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Como comprar - Pavers


Construtoras devem procurar fornecedores certificados e verificar a resistência das peças antes do assentamento

Por Bruno Moreira

Os pavimentos de concreto intertravado são compostos de peças pré-moldadas que não utilizam rejunte e são assentadas diretamente sobre um colchão de areia. Este sistema facilita a drenagem da água e, portanto, aparece como uma boa opção para a redução de impactos das chuvas, colaborando para a diminuição de superfícies impermeabilizadas e diminuindo o escoamento superficial.
A realização de reparos e manutenção em pisos intertravados também é facilitada, pois as peças podem ser retiradas e recolocadas sem a necessidade de quebras e geração de resíduos sólidos.

Especificação técnica
As características das peças de concreto intertravado variam de acordo com o tipo de tráfego que o pavimento comportará. Segundo o engenheiro civil Renato Pellegrinelli, sócio da empresa de projetos RPS Engenharia, para circulação de pedestres, o piso deve apresentar espessura minima de 4 cm. Já para veículos leves (automóveis), a espessura recomendada é de 6 cm. Para veículos pesados (caminhões), a espessura é de 10 cm.

A resistência do material também muda conforme o tipo de tráfego sobre o pavimento. Todos esses pisos, segundo o consultor, devem atender a uma resistência mínima de compressão de 35 MPa para a circulação de veículos leves e de 50 MPa para veículos pesados.

O formato e a paginação das peças também podem variar. O mais comum é dispor os blocos em fileiras ou cruzá- los em forma de "espinha de peixe".
NORMAS TÉCNICAS
NBR 15.953: 2011 - Pavimento Intertravado com Peças de Concreto - Execução
NBR 9.781: 2013 - Peças de Concreto para Pavimentação - Especificação e Métodos de Ensaio
NBR 12.307: 1991 - Regularização do Subleito - Procedimento
NBR 12.752:1992 - Execução de Reforço do Subleito de uma Via - Procedimento
NBR 11.803:2013 - Materiais para Base ou Sub-Base de Brita Graduada Tratada com Cimento - Requisitos
NBR 11.804:1991 - Materiais para Sub- Base ou Base de Pavimentos Estabilizados Granulometricamente - Especificação
NBR 11.806:1991 - Materiais para Sub- Base ou Base de Brita Graduada - Especificação
NBR 11.798:2012 - Materiais para Base de Solo-Cimento - Requisitos
NBR 15.115:2004 - Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção Civil - Execução de Camadas de Pavimentação - Procedimentos

Cotações de preços e fornecedores

Segundo o gerente de inovação e sustentabilidade da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Claudio Oliveira Silva, a recomendação é sempre buscar por fabricantes que atendam às normas técnicas ou que possuam selos de qualidade. "Pertencer à Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto - Bloco Brasil é um importante indicador de qualidade do fornecedor, pois todos os associados possuem selo de qualidade", diz Silva.

Caso a empresa não seja certificada, ele recomenda a realização de ensaios para comprovar se o produto atende à normatização técnica que regulamenta esse segmento.

ENTREVISTA - CLAUDIO OLIVEIRA SILVA
Checagens na execução
Existe alguma forma de se checar a qualidade das peças intertravadas quando elas chegam ao canteiro?
Pode-se verificar a qualidade das peças por meio de percussão, ou seja, peças bem compactas produzem sons mais estridentes (metálico), enquanto peças porosas produzem sons suaves.
Existe algum cuidado específico que deve ser tomado antes do assentamento?
Antes do assentamento, deve-se verificar se as peças já atingiram no mínimo 80% da resistência característica especificada, que pode ser de 35 MPa ou de 50 MPa. Isso é importante porque a idade de referência para controle da resistência é de 28 dias, mas as peças são entregues normalmente quatro ou cinco dias após sua produção. Desse modo deve-se verificar com o fabricante a curva de crescimento da resistência e somente aplicar as peças se 80% do valor já tiver sido atingido.
Há algum teste a ser feito?
A absorção de água de peças mal compactadas, e, portanto, de menor resistência, é maior do que em peças bem compactadas. Jogue um pouco de água sobre a peça e verifique se a absorção é imediata. Em peças bem compactadas a absorção será lenta, ou seja, a água irá formar uma pequena camada superficial até ser absorvida, denotando que a peça tem maior compacidade, o que deve resultar em maior resistência à compressão.
Como deve ser o descarte de resíduos provenientes desse serviço?
Os resíduos eventualmente gerados na pavimentação são 100% recicláveis, devendo-se enviar o material para uma central recicladora. Este material é reprocessado e poderá ser utilizado novamente como base de pavimentos.
'Antes do assentamento, deve-se verificar se as peças já atingiram no mínimo 80% da resistência especificada. A idade para controle da resistência é de 28 dias, mas as peças são entregues quatro ou cinco dias após sua produção'
Claudio Oliveira Silva, engenheiro civil e gerente de inovação e sustentabilidade da ABCP

Logística

O ideal é que o fabricante entregue o produto paletizado, pois isso, além de tornar mais rápida a operação de carga e descarga, evita o desgaste das peças, provocado por choques mecânicos. De acordo com o engenheiro civil da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), Rubens Kinaipp, os paletes devem ser plastificados e carregados ou descarregados com empilhadeiras ou caminhão munck.

Normalmente, o fornecedor entrega as peças e a construtora contrata uma equipe para a instalação. Contudo, de acordo com o gerente de inovação e sustentabilidade da ABCP, existem também empresas fornecedoras que oferecem o serviço de colocação dos pisos.

Após o recebimento no canteiro e até a aplicação no pavimento, as peças devem permanecer nos paletes, próximo ao local onde serão assentadas. Caso seja preciso armazená- las, recomenda Kinaipp, é preciso escolher um local plano, seco e próximo do local de uso. Claudio Silva aconselha conciliar o ritmo de recebimento com a velocidade de assentamento, evitando-se deixar as peças paletizadas por muito tempo.
Checklist
- Busque fornecedores certificados e que atendam às normas técnicas
- Caso a empresa não tenha certificação, realize ensaios para testar as características do material
- Negocie com o fabricante a entrega em paletes plastificados, pois isso agiliza a descarga e evita choques mecânicos
- Se necessário, armazene as peças em local plano, seco e próximo ao local de uso
- É recomendável conciliar o ritmo de recebimento do material com a velocidade de assentamento, evitando deixar as peças paletizadas por muito tempo
- Antes do assentamento, verifique se as peças já atingiram no mínimo 80% da resistência especificada, pois embora a idade de referência para controle da resistência seja de 28 dias, as peças normalmente são entregues quatro ou cinco dias após sua produção
- Na hora da execução, fique atento às recomendações do projeto e às orientações da NBR 15.953

Cuidados de execução

Silva lembra que é importante seguir o projeto de pavimentação, que irá definir as espessuras das camadas de base e a espessura das peças de concreto. A instalação também deve ser orientada pela NBR 15.953. Os principais cuidados estipulados pela norma são a verificação da base, que deve estar compactada, e sua espessura; a execução da camada de assentamento em relação ao material utilizado e sua espessura; o correto alinhamento inicial na partida do assentamento das peças; e a prévia execução das contenções, tanto externas como internas, que garantirão o intertravamento das peças. 

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Um pouco de humor - estatisticas




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Para quem pensa que já viu de tudo em obra... Escavadeira Ofurô


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Casa Ovo portátil

Dai Haifei, Pequim



O pretexto não podia ser mais oportuno. Desafiado pelas restrições económicas, Dai Haifei construiu a sua própria casa e instalou-a nas imediações do local de trabalho, em Pequim, em plena via pública.
Dai Haifei na sua casa, estrada de Chengfu, Haidian
A casa tem o formato de um ovo e foi concebida em madeira, tiras de bambu, barras de aço e materiais antifogo e à prova de água. Para a isolar do calor e do frio, Dai Haifei revestiu-a com pequenos sacos cheios de aparas de madeira e sementes de relva. Nada parece ter ficado esquecido do que é estritamente essencial – incluindo um tanque de água de pressão para lavar roupa e um painel solar destinado ao aquecimento –, excepto as instalações sanitárias.
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Radier passo a passo

Base para estruturas leves, essas lajes apoiadas sobre o solo embutem instalações elétricas e hidráulicas

Reportagem: Giovanny Gerolla
Um tipo de fundação rasa, o radier atua como uma laje de concreto armado sobre o solo, distribuindo cargas e servindo de base para a construção de edificações não muito altas, geralmente em alvenaria estrutural, steel frame ou outros sistemas estruturais leves.
Para o bom desempenho da fundação - e também por exigência de norma técnica -, o solo sobre o qual se assenta o radier deve ter compactação mínima de 95%, com comprovação em laboratório.
Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 1. O responsável pela topografia marca os pontos do terreno que precisam ser nivelados até atingir a cota desejada.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 2. A terra para o nivelamento pode ter sido removida de outras partes do canteiro, onde houve escavações.

Foto: Marcelo Scandaroli
Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 3. A terra é espalhada na região a ser nivelada. E, depois de espalhada, é compactada pelo rolo compressor.

ATENÇÃO
Foto: Marcelo Scandaroli
Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Foto: Marcelo Scandaroli
A norma exige que, após a compactação, uma amostra do terreno seja coletada para medição, em laboratório, do índice de compactação e do teor de umidade. Basta uma amostra por radier, extraída do ponto onde o rolo compressor mais afundou.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 4. O nivelamento é conferido com uso de equipamento a laser.Passo 5. A vala ao longo de todo o perímetro do radier começa a ser preparada manualmente, com enxada, e recebe alinhamento e gabaritos.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 5. A vala ao longo de todo o perímetro do radier começa a ser preparada manualmente, com enxada, e recebe alinhamento e gabaritos.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 6. A picareta é utilizada para abrir as valas por onde passarão as tubulações hidráulicas.Passo 7. A fôrma que delimita o contorno do radier começa a ser montada dentro da vala. Neste caso, foram usadas fôrmas metálicas que contavam, inclusive, com cantoneiras.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 7. A fôrma que delimita o contorno do radier começa a ser montada dentro da vala. Neste caso, foram usadas fôrmas metálicas que contavam, inclusive, com cantoneiras.

ATENÇÃO
Foto: Marcelo Scandaroli
O posicionamento das fôrmas no chão se dá com uso de estacas de fixação.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 8. Com o prumo de face e apoio do gabarito, o alinhamento deve ser verificado em vários pontos ao longo do perímetro.Passo 9. Da mesma maneira, o nível da fôrma é checado com o laser. Se for necessário elevar alguns pontos, são usados calços, como pedaços de blocos.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 10. Uma camada de brita de aproximadamente 7 cm faz o nivelamento fino do terreno e evita o contato da armação com o solo. Ela é despejada no local e espalhada com uso de enxadas.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 11. Os trechos de passagem das tubulações não recebem brita, mas cimento misturado com areia para assentamento das instalações.
Foto: Marcelo Scandaroli
Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 12. Depois, os tubos são cobertos com terra e brita.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 13. Depois de feito o nivelamento fino, toda a área de radier é recoberta com lona plástica, que ajuda na impermeabilização e não deixa que a nata do concreto fresco chegue à brita.

Foto: Marcelo ScandaroliFoto: Marcelo Scandaroli
Passo 14. Caranguejos metálicos ajudam a fixar a armação e a manter o distanciamento para o solo.

Foto: Marcelo Scandaroli
Passo 15. Todas as tubulações de hidráulica e os eletrodutos são, então, fixados e tampados para evitar entupimento com concreto.

Foto: Luiz Fernando RodriguesDivulgação: Construtora Sequencia
Passo 16. O concreto é lançado, espalhado, adensado e nivelado.
Passo 17. Este é o aspecto do radier já pronto, sem as fôrmas.

Foto: Marcelo ScandaroliDivulgação: Construtora Sequencia
Passo 18. Este tipo de fundação é usado, em geral, para sistemas construtivos como alvenaria estrutural ou light steel framing.
http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/60/artigo289941-1.asp



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Paredes de concreto feitas com fôrmas de resina


Método para construção adota fôrmas de resinas termoplásticas reutilizáveis

Dependendo do tamanho e das condições climáticas durante a obra, projetos podem ser entregues em menos de 50 dias


Rodrigo Louzas
3/Julho/2013
Um sistema com fôrmas de resinas termoplásticas modulares reutilizáveis vem sendo adotado para a construção de habitações populares na região Sul do País. O método possui paredes preenchidas por graute (concreto com pedrisco de brita), com resistência de 25 MPA.

Após a montagem da execução da fundação e do contra piso, é feita a montagem das fôrmas de resinas termoplásticas. A partir daí, toda a tubulação elétrica e hidráulica é embutida no processo construtivo e a concretagem das paredes é iniciada. "Isto resulta em uma construção monolítica de concreto (piso, parede e laje), com rapidez e durabilidade", afirma Claudio Barcellos, arquiteto e urbanista que criou o sistema.
A próxima etapa da construção é a montagem do telhado. A partir daí é feito o revestimento, a colocação de esquadrias, louças e metais e a pintura interna e externa da habitação. Com isso, os projetos podem ser entregues em até 48 dias, dependendo do tamanho e das condições climáticas.
Em relação ao custo referente à mão de obra e matéria prima, utilizar este método nas construções é cerca de 35% mais barato do que os convencionais em alvenaria segundo o criador. Não há limites de pavimentos nem de tipo de imóvel para utilizar o sistema, sendo o processo modular de 5 em 5 centímetros.
O método, utilizado pela Concre House, é aprovado pela Caixa Econômica Federal e pode ser utilizado em todos os tipos de construções.


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Pavimentos com blocos intertravados o seu projeto.

Publicação para dimensionar um pavimento com blocos intertravados por B.Shackel.

Link:http://www.sept.org/techpapers/73.pdf




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Desmoldantes Caseiros (2)

Eis uma publicação de tipos de desmoldantes utilizados em fábricas na Rússia temos também um equipamento para diluir as barras de sabão e misturar com óleo diesel. O livro é Prefarication of Reinforced Concrete por P. Dyachenko e S. Mirotvorsky. 

Sempre utilizei a fórmula 1 da publicação de "Desmoldantes Caseiros", nunca utilizei o querosene como diz na publicação deste livro.Link da parte 1: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/desmoldantes-caseiros.html

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Textura superficial versus DMT (dimensão máxima teórica)

Em uma dosagem do concreto semi-seco devemos procurar uma mistura para se obter uma ótima textura superficial, ou seja, uma textura superficial como se estivéssemos produzindo um concreto aparente. É claro que estas misturas devem ter uma alta compacidade. 

Para a dosagem do concreto semi-seco, que venho divulgando, devemos obter uma máxima aproximação desta mistura a uma curva de alta compactação, a chamada curva de Fuller. As planilhas para esta dosagem estão em Excel e são disponíveis na publicação “Dosagem do concreto de cimento Portland”.
O link da publicação é: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/06/00-dosagem-do-concreto-todas-os-passos.html

Com um percentual retido de 5% 10% e 15% (ou 95% 19% e 85% passante) iremos obter a dimensão máxima teórica DMT (ver publicações) para cada um destes três casos. Só para relembrar que a dimensão máxima teórica (DMT) é a medida exata na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida ou passante acumulada EXATAMENTE igual a um percentual em massa predefinido.

Procura-se fazer três traços com retidos de 5%, 10% e 15% para se observar qual a melhor textura superficial. Quanto maior o percentual retido menor será a finura da mistura, ou seja, menor será o módulo de finura da mistura e tende a um maior consumo de cimento.

O equipamento de produção disponível com a sua regulagem de tempos (e de outras regulagens internas) é que fazem variar estes percentuais com a finalidade de se obter um ótimo acabamento. Equipamentos de maior porte podem ter misturas mais grossas (modulo de finura maior) ou com % retido menor o que acarreta DMT maior.

Em resumo: fazendo a granulometria dos materiais disponíveis e se realizando uma mistura com estes três percentuais retidos (5% 10% e 15%), iremos obter a dimensão máxima teórica- DMT para cada percentual retido e com estes produtos fabricados iremos verificar qual a melhor textura.


Veja o exemplo do cálculo de DMT feita na dosagem do concreto para pavers que está muito elucidativa a este respeito.
Link: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/dosagem-de-concreto-semi-seco-para.html

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra

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Empacotamento de agregados para concreto

Para Guilherme G A R C I A Garc & Simonn bureau  consultor, creio que já possui:
Link: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgEWIAL/optimization-of-computer-simulation-model-v


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Software de verificação e cálculo de Lajes Nervuradas com formas plásticas

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Lajes com esferas plásticas (1)

24/Julho/2013
Sistema construtivo utiliza esferas plásticas confinadas entre armaduras para execução de lajes mais leves
Tecnologia está sendo adotada pelo consórcio Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia no Centro Administrativo do Distrito Federal, em Brasília
Rodrigo Louzas


Em construção em Brasília, o novo Centro Administrativo do Distrito Federal está apostando em uma tecnologia bastante utilizada na Europa. Para reduzir o peso próprio das lajes planas, o consórcio formado por Odebrecht e Via Engenharia adotou o sistema patenteado BubbleDeck. As pré-lajes são içadas em paineis de armaduras com esferas plásticas confinadas. Os vazios formados pelas esferas reduzem em até 35% o peso próprio em relação a uma laje comum.




O sistema utilizado em obras em mais de trinta países, entre eles Grã-Bretanha, Holanda e Dinamarca fez algumas incursões no Brasil em meados da década de 2000, mas só agora volta em uma grande obra.

As esferas plásticas são produzidas com polipropileno e são inseridas entre duas telas de aço. A execução de uma laje é feita basicamente em quatro etapas. Após a fabricação dos painéis na fábrica, se inicia a execução do escoramento e a colocação da malha inferior do módulo. Depois da colocação das esferas, a malha superior é soldada e o módulo é concretado in loco.

O uso das esferas dispensa a necessidade de vigas e reduz o número pilares, permitindo vãos maiores. O sistema também proporciona, de acordo com o fabricante, maior isolamento acústico e térmico e, em caso de incêndio, as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos.

A obra dos 16 prédios do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF) possuem o cronograma de produção de 1.000 m² de painéis BubbleDeck por dia, o que, segundo os engenheiros responsáveis, representará uma redução do consumo de concreto e do uso de escoramento em relação ao projeto original.


estudo comparativo demonstrativo (com cálculos):http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgEYsAK/lajes-bubblede-x-lajes-lisas
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Lajes nervuradas - Montagem de formas (Atex)

As formas utilizadas na concretagem de lajes têm por finalidade dar forma e sustentação às mesmas antes que o concreto atinja resistência suficiente para se auto-suportar. O sistema de construção de lajes em nervura é constituído por um conjunto de vigas que se entrecruzam, unidas pela mesa. A laje nervurada tem um comportamento intermediário entre o da laje maciça e o da grelha e, em certas circunstâncias, surge como opção mais vantajosa que a laje maciça tradicional.

As principais vantagens da utilização de lajes nervuradas são:
Construção mais racional;
  • Simplificação da armadura;
  • Otimização de vãos com maior envergadura;
  • As formas podem ser locadas;
  • As formas podem ser reutilizadas muitas vezes;
  • Fácil desforma manual (imprescindível o uso de desmoldante);
  • Redução da despesa final da obra;
  • Estrutura segura, sem perigo de corrosão precoce.
As cubetas usadas na modelagem das lajes nervuradas possuem dimensão pré-estabelecida e podem ser de diversos materiais, sendo mais utilizadas o aço e o polipropileno. Os projetos deverão levar em consideração este aspecto.
Outra solução para a obtenção das nervuras é a utilização de blocos de concreto leve ou blocos de EPS. Os blocos leves têm a vantagem de possuir um baixo peso específico, não adicionando grandes cargas à laje e servindo como um caixão perdido. Os blocos são colocados sobre plataformas sustentadas pelo escoramento.
As vantagens da utilização de blocos a caixão perdido são:
  • Permitir execução de teto plano;
  • Facilidade de manuseio
  • Resistir bem às operações de montagem das armaduras e de concretagem, com vedação eficiente;
  • Coeficiente de absorção muito baixo, favorecendo a cura do concreto;
  • Baixo módulo de elasticidade, permitindo adequada distribuição das cargas;
  • Isolamento termo-acústico.
A laje nervurada é estruturada por perfis metálicos que são reaproveitados na construção das lajes sucessivas. As escoras também podem ser executadas em madeira, assim como as plataformas, no caso de utilização de blocos.

Vídeo com detalhamento de montagem de fôrma:




http://www.ufrgs.br/eso/content/?tag=laje-nervurada 
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Software de análise estrutural bidimensional - FTOLL

A análise estrutural bidimensional com eficiência e facilidade. O Ftool certamente você já conhece!

O ftool é uma das mais conhecidas ferramentas para análise estrutural bidimensional. Com ele é possível montar uma grande variedade de esquemas estruturais e, especificando alguns parâmetros, construir os gráficos de momento fletor, esforço normal e cortante, linha elástica e gráfico de configuração deformada. Desenvolvido na PUC-RIO.

O ftool, como ferramenta educacional, se destina ao ensino do comportamento estrutural de pórticos planos, ocupando um espaço pouco explorado por programas educativos, que se preocupam mais com o ensino das técnicas numéricas de análise, ou por versões educacionais de programas comerciais, mais preocupados em introduzir os estudantes às suas interfaces. Seu objetivo básico é motivar o aluno para aprender o comportamento estrutural. 

A experiência de ensino nesta área tem mostrado que o processo de aprendizado dos métodos de análise estrutural não é eficiente sem o conhecimento sobre o comportamento estrutural. É muito difícil motivar o aluno padrão a aprender a teoria dos métodos de análise sem entender como o modelo sendo analisado se comporta na prática. O processo de aprendizado dos métodos de análise melhoraria bastante se o estudante pudesse aprender sobre o comportamento estrutural simultaneamente.

O programa está disponível tanto para Windows como para Linux. Para baixar a versão para o Linux visite a página do desenvolvedor.Veja videos no you-tube.

O manual do programa:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgEWoAD/ftool

Imagens



Download windows:
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftp_pub/lfm/ftool300win32.zip

Manuais e download outras versões:
http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool/


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