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O Que É Concreto Celular? e como fazer....

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– Concreto Celular é geralmente definido como um material cimentício de baixo peso, que contém células estáveis ​​de ar uniformemente distribuídas por toda a mistura, numa quantidade superior a 20%. Os materiais cimentícios envolvem as bolhas de ar, então se dissipam deixando uma estrutura vazia como um substituto dos agregados tradicionais.

– A maioria dos concretos convencionais são produzidos numa faixa de densidade próxima de 2400 kg por metro cúbico. Na última década assistiu a grandes avanços no campo de concretos densos e fantásticas resistências à compressão de concreto, obtidas por novos projetos de traços. No entanto, o concreto convencional tem alguns inconvenientes. É pesado, difícil de trabalhar, e após sua cura, não pode ser cortado ou ter algo preso em si, sem alguma dificuldade ou uso de ferramentas especiais. Algumas queixas sobre o assunto incluem a percepção de que ele é frio e úmido. Ainda assim, é um material de construção notável – fluido, forte, relativamente barato e ambientalmente inócuo, além de estar disponível em quase todas as partes do mundo.
– O Concreto Celular começa numa faixa de densidade de menos que 300 kg/m3 a 1800 kg/m3. Tem sido feito tradicionalmente com uso de agregados leves, tais como xisto, argila e vermiculita expandidos, pedra-pomes, e escória entre outros. Cada um tem suas peculiaridades de manuseio, especialmente os agregados vulcânicos que necessitam de um cuidadoso acompanhamento da umidade, sendo difícil de bombear.
– A redução do peso e densidade, produz alterações significativas que melhoram muitas propriedades do concreto, tanto na entrega como na sua aplicação. Embora isto tenha sido realizado principalmente por meio da utilização de agregados leves, desde 1960 várias espumas pré-formadas foram adicionadas à mistura, reduzindo ainda mais o peso.
– As misturas bem mais leves (de 300 kg/m3 a 800 kg/m3) são produzidas muitas vezes utilizando-se apenas espuma, água e cimento; eliminando-se a areia e outros agregados, sendo até chamados de “concreto celular flutuante”. O ar retido assume a forma de pequenas bolhas, com dimensões milimétricas, homogêneas, uniformemente distribuídas, estáveis, incomunicáveis e indeformadas ao fim do processo na mistura de concreto.
– Hoje em dia, as espumas disponíveis possuem um elevado grau de compatibilidade com muitos dos aditivos utilizados atualmente nos modernos traços de concreto. A espuma utilizada com agregados leves e/ou aditivos, tais como cinzas volantes, sílica, fibras sintéticas de reforço, e a enorme faixa dos redutores de água (chamados de superplastificantes), têm produzido um novo híbrido de concreto chamado de “materiais de concreto leve”.
– Para a maioria, a implementação de um projeto de Composição Leve e Construção utiliza a tecnologia existente. Sua singularidade, porém, é o novo desenho na combinação de vários campos de uma só vez: arquitetura, projeto de mistura química, engenharia estrutural e a aplicação de concreto.


Tipo de ConcretoDensidade
Concreto CELULAR   400 a 1.600 kg/m3
Concreto LEVE1.600 a 1.900 kg/m3
Concreto CONVENCIONAL2.300 a 2.500 kg/m3
veja na página abaixo as informações desse produto  ECOFOAM – AIR / MIX e abaixo o seus traços


Materiais utilizados em estado seco, sem umidade
Tipo de UsoNão EstruturalEstrutural (c/ fibras)C. Normal
Densidade Seca – kg/m340060080010001200140016002350
Areia (kg)21040056075095011001950
Cimento (kg) +/-300310320350360380400320
Água na Massa (L) +/-110110120120140150160180
Qtd de Espuma (L) +/-800715630560460370290
Água na Espuma (L) +/-58524641332721
Densidade Úmida (kg/m3)47468789010751287151016832400
Resistência (N/mm2)~ 1~ 2~ 3~ 46 – 810-1216-18> 25
Lambda Média (W/m . K)0,0961,180,210,320,4050,450,552,10

veja seu site tem muitas explicações de diversas dúvidas


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Concreto Leve com EPS - Traços

O concreto leve de EPS é um concreto do tipo cimento-areia que, em vez de utilizar pedra britada, usa EPS (poliestireno expandido) em pérolas pré-expandidas ou flocos reciclados. Quando a mistura se solidifica, envolve as pérolas de EPS (compostas por mais de 95% de ar), resultando em um concreto de baixa densidade aparente.
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O concreto leve de EPS é utilizado em estruturas que não exijam grandes esforços na construção civil. Por conta de sua leveza e propriedades (resistência, isolamento térmico e baixa densidade) o uso do EPS na mistura de concreto agrega economia, dimensionamento estrutural adequado e facilidade de manuseio na obra.
Principais aplicações
  • Regularização de lajes em geral. (Inclinação para escoamento)
  • Painéis para fechamento. (Prédios, casas pré – fabricadas e galpões).
  • (Calçadas e painéis para fechamento de galerias)
  • Mobiliários. (Bancos para ambientes externos)
  • Áreas de lazer. (Quadras de esportes)
Propriedades
  • Possui baixa condutividade térmica. (Não deixa que o calor do ambiente externo seja absorvido pelo interno)
  • Não retém umidade.
  • Sua densidade aparente varia de 700 a 1600 Kg / m3.
  • Elevada capacidade de isolamento térmico e acústico.
  • Grande resistência ao fogo.
  • Fácil manuseio.
Processo de preparação e mistura
A mistura do concreto leve tem que ser feita em betoneira. Como o EPS é muito leve e sua absorção de água é pequena, as pérolas tendem a flutuar na água durante a mistura. Para evitar este problema, é preciso aplicar um aditivo, que pode ser cola branca de madeira ou papel para aumentar a massa do EPS.

Instruções de preparo
  • Adicione o aditivo (cola branca) à água de acordo com as proporções necessárias.
  • Coloque o EPS, junto com um pouco de cimento na betoneira.
  • Com a betoneira em movimento, adicione o aditivo diluído em água.
  • Quando o cimento começar a se fixar no EPS, coloque água, areia e o restante do cimento.
  • O tempo de permanência do material na betoneira deve ser o suficiente para a massa atingir a consistência necessária e em seguida ser lançada no local de utilização.
Tabela de composição da mistura
Composição de mistura para 1m³ de concreto

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Concreto leve de EPS com 50 kg de cimento
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Referência:
Manual de utilização Eps na construção civil / ABRAPEX – Associação Brasileira de Poliestireno Expandido.  São Paulo: Pini, 2006

Nada como estudar aqui pela tese de Thiago Catola:


A Tabela abaixo da ACI apresenta relações aproximadas entre resistências à compressão e consumo de cimento, para concretos só com agregados leves e para concretos com agregados leves e areia.
Essas relações valem para concretos leves de densidades maiores.


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O que é EPS?

EPS é a sigla internacional do Poliestireno Expandido, de acordo com a Norma DIN ISSO-1043/78. No Brasil, é mais conhecido como "Isopor®", marca registrada da Knauf Isopor Ltda., e designa, comercialmente, os produtos de poliestireno expandido, comercializados por essa empresa.

O EPS é um plástico celular rígido, resultante da polimerização do estireno em água em cujo processo produtivo não se utiliza gás CFC ou qualquer um de seus substitutos. Como agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarbureto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, sem comprometer o meio ambiente. O EPS não é biodegradável, mas é 100% reaproveitável e reciclável  podendo voltar à condição de matéria-prima.

A matéria prima obtida é um composto de pérolas de até 3 milímetros de diâmetro, que podem se fundir em formas diversas através do vapor. Quando expandidas, essas pérolas podem consistir de até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno. Desta forma são inodoros, não contaminam o solo, água e nem o ar.

O EPS tem inúmeras aplicações em embalagens industriais, artigos de consumo (caixas térmicas, pranchas, porta-gelo etc.) e até mesmo na agricultura. É na construção civil, porém, que sua utilização é mais difundida.

Nos últimos 35 anos esse material ganhou uma posição estável na construção civil, não apenas por suas características isolantes mas também por sua leveza, resistência, facilidade de manuseio e baixo custo. O EPS é utilizado na construção civil de variadas formas, como para a execução de concreto leve, em isolamentos térmicos e acústicos diversos (divisórias, pisos elevados, telhados,juntas de dilatação, etc). Entre as mais favoráveis utilizações do EPS está a aplicação dos blocos como enchimento de lajes pré-fabricadas lineares ou cruzadas, diminuindo bastante o peso próprio em relação à técnica tradicional e o dimensionamento da laje que pode ser feita até com 10cm de altura.

As principais vantagens dessa utilização em lajes são:

1- Menor peso entre 13 e 25 kg/m3 (Peso da cerâmica = 800 kg/m3)
2- Resistência à compressão de 1.000 a 2.000 kg/m2
3- Possibilita obter grades vãos e sobrecargas altas nas lajes
4- Economia no transporte
5- Fácil manuseio com uma redução de 50% no tempo de montagem das lajes.
6- Promove inter-eixos entre vigas maiores, gerando economia de aço e concreto
7- Elimina a reposição de material por quebras de lajotas
8- Elimina a perda de nata de cimento e melhora a cura da laje
9- Melhora de 70% no isolamento da laje.

Fonte: ABRAPEX – Assoc. Brasileira de Poliestireno Expandido

O acabamento inferior da laje com EPS - isopor® pode ser executado apenas com uma única camada de gesso ou com chapisco e argamassa de cimento e areia segundo as especificações do fabricante.

Outras utilizações do EPS veja no site da CONSTRUPOR



Imagens EMEComercial
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Dosando modernamente um CONCRETO de 50 Mpa (1)

Respondendo a pergunta de Nelci de como se fazer um concreto de fck 50 Mpa (classe C50). 

Produzir CONCRETOS e não NOCRETOS  se requer várias condições que tentarei explicar ao longo dessa dosagem que Nelci solicitou. Devo dizer que não é uma simples tabelinha e sim uma dosagem REAL com um Passo a Passo para se fazer uma dosagem com a responsabilidade de garantir que o resultado atenda ao produtor e ao consumidor.


 Passo 1:  RESISTÊNCIA DE DOSAGEM

Ao se dosar um concreto para uma determinada resistência fck se utiliza como parâmetro a resistência de dosagem fcj. A ABNT NBR 12655:2006 diz que se deve majorar o fck através da equação abaixo para que se tenha uma certeza de 95% o que quer dizer que de um universo de um certo numero de resultados teremos uma certeza de obter 95% dos resultados acima do valor de fck, então é assim pela normativa:

fcj = fck + 1,65 x Sd 



Onde temos:

fcj = resistência média do concreto à compressão a j dias de idade, em Mpa (por norma j=28dias);

fck = resistência característica do concreto à compressão, em Mpa;

Sd = desvio-padrão da dosagem, em Mpa;


Como tenho explanado em diversas publicações sou contra esta imposição normativa. Este valor  da majoração do fck  nada mais é que o coeficiente de Student e deve ser de livre arbítrio a sua escolha pelo produtor de concreto  e   não imposto por normas. Claro que  para se ter o fcj seria escolhido pelo tamanho da mostra a ser utilizada e pelo percentual de certeza dos resultados que se deseja obter!!! E tudo isso ser feito diretamente pelo produtor do concreto e o consumidor receberia o concreto que sendo igual ou acima do fck estaria tudo atendido com um concreto conforme, simplíssimo e sem confusões estatísticas para o consumidor.....

Vejamos nesse caso dessa dosagem que se eu quiser ter uma certeza de 99% em um lote pequeno de 20 amostras teríamos então conforme a tabela de Student (onde o valor 1.65 foi encontrado) :



Ficaríamos com a resistência de dosagem nesse caso de fck de 50 Mpa:

fcj = fck + 2.53 x Sd = 50+2.53*Sd

O valor do desvio padrão  Sd a ser utilizado não temos, só se terá este valor com o resultado das 20 amostras que se pretende fazer. A norma diz que se  não for conhecido o desvio padrão para efeito da dosagem inicial, deverá ser fixado o desvio padrão Sd pelo critérios  nas seguintes condições:



Sd = 4,0 Mpa concreto classe C10 a C80.
A) Quando houver assistência de profissional legalmente habilitado, especializado em tecnologia do concreto, todos os materiais forem medidos em peso e houver medidor de água, corrigindo-se as quantidades de agregados miúdos e de água em função de determinações frequentes e precisas do teor de umidade dos agregados, e houver garantia de manutenção, no decorrer da obra, da homogeneidade dos materiais a serem empregados:


Sd = 5,5 Mpa concreto classe C10 a C25.
B) Quando houver assistência de profissional legalmente habilitado, especializado em tecnologia do concreto, o cimento for medido em peso e os agregados em volume, e houver medidor de água, com correção do volume do agregado miúdo e da quantidade de água em função de determinações frequentes e precisas do teor de umidade dos agregados:

Sd = 7,0 Mpa concreto classe C10 a C15.
C) Quando o cimento for medido em peso e os agregados em volume e houver medidor de água, corrigindo-se a quantidade de água em função da umidade dos agregados simplesmente estimada:

Ainda conforme determina a NBR 12655, em nenhum caso o valor deste desvio adotado para o cálculo da resistência de dosagem, poderá ser menor que 2 Mpa.

Como estamos tratando de um concreto classe C50 temos de ter como condições o item A e como não temos o desvio padrão desse traço teremos de utilizar um Sd de 4 Mpa. Finalmente temos a nossa resistência de dosagem  que assim fica:


O concreto de classe C50 (50 Mpa) será dosado para uma certeza de 99% em um lote de 20 amostras pelo fcj de:

fcj = fck + 2.53 x Sd = 50+2.53*Sd = 50+2.53*4= 60.1 Mpa

Tenho de dizer que o método DPCON faz a dosagem dessa maneira, se escolhe o tamanho da amostra a ser verificada e se escolhe por livre arbítrio o percentual de certeza que se quer, nada mal...rsrsrs


 Passo 2: a/c INICIAL

Com a resistência de dosagem temos de agora ter o fator água/cimento INICIAL, que se entenderá o porque mais adiante.

A fixação deste parâmetro é feita tomando dois critérios como referência:

1-os critérios de durabilidade (que depende  diretamente das características do concreto, leia item 7.4.1 da NBR6118/2014)

2-o critério da resistência mecânica requerida pelo concreto nas idades de interesse (nesse caso j=28 dias)

Resumidamente temos então que um concreto poderá ser dosado para uma determinada resistência fcj ou para um determinado fator água /cimento (a/c).

Os valores da relação água/cimento para o critério de durabilidade é regido  por duas tabelas pela norma NBR 6118/2014 e estão transcritas  logo abaixo .

Logo o   a/c máximo para o critério de durabilidade é classificado nesta norma pela Classe de Agressividade Ambiental - CAA pela tabela 6.1 e com esta classe  do CAA obtemos na tabela 7.1 o a/c máximo a ser utilizado.




Logo para o caso da agressividade ser atendida em todas as classes de agressividade deve ter um a/c <0.45

Para o critério de resistência mecânica que no nosso caso  fcj=60.1 Mpa o valor da relação água/cimento inicial é estimado com base na curva de Abrams, que por sua vez, deve ser determinado em função do tipo de cimento

É portanto preciso saber que tipo de cimento vai ser utilizado, digamos que eu esteja em Pernambuco e utilize o CPIIF40 da Votorantim, os resultados de resistência desse cimento estão com 48 Mpa  e  pelo método DPCON  se obtêm muito facilmente:



O a/c inicial deve então ser aquele que atenda a condição de durabilidade e que atenda a resistência 
mecânica, portanto o a/c de 0.42  atende as duas condições.

É adotado portanto um a/c INICIAL de 0.42.

Se você não tiver o DPCON  não se assuste porque esse é um  a/c INICIAL e isto será confirmado mais a frente.

Pode-se também utilizar quando não se dispõe o DPCON as Curvas de Walz para se obter o a/c inicial (em 1998 por Rodrigues), mostradas na figura 2.14 abaixo. Sendo que a parametrização que foi realizada pelo DPCON para se encontra o a/c INICIAL está muito próxima ao a/c FINAL

Este gráfico acima relaciona o a/c com a resistência do concreto para cada tipo de cimento. A resistência à compressão é o parâmetro de entrada e a sua interseção com a resistência do cimento irá determinar o fator a/c inicial



Lembre que o fator água/cimento inicial a ser utilizado deve ser o mais próximo possível da resistência de dosagem mas nada impede de se utilizar um valor qualquer de livre arbítrio, tendo em vista que se formula com equações matemáticas a correlação de a/c versus resistências do concreto para várias idades.


 Passo 3: ADIÇÕES E ADITIVOS

Aditivos devem ser utilizados para que se garanta uma boa trabalhabilidade do concreto e também para que se garanta um desvio padrão menor. Adições podem ou não ser utilizadas, nesse caso de Classe C50 não seria necessário, tenho realizado dosagens para fck de 60Mpa sem adições mas isto para dentro de uma fábrica de artefatos de cimento com misturadores planetários e dosagens em peso de bons agregados e excelentes aglomerantes e com uma equipe SINERGICA.

O percentual e o tipo de aditivo a ser utilizado é uma questão que deve ser resolvida na  confecção do TRAÇO INICIAL e também com as recomendações minimas e máximas do fabricante do aditivo.

Pode neste caso da classe C50 ser utilizado um aditivo com base de Naftaleno com um teor mais alto (cerca 1.20% do peso do cimento) ou mesmo ser utilizado um Policarboxilato com um menor teor (0.80%).

Sendo este concreto para ser utilizado em uma industria onde se lança imediatamente nas formas seria aconselhável utilizar aditivos de base Policarboxilatos, para outros casos o Naftaleno. 

Para este caso de classe C50 poderia ser usado o aditivo EUCON 1040 da VIAPOL de base Naftaleno, que iniciaria com 1,20% ou mesmo o PLASTOL5030 da VIAPOL Este percentual deve ser escolhido em ensaios com o Cone de Marsh ou com o Cilindro Espanhol. 

Deve ser observado visualmente no TRAÇO INICIAL (mais adiante em outro Passo) se está ocorrendo incorporação de ar, ou seja se está sendo formado bolhas de ar no concreto, sinal de incompatibilidade do aditivo com o cimento. 

Para escolher qual o melhor aditivo a ser usado se utiliza aditivos de diversos fabricantes  com o mesmo TRAÇO INICIAL e se moldam corpos de prova CPS, o de melhor resistência terá logicamente maior eficiência, basta depois ser verificado qual o de melhor relação de CUSTO/BENEFÍCIO, mas deve ser visto o ponto de saturação do aditivo e estudar muito...

Trabalhoso mas se trata de fazer um CONCRETO que tenha uma trabalhabilidade adequada ao uso e com um custo baixo e não se trata de fazer um NOCRETO....kkkk

Continuo na parte 2 para não ficar muito extenso....e aproveitando que tal adquirir o DPCON para se familiarizar e fazer a dosagem de CONCRETOS?? Adquira AQUI

Eng Ruy Serafim de Teixeira Guerra

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GABARITO DE OBRA


O gabarito é montada com auxílio de pontaletes de madeira de 7,5×7,5cm ou 7,5×10,0cm, espaçados de 1,50 a 1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20cm de largura, que servirão de suporte para as linhas que definirão os elementos demarcados, que podem ser de arame recozido nº 18 ou fio de náilon.

A tabeira, devidamente nivelada, é colocada ao redor de todo o predio a ser locado, a aproximadamente 1,20m do local da construção e com altura superior ao nível do baldrame, variando de 0,4m a 1,5m acima do nível do solo.

Há também quem defenda seu posicionamento de modo que fique com altura superior aos operários, para facilitar o tráfego tanto de pessoas como de equipamentos pela local da obra.
Marcação feita com fio de nylon ou arame presos a pregos que estão no gabarito, nos limites da construção antes do início das obras.

O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares.

A materialização da demarcação exigirá um elemento auxiliar que poderá ser constituído por simples piquetes, por cavaletes ou pela tabeira (que também pode ser denominada tapume, tábua corrida ou gabarito).

O ponto que define o eixo central dos elementos deve ser destacado através de pintura, para que não se confunda com os laterais.
Observe-se que se a locação ocorrer pela face, sempre existirá o risco de haver confusão na obra, pois não se pode saber qual face foi locada inicialmente, de onde se iniciou as medidas, se a espessura do revestimento foi ou não considerada.


Assim, após ter sido demarcado o ponto central, deve-se locar os pontos laterais utilizando-se preferencialmente pregos menores.

Dica Importante

Nesta etapa é muito importante a ajuda de um profissional da área, para garantir a posição correta das sapatas, por consequencia das colunas e paredes !

Portanto nesta etapa não há que ter pressa, muito pelo contrario tudo deve ser visto e revisto !

De modo geral é preferível que se tenha a tabeira como apoio à demarcação do que o cavalete, pois este pode se deslocar com maior facilidade, devido a batidas de equipamentos ou mesmo esbarrões, levando à ocorrência de erros na demarcação.

Seja qual for o método de locação empregado, é de extrema importância que ao final de cada etapa de locação sejam devidamente conferidos os eixos demarcados, procurando evitar erros nesta fase.

A conferência pode ser feita com o auxílio dos equipamentos de topografia ou mesmo de maneira simples, através da verificação do esquadro das linhas que originaram cada ponto da locação. Para isto, pode-se utilizar o princípio do triângulo retângulo (3, 4, 5).
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ESTA MÁQUINA DE CAFÉ É FEITA DE CONCRETO





Não a deixe cair nos dedos dos pés.


Revisamos muitas máquinas de café no passado - tantos que nos transformaram em adeptos de cafeína. No entanto, tão úteis quanto as máquinas de café expresso domésticas, elas tendem a ter o mesmo aspecto: plástico ou metal com alguns botões de plástico ou metal. O AnZa Coffee Machine é diferente, sendo feito de um sólido pedaço de concreto.


Agora totalmente financiado no Kickstarter, o AnZa é o resultado de anos de design e prototipagem para criar uma máquina de café diferente, colocando a ênfase na estética e na qualidade do café expresso. Veja isso:




A aparência brutalista é realmente uma que gostamos, provavelmente porque todos  crescemos nos anos 80 e 90, quando muitas cidades e cidades britânicas modernas ainda estavam preenchidas com edifícios brutalistas com relógios de laranja como  as décadas precedentes. O AnZa certamente atende a atenção, e podemos imaginar  que seja um aparelho de característica em uma casa ou escritório.




Ainda assim, a US $ 799 não é um monte, mas se você quiser saber mais,


visite www.anzacoffee.com

http://www.thetestpit.com/2018/01/news-this-coffee-machine-is-made-from.html
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Diagrama de Interação para Colunas

MODELO DE EXCEL PARA DETERMINAR O DIAGRAMA DE INTERAÇÃO NO PROJETO DE COLUNAS DE CONCRETO ARMADO (DESIGN BY FLEXOCOMPRESSION) 

DESCRIÇÃO DE FLEXO COMPRESSÃO 

O design de um elemento submetido à compressão de flexão é realizado com a mesma hipótese de teoria e design por flexão, considerando o problema da esbeltez. A esbeltez das colunas, associada aos momentos de segunda ordem que atuam sobre eles, determina a capacidade de carga, isto é, a magnitude da carga axial. Nos momentos que são gerados pelas deformações transversais das colunas (deslocamento do mezanino), eles são chamados de momentos de 2º. Encomenda O design por compressão flexográfica é aplicável não apenas às colunas, mas também a paredes esbeltas (placas).

Design em Flexo Compressão Uniaxial DIAGRAMA DE INTERAÇÃO 

Se uma seção transversal submetida a compressão de flexão é analisada, para uma dada distribuição de aço, é possível obter diferentes valores de carga e Momento de resistência, como a posição da carga aplicada que possui um associado. posição do eixo neutro. A curva que indica esta resistência, tendo a carga axial como ordenada e o Momento como abcissa, é chamado de Diagrama de Interação. (Veja a figura). 

Baixe aqui: LINK
Visite seu site: Aqui


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Identificação de Cp's - Gomacol

Visite seu site e obtenha mais informações sobre prática para identificar os corpos de prova - CP'S de concreto, mas veja o esquema de identificação logo mais abaixo, bem interessante.

www.gomacol.com.br

Foi desenvolvido para garantir a rastreabilidade e identificação inequívoca de cada corpo moldado à cada carga. (como diz um amigo nosso é como perder a identificação de uma amostra de sangue em um laboratório)

“Caros, apresentamos uma solução otimizada para identificação de Corpos de Prova ( elimina-se Giz de Cera, Etiquetas Manuscritas e a posição da etiqueta não atrapalha o capeamento/retífica)”






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