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Seja difícil de imitar


Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores

Por Paulo Araújo,

O Guaraná Antartica tem um sabor inigualável. O "Old Mother Owl" (Velha Mãe Coruja) mais conhecido como Omo, rende mais? Não sei, nunca fiz o teste. E o que dizer de um carro Ferrari ou da moto Harley-Davidson? E quem nunca usou um bandaid - band (faixa, em inglês) por causa do pedaço de esparadrapo e aid (socorro, ajuda) - que desde 1947 nos socorre em pequenos ferimentos? E a experiência de jogar no Nintendo Wii ou no PlayStation 3?

Empresas únicas, marcas singulares que fazem a diferença, criam mercados e mantêm a lealdade dos seus consumidores.

Em uma época onde se fala tanto em crescimento sustentável, ecologia e respeito ao consumidor fica cada vez mais difícil ser diferente ou fazer a diferença, mas creio que independente do tamanho da sua empresa ou área de atuação você pode sim crescer e ser reconhecido. Como? Sendo difícil de imitar.

Os consultores norte-americanos Alexander Kandybin e Surbhee Gorver listaram alguns pontos que podem fazer efetivamente a diferença para uma empresa conquistar o mercado. Já adianto que a ideia não é ter todos simultaneamente, mas trabalhar forte para ser referência em pelo menos dois ou três dos pontos citados pode ser questão de sobrevivência.

 originalidade
  Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que
  dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor 
  (Imagem: iStockPhotos) 

 Ponto 1 - Tecnologia
Ser o único a oferecer uma determinada tecnologia é algo raro e que dura pouco, pois rapidamente a concorrência copia ou faz melhor. Tentar se basear nesta estratégia exige alto investimento em inovação e pesquisa, mas que, dependendo do seu mercado, se faz necessário. O que jamais pode acontecer é sua empresa e produtos serem deficitários em tecnologia. O motivo: é morte certa em médio prazo. Além da tecnologia em produtos não podemos esquecer-nos de adotar a tecnologia em gestão. A diferença não deve estar só no que se produz, mas no modelo de negócio que possa trazer um diferencial no atendimento, distribuição, logística, escala ou custos operacionais menores do que a média do mercado.

 Ponto 2 - Benefícios
Dizem que 98% do processo de vendas se dá em conhecer as necessidades, sonhos ou desejos dos seus clientes. Os benefícios que a sua empresa oferece aos seus clientes estão adequados ao que ele necessita, sonha ou deseja? Benefício efetivo é aquele percebido pelo cliente como tal. Aquilo que ele efetivamente usa e que só a sua empresa oferece. Caso o concorrente ofereça também, deixa de ser uma vantagem e cai na faixa do senso comum. Veja a linha calorias zero dos refrigerantes. Alguém lançou primeiro, hoje todos tem.

 Ponto 3 - Características únicas
O que só o seu produto ou empresa faz de diferente? O que só você tem? Você vende commodity ou algo que vale a pena para o cliente pagar mais? O método de produção do que você vende torna seu produto único exatamente em quê? Esqueça o discurso da qualidade e mude para o da qualidade comprovada. Prove que seu produto é único por meio de testes comparativos, planilhas que demonstrem o quanto sua empresa pode ajudar em termos de produtividade, certificados de organismos reconhecidos, ou ainda melhor, depoimentos técnicos de clientes satisfeitos.

 Ponto 4 - Experiência
A experiência de consumo envolve o aspecto emocional. A questão preço se torna de menor proporção pelo sentimento, sensação ou status que confere ao consumidor. As linhas de produtos gourmet são um bom exemplo como cafés, vinhos, cervejas. Posso citar também resorts, hotéis fazenda, aplicativos de informática, canais de TV fechados como de esportes, notícias ou filmes, entre milhares de outros exemplos que fazem a alegria dos aficionados por acesso ao que se há de melhor em determinado assunto. Neste ponto sua empresa precisa criar ou atender uma necessidade emocional dos seus clientes e assim manter uma relação de cumplicidade, fidelização e lealdade com o seu público.

 Ponto 5 - Design e embalagem
Neste caso, normalmente exige-se mudanças no processo de produção o que torne e garanta a sua empresa certo período de exclusividade no mercado. As novas latas de cerveja ou as garrafas litro foram durante um bom tempo encontradas por uma ou outra marca nas prateleiras dos supermercados. No mercado de cosméticos certas embalagens e design são verdadeiras obras de artes e difíceis de resistir à tentação de compra. Praticidade e beleza já são itens consagrados e agora a novidade é a exploração do olfato para estimular o consumidor a escolher o seu produto.

 Agora é hora de refletir quais dos pontos acima se aplica ao seu mercado e a sua realidade organizacional e criar algum método para ser reconhecido como diferente. O seu cliente não irá se lembrar ou escolher a sua marca pelo fato de ser igual as demais, mas sim pelo valor que criou pelo seu desempenho ou experiência de consumo.
 O ditado diz que quem ri por último ri melhor. Então vale a pena citar a famosa frase do lendário Bob Marley:
 - Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.
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Pisos Industriais





Apresento abaixo alguns tipos de pisos industriais, métodos de execução e tipos de acabamento.

1. Sistema de Execução de Pisos Industriais

1.1 Piso de Concreto Sarrafeado

- Conferência dos níveis com nível a laser conforme projeto;

- Colocação da lona plástica e montagem de telas e/ armação conforme projeto;



Obs.: Onde houver cantos vivos e quinas como por exemplo em volta de pilares, caixas de passagem e canaletas de piso, deve haver reforço armado, conforme projeto e especificações de projetista. Veja exemplo abaixo:



- Lançamento do concreto no sistema convencional ou bombeável com adição de fibra de polipropileno, visando redução de fissuras que normalmente ocorrem na retração plástica inicial do concreto;
- Sarrafeamento do concreto manual ou regua vibratória, monitorada por nível a laser;

- Acabamento do piso com uso de alisadores simples e duplas;




- Corte das juntas de dilatação e retração.
1.2 Acabamento para pisos de concreto:

- Durante a pega do concreto, o piso receberá acabamento mecanizado com alisadores simples e duplos, para a correção de planicidade e compressão do agregado graúdo do concreto, ficando na parte superior a nata de cimento e agregados miúdos para acabamento final;
- Corte das juntas de dilatação/ retração.

1.2.1 Tipos de acabamento

a. Polido: Inicia-se este processo com a utilização do disco de flotação* que tem por finalidade o argamassamento do concreto aprofundando seus agregados, proporcionando uma argamassa para melhor acabamento. Em seguida inicia-se o polimento intermediário com as acabadoras de superfície simples com lâminas de acabamento. Nas bordas, o acabamento é feito manualmente. Finalmente entra em operação as acabadoras duplas de superfície, responsável pelo polimento final do piso.

b. Camurçado: O processo de acabamento é o mesmo do polido, diferenciando apenas pelo fato que neste método é realizado apenas o processo de flotação e em seguida o polimento intermediário com as acabadoras de superfície simples com lâminas de acabamento para obter um acabamento rústico fino.

c. Vassourado: O processo de acabamento e o mesmo do camurçado, ou seja, neste método é realizado o processo de flotação e em seguida o polimento intermediário com as acabadoras de superfície simples com lâminas de acabamento, e após a pega inicial do concreto, realizamos o processo de riscagem com utilização de "vassourão de piaçava".

Observações: 
- A cura química é usada em todos os tipos de pisos para substituir a cura úmida;
- O endurecedor de superfície é normalmente utilizado somente em piso polido (exceto quando especificado para outro acabamento);
- O tratamento/ fechamento das juntas serradas e de construção, são com uso de P.U. (selante de poliuretano monocomponente).

Fonte: informativo técnico Pisoplano - Pisos Industriais
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Juntas: Qual tipo são usados ​​e onde?




As juntas de isolamento / expansão:juntas de isolamento são utilizados para aliviar as tensões de flexão devido ao movimento vertical de aplicações laje-em-classe que ao lado elementos de fundação fixos, como colunas, de construção ou de máquinas fundações, etc As juntas de dilatação são usados ​​principalmente para aliviar o stress devido ao confinamento de uma laje. Se a placa está colocada adjacente a estruturas em mais do que uma face da laje de uma junta de expansão deve ser colocado para aliviar o stress. Por exemplo, se uma placa foi colocada entre duas construções, uma junta de expansão deve ser colocado adjacente à face de, pelo menos, um dos edifícios. Confinamento em três faces normalmente seriam tratadas por colocação de junta de dilatação em todos os três faces, e confinamento nas quatro faces devem ser isoladas em todas as faces. Isto permite a expansão e contracção térmica, sem indução de tensão no sistema. 


Contração (controle) juntas são colocadas para controlar fissuração irregular. Juntas de contração deve ser colocado em 2 vezes a espessura da laje em pé para um tamanho máximo agregado de menos de ¾ ". Por exemplo, para a 5 "laje com ¾" agregado graúdo o espaçamento máximo conjunta seria de 10 '. Quando o grosso máximo tamanho do agregado é maior do que ¾ "o espaçamento pode ser aumentada para 2 ½" vezes a espessura. Para o exemplo anterior isso aumentaria para 13 '. Aplicativos que exigem lajes grossas de 8 "ou mais e transferência de boa carga entre articulações, devido a carga pesada, deve ser limitada a 15 'contração espaçamento conjunta para garantir interlock agregada.




As juntas de construção estão parando locais no processo de construção. Tipos de construção de junta (a) e (b) são também utilizados como juntas de contração.
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Como Dar Acabamento ao Concreto

Criado por Jack.aw, Chrystian Sales
Há mais coisas em relação ao concreto do que aplicá-lo e vê-lo endurecer. Eis o que você deve saber para moldar e suavizar concreto fresco para ter uma superfície atrativa e com maior durabilidade.

Passos

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    Nivele o concreto com a ripa de nivelamento. Comece a nivelar o concreto assim que você terminar a aplicação. Apoie a ripa nas tábuas laterais que delimitam a superfície de aplicação e utilize movimentos de vai e vem enquanto arrasta a ripa até o final da superfície. Preencha áreas mais baixas com mais concreto e repita o processo.
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    Passe uma placa específica imediatamente após o nivelamento para ficar com um concreto com bom acabamento, sem pedras e detritos. Utilize esta ferramenta na direção oposta ao que realizou o nivelamento.
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    Espere até que qualquer resíduo de água tenha escorrido e aplane manualmente com um aplanador de magnésio. Utilize movimentos de varrer.
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    Arredonde os cantos externos com uma ferramenta de bordas. Utilize movimentos para frente e para trás numa área de 30 a 60 cm, levantando a borda a cada passada e indo em direção à borda da superfície.
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    Faça frisos de controle a cada 1,5 m. Planeje seus cortes medindo o comprimento da superfície e dividindo em partes iguais para que todos os segmentos fiquem do mesmo tamanho.
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    Gentilmente descanse a vassoura na borda oposta da superfície e puxe em direção a você até sair pela borda oposta. Continue até finalizar a superfície toda, sempre sobrepondo um pouco a “varrida” anterior para ter certeza de que nenhuma parte fique sem varrer.
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    Para ter uma superfície forte que não irá lascar ou trincar, cubra com folha plástica após varrer. Faça isso no momento em que a ponta do seu dedo não consiga mais deixar uma marca no concreto.
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    Pronto.

Dicas

  • Certifique-se de ter alguns ajudantes para trabalhos grandes. O concreto endurece rápido, principalmente em dias quentes.

Avisos

  • Use botas altas de borracha se tiver que caminhar pelo concreto fresco.
  • Use luvas (as de borracha são as mais seguras).
  • Concreto úmido na pele pode causar qualquer coisa entre vermelhidão leve e queimaduras químicas desfigurantes de terceiro grau. Alguns respingos de concreto não é algo perigoso, mas evite práticas como trabalhar com roupas, botas ou luvas encharcadas de concreto.
Fonte
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Fundação tipo radier


POR FERNANDA BARRA

Fundação é o termo usado em engenharia para caracterizar a estrutura responsável por transmitir as solicitações da obra ao solo. Existem vários tipos de fundações e são projetadas de acordo com a carga que recebem e o tipo de solo em que vão ser construídas.

Nesse post trataremos sobre o radier, um tipo de fundação rasa ou direta (onde a profundidade da escavação é inferior a 3 metros), usado principalmente na construção de casas térreas e construções leves, como Light Steel Frame.

Funcionamento

A construção do radier consiste no emprego de uma laje contínua em toda a área ser construída, distribuindo uniformemente a carga no terreno. Essa distribuição uniforme da carga permite que sejam feitas construções sobre solos com menor resistência do que a necessária para fundação em estaca.

O radier pode ser feito em concreto armado, concreto reforçado com fibras ou em concreto protendido.

Radier protendido

Quando a fundação é comprida, para apoiar várias casas, por exemplo, o engenheiro Eugênio Cauduro afirma que pode ser mais barato trabalhar com o radier protendido do que com o radier armado. O engenheiro Marcos Caracas, da Impacto Protensão, complementa: “em geral, não vale muito a pena fazer protensão se o radier for muito pequeno, com menos de 5m ou 6 m”. Radiers protendidos têm sido empregados também em edificações mais altas, às vezes com até 14 pavimentos.

Radier armado

Radiers de concreto armado, ou reforçado com fibras, geralmente são utilizados para a construção de casas ou edifícios baixos, com no máximo quatro ou cinco pavimentos.
Etapas
111Topografia
Para iniciar a preparação do lançamento do radier, o solo precisa estar rigorosamente nivelado. Por isso, uma equipe de topografia é necessária para a verificação do local para apontar possíveis ajustes no terreno.
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Equipe
O engenheiro Nelson Gerab, da Civic Engenharia e Construções estima que 12 trabalhadores conseguem executar cinco radiers por dia para casas de 50 m² – um armador, três ajudantes, um eletricista, um encanador e, na concretagem, três pedreiros e três ajudantes.
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Instalações
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Após o nivelamento do terreno, são montadas as instalações hidráulicas, de esgoto e as caixas e passagens das instalações elétricas.


Preparo da base
O radier tem uma camada de brita de aproximadamente 7 cm, que permite fazer o nivelamento fino do terreno e evitar o contato da armação com o solo. Sobre ela, coloca-se uma lona plástica, que ajuda na impermeabilização e não deixa que a nata do concreto fresco desça para a brita.

Fôrmas
As fôrmas metálicas são vantajosas em projetos maiores, com repetição de concretagens.

Armadura
No caso do radier de concreto armado, pode ser empregada tela metálica – simples ou dupla, com ou sem reforço sob as paredes, de acordo com a necessidade verificada pelo engenheiro projetista.

Cabos de protensão
Para executar os radiers protendidos, são usadas cordoalhas plastificadas e engraxadas, dispostas em feixes com largura de 80 cm a 1 m – quanto maior a carga, mais estreita a malha. Nos encontros das cordoalhas, deve-se posicionar espaçadores para garantir sua elevação e fixação.

Verificações
Antes da concretagem, verifica-se o nivelamento com nível laser, nos quatro cantos da fôrma.

Concretagem do radier armado
O lançamento do concreto pode ser feito com bomba ou jerica. O nivelamento é garantido por meio de mestras metálicas. O acabamento superficial é obtido por sarrafeamento, desempenamento e acabadora mecânica de superfície. “O acabamento não pode ser liso demais, porque a textura deve permitir a aderência de argamassa”, aponta Gerab.

Concretagem do radier protendido
Na concretagem do radier que será protendido, a equipe deve evitar pisar nas cordoalhas de protensão ou encostar nelas a ponta do vibrador, para não deslocá-la.

Cura
Nos radiers protendidos, a cura é feita com aplicação contínua de água durante o intervalo de mais ou menos sete dias entre a concretagem e a protensão. Nesse período, pode-se subir parte da alvenaria, sem prejuízo para a fundação. A cura dos radiers de concreto armado pode durar mais de 72 horas, como faz a Rossi. “Fazemos cura por meio de lâmina d’água (com cordão de argamassa em torno da laje) ou com manta geotêxtil umedecida”, explica Marcelo Nogueira.

Protensão

Para realizar a protensão, a resistência mínima à compressão do concreto deve ser de 21 MPa. O macaco, encostado na lateral do radier, prende o cabo e o estica. Depois do tensionamento, é realizado o corte da cordoalha, que fica ancorada na placa.

Entre as vantagens do uso desse tipo de fundação, estão a economia, que pode chegar a 30% se comparado a outros sistemas; a agilidade na execução; a praticidade, por reduzir a mão de obra e o não uso de escavações. O fato do radier ser uma peça inteiriça pode lhe conferir uma alta rigidez, o que muitas vezes evita grandes recalques diferenciais. Uma outra vantagem é que a sua execução cria uma plataforma de trabalho para os serviços posteriores.



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Produção de pré fabricados de concreto

  1. Etapas de produção

A fabricação de peças pré-moldadas segue um esquema de produção que pode ser de três tipos: em linha, em linhas paralelas e em estrela. A diferença está somente na disposição das matérias primas e em como cada etapa do processo está disposta ao longo do percurso de produção (TEIXEIRA, 1986):
  • fábrica em linha: o sistema de produção começa no local de armazenagem dos agregados. A quantidade necessária de material é retirada e transportada até o local onde o concreto é preparado. Ao longo do trajeto, o cimento armazenado em um silo é dosado por meio de balança. Todos os insumos são transportados até o misturador, normalmente em pequenos volumes, para a preparação do concreto, sendo a água adicionada nesta etapa. O transporte do concreto é feito geralmente com carrinhos de mão até o local de aplicação. Esse processo é utilizado em empresas de pré fabricados de pequeno a médio porte, nos quais, quase todos os materiais são medidos em volume.
  • fábrica em linhas paralelas: apresenta uma única diferença em relação à fábrica em linha, qual seja: a armazenagem dos materiais é feita próxima à usina e em paralelo. Esse processo é o mais utilizado sendo utilizado em empresas de pré fabricados de médio porte, que são a maioria. O transporte dos materiais é feito muitas vezes com pás mecânicas ou até mesmo em equipamentos que controlam os volumes.
  • fábrica em estrela: existe uma central eletrônica dosadora para a preparação do concreto e todo o estoque fica em torno da central. É utilizada em grandes empresas de pré fabricados e todo o material é medido em peso. Os materiais são transportados por correias, caçambas mecanizadas ou elevadores de carga. Produzido o concreto, o mesmo é transportado por gruas ou outros elementos mecânicos, até as formas nas quais as peças serão moldadas.
Após um período entre 12 às 24 horas, a peça entra na etapa de cura do concreto que pode ser natural (ao ar livre), por aspersão de água, em ambiente úmido, com imersão das peças em água, em vapor, termoelétrica, entre outros. Após a cura as peças vão para estoque ou até mesmo para a obra caso haja necessidade de montagem imediata da estrutura.

    1. Processo de Fabricação

A finalidade de fábricas de peças pré-fabricadas é produzir elementos com qualidade controlada, com intervalo de confiança pré-estabelecido, cumprindo com as prescrições e normas existentes quando se tratar de peças em série, ou então, segundo as especificações do cliente, quando se tratar de peças especiais fabricadas sob encomenda (TEIXEIRA, 1986).

Já para EL DEBS (2000), pré fabricado é aquele executado em instalações permanentes distantes da obra. A capacidade de produção da fábrica e a produtividade do processo, que dependem principalmente dos investimentos em formas e equipamentos, podem ser pequenas ou grandes. Nesse caso, deve-se considerar a questão do transporte da fábrica até a obra, tanto no que se refere ao custo dessa atividade como no que diz respeito à obediência aos gabaritos de transporte e as facilidades de transporte.

Ainda, para EL DEBS (2000), os custos totais de fabricação devem possibilitar a concorrência dos elementos pré fabricados no mercado. Em termos de disposições gerais, uma fábrica de pré-moldados deve ter a seguinte divisão:
  • armazéns para agregados.
  • armazéns ou silos para os aglomerantes.
  • centrais de concreto.
  • área para moldagem do concreto.
  • área de cura das peças produzidas.
  • dependências auxiliares.
  • oficinas.
    1. Formas

São peças de formatos variados, utilizadas para a moldagem da peça de concreto desejada. Conforme a necessidade de produção de peças pré-fabricadas, o melhor formato e material para as formas devem ser escolhidos de maneira a garantir fácil manejo, e maior rendimento. São o formato e o tipo de material da forma que influenciam na qualidade final da peça pré-fabricada, por isso é preciso ficar atento a cada detalhe (EL DEBS, 2000).

Para TEIXEIRA (1986) as formas devem cumprir as seguintes especificações:
  • permitir precisão de formas e dimensões, para que a peça tenha uma dimensão média uniforme com o menor desvio padrão possível.
  • facilidade de preparo e facilidade de montagem de moldes por partes: deve ser uma forma fácil de montar para receber o concreto e ao mesmo tempo possua facilidade de desmontagem para a remoção do concreto. Esse fator é importante, pois pode comprometer a qualidade da peça de concreto.
  • resistência mecânica para suportar o peso do concreto bem como a pressão extra das etapas de vibração.
  • não reagir e absorver em grandes quantidades as películas desmoldantes e que também não reagir com os compostos do concreto no estado fresco.
  • oferecer vedação, pois as formas necessariamente devem ser impermeáveis e possuir o mínimo de juntas possíveis para que se tornem estanqueis.
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Concreto Brilhante

Um agregado Fotoluminescente acrescenta um novo material para o arsenal de concreto decorativo. O agregado à base de resina, areia ou pedra de diversos tamanhos, contém um aditivo tóxico especial que o fabricante afirma lhe permite brilhar por 10 a 12 horas depois de apenas 10 minutos de exposição à luz. De dia, o agregado é um neutro, amarelo pálido ou branco, mas com pouca luz que brilha brilhante verde ou azul após a exposição à luz natural ou artificial.



Adequado para aplicações interiores e exteriores ou para pré-moldado, e revestimentos, o agregado é visualmente mais eficaz e eficiente quando colocado na superfície do concreto, de modo que a sua aplicação é um método muito fácil. Uma série de acabamentos tradicionais podem ser aplicadas, incluindo estamparia, polimento e agregado exposto. Usando uma partícula por 3 polegadas quadradas como um guia, o fabricante sugere que 1 £ de material cobrirá aproximadamente:

16 m² (para ½-in. Pedra)

32 m² (para ¼-in. Pedra)

48 m² (para areia grande / grossa)



Usos para o agregado são virtualmente ilimitadas. Eles vão desde aplicações de carácter puramente decorativas para aplicações com vocação mais prática, como para a segurança ou onde a iluminação passiva seria benéfica. Por exemplo, o fabricante sugere que a utilizada na quantidade certa, os agregados brilhantes lançar luz suficiente para dirigir com segurança as vias durante a noite, incluindo as rotas de saída de emergência, de pedestres e de orientação de trânsito de veículos, etc Eles também poderiam ser úteis para a identificação de obstáculos como escadas ou outros objetos que poderiam se tornar perigosos no escuro. 

Benefícios potenciais incluem uma redução no número de luminárias ou completa eliminação em algumas aplicações, a poupança de energia em eletricidade e reduzir a poluição luminosa. Estes acabamentos não emitem VOCs e pode adicionar a sustentabilidade de um projeto. A propriedade luminescente é dito pelo fabricante que dura cerca de 15 anos. 







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Concreto dosado em central- Qualimat (MG)


A aquisição de concreto, tendo como único dado de referência sua resistência característica à compressão com a idade de 28 dias (fck), tem sido o procedimento adotado por quase todo o setor da construção civil. A preocupação com sua resistência é natural e compreensível, uma vez que sem a mesma, a estrutura corre o risco de entrar em ruptura, com conseqüências altamente danosas tanto no aspecto financeiro quanto, principalmente, no comprometimento das garantias de segurança física dos eventuais usuários da edificação. Ocorre que a capacidade resistente, ainda que seja o fator principal, não deve ser o único a ser considerado quando da especificação de um determinado tipo de concreto. 





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