(imagem de http://www.grupotransmaquinas.com.br/plano-rigging.php)
O Plano de Rigging é o nome dado ao processo de planejamento para atividades de içamentos de cargas sendo realizado um projeto que define através de desenhos técnicos, memórias de cálculo, memoriais descritivos e outros documentos. Ele tem importância fundamental, pois garante um nível mínimo de segurança, além de otimizar os recursos.
A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho é a NR12 que possui no seu anexo XII a definição do Plano de Rigging.
Outra norma é a NR18 que possui o item (18.14.24.17) onde determina que a implantação e a operacionalização de equipamentos de guindastes devem estar previstas em um documento denominado “Plano de Cargas” que deverá conter, no mínimo, as informações constantes do Anexo III da norma em questão.
A responsabilidade técnica pelo plano, contudo, deve ser sempre de um engenheiro, conforme as atribuições do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) realizadas através de ART
ETAPAS DE UM PLANO DE RIGGING
Etapa 1 – Levantamento de informações, cronograma e histograma. Nesse momento, são descritos o serviço a ser realizado, a equipe de trabalho e os equipamentos disponíveis
Etapa 2 – Visita técnica para avaliação e definição de:
- Interferências no solo (canaletas, bueiros, valas, tubulação etc.) e aéreas (redes elétricas, prédios, pipe rack etc.)
- Condições climáticas
- Patolamento (fixação no solo) e locomoção da máquina
- Depósito da peça a ser movimentada
- Condição do terreno quanto à resistência e nivelamento
- Fatores adversos: iluminação da área (se o içamento for noturno), isolamento e sinalização, aterramento etc.
- Espaço disponível para o trabalho
- Pontos de pega e posicionamento da carga
- Altura máxima e raio necessário na operação
- Centro de carga da carga a ser içada, incluindo peso e dimensões, dimensionamento
- Ponto de aplicação das eslingas olhais etc.
Etapa 3 – Consolidação dos dados e elaboração do plano de rigging com:
- Especificação do guindaste
- Norma aplicada à tabela de carga que foi usada
- Especificação do serviço a ser realizado e do local onde ocorrerá o içamento
- Configuração do guindaste (comprimento máximo da lança, raio máximo de operação, altura máxima da lança, ângulo da lança com o solo, contrapeso, tipo de moitão e número de passadas de cabo do moitão)
- Composição da carga para o içamento
- Capacidade e porcentagem de utilização do guindaste
- Velocidade do vento com a carga
- Ação das sapatas no solo e dimensionamento da base de apoio
4- Adições e Aditivos
Podemos dosar pelo DPCON com uma adição e com dois aditivos, as densidades de cada um desses componentes são logicamente consideradas no cálculo dos volumes absolutos. Não se fala muito sobre esse assunto, mas é deveras importante pelo fato de que a relação de custo/beneficio deve ser levado em conta e certamente ao se analisar será obrigatório a presença de aditivos em qualquer que seja o concreto nos dias de hoje
Ao se colocar o aditivo em um traço publiquei diversas dicas que transcrevo abaixo:
Dica 1- Não existe possibilidade de colocar a mais ou a menos se o recipiente do aditivo for na medida certa, exemplo: dosagem para 50kg a 0.80%= 0.40 kg= 400gr Encha uma garrafa PET (deve estar lavada-isto é claro) de 500ml ou de um litro com os 400 gr do aditivo e marque e corte onde ficou o nível, a medida será sempre esta, não há erros, não deixe ninguém pensar na sua obra, a decisão é sua !!! Agora coloque aproximadamente 3/4 da água do traço e adicione o aditivo complete com o restante. Dica 2- Trabalhabilidade para Slump 8cm: depois de colocar os 3/4 da água e o aditivo coloque o resto da água vagarosamente até o concreto cair em forma de bolo da parte superior da betoneira, meça o Slump e aprenda a ver quando é 5 cm ou 8 cm.... Dica 3- Concreto semi seco com umidade aproximada de 7% a mão fica parcialmente úmida e não fica molhada. Dica 4- Só existe a possibilidade do colaborador que está fazendo o traço de não colocar o aditivo na betoneira, mas existirá a necessidade de se adicionar mais água pela falta do aditivo que devia cortar a água. Se este colaborador foi treinado ele lembrará que não colocou o aditivo e o fará, porque água a mais é sinal que algo está errado. Mas deve-se treinar para colocar 3/4 da água e o aditivo, sendo esta operação sempre repetitiva não haverá esquecimento e se houver lembre que água a mais tem que falar com o Engenheiro ou seu Encarregado. Dica 5-É melhor ensinar ao colaborador do que remediar depois....
Você pode ler esta publicação abaixo que esclarece o uso de aditivos:
Valor : R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.
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A fixação deste parâmetro é feita tomando dois critérios como referência:
1-os critérios de durabilidade (que depende diretamente das características do concreto, leia item 7.4.1 da NBR6118/2014)
2-o critério da resistência mecânica requerida pelo concreto nas idades de interesse
Resumidamente temos então que um concreto poderá ser dosado para uma determinada resistência ou para um determinado fator água /cimento (a/c).
Os valores da relação água/cimento para o critério de durabilidade é regido por duas tabelas pela norma NBR 6118/2014 e estão transcritas logo abaixo . O a/c máximo é classificado nesta norma pela Classe de Agressividade Ambiental - CAA pela tabela 6.1 e com esta classe do CAA obtemos na tabela 7.1 o a/c máximo a ser utilizado Ao se adquirir um concreto de uma concreteira este valor mínimo deve ser informado ao fornecedor do concreto junto com todas informações fornecidas pelo projetista estrutural.
O valor da relação água/cimento inicial é estimado com base na curva de Abrams, que por sua vez, deve ser determinado em função do tipo de cimento.
Quando não se dispõe da Curva de Abrams é possível utilizar-se das Curvas de Walz para se obter o a/c inicial (em 1998 por Rodrigues), mostradas na figura 2.14 abaixo.
Este gráfico acima relaciona o a/c com a resistência do concreto para cada tipo de cimento. A resistência à compressão é o parâmetro de entrada e a sua interseção com a resistência do cimento irá determinar o fator a/c inicial.
O fator água/cimento inicial (a/c inicial) a ser utilizado deve ser o mais próximo possível da resistência de dosagem mas nada impede de se utilizar um valor qualquer de livre arbítrio, tendo em vista que formularemos com equações matemáticas a correlação de a/c versus resistências do concreto para várias idades, O método DPCON tem uma fórmula parametrizada por estas curvas iniciais facilitando o seu trabalho, nada de ir imprimir e aceitar um gráfico qualquer e sair riscando e arriscando.....rsrsrs
Esta curva serve apenas como partida para o a/c inicial em nossa dosagem do DPCON, o a/c final será definido com os traços de correlação para a curva REAL de ABRAMS com os materiais que dosamos e por motivos óbvios não se utiliza de jeito nenhum qualquer curva padronizada por não ser matematicamente correto...... É bom lembrar que temos cimentos Brasileiros de classe de 40Mpa atingindo cerca de 50Mpa, nada como utilizar esta margem para produzir concretos econômicos se supondo que os desvios padrões e resistências das cimenteiras venham a se manter constantes.
Até a parte 4....e que tal adquirir o Dpcon e ir acompanhando o que vai sendo publicado?
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O concreto reforçado com fibra de vidro (GFRC) permite que você explore muitos aspectos do design que não são possíveis com os métodos pré-moldados mais tradicionais. Enquanto o GFRC é freqüentemente usado para bancadas, aprofundaremos como ele pode ser usado para construir uma base de GFRC para uma mesa de pátio ao ar livre. Embora a base da mesa seja uma peça de mobiliário bastante simples, ilustrará as características tridimensionais do material e lhe dará uma ideia de quão longe você pode assumir um design sem perder força e durabilidade.
Meu foco aqui é usar o GFRC, em vez de entrar em projetos de misturas ou o que é o GFRC. Minha esperança é que este projeto inspire os profissionais a se ramificar e tentar coisas novas, e encorajará aqueles sem experiência a tentar por si mesmos.
Dimensionando a mesa
O projeto, chamado Cube Table Base, foi para clientes nas Ilhas Cayman. O painel de mesa GFRC polido já havia sido fabricado, e eles queriam algo que o complementasse. Havia também considerações quanto ao tamanho e altura, já que os clientes eram altos e precisavam de um pequeno espaço para pernas extra.
A mesa foi projetada para um pátio externo usado com freqüência. Nas Caymans, tais espaços são realmente salas extras que são usadas diariamente, então a mesa teria que suportar muito desgaste.
Os clientes queriam uma área de estar para oito pessoas. Para acomodar isso, o topo era apenas um pouco mais de 5 metros de diâmetro e 1,5 polegadas de espessura. Normalmente, GFRC, que é muito forte, é usado para economizar peso. Peças que normalmente seriam grossas podem ser muito mais finas e, posteriormente, podem pesar muito menos. No entanto, esta mesa foi sólida e pesava cerca de 450 libras. Como não se mudaria, e porque os furacões são uma ameaça constante na ilha, o peso era positivo e não negativo.
Meu ex-aluno Terry Wilson, que mora nas Ilhas Cayman, trouxe a forma de mesa aos clientes para que eles pudessem organizar as incorporações de vidro antes de serem lançadas. Esta é uma das grandes coisas do concreto: os clientes podem participar da fabricação. Foi ótimo encontrar clientes que realmente amaram o concreto, adoraram o visual e perceberam suas possibilidades.
Originalmente, os clientes esperavam incorporar madeira de jatoba como base, já que são da Jamaica e possuem uma fábrica de jatoba lá. No entanto, o prazo para completar o projeto foi limitado, e os materiais não estavam prontamente à mão, então decidimos usar GFRC em vez disso.
Dia 1 - Design e formação
Eu tive exatamente quatro dias de comissão até a conclusão para fazer este projeto. Na segunda-feira, eu conceituei o design e esbocei a idéia no papel antes de inseri-lo em um programa de design.
Eu decidi em um estilo de construção de quadro aberto, apenas fora do GFRC em vez de madeira. Quando você está projetando uma peça de mobiliário, você precisa pensar em tamanhos e formas padrão, porque você não quer dar ao cliente algo que parece ótimo no papel, mas é impraticável na realidade. Eu moldava a base para que a mesa estivesse a cerca de 30 polegadas do chão e tivesse "espaço no pé" na parte inferior.
Uma vez que o projeto foi finalizado, a forma demorou cerca de três horas para construir as formas, que é um contra-placado estrutural projetado para moldagem de concreto. Nos Caymans, é o material de formação comum, uma vez que a melamina disponível é de qualidade muito baixa. Gostei de trabalhar com o formica, pois é mais resistente à água do que a melamina e não se inveja nem se separa.
A fita do pintor foi usada para cobrir os parafusos para facilitar a remoção do molde e para mascarar as bordas onde as duas metades foram juntas (borda dianteira na foto). Pulverizar o GFRC é bastante confuso e fica em toda parte. A coisa mais fácil de fazer é gravar qualquer parte que você não quer pulverizada e descasque-a quando terminar.
Cada um dos quatro lados do molde era idêntico e dois estavam preparados para formar duas metades em forma de L. Era mais fácil construir o molde em seu lado ao invés de ser reto. As peças de folga do dedo do pé, visíveis na parte inferior esquerda da foto, foram chanfradas a 10 graus para dar forma aos pés da base.
Todas as arestas foram calafetadas, o que faz duas coisas. Primeiro, impermeabiliza o formulário. Em segundo lugar, dá ao produto acabado bordas arredondadas agradáveis, economizando muito tempo ao invés de terminá-los à mão.
A mistura GFRC era padrão, sem aditivos especiais ou modificações. Eu usei cimento branco portland e 2 por cento de pigmento branco de titânio para brilho, juntamente com areia dourada. Isso tornou a peça muito macia, branca quente.
Dia 2 - Fundição e cura
Nós pesamos tudo e preparamos nossos lotes. É importante ter tudo pronto para ir antes de iniciar um projeto, porque você não vai ter muito tempo, uma vez que os ingredientes são misturados, especialmente em clima quente.
Nós aplicamos o revestimento de névoa usando uma pistola de funil, com uma espessura bastante fina de 1/16 de polegada. Algumas áreas, particularmente os cantos, eram impossíveis de pulverizar, e tivemos que aplicar a camada de névoa à mão.
Porque os Caymans são muito gostosos, optei por pulverizar primeiro e, em seguida, monte as duas metades em vez de pulverizar primeiro e, em seguida, montando quatro lados individuais. O trabalho deve ser feito muito rápido, e a pré-montagem torna muito mais fácil.
Uma vez que o casaco de névoa fino da casca de ovo foi aplicado, a forma foi montada como uma única peça. Simplesmente tiramos a fita e juntamos as duas metades. Onde as juntas se juntaram, o casaco de névoa teve que ser escovado manualmente para garantir que não existissem lacunas ou vazios (ver foto). O casaco de névoa era como manteiga macia, mas não suave o suficiente para empurrá-lo.
Ao contrário do revestimento de névoa pulverizada, o revestimento de suporte GFRC com seu alto teor de fibras foi colocado à mão, rolando até que ele fosse embalado solidamente. O primeiro casaco teve que ser colocado antes que o casaco de névoa estivesse seco, então estávamos mais preocupados com a velocidade do que qualquer outra coisa. Nós fizemos um rosto de cada vez, girando a forma como fomos.
Estávamos preocupados com o facto de o suporte poder cair quando a peça foi virada verticalmente, mas manteve-se lindamente. As camadas eram finas, com aproximadamente 1/4 de polegada de espessura, e a próxima camada tinha que ser aplicada antes da antes de secar. O casaco de névoa era a cola que segurava o suporte para a forma.
Um erro comum ao trabalhar com o GFRC está demorando muito tempo entre a aplicação do revestimento de névoa e as camadas de suporte. É por isso que é importante que todos os seus materiais estejam prontos para antecipadamente. Além disso, se o suporte não for compactado em cada recanto, deixará o ar entre o suporte e o revestimento de névoa. Quando se secarem, haverá um grande vazio sob uma camada muito fina de concreto, que será exposto assim que começar a polir. O casaco de névoa é incrivelmente magro e pode quebrar facilmente - então é importante tratar esse passo com muito cuidado.
Nós fomos cuidadosos ao empurrar o suporte, mas o fizemos rapidamente. As camadas devem ser mais finas do que as fibras são longas. Os rolos de compactação especializados usados com GFRC têm dentes que ajudam a empacotar o suporte e alinhar as fibras. A compactação adequada é uma maneira segura de alcançar a força e a flexibilidade do GFRC.
O suporte foi construído em camadas até que os formulários estavam cheios e a parte superior do suporte estava nivelada com os bloqueios do formulário. A superfície do suporte era troweled suave.
O último passo envolveu envolver o formulário em plástico e deixá-lo curar durante a noite. O GFRC tem um polímero que contém umidade e deixa a cura do concreto, mas a reação química do cimento e da água precisa ir para que o polímero possa formar aquela membrana de cura interna. Portanto, é importante cobrir a peça com plástico por cerca de 24 horas.
Nesse caso, não tínhamos tempo de deixá-lo sentar durante 24 horas completas, mas realmente não era necessário. Estava a 90 graus de fora, e os materiais do GFRC têm uma força verde alta. Se estiver realmente frio, diga 40 ou 50 graus F, dê um dia extra, pois o concreto precisa de calor para curar.
Dia 3 - Descascar e processar
O dia três foi retirar o formulário e o processamento. A forma apareceu imediatamente; Não houve problemas. Fiquei feliz por ter decidido usar o formulário, embora fosse mais caro.
A peça tinha um pouco de flash (excesso de material que se estende além da borda do molde), mas o exterior estava praticamente feito. Apertei-o para um acabamento de 200 grãos usando uma almofada de diamante molhada, já que o concreto era muito macio para polir até um alto brilho.
O interior da mesa não estava terminado no mesmo grau que o exterior. Enquanto o exterior não tinha fibras expostas, o interior fazia. Isso não importa, pois o interior não seria muito visível. Para o interior, usei um polisseador de diamante pneumático com uma almofada de 50 grãos, depois 100 e, finalmente, 200.
Foram realizadas juntas mínimas, uma vez que os pinholes menores não foram um grande problema. Havia alguns vazios das áreas onde o casaco de névoa foi colocado à mão. Aqueles estavam cheios de argamassa.
O densificador V-Seal foi aplicado duas vezes na base para ajudar a mantê-lo limpo, mas esse foi o único tratamento de vedação usado.
A parte mais difícil foi processar o interior, já que eu tinha que estar nas mãos e os joelhos na maioria das vezes, mas a peça era muito fácil de se mover. Toda vez que você estiver trabalhando com uma ferramenta de diamante rotativa e você tem bordas para processar, é muito importante ter cuidado. Se você escorregar, cortará um entalhe nas bordas.
O último passo foi adicionar pés de nivelamento ao fundo da mesa no ápice dos cantos. Protegeria os pés da base das batatas fritas e permitiria que ela se sentasse melhor na superfície do azulejo do pátio. Eu usei uma broca sem martelo com um pedreiro convencional para perfurar um buraco na parte inferior da perna da base e inserir alguns planadores de cadeira de aço inoxidável. Eu não usei uma ferramenta de martelo porque pode derrubar o concreto. GFRC perfura muito bem e demorou cerca de 1 minuto por furo.
Dia 4 - Entrega
Os clientes fizeram com que seus funcionários mudassem a peça para a propriedade. Depois de nivelar a base, eles executaram uma nota de calafetar acrílico ao longo da borda superior da base para proteger o topo e a base juntos. A instalação final envolveu a centralização do topo da base e de volta para aproveitar a reação dos clientes.
Este foi um projeto muito gratificante! Eu dei aos clientes uma peça muito funcional com um material que permanecerá como novo há anos. Ao contrário da madeira, a base GFRC não precisará de manutenção. Os proprietários não precisam se preocupar com podridão, ferrugem ou qualquer outra coisa. É uma peça sem costura que será livre de problemas. O GFRC é perfeito para espaços ao ar livre. Para isso, foi projetado, afinal.
Jeffrey Girard é fundador e presidente do The Concrete Countertop Institute e pioneiro em bancadas de concreto projetado. Ele pode ser contactado em info@concretecountertopinstitute.com.
O inicio desta publicação pode até parecer que seja igual ao que se faze atualmente ao se dosar um concreto mas não é não !!! o final que o diga .... O coeficiente de Student deve ser escolhido pelo usuário e não imposto por normas, as normas deveriam fazer referencia como valor minimo ....leia atentamente e qualquer dúvida é só comentar
A resistência média prevista para a dosagem não é diretamente o fck e sim o fcj.
Temos como recomendação para o fcj pela a ABNT NBR 12655:2006 onde se majora o fck através desta equação abaixo para que se tenha uma certeza de 95%.
Fcj = Fck + 1,65 x Sd com: Sd = kn . Sn
Onde temos:
Fcj = resistência média do concreto à compressão a j dias de idade, em Mpa (por norma j=28dias);
Fck = resistência característica do concreto à compressão, em Mpa;
Sd = desvio-padrão da dosagem, em Mpa;
kn = coeficiente que depende do número n de resultados disponíveis;
Sn = desvio padrão obtido de uma amostra com n resultados disponíveis;
n = número de ensaios disponíveis.
Se não for conhecido o desvio padrão Sn, para efeito da dosagem inicial, o modo como pretende conduzir a dosagem, de acordo com o qual será fixado o desvio padrão sd pelo critério a seguir nas seguintes condições:
A) Quando houver assistência de profissional legalmente habilitado, especializado em tecnologia do concreto, todos os materiais forem medidos em peso e houver medidor de água, corrigindo-se as quantidades de agregados miúdos e de água em função de determinações frequentes e precisas do teor de umidade dos agregados, e houver garantia de manutenção, no decorrer da obra, da homogeneidade dos materiais a serem empregados:
Sd = 4,0 Mpa concreto classe C10 a C80.
B) Quando houver assistência de profissional legalmente habilitado, especializado em tecnologia do concreto, o cimento for medido em peso e os agregados em volume, e houver medidor de água, com correção do volume do agregado miúdo e da quantidade de água em função de determinações frequentes e precisas do teor de umidade dos agregados:
Sd = 5,5 Mpa concreto classe C10 a C25.
C) Quando o cimento for medido em peso e os agregados em volume e houver medidor de água, corrigindo-se a quantidade de água em função da umidade dos agregados simplesmente estimada:
Sd = 7,0 Mpa concreto classe C10 a C15.
Conforme determina a NBR 12655, em nenhum caso o valor deste desvio adotado para o cálculo da resistência de dosagem, poderá ser menor que 2 Mpa.
O valor de 1,65 é o coeficiente de Student que está definido para uma certeza de 95% conforme a norma da ABNT.
Na fórmula este coeficiente de certeza pode e deve ser analisado corretamente. Na planilha do DPCON temos o livre arbítrio de escolher a certeza que queremos adotar para a escolha de nosso fcj relacionado com o numero de amostras (que tal usar uma certeza 99% ???)
Outro item que se passa despercebido é esse o NUMERO DE AMOSTRAS, este deve ser o tamanho total de cada lote que vamos acompanhar e não se deve dizer que é simplesmente um numero "x" de cps e na prática não se fazer a media móvel com estes "x" cps.......
Temos um quadro com uma fórmula parametrizada para este valor de Student onde podemos adotar a Certeza e o Numero de Amostras que desejarmos.
Até a parte 3....e que tal adquirir o Dpcon e ir acompanhando o que vai sendo publicado?
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No momento da escrita a primeira edição verificou-se que a forma das partículas em agregados grosseiros e finos teve efeitos muito diferentes. Má forma em um agregado graúdo necessário um teor de areia aumentou Considerando que a má forma em um agregado fino aumento da necessidade de água. agora é visto que este é o mesmo efeito em ambos os casos, ou seja, um material mal em forma (ou mal classificados) terá uma maior percentagem de espaços vazios e, portanto, exigem mais de tudo o que tem para preencher esses espaços vazios. No caso de agregado grosso, o material de enchimento é almofariz e, se o conteúdo de água e de cimento é considerado fixado por considerações, o material é variável o agregado fino.
No caso de agregado fino, o material de enchimento é pasta de cimento e cimento se é fixado por considerações, o material é variável de água.
A descrição acima é uma visão mais simplificada, uma vez mais água vai exigir mais cimento a uma dada força e mais areia vai aumentar as necessidades de água. No entanto, estes efeitos adicionais são tirados automaticamente cuidadas pelo sistema quando os dois ajustes básicos são feitas.
Compreender esta situação resolve a divergência no cálculo do teor de água (na primeira edição) entre a técnica de superfície específica do autor e os métodos de Dewar (secção 2.9), e fá-lo em favor de Dewar. Como a areia se torna mais grosseira, é provável que contenham mais vazios e superfície específica também irá chamar para um aumento da percentagem de areia. Além disso, quanto menor o teor de cimento e quanto mais alto a superfície específica necessária para proporcionar um determinado MSF (grau de coesão), e, por conseguinte, novamente, quanto maior o teor de areia. Portanto, temos mais e mais vazios de areia para preencher e cada vez menos cimento para preenchê-las.
Isto leva, como Dewar (secção 2.9) sempre disse, a um aumento da necessidade de água com muito baixo conteúdo-o cimento efeito oposto ao obtido por considerações de área de superfície puros. No entanto, o teor de vazios adicional pode ser preenchido com ar arrastado, quando este é utilizado em baixo teor de cimento.
A visão do autor é que a vantagem está com o uso de um sistema simples e rápida obtenção de precisão não pela precisão da teoria, mas por realimentando dados reais que o sistema foi projetado para aceitar e incorporar correções para. O que importa é a capacidade de revisão rápida de mudanças na classificação areia e de cimento que é conferida pela abordagem superficial específica. Além disso, a capacidade de incluir superfície específica no sistema de representação gráfica, QC, de modo a explicar os resultados observados antes de tais alterações.
Recebi um pedido de Luiz Cruz sobre um pedido para conhecer melhor o método DPCON Dosagem Paramétrica do Concreto, vou fazer uma série de publicações com os passos a este respeito onde o entendimento certamente será esclarecido.
A facilidade em se dosar matematicamente e com praticidade é o principio básico do DPCON. -Nada de teores visuais de argamassa, -Nada de utilizar tabelas para consumos de água sem comprovação, -Nada de utilizar o a/c inicial como sendo o a/c final (grande erro de quase todos os métodos de dosar um concreto), -Nada de cálculos por modulo de finura para se achar o teor de areia, -Nada de usar tabelas elaboradas com materiais que não são os que vão ser utilizados -Nada de gráficos e ou fórmulas (mesmo que sejam de renome) que servem somente para ilustrar, Nada é feito neste método sem que se haja uma comprovação matemática !!
Comecemos então:
1- O que é DPCON
DPCON significa Dosagem Paramétrica do Concreto, mas o que significa DOSAGEM PARAMÉTRICA?
Vamos primeiro ao conceito do significado de Parametrização:
Parametrização é um processo matemático envolvendo a identificação de um conjunto completo de coordenadas efetivas ou graus de liberdade do sistema, processo ou modelo.
Logo se dosar parametricamente é se fazer um concreto com que se tenha conjuntos matemáticos que forneçam elementos necessários para que se realizem uma correta dosagem do concreto.
Se utiliza uma metodologia onde se adotam fórmulas exclusivas que foram baseadas em informações usuais, mas estas fórmulas servem somente para ser o INICIAL, a partida, e tendo para o FINAL as formulações do traço com a sua própria matéria prima escolhida (os agregados, aglomerantes, adições e aditivos).
Tudo feito em uma planilha com diversas abas interligadas por hiperlinks, o que melhora muito a agilidade e a percepção de cada elemento para se dosar um ótimo concreto.
Tenho 38 anos de atividade com o concreto, seja em usinas ou seja com industrias de pré-fabricados, e observando os equipamentos de produção que trabalhei, notei que cada equipamento com uma determinada regulagem e com um determinado traço tem como fixo o teor de umidade do concreto. Ou seja assim: cada equipamento previamente regulado tem um mesmo teor de água/materiais secos em um determinado traço. Com isso comecei a fazer o inicio de minhas dosagens de concreto.
Estudando então fiz a formulação no Excel com o comando Solver para se fazer uma mistura com até quatro agregados automaticamente. Na mistura utilizo a curva padrão de Fuller que considero a curva mãe (apesar que tem um erro de não ser parabólica perfeita) , como tenho fartamente explicado, necessitei de um ajuste nesta curva por ver que a Dimensão Máxima Característica - DMC não seria a correta matematicamente e então formalizei a Dimensão Máxima Teórica - DMT. Veja isso AQUI
Foi dado nesta época o inicio da Dosagem Paramétrica do Concreto -DPCON que vem evoluindo sistematicamente com novas atualizações.
Até a parte 2....e que tal adquirir o Dpcon e ir acompanhando o que vai sendo publicado?
Valor : R$150,00 (cento e cinquenta reais) a titulo de doação.
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