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Calçadas construídas com privadas fazem sucesso em cidade dos EUA

 Morador da cidade decidiu reaproveitar uma grande quantidade de porcelana que ia para o lixo e desenvolveu um novo tipo de concreto.
(Fonte da imagem: Reprodução/Dvice)
Freeman Anthony, um morador da cidade americana de Bellingham, teve uma ideia inusitada. Responsável por ampliar as calçadas, ele lembrou que recentemente um projeto havia trocado 400 privadas no município.
Para evitar que toda aquela porcelana fosse parar no lixo, ele conversou com os empreiteiros. Juntos, eles trituraram e misturaram ao concreto o que sobrou das privadas, criando um novo material que foi batizado por eles como “porticrete”.
A mistura rendeu: segundo Anthony, graças à adição da porcelana, o concreto aumentou em cerca de 20% e foi o suficiente para pavimentar 250 metros quadrados de calçadas. A cidade, que já era orgulhosa de sua sustentabilidade, prometeu que vai continuar. Segundo eles, novas ideias envolvendo o novo material já estão no papel, prontas para entrar em execução.
As calçadas construídas com o “porticrete” ainda renderam o prêmio de “Primeira Estrada Sustentável do Mundo”, concedido pela Universidade de Washington, além de colocar a cidade no mapa como um exemplo de sustentabilidade.

Cidade Faz Calçada de centenas de casas antigas



Banheiros são facilmente os equipamentos mais longo sofrimento da vida moderna, escondido atrás de portas fechadas para suportar décadas de usos indescritíveis - no entanto, apesar de seus anos de serviço doodyful, a maioria dos tronos de porcelana antigas ainda estão destinados a uma vida após a morte igualmente desagradável em um aterro sanitário. Confrontado com esta injustiça desperdício, a cidade de Bellingham, Washington encontrou recentemente uma maneira de colocar banheiros 400 passado-sua-prime para um bom uso verde como uma calçada.
Autoridades em Bellingham dizer que eles se esforçam no sentido de tornar sua cidade mais sustentável , e eles colocar seu dinheiro onde está sua boca -, obtendo pessoas para colocar seus sapatos onde os seus laticínios-ares eram.Quando um trecho da passarela de pedestres precisava ser ampliado, o homem encarregado do trabalho, Anthony Freeman, teve o pensamento de que as coisas poderiam ser feito em um pouco mais de um tipo de eco-friendly de forma.
Anthony ouviu uma instituição de caridade local tinha acabado de substituir alguns banheiros, então ele chamou o seu fornecedor de concreto para ver se eles poderiam ser misturados com outros materiais e usado como enchimento para nova calçada da cidade, relata o Washington KCPQ-TV .
"Eles disseram, 'Sim, eu acho que nós podemos fazer alguma coisa com isso. Vamos jogá-lo através do triturador e ver o que nós vimos acima com'."


Como se viu, a mistura funcionou perfeitamente, e logo 400 banheiros indesejados foram agitados em conjunto com concreto reciclado para dar Anthony os 250 metros quadrados de 'porticrete' que ele precisava para fazer o trabalho. De acordo com a cidade de Bellingham , a mistura final contém cerca de 20% banheiros esmagados em volume e representa cerca de 5 toneladas de material desviados de um aterro sanitário.


Não surpreendentemente, a sustentabilidade de espírito inovação da cidade começou a merecer alguma atenção merecida. Apenas no mês passado, o projeto recebeu o nome de "Primeiro Greenroad do mundo" pela Universidade de sistema de classificação de construção design de rodovia sustentável de Washington e, a Fundação Greenroads .
Dado o sucesso e elogiar eles receberam para a sua utilização de banheiros reciclados, os funcionários municipais dizem que o partido penico não vai parar, há dezenas de outros projetos em andamento que aplicam o mesmo material de pavimentação eco-consciente.
Em outras palavras, quando a natureza chama em Bellingham, é provável que apenas para dizer 'obrigado'.

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Forma manual para bloco de concreto e canaletas- Usimak


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Móveis de papelão e borracha de pneus de CartonLAB e Ecological Drive

De uma feliz parceria entre a CartonLAB (a marca de Moho Arquitetos em colaboração comAbility Graphic Design ) e a empresa Ecological Drive nasceu o mobiliário feito de pneus reciclados e papelão.http://www.criadesignblog.com/tag/cartonlab




O resultado é a criatividade aplicada à sustentabilidade, com móveis de papelão, onde o conforto é reforçado pela flexibilidade e maciez da borracha dos pneus. Cada uma das imagens da galeria abaixo valem um minutinho de nosso precioso tempo, principalmente, para estimular outras ideias brilhantes como essa.
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A tal retração autógena


Há ainda muita confusão quanto aos tipos de retração e como elas ocorrem no concreto. De maneira resumida, podemos citar dois: a por secagem e a autógena. O primeiro tipo é o mais conhecido pois, como o próprio nome sugere, a retração está ligada à perda de água do concreto, ou seja, aquela água que teoricamente não reage com o cimento por estar em excesso.

A pergunta óbvia é: quanto de água o cimento precisa para reagir e hidratar completamente? A resposta nos remete ao conhecimento de como a água está presente no concreto. Pode ser de três maneiras:
  1. Água ligada quimicamente: é aquela que faz parte das moléculas dos produtos de hidratação e que está fortemente ligada a eles; ela é aproximadamente 28% da massa de cimento, isto é a/c=0,28;
  2. Água adsorvida: é muito importante, pois fica "molhando" os produtos da hidratação. Você pode imaginar a mesma situação quando molha a mão e fica com aquela água, "adsorvida" sobre ela. Esta água é cerca de 12% da massa de cimento, ou seja, a/c=0,12;
  3. Água capilar: é aquela que fica nos poros da pasta de cimento ou do concreto após toda a hidratação se processar. Para que o cimento hidrate completamente é necessário uma relação a/c mínima de 0,4 (não é um número absoluto, mas pode variar dependendo do cimento). Quando ela é maior que isso, formará a água capilar.

Portanto, quando um concreto é preparado, por exemplo, com relação a/c=0,55, hidrata-se completamente; a água restante, cerca de 15% da massa de cimento, sairá durante a secagem do concreto, provocando sua retração, que é chamada de retração por secagem ou, como antes era denominada, retração hidráulica.

Então, será que se eu fizer um concreto com relação a/c=0,4 ele não irá retrair? Errado! Vai retrair e muito, provavelmente mais do que um concreto convencional, com relação a/c=0,6. Mas por que? Por conta da tal da retração autógena, este componente da retração que vem atormentando todos os tecnologistas e executores de piso.

Ela está ligada a fenômenos complexos, como forças capilares, mudanças de água capilar para adsorvida, pressões de separação entre outros, que seriam impossíveis de se apresentar neste texto tão curto e que fugiria dos propósitos deste boletim.

Mas é possível compreendê-la se você imaginar uma mistura de água com cimento, formando uma pasta, que é completamente selada de modo a não permitir a evaporação da água. Este sistema é formado por partículas sólidas – o cimento – e poros cheios de água, formando pequenas bolsas.

À medida que o cimento vai hidratando, a água vai sendo consumida e surgem forças capilares nestes poros, que antes estavam completamente cheios de água e que agora vai se ligando aos produtos formados. A regra básica da força capilar é o diâmetro do poro. Quanto menor, mais intensa é a força.

Assim, quanto menor for a relação água/cimento, menores serão os poros formados e maiores as tensões capilares e, portanto, maior a retração, mesmo que não haja perda de água para o ambiente. Por isso é chamada de retração autógena.

Simplificadamente é isso que ocorre, mas como evitá-la? Bem, os fatores que mais interferem na sua intensidade são:
  1. Baixas relações a/c, inferiores a 0,45; não é recomendável o emprego de adições, do tipo sílica ativa, em concretos para pisos devido à possibilidade do aumento da retração autógena;
  2. Cimentos com adições, como a escória de alto forno; nestes, a retração autógena pode ser intensa até com relações a/c da ordem de 0,5 ou talvez até maiores e dependerá muito da composição do clinquer;
  3. Finura do cimento; neste quesito, não há muito que fazer, pois os cimentos nacionais são muito finos;
  4. Composição química do cimento, principalmente C3A (aluminato tri-cálcico) e teor de álcalis.

Há ainda outros fatores que dependem do tipo do concreto, mas não há indícios, nos poucos dados encontrados na literatura, de que aditivos do tipo redutor de água, incluindo os superplastificantes, aumentem a retração autógena.

Pode-se reduzir a retração autógena, mas não evitá-la. Um caminho que está sendo perseguido pelos pesquisadores é o emprego de uma fonte interna de cura, que vá liberando água gradativamente para a hidratação do cimento. Consegue-se este resultado com uso de agregados porosos ou polímeros super absorventes, mas isto é uma outra história, para outro boletim. Lembre-se: não adianta reduzir a relação a/c, ela só piora este tipo de retração. Procure sempre manter uma quantidade de água baixa no concreto, por exemplo, inferior a 190 L/m³.


Públio Penna Firme Rodrigues
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Piso de alto desempenho é solução de longo prazo

Redação AECweb / e-Construmarket



Mais resistentes, os pisos de alto desempenho são os mais indicados para ambientes de tráfego intenso. De acordo com o engenheiro Ricardo Teixeira de Barros Nonato, diretor técnico de concreto da Associação Nacional de Pisos e Revestimentos de Alto Desempenho (ANAPRE), existem alguns métodos para construí-los. Saiba quais são eles:

CONCRETO SIMPLES
Utilização de concreto sem nenhum reforço estrutural

CONCRETO ARMADO COM ARMADURA SIMPLES OU DUPLA
A simples tem uma armadura na parte superior do pavimento, cuja utilização serve basicamente para conter esforços de retração do concreto. A dupla contém armadura superior e inferior, atuando estruturalmente no pavimento.
Vantagens:

  • Alta durabilidade
  • Rápida execução
  • Baixa manutenção
  • Grande capacidade de carregamento
CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS METÁLICAS OU SINTÉTICAS
O reforço visa melhorar a distribuição dos esforços. As fibras de aço para concreto começaram a ser utilizadas no Brasil a partir da década de 1990. A especificação da fibra de aço no projeto deve ser feita de acordo com os critérios estabelecidos pela norma brasileira NBR 15530:07 - Fibras de Aço para Concreto. Essa norma define parâmetros de classificação para todos os tipos de fibras de aço, estabelecendo os requisitos mínimos referentes à sua forma geométrica, tolerâncias dimensionais, defeitos de fabricação e resistência mecânica. As fibras sintéticas utilizadas são as microfibras PP (fibras sintéticas de polipropileno, nylon ou vidro) que têm como principal objetivo o combate à retração hidráulica do concreto, e as macrofibras PP (Fibras sintéticas estruturais de poliolefina/polipropileno) como reforço estrutural para pavimentos industriais, revestimentos de túneis e peças pré-fabricadas que possuam significativa redistribuição de esforços.

Antes de escolher é bom considerar:

  • As exigências do local em que será aplicado
  • Os equipamentos, produtos, materiais, máquinas, pessoas e condições climáticas que podem atuar sobre o piso e o tipo de soluções que terá que atender
  • Se receberá cargas distribuídas ou concentradas, ataques químicos, impactos, intempéries e abrasão

CONCRETO PROTENDIDO COM A UTILIZAÇÃO DE CORDOALHAS DE AÇO
Indicado para centros logísticos que têm estocagem vertical por meio da utilização de estantes metálicas, cujo apoio gera grandes esforços pontuais, e uso intenso de empilhadeiras, muitas vezes com rodas rígidas (poliuretano), para movimentação interna das mercadorias. Os elementos do piso mais agredidos pela passagem ininterrupta das empilhadeiras são as juntas, sendo que a agressão ocorre a cada passagem do equipamento por uma junta no piso. A utilização do concreto protendido para execução de pisos industriais propicia elevada resistência estrutural com a possibilidade de se executar placas enormes sem juntas.
REVESTIMENTOS
Estes pisos podem ser revestidos com diversos materiais. A escolha depende do uso que se fará do pavimento. “Depende, por exemplo, se o piso vai receber ataques químicos, apresentar resistência superficial, atender às exigências sanitárias e estéticas e etc. Podemos citar alguns revestimentos, como tintas mais usuais à base de epóxi poliuretano, de resinas e de cimento”, afirma Nonato.
Ele se refere aos Revestimentos de Alto Desempenho (RAD) preparados à base de resinas epóxis e agregados minerais, com ou sem solvente, que podem ou não conter pigmentos. Os RAD visam proteger o piso contra agentes químicos e mecânicos, agressões físicas e bacteriológicas, com requisitos higiênicos e estéticos permitindo, ainda, acabamentos lisos ou antiderrapantes. Sua principal característica é ser resistente à abrasão, impacto, tração, flexão e aderência aos mais variados tipos de substratos. Além de ter capacidade de resistir a altas e baixas temperaturas, e à ação de produtos químicos.
Custo

Nonato explica que, para definir o tipo do piso e de seu revestimento, é preciso realizar um estudo do solo, fazer um projeto, contratar o executor, fiscalizar e aferir o resultado final. Mas para se ter ideia de custo, ele diz que o preço médio de um pavimento com perfil de 6 ton/m² é de, aproximadamente, R$ 90/m². “O preço depende muito do método escolhido, do solo e do lugar em que será executado”, alerta.

NORMAS TÉCNICAS
Em relação às normas técnicas, é indicado adotar, primeiro, a norma brasileira: “Caso a consulta não conste na norma, recomenda-se a utilização das normativas de outros países, como a americana ou a japonesa”.
Para o especialista é possível verificar a qualidade dos materiais com ensaios; fiscalização na execução da obra; e, posteriormente, com a medição de planicidade e nivelamento do piso. E como em qualquer outro material é preciso fazer manutenções visando aumentar a vida útil do piso, verificando desgastes nas juntas e quebra na superfície.  
Redação AECweb / e-Construmarket

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Será que dói ?

Quando vejo fábricas que tem fluxos de materiais e matérias primas, sem posicionamento combinados de maquinas/equipamentos, sem ter as atividades produtivas combinadas, eu fico me perguntando quanto esta fabrica está desperdiçando seus recursos financeiros e começo a olhar tudo ao redor desta fábrica.

Um das principais matérias prima que é o aço não deve ficar distante do seu ponto final de utilização. O aço não deve ser estocado a uma grande distancia dos armadores que irão montar as armaduras e estas ainda serão levadas para as formas onde serão concretadas. Fica lógico que estas formas devem estar próximas ao local onde se montam estas armaduras. Deve-se também montar armaduras que irão ser utilizadas para manter o menor estoque possível e não para trinta dias ou mais...

Estas peças quando retiradas das formas devem ser estocadas bem próximas e não com longas distancias, é onde começa a cura do concreto. Algumas peças de grande peso precisam de equipamentos dispendiosos para a sua locomoção, neste caso sempre é bom verificar se o equipamento está sendo utilizado próximo a sua máxima capacidade.

Um outro item de matéria prima que é o cimento, pode ser recebido a granel, nas fabricas que possuem usinas de concreto ou em sacos em fabricas de menor porte. Os silos de cimento devem possuir filtros, para não termos o cimento espalhado por todo o chão da fábrica. O estoque de cimento em saco não deve ser colocado diretamente no chão úmido e não deve colocar os sacos sem afastamento das paredes, recebendo umidade.

Para se fazer um layout sei que é uma atividade muito fácil mas é de longa duração e causa gastos de recursos, mas o proprietário/gerente não quer destinar importância para tal, mas o layout afeta o fluxo dos materiais e pessoas, o que irá trazer um custo muito maior que será alocado ao custo dos produtos, e com isso pode tornar um produto inviável antes mesmo de colocar no mercado, tudo devido a falta de eficácia da produção.

Não posso deixar de mencionar que existirá nestas fábricas sem layout uma insatisfação e mesmo a própria moral que pode ficar afetada, por não poder cumprir prazos de entrega com o cliente, por metas que são ditadas pela gerencia e que não conseguem ser atingidas por falta de layout(muito movimento e pouca produtividade).

Logo o arranjo físico ou layout deve ser definido como um prévio estudo do posicionamento relativo dos recursos produtivos,homens, máquinas e materiais, ou seja, deve ser feita a combinação dos diversos equipamentos/máquinas, áreas ou atividades funcionais que devem ser dispostas adequadamente.

Neste estudo de layout é onde deve se decidir a colocação de todas as instalações, máquinas equipamentos e o pessoal da produção, preocupando-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação, determinando a forma e a aparência desta unidade produtiva como também deve ser visto o fluxo dos recursos transformados através das operações.

Resta uma pergunta para os proprietários/gerentes de fábrica, olhe a sua volta e veja o desperdício de tempo e materiais a quanto chega?? 20%?? 30%?? ou mais... será que dói ?

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra

Leia também: Artigo1
                     Artigo2   


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Estrutura de concreto x estrutura metálica: vantagens e desvantagens

 / POR  /

Um dos momentos mais importantes, se não o mais, de um processo construtivo, é o planejamento. Nele pode-se pensar previamente a respeito de todos os recursos que serão utilizados no decorrer na obra e de que maneira ela pode ser a mais eficiente, levando em conta preço, facilidade, peso, resistência, etc.
Um passo fundamental é a escolha da maneira como será feita a estrutura: metálica ou de concreto. Ambas tem seus prós e contras e devem ser escolhidas para cada ocasião, mas quais são as características que tornam cada uma mais recomendadas para certa obra?
1 – Execução: enquanto a estrutura de concreto deve ser produzida toda na obra, a metálica é apenas montada, tendo sua produção feita em fábrica.
2 – Material: enquanto na estrutura de concreto os materiais são diversos, entre eles a areia, cimento, brita, tinta, água, formas de madeira, serrote, ferragem, etc, sendo ainda que alguns precisam de um tempo maior para serem produzidos e com possibilidade de erro, na estrutura metálica precisa basicamente de parafusos, aço e tinta, já que ela chega ao canteiro de obra quase pronta.
3 – Quantidade de material e espaço: a utilização de material e espaço, enquanto na estrutura de concreto são de difícil estimativa, na metálica já é possível saber antes mesmo de produzi-lá e com erros mínimos.
4 – Mão-de-obra: levando em consideração o mesmo tamanho de construção e o mesmo tempo, seriam necessários muito mais operários na parte da estrutura de concreto do que da metálica, pois enquanto as paredes ainda sobem com toda a linha de produção da matéria-prima, a metálica é apenas montada. Deve-se destacar que a mão-de-obra utilizada numa estrutura metálica é bem mais especializada, o que a encarece, além da carência de profissionais habilitados. Mão-de-obra para concreto há em mais abundância e exige menos qualificação e remuneração. Erros são por vezes admissíveis e corrigidos. Erros na metálica devem ser nulos.

5 – Peso: é um fator extremamente importante na escolha do tipo de estrutura que será usada, e neste caso a metálica, novamente, sai ganhando. A fundação fica mais tranquila pela quantidade de blocos a serem usados, pela estrutura em si, e tudo isso alivia a tensão nas vigas e colunas e deixa a base muito mais leve.
6 – Barulho: de fato, este é um problema quando falamos em estruturas metálicas. Escadas pré-produzidas, por exemplo, se não forem bem forradas, serão bem barulhentas. No caso de edifícios, os passos no andar de cima, barulho de descarga e até a conversa dos vizinhos, dependendo da altura, poderão ser bem escutados a ponto de incomodar. As estruturas de concreto não têm esse problema, logo que as paredes são mais grossas e o material ajuda na contenção dos ruídos.

7 – Temperatura: é, o material não ajuda muito na estrutura metálica. O local é um tanto quando gélido no frio e quente no calor. A estrutura não retém a temperatura e acaba piorando a situação do ambiente. As estruturas de concreto são mais aconchegantes, conseguem reter o calor no ambiente interno quando está frio e também não deixa que ele entre muito quando está calor, aliviando significativamente essa questão do desconforto.
8 – Resistência:  esse item é imparcial. A questão tratada na resistência é o que possibilita que ambas sejam utilizadas. Nenhum deixa a desejar ou mostra-se superior à outra.
9 – Financeiro: a estrutura metálica em si é bem cara, mas levando em consideração todos os materiais que serão usados para produzir a estrutura de concreto, é mais em conta. O que encarece, infelizmente, no caso do Brasil, é a disponibilidade de mão-de-obra.

10 – Proteção contra fogo:  novamente a estrutura de concreto apresenta um item no qual sai na frente. Esse tipo de construção não precisa de muitos recursos a mais para proteção contra fogo, já nas estruturas metálicas gasta-se uma boa disposição para o projeto e execução  dele, no intuito de evitar quaisquer problemas.
11 – Prazos: é, o prazo de entrega foge de ser o mesmo. A estrutura metálica está bem à frente nesse quesito, pois ao mesmo tempo que está fazendo as fundações, a parte estrutural está sendo também construída. Os pavimentos também podem ser feitos de 3 em 3 e as instalações elétricas são mais fáceis de se fazer. No caso da estrutura de concreto, a estrutura só começará a ser erguida após a fundação estar pronta, os pavimentos serão de 1 em 1, esperando ainda o tempo de cura do concreto para retirar a escora de vigas e também tem maior tempo de execução das instalações elétricas.
Fontes: MetalicaConstrução.
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Mensagem a Produtividade

A história que irei narrar abaixo, demonstra como isto ocorre seguido dentro das empresas.
José trabalhava em uma empresa.
Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações. Por isso mesmo está com seus 20 anos de casa. Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação:
- Meu patrão, tenho trabalhado durante esses 20 anos em sua empresa, com toda a dedicação. Só me sinto um tanto injustiçado. O Luis, que está conosco há somente três anos, já ganha mais do que eu.
O patrão, fingindo não ouví-lo, disse:
- Foi bom você ter vindo aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Ali na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.
José, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.
-E aí, José?, perguntou o patrão.
-Verifiquei como o senhor mandou.
O moço tem abacaxi, sim.
- E quanto custa?, falou o patrão.
- Isso não perguntei, não.
- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários do escritório?, quis saber o patrão.
- Também não perguntei, não.
- Há uma outra fruta, que eventualmente possa substituir o abacaxi?
- Não sei, não...
- Muito bem José, sente ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.
O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Luis. Deu a ele a mesma orientação que dera para José. Em oito minutos, Luis voltou.
- E então, Luis?, indagou o patrão.
- Eles têm abacaxi, sim. Em quantidade suficiente para todo nosso pessoal. E se o senhor preferir, têm banana, mamão e melão. O abacaxi, estão vendendo a R$ 1,50, cada melão a R$ 1,20 e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederam um desconto de 15%. Deixei reservado, e conforme o senhor decidir volto lá e confirmo, disse Luis.
Agradecendo-lhe pelas informações, o patrão o dispensou. Voltou-se para José, que permaneceu sentado ao seu lado e perguntou-lhe:
- José, o que foi mesmo que você estava me dizendo?
- Nada sério não, patrão... Esqueça, com sua licença.
E José deixou a sala. Com certeza José não saberia entregar uma mensagem a Garcia.
A narrativa retrata como as empresas precisam ter “Luises” para resolver e dar soluções aos problemas do cotidiano que anda prejudicando a eficiência e a produtividade das empresas. O colaborador interno não pode esperar que o patrão diga passo a passo o que fazer, e repetidas vezes, mas ter uma atitude empreendedora em apresentar todas as informações e soluções que possam melhorar a tomada de decisão e qualificar o trabalho desenvolvido. É correr na frente, sempre. É fundamental que isto ocorra para se ter uma empresa competitiva, focada na melhoria contínua e geradora de Resultados. 
As empresas precisam e necessitam urgentemente que os colaboradores tornem-se cada vez mais Parceiros do Resultado, onde cada um possa agregar valor aos negócios, desde que haja uma mudança significativa na postura de realizar as tarefas e encarar o trabalho. Os parceiros internos precisam ter claro que para manterem-se competitivos no mercado de trabalho e crescerem profissionalmente, precisam optar entre ser um “José ou Luis”.É necessário comprometimento. 
Precisamos cada vez mais de transpiração e vibração interna para que os resultados aconteçam de fato. Caso contrário, as empresas terão muitas dificuldades em manterem-se vivas no mercado. É importante que elas verifiquem se à produtividade e qualidade do trabalho desenvolvida pela equipe não está sendo afetada diretamente como o comportamento do “José”. Essa inércia e pouco comprometimento dos parceiros, pode estar gerando custos invisíveis (não medidos) e acabam prejudicando os resultados do negócio. Comecem a observar, pois a narrativa é muito real e atual, podendo servir de base para o início de uma mudança de comportamento interno da equipe. Todos ganham.

Eliseu Eduardo Ely
Consultor de Empresas e Sócio - Diretor
Telys Educação em Negócios Ltda.
e-mail: elycons@terra.com.br

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