aos maciços rochosos, sob as galerias de inspeção.


Benefícios
Esse pavimento é considerado área drenante, e permite uma melhor utilização da área construída no terreno.

- Ambientais: Reduz as enxurradas causadas pelas chuvas; Protege riachos e lagos; Restabelece as águas subterrâneas; Permite levar água e oxigênio para as raízes da vegetação.

- Econômicos: Elimina ou diminui os sistemas de estancamento de águas de chuva, como piscinões; Permite um aproveitamento mais eficiente dos terrenos.

Informações e imagens: Site Associação Brasileira de Serviços de Concretagem

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O que precisamos saber sobre uma concretagem? com vídeos



jul 7, 2013

A liberação do lançamento do concreto só pode ser feita depois da verificação das fôrmas, armaduras, limpeza, slump test e conferência dos dados solicitados em nota fiscal.

Verificação das fôrmas: se estão em conformidade com o projeto; se o escoramento e a rigidez dos painéis são adequados e bem contraventados; se as formas são limpas, moldadas e as juntas bem fechadas.

Verificação da armadura: bitolas, quantidade e posição das barras de acordo com o projeto; se as distâncias entre as barras são regulares; se os cobrimentos nas laterais e no fundo são respeitados. A armadura das lajes deve ser regular, eventuais deslocamentos precisam ser corrigidos.
Verificação da nota fiscal: Se as informações solicitadas são as mesmas.
Assista ao vídeo:






SLUMP TEST

O ensaio do abatimento do concreto, também conhecido como Slump Test, é realizado para verificar a trabalhabilidade do concreto em seu estado plástico, buscando medir sua consistência e avaliar se está adequado para o uso a que se destina. A consistência é um dos principais fatores que influenciam na trabalhabilidade do concreto, sendo que esta última depende também de características da obra e dos métodos adotados para o transporte, lançamento e adensamento do concreto. A trabalhabilidade é uma propriedade do concreto recém-misturado que determina a facilidade e a homogeneidade com a qual o material pode ser utilizado.



Slump test Corpo de prova do concreto

FCK

Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal), sendo:

Pascal: Pressão exercida por uma força de 1 newton, uniformemente distribuída sobre uma superfície plana de 1 metro quadrado de área, perpendicular à direção da força.

Mega Pascal (MPa) = 1 milhão de Pascal = 10,1972 Kgf/cm².

Por exemplo: O Fck 30 MPa tem uma resistência à compressão de 305,916 Kgf/cm².

Todos os dados estão corretos? Então o serviço pode ser liberado.

Durante o lançamento do concreto é importante observar o adensamento, quando usado os vibradores de imersão, eles devem ser introduzidos na massa de concreto em posição vertical ou pouco inclinada, para não prejudicar o seu funcionamento, mas nunca com inclinação maior que 45 em relação à vertical. A duração de vibração depende da plasticidade do concreto, garantindo uma boa mistura de agregados, mas deve-se evitar uma duração longa demais, que pode provocar uma desagregação do concreto. Se com uma longa prática se ganha a capacidade de sentir a reação do concreto, e por este motivo é importante escolher com muito critério o operador do vibrador de imersão, e somente ele deve ficar com esta tarefa.

MAPA DE CONCRETAGEM

O procedimento, que prevê a anotação de dados referentes ao concreto recebido sobre a planta da área a ser concretada, permite identificar com exatidão o local onde foi lançado o material saído de cada betoneira. “O mapeamento facilita even­tuais processos de verificação ou intervenção posteriores e deve ser uma prática corrente nas construções”, recomenda Rubens Curti, supervisor dos laboratórios de concreto da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). Veja o vídeo sobre o Mapa de concretagem no link: http://migre.me/fmkYn



CURA

Enquanto não atingir resistência satisfatória, o concreto deve ser protegido contra mudanças bruscas de temperatura, secagem rápida, exposição direta ao sol, a chuvas fortes, agentes químicos, bem como contra choques e vibrações que possam produzir fissuração na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência à armadura.

Ao término da obra deve ser elaborado um relatório conclusivo, contendo todos os resultados obtidos e análises efetuadas, encerrando com um parecer conclusivo da qualidade dos materiais constituintes do concreto, emitido pelo responsável pelo controle.









Fonte:
ABNT NBR NM 67 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone

ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento

ABNT NBR 7212 – Execução de concreto dosado em central— Procedimento

ABNT NBR 12655 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento
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Lajes com esferas plásticas (4)


O sistema BubbleDeck consiste em colocar esferas plásticas de polipropileno uniformemente entre duas telas metálicas. Utilizado em zonas de concreto que não apresentam função estrutural, essas esferas servem, além de um significativo papel no que se diz sobre sustentabilidade, para reduzir o peso total de uma laje concretada convencionalmente.


O método é considerado revolucionário para reduzir o volume do concreto de uma laje e o peso da estrutura como um todo, além de apresentar alta resistência. Por reduzir até 35% do peso total de uma laje, removerá as restrições de pequenos vãos e de cargas permanentes. Incorporando essas esferas plásticas como formadoras de vácuo, as colunas poderão ter inter-eixos até 50% maiores. As esferas, por serem combinadas com o conceito das lajes cogumelo aumentam também os vãos nas duas direções, logo que ela é conectada às colunas por concreto in-situ sem nenhuma viga. O processo reduzirá o preço total da obra e apresentará um avanço sustentável para a construção.


O blog Construção Descomplicada descreve um exemplo da utilização e os impactos positivos dela: “… uma laje BubbleDeck de 280mm de espessura reduz o consumo de 0,09 m³ de concreto por m² de laje, que corresponde a aproximadamente 216 kg do material. Desta forma, ao utilizar o Bubbledeck pode-se deixar de emitir até 23,5 kg de CO² equivalente por m² de laje.”


A utilização das esferas, além dos benefícios de peso e do aumento dos inter-eixos, apresenta uma vantagem significativa quanto a utilização das vigas, que torna-se desnecessária para o espaço preenchido. Economiza tempo e dinheiro que seriam dispostos para o serviço de alvenaria a instalação. Como cada 1 kg do novo sistema substitui aproximadamente 60 kg de concreto, significará também uma redução de CO2 que seria lançado na atmosfera. Todas essas melhorias simplificam o processo o maximizam a industrialização.


O método, por ser trabalhado em material que tem um desemprenho acústico, garante também a remoção de ruídos entre pavimentos. Há também uma resistência testada ao fogo, que garante maior segurança aos que frequentarão a construção. Aumenta também, por poder ser embutido na laje, o pé direito, além de ter o Selo Verde e de minimizar os riscos operacionais e de segurança do trabalho.


No trabalho para buscar um exemplo de sustentabilidade para o setor da construção civil, a cada m² industrializado pelo BubbleDeck, há a substituição de 60 kg de concreto por 1 de plastico reciclado com matéria-prima retirada do meio ambiente, economia de madeira, redução de recursos utilizados para transporte em grande escala e a própria resistência ao fogo anteriormente citada. Já é aceito culturalmente, desempenha papel social, é ecologicamente correto e facilita a vida do trabalhador.


O sistema promete e apresenta alta capacidade de, em alguns anos, estar em todos os locais do mundo como tecnologia totalmente inovadora, ajudando o meio ambiente e favorecendo o mercado.


Fonte: BubbleDeck
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Lajes com esferas plásticas (3)


Sistema desenvolvido na Dinamarca, conhecido como tecnologia BubbleDeck®, agiliza obra e permite fazer mais andares com o mesmo volume de concreto
Por: Altair Santos
Catorze anos depois de ser lançada na Dinarmarca, e de se propagar pelo mundo, a tecnologia BubbleDeck® chega ao Brasil. A primeira obra no país a utilizar o sistema é o novo centro administrativo do Distrito Federal, a cargo do consórcio CADF (construtoras Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia) que é quem está trazendo a inovação para a construção civil nacional. “O Brasil incorpora uma tecnologiaque já está consolidada em mais de trinta países, com obras na América do Norte e do Sul, na Europa, na África, na Oceania e na Ásia”, diz o engenheiro civil Leonardo Bernardi, um dos gestores técnicos da BubbleDeck® no Brasil.
Leonardo Bernardi: tecnologia exige menos mão de obra e um canteiro de obras menor.
O sistema construtivo incorpora esferas plásticas na laje, que, em comparação com estruturas maciças, reduz em até 35% o peso. Isso se deve ao menor consumo de concreto e de aço. “As esferas são introduzidas na intersecção das telas soldadas, ocupando a zona de concreto em áreas que não desempenham função estrutural. Esse recurso diminui significativamente o consumo de materiais, agilizando o processo e gerando menor impacto ambiental”, explica Leonardo Bernardi. O engenheiro assegura ainda que a tecnologia traz ganho de produtividade e apresenta um mix de tarefas semelhante a um sistema pré-moldado.
BubbleDeck® pode ser aplicada em edificações de pequeno e grande porte. “Não existe uma limitação técnica ao uso. Apenas deve ser feito um estudo de viabilidade econômica”, afirma Bernardi, garantindo que, para cada área de 1.000 m², o sistema proporciona um ciclo de laje em 6 dias. “Esse ganho é devido à confecção de até 80% da armação da laje em fábrica, redução de até 60% do escoramento e eliminação da fôrma de assoalho. Consequentemente, a tecnologia exige menos mão de obra e um dimensionamento menor do canteiro de obra quando comparado com o sistema convencional. Se o cliente optar pela fabricação em seu próprio canteiro, deve-se atentar ao espaço de fabricação e à logística interna. Se for entrega just in time, precisa apenas verificar os acessos à chegada das lajes”, completa.
Com uso das esferas plásticas, escoramento pode atingir redução de até 60%.
Um case importante ocorreu na Europa, no empreendimento Millenium Tower, construído na Holanda. Foram obtidos os seguintes ganhos:
– Redução de 10 para 4 dias por andar;
– Redução de 500 viagens de caminhões-betoneiras;
– Redução relevante do equipamento utilizado na obra;
– Dois andares construídos a mais, quando comparado com o projeto original, que previa laje alveolar.
– O sistema também poupou espaço de armazenamento de materiais no local da obra, que se situava em vias arteriais e rodovias.
O representante da tecnologia BubbleDeck® garante que ao aplicá-la em uma laje de 280 mm de espessura ela reduz o consumo em 0,09 m³ de concreto por m² de laje. O sistema também foi submetido à NBR ISO 14040 – Gestão Ambiental, Análise do ciclo de vida, Princípios e Estrutura -, a qual possibilita calcular a emissão de CO2 com base na Análise do Ciclo de Vida (ACV²) de um produto, e constatou-se que essa economia em concreto permite que estruturas que usam a tecnologia deixem de emitir até 23,5 kg de CO2 por m² de laje. Além disso, o uso das esferas reduz o número de pilares e elimina vigas, permitindo vãos maiores – estrutura ideal para grandes construções, como estacionamentos. O sistema também proporciona isolamento acústico e térmico, adequando-o à norma de desempenho ABNT NBR 15.575. Outra característica é que, em caso de incêndio, as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos, pois são fabricadas de polipropileno.
Entrevistado
Leonardo Bernardi, gestor técnico da BubbleDeck® no Brasil
Currículo
-Leonardo Bernardi é engenheiro civil graduado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com MBA em gestão empresarial pela FGV
-Tem 9 anos de atuação profissional, com experiência em obras industriais, passarelas para pedestre, viadutos e pontes, prédios residenciais e construção de supermercados
-Atua na BubbleDeck® desde dezembro de 2012, como gestor técnico e comercial
Contato: leonardobernardi@bubbledeck.com.br
Créditos fotos: Divulgação/ BubbleDeck®
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Imprima sua casa em uma impressora 3D (3)


Vídeo: Impressões 3D em concreto - o futuro da arquitetura e construção?




O avanço construtivo que tem se alcançado a partir das tecnologias computacionais significam que quase não há limites no projeto da forma e geometria de um edifício. Os escritórios atuais de arquitetura levam a complexidade geométrica dos edifícios a um nível impressionante, que, sem dúvida, era imaginável há 10 anos. No entanto, mesmo que as formas complexas possam ser obtidas através de técnicas de pré-fabricação e manufaturas especiais, ainda existem limites para a complexidade das formas. Diante destas restrições, está em desenvolvimento um projeto inovador chamado ‘Freeform Construction Project’ , da Universidade de Luxemburgo. A investigação desenvolve peças de concreto de grandes dimensões através da impressão 3D, oferecendo uma gama enorme de possibilidades aos processos de manufatura e pré-fabricação na construção e arquitetura.

A pesquisa da Universidade de Luxemburgo está criando modelos tridimensionais digitais de peças, cuja informação de geometria é exportada para uma impressora 3D, construindo assim um modelo materializado por camadas. O que faz estre projeto tão especial é que diferentemente das impressoras 3D tradicionais, que utilizam gesso e cola, nesse trabalho se utiliza concreto para gerar estes novos componentes pré-fabricados em grande escala para a edificação.

A impressão em concreto funciona através de uma extrusão controlada de cimento em um morteiro, que é posicionado de uma maneira precisa através de informação computacional. O processo tem um potencial considerável na arquitetura, já que se pode criar formas únicas sem a necessidade de materiais sólidos, utilizando os recursos de maneira mais eficiente que as técnicas tradicionais.

Estão claras as vantagens deste experimento, onde se podem obter peças pré-fabricadas para a criação de grandes estruturas, que incorporam todos os requerimentos do edifício, como tubos e cabos em uma só unidade.

As unidades geradas podem ser adaptadas em função dos requerimentos específicos do projeto, tendo um alto grau de potencial de personalização.


O leque de possibilidades que nos dá esta nova tecnologia parece ser ilimitada, se considerarmos a capacidade da pesquisa em oferecer uma otimização do tempo e esforço na construção de edifícios, a partir apenas da criação de peças pré-fabricada por meio da impressão 3D.

Cita:Marina de Holanda. "Vídeo: Impressões 3D em concreto - o futuro da arquitetura e construção?" 15 May 2013. ArchDaily. Accessed 27 Ago 2013. 
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